E se não estivéssemos juntos? escrita por Bia Vieira


Capítulo 7
Confessando


Notas iniciais do capítulo

Mais melosos que esse capítulo... sei lá, acho q nutella.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273986/chapter/7

Ele puxou meu braço em um canto e eu tento me soltar. Quando ele finalmente me leva pra trás da casa e em um canto escuro sem ninguém, aí ele me solta.

– Qual é o seu problema? Quer um chute no saco?!

– Eu quero falar com você.

– Precisava disso tudo?!

Cato parecia irritado e aflito, parecia muito mas ele chegou perto de mim, estendeu os braços impedindo que eu saísse.

– Sim, eu precisava.

– O que foi? - eu o empurro, mas ele é forte demais, não consigo sair.

– Eu não quis dizer aquelas coisas, tá? Eu não quero ficar triste se você morrer...

– E se eu não morrer?

– Todos morremoss um dia. Só que não dessa forma, Clove você vive indo ao hospital e isso me preocupa por mais que não pareça.

Pela primeira vez eu vi o medo nos olhos do Cato. O brilho de seus olhos era estranho, não era mais o brilho superior aparentando ser seguro de si. Ele estava realmente arrependido... mas e eu? Ele me magoou de verdade. Não consigo fazer nada mas algo fala mais alto e me impulsiona pra frente e me deixa colada a ele. Sim. Os lábios dele se encostaram nos meus e eu sou culpada por isso.

– Eu

Cato ficou em silêncio e me deu um beijo na testa, ele é alto, consegue fazer isso com facilidade.

Ele ficou em silêncio pelo menos um minuto até ele abaixar a cabeça. Chego os lábios perto de seu ouvido e sussurro.

– Eu nunca fiz isso na vida, por ninguém.

Ele parecia estar prestando atenção nas minhas palavras.

– Mas eu tenho que confessar...

– Confesse.

– Só se você disser no mesmo tempo que eu.

– Tá bom. - sua voz estava calma... demais.

– Eu te amo.

– Eu sou gay. - ele disse.

Me afastei e olhei com uma cara horrorizada.

– O que?

– Brincadeira. - ele ri e me abraça logo depois me beija. Nossa... como eu senti falta.

– Mas me diz... - digo me afastando.

– Dizer oque?

– Se... você sabe.

– Se te amo?

– É.

Ele se afasta e se vira, começa a andar de um lado pro outro.

– Amar é uma coisa muito forte.

– Eu sei. - digo.

– Preciso de tempo...

– Entendi. - digo firme saindo de lá.

– Espera, Clove! - ele me puxa e me vira.

– Você não corresponde e não quer adimitir! Tá bom, eu entendo só que eu não quero ficar mal nisso.

– Só me dá um tempo...

– Claro, te dou o todo tempo do mundo. Só me evita enquanto pensa.

– Não eu...

– É uma ORDEM! - digo rígida e saio. Procuro Phoebe e vou embora da festa antes mesmo das 1:00, as pessoas já estavam enlouquecendo.

Phoebe ficou irritadíssima ao sair da festa "tão cedo"... cedo mesmo, 1:00 da manhã já é cedo. ELa me deixou em casa e eu vi que Trix a essa hora já estava apagada. Era incrível como até dormindo ela é bonita. Fui dormir sem fazer nada, apenas tirar essa roupa calorenta e por uma blusa enorme e caí na cama.

Acordei e como sempre, fui pro colégio. Leance tem me evitado um pouco desde o beijo, mas eu não ligo muito, vou exclarecer isso a ele.

Me sentei na última carteira, desejando ficar um pouco sozinha. A professora avisou, primeiramente, sobre um passeio que teríamos até uma das montanhas mais altas do distrito 2 pra observar a arquitetura do distrito. É sempre assim, todo ano a Capital dar um passeio aos distirots Carreiristas e sempre levam aos lugares mais idiotas. Eu sempre vou, mas é claro, tem que pagar e ter autorização.

Todos iam nesse passeio, exceto Cato ele nunca ia, mas quando eu disse que ia... ele afirmou também.

Passeio... ônibus... dois lugares.... lugares pra ser puxada pra ouvir explicações.... ah não, ele vai aprontar uma.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pequeno, mas no final tem algo especial pra vocês....
DIVULGUEM
A
FANFIC SEUS LINDOS
PF
PF