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Percy chegou e estava totalmente lindo (o que não era novidade), estava vestindo uma camisa xadrez, calça jeans, e o cabelo levemente bagunçado como o de costume.

Ele me abraçou e me deu um beijo na bochecha.

-Vamos? – ele perguntou gentilmente.

-Claro – disse, e ele pegou minha mão, queria pular de alegria –sqn.

Chegamos ao shopping, e seguimos ao cinema, ainda nem sabíamos que filme assistir. Estava passando uma reprise dos sucessos de 2011 e entre ele Harry Potter e as relíquias da morte parte 2. E foi qual escolhemos.

Estava tensa na cadeira do cinema por 2 motivos.

1: O Percy estava do meu lado e estava segurando minha mão.

2:  Sempre que vejo esse filme acabo chorando que nem uma retardada mental.

Começou o filme e o Percy pegou delicadamente minha mão.

-To muito feliz por você ter aceitado sair comigo. – ele disse.

-Eu também estou, quer dizer, to feliz por ter me convidado – disse sorrindo.

Começou o filme e ficamos quietos (n/a  pode haver spoiler do filme).

Durante o filme, Percy acariciava minha mão, e me abraçava pelos ombros. Ate que chegou a parte que o Fred morreu, daí ferrou tudo, comecei a chorar baixinho para ele não perceber, mas não adiantou.

-Você ta bem? - ele me perguntou.

-To sim, relaxa – disse rindo na ultima palavra.

Ele ficou desconfiado, mas voltou a atenção ao filme.

Depois que acabou, pode parecer idiota, mas eu ainda tava chorando.

-Annie, se eu soubesse que você ia ficar assim agente ia assistir outro filme – ele disse preocupado.

-Eu vou ficar bem, é so eu lavar o rosto e beber alguma coisa.

Fui ao banheiro lavei o rosto e meu celular tocou, era a Thalia.

-Alo – eu disse.

-Oi, Annie. Tudo bem?

-Claro e você?– respondi disfarçando a voz de choro.

-Bem, você quer fazer alguma coisa hoje? -  ela perguntou.

-Hoje eu não posso, pode ser amanha?

-Ah, então ta, pode sim, tchau – ela pareceu meio chateada.

-Tchau – respondi e ela desligou.

Voltei para o cinema onde o Percy me esperava.

-Eai, melhor? – ele perguntou.

-Sim, e agora o que vamos fazer?

-Que tal irmos jantar em um restaurante aqui perto?

-Pode ser vamos.

Ele me levou ate um restaurante no centro da cidade, tinha uma estrutura rústica, mas aconchegante, como se pedisse para entrarmos.

-A comida daqui é ótima, eu adoro.

-Parece, é tão fofo – disse.

Entramos e um garçom veio nos atender, nos levou ate uma mesa para dois perto da janela. Dava direto na rua onde havíamos passado, e ainda do lado de fora havia um jardim maravilhoso, cheio de luzinhas para ficar iluminado a noite. E só agora tinha percebido que anoiteceu.

Ficamos sentados um de frente para outro, estava perfeito. Conversamos e rimos ate a comida chegar. Pedimos maçarão a bolonhesa, me senti no filme a Dama e o Vagabundo kkk.

-Então Percy me fale de você – eu disse.

-O que quer saber? – ele perguntou.

-Tudo, comece pela sua escola. – disse rindo.

-eu já estudei em muitas escolas, mas agora estou na Goode High School. E você onde vai estudar?

-Ainda não sei, mas acho que vou nessa também.

-Que ótimo – disse sorrindo, e que sorriso – como era lá na Austrália?

-Eu adorava, era sol quase todo dia, lá é um lugar bem alegre, acho que iria gostar de lá.

-Quem sabe um dia eu não visito.

-É quem sabe.

Acabamos o jantar e fomos a sorveteria, somos muito inteligente de tomar sorvete a noite, mas o tempo tava muito quente. Eu pedi um de chocomenta e ele de chocolate com limão, sim isso mesmo, não sei de onde ele tirou esse sabor, mas ok.

-Então e esse tal de Travis? Que veio te visitar.

-O que tem ele?

-Como é a relação de vocês?

-Ah, entendi, agente já namorou, mas agora ele é meu melhor amigo.

-Entendi.

Depois de comer o sorvete ele me levou para casa, é sempre a pior parte do dia. Ele me levou ate a porta.

-Eu amei o dia de hoje, Percy.

-Eu também. – Ele foi se aproximando e me beijou. Acho que foi a melhor sensação do mundo. Precisei de ar e nos separamos. – Ate, sabidinha.

-Ate cabeça de alga. – ele riu.

-Porque esse apelido?

-Não lembra, quando estávamos na praia e você mergulhou? Quando voltou para a praia seu cabelo tava cheio de algas – disse rindo.

-Ok, vou deixar você me chamar assim, só você!

-Ok, sou especial. – disse jogando o cabelo pra trás fingindo me achar, ele achou bem engraçado.  Me deu um selinho de despedida e foi embora. Esperei ele sumir de vista e entrei em casa.

Agora vinha a parte difícil contar a Thalia.