Entrelaçados A Uma Paixão escrita por Gil Haruno


Capítulo 4
* X* É como está perdida num vasto oceano *X*


Notas iniciais do capítulo

Megumi linda, esse capítulo é dedicado à você!
Obrigada pela recomendação, flor!
Look After You - The Fray!
Beijos à todos!



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–Abram seus livros nas páginas... – sendo interrompido pelo barulho infernal da sirene, o professor de Química deu término a sua aula. –Tragam os exercícios três e quatro respondidos. Ah, não se esqueçam de ... – odiava gritar em sala de aula, mesmo que seus alunos merecessem ouvir seus gritos. –Se virem.


O professor alto, de pele pálida e queixo fino começou a juntar seus livros em cima da mesa, de olho em um ou outro aluno que corria até a porta, às vezes esquecendo-se de objetos pessoais, como celular.
Sasuke guardou sua apostila e seu livro, fechou a mochila e esperou Naruto, que ainda procurava a borracha que saiu rolando pelo chão. Discretamente ele viu Ino entregar a mochila a seu namorado, a pedido dele, e, sem que Raiden percebesse, ela escondeu atrás das costas um envelope vermelho.



–O que tem aí?



–Nada, Raiden – ela empurrou o namorado até a porta, apoiando suas mãos delicadamente nos ombros dele. –Você é muito curioso! –seus olhos azuis cruzaram com os negros de Sasuke e seus passos aumentaram. –É surpresa.



Visivelmente incomodado com a demonstração de carinho entre a ex e seu atual namorado, Sasuke encostou-se à parede. Com a mochila no ombro, a cabeça erguida e os olhos fechados, ele concentrou-se em outras coisas.



–Não encontro essa maldita borracha! – gritou Naruto ainda de quatro na sala de aula, irritando seu professor que precisava trancar a sala.



–Se o problema for borracha eu te dou uma Naruto.



–Valeu, professor! – dando-se por vencido, levantou-se batendo as mãos nos joelhos a fim de tirar o pó da calça.



–Sasuke?



Ele abriu os olhos ao ouvir seu nome, e praguejou quando percebera o sorriso sádico nos lábios do professor.



–Você tem um trabalho para me entregar. Lembra-se disso?



–Te entrego amanhã – respondeu de cara amarrada.



–Ok. Eu só estou te cobrando por que você anda desligado ultimamente. – com o semblante traiçoeiro, passou por Sasuke e sorriu. –Seu pai deve ter muito orgulho de você, não?



Sasuke sentiu que suas palavras eram debochadas e ditas para alertá-lo. Não era difícil odiar um professor como Orochimaru, mas era quase impossível suportá-lo na mesma sala.
Ainda na porta, de pé, esperando, o sádico professor acenou para os dois últimos alunos.




–Agora é oficial: você conquistou um inimigo. –disse Naruto fazendo Sasuke olhar para trás. –É bom você tomar muito cuidado com ele.




–E, por quê? –virou-se para frente, um pouco espantado com a quantidade de alunos na porta do vestiário masculino.



–Eu acho que ele só quer pegar no seu pé. –pararam de frente à porta, esperando a aglomeração acabar. –Por que tem tanta gente aqui?



–Tudo indica que juntaram as salas para a aula de educação física. – Sasuke encostou-se à parede e cruzou os braços. –Hoje será um dia daqueles!



–Não é divertido vestir roupa de banho e ser assediado o tempo inteiro? – sorriu com malícia. –Eu fico imaginando qual maiô vai arrebentar a alça.



–Você é doente – balançou a cabeça e riu. –Vou me trocar em outro lugar.




Chegou à sala usada para guardar objetos quebrados ou sem utilidades. Havia uma pequena janela entreaberta, iluminando o lugar empoeirado. Ele abriu sua mochila, tirando dela a roupa que usaria na aula.
Afrouxou rapidamente a gravata preta, depois a tirou. Seus dedos circuncidavam os botões da camisa branca, deixando, pouco a pouco, seu tórax à mostra.




–Parece que foi ontem que arranquei uma camisa parecida com essa do seu corpo, e beijei seu peitoral até a curva do umbigo. –sem ser convidada, Karin empurrou a porta e entrou, fechando-a em seguida.



–Eu não te convidei – ela ignorou a arrogância de Sasuke, e se aproximou dele. Propositalmente Karin mexeu na alça do maiô, sabendo que seus seios iriam salientar. –O que te faz pensar que cometerei o mesmo erro duas vezes? – cheio de pressa, ele começou a fechar a camisa.



–Agora você resolveu ter pudor? – Karin tentou beijá-lo, mas Sasuke a segurou pelos ombros. –De repente você me impede de lhe dirigir a palavra, de se aproximar e tocá-lo. E isso tudo por quê? – Karin afastou-se dele e preferiu não olhá-lo nos olhos. –Por causa de Ino?



–Você sabe o que eu sinto por ela.



–E ela sabe o que sente por você? – Karin riu alto e virou-se para ele. –Você é um homem, não é mais um garoto para esperar a boa vontade da namorada mimadinha se faz coisa de gente adulta ou não.



–Você acha que dormindo com um cara te faz se sentir adulta?



–Eu sei onde essa conversa vai chegar se começarmos a nos insultar, e por mais que pareça que contribuo para isso acontecer, eu só quero o seu bem. –tanto ela quanto Sasuke se acalmaram, mas eram incapazes de esquecer a mágoa que ambos causaram. –Olha, eu sei que existe uma grande diferença entre Ino e eu, e... eu também sei que você está me odiando nesse exato momento.



–Eu só quero que você me deixe em paz, Karin.



–Eu sei... eu sei. Mas, quer saber de uma coisa? – olharam-se. –Não é me ignorando que você vai mudar o que aconteceu. -pensativo Sasuke observou Karin sair.



Com um sorriso triunfante nos lábios, Karin rebolou até o fim do corredor.
Finalmente parecia que seus sonhos se realizavam, diante de seus olhos, e ela mal podia se conter. Parecia loucura sentir aquele desejo de vingança, de poder, justo quando o tempo se encarregou de mudar não só ela, como os outros também.


Ao fazer a curva, Karin despontou em cima de Ino, que carregava uma jaqueta, semelhante à de Sasuke.


–Que desprazer cruzar com você o tempo todo.



–Não sei o porquê de você ter raiva de mim. Por acaso, te fiz alguma coisa?



Ino tentou ignorar a pergunta de Karin, dando um passo a fim de sair, mas não conseguia engolir seus desaforos.



–Você não me fez nada, não se preocupe.



–Isso é ótimo, pois odeio me sentir culpada. – ignorando suas ironias, Ino passou por ela, mas Karin disse: - Até quando vai resistir à vontade de me interrogar?



–Como disse? – virou-se para ela.



–Estou tentando dizer que não vou estranhar se você vir me fazer perguntas sobre aquela noite.



–Por que eu iria interrogá-la sobre isso?



–Porque eu sei que você quer olhar na minha cara e dizer coisas que estão entaladas.



–Para você ter o gostinho de me ver descendo ao seu nível?



–Não. – com um sorriso cínico, Karin lhe deu as costas e prosseguiu: - Só porque eu quero vê sua carinha quando finalmente você perceber que eu roubei seu homem.



Quando Karin sumiu de suas vistas, Ino escorregou até o chão e não se segurou mais. Estava trêmula de ódio, sentindo-se violada pelas duras palavras que Karin lhe disse. O que mais odiava era aquela vulnerabilidade em si, toda a vez que a traição de Sasuke vinha à mente. O fato de ele ter colocado suas necessidades à frente da relação era o que mais doía; a forma repulsiva de ele a trair por não poder esperá-la.



–Está tudo bem, Ino?



Erguendo a cabeça, Ino deparou-se com Raiden, olhando-a com certa aflição.



–Me abraça, por favor.



–Mas é claro. - ele a abraçou fortemente e a levantou do chão. –O que faz aqui?



Ainda com a jaqueta de Sasuke nas mãos, ela sabia que não podia escapar da verdade.
Raiden a compreendia. Sabia o que ela sentia só de olhar seus olhos, mas admitir para ele que ainda sofria por causa do ex seria como dá um golpe.



–E essa jaqueta? – a expressão do rapaz mudou ao perceber a quem pertencia. –É dele, não é?



–Sim – percebendo que ele não gostou de seu sim, pensou como se explicaria. –Fiquei com dúvida no trabalho e voltei à sala.



–Quando você disse que ia ao banheiro?



–Desculpa dizer isso, mas eu achei que não era preciso explicar uma coisa tão boba. –com um sorriso tímido nos lábios, ela enlaçou os braços no pescoço dele e o beijou demoradamente.


Seus dedos desprenderam-se da jaqueta um a um, até deixá-la cair ao chão. Quando o beijo terminou, Ino deu para ele o mesmo cartão, de envelope vermelho, que lhe mostrara na sala.


–Feliz primeiro mês de namoro. – deu a ele o cartão, recebendo um beijo e um forte abraço do namorado.



–Poxa! – sorriu meio que constrangido. – Desculpa Ino, mas eu não trouxe nada, achei que...



–Não se explique eu entendo.



Diante do olhar encabulado do namorado, a loira riu abertamente, adorando vê-lo tão embaraçado. Com os braços enlaçados ao pescoço dele, Ino deitou a cabeça em seu ombro, perdendo-se na própria flagrância que era sua pele.
Com as mãos dentro dos bolsos da calça, encostado à parede, com um cigarro aceso entre os dedos, Sasuke a observava. Com um olhar debochado e lábios entreabertos, esperando o cigarro que fumegava entre os dedos, ele ousava intimidá-la. Dando passos lentos, Sasuke se aproximou do casal sem se pronunciar, como se quisesse surpreender Raiden pelas costas.



–Sasuke? – fingindo vê-lo de imediato, Ino soltou-se do namorado, chamando a atenção de Raiden que se virou para ver o intruso, e encararam-se. –Perdeu alguma coisa aqui?



Levando o cigarro à boca, deu uma forte tragada, soltando a fumaça de uma só vez. –Acho que isso aí no chão me pertence – disse ele apontando para a jaqueta caída no chão, servindo de calçada aos pés de Raiden.



–Desculpa – desculpou-se Ino pegando a jaqueta assim que Raiden percebeu no que pisava. –Orochimaru me pediu para te entregar. – explicou-se entregando a jaqueta a ele.



–Obrigado por ser tão gentil... Como nos velhos tempos.



–Vamos Ino, a aula já vai começar!



Pelo tom de voz um pouco alterado de Raiden, Sasuke percebeu que ele se mordia de ciúme e essa constatação o fez rir, descaradamente. Segurando o braço do namorado Ino lhe deu as costas e, ainda que fosse relutando a vontade de vê-lo, ela olhou para trás e o viu acenar.







X*X*X*X*X*X*X











Passavam das três da tarde quando Sakura chegou à sua nova casa.
Fazendo uma curva rápida no jardim, o carro preto estacionou. Fugaku e Mikoto foram os primeiros a saírem do veículo, encorajando Sakura que parecia está assustada com o tamanho de Tókio.







–Infelizmente meus filhos não puderam te recepcionar por causa das aulas, mas estão felizes com sua chegada.



Disso Sakura não tinha dúvida. Mikoto falara tão bem dos filhos nesse tempo que ficaram no hospital, que ela não via a hora de poder conhecê-los.



–Talvez Sasuke lhe dê um pouco de trabalho Sakura, mas não se preocupe com ele.



–Claro que não! – disse Mikoto segurando a mão de Sakura e a levando para dentro de casa. –Meu filho caçula é um pouco solitário – ela olhou para trás, dizendo aquelas palavras para o marido que carregava algumas malas. -, mas ele é um bom garoto.



Chegaram à sala, e Mikoto já foi logo afastando as almofadas do centro do sofá para que sentassem.



–É difícil manter tudo organizado sem que eu esteja por perto. – falava observando Sakura, que olhava a casa como se a conhecesse. –Lembrando-se de alguma coisa?



–Da minha casa. – respondeu levantando-se, indo até um dos porta-retratos perto da lareira. –São meus pais?



–Oh, sim! – respondeu animada. –Tínhamos doze anos nessa época.



–Posso pegar?



–Claro!



Sakura pegou o porta-retratos e levou-o ao peito. Mikoto constrangeu-se diante da cena, imaginando a mesma situação se fossem seus filhos no lugar dela.



–Você quer descansar?



–Gostaria de tomar banho.



–Sim, vou preparar seu banho. – abraçou-a pelos ombros, levando-a até seu novo quarto. –A faxineira vem três vezes por semana: segunda, quarta e sábado. Fugaku é o primeiro a sair de casa, depois eu, por último Itachi e Sasuke. Eu mesma preparo as refeições, por isso você vai me vê chegar todos os dias às cinco e meia da tarde.



–A senhora trabalha fora?



–Sim, tenho uma loja de vestidos de noivas. – pelo sorriso que se alargou nos lábios de Sakura, Mikoto percebeu que ela gostaria de conhecer seu trabalho. –Depois eu te levo lá.



–Eu vou adorar! – chegaram à porta do quarto e Mikoto deixou-a abrir.



–Espere! – Sakura deixou de rodar a maçaneta e concentrou-se no rosto inquieto de Mikoto. –Eu não tive tempo de arrumar esse quarto para você, por isso deixei tudo nas mãos de uma pessoa que entende muito bem sobre decoração. Talvez não esteja do seu agrado ou parecido com seu antigo quarto, mas espero que você goste.



Sakura sorriu ao ouvi-la, abrindo a porta do quarto, e a reação não foi outra senão surpreender-se. Ele era quase todo rosa, como seu antigo quarto, parecia até que sua mãe havia se encarregado de decorá-lo para ela.
Andou de um lado a outro, tocando os objetos que mais lhe chamavam atenção. Foi então que ela percebeu que quase todos os objetos tinham algo familiar, principalmente a boneca de porcelana espelhada numa gueixa.



–Harumi-chan? – segurou a boneca nas mãos, certificando-se que realmente se tratava de sua boneca favorita.



–Anko e eu fomos até sua casa e recolhemos alguns pertences importantes seu, e dos seus pais.



–Tem coisa dos meus pais aqui? – indagou surpresa.



–Sim. – Mikoto correu até uma das malas ao lado da porta, e deixou-a em cima da cama. –Essas coisas são dos seus pais, por isso achamos melhor que fossem arrumadas por você.



–Obrigada.



Aproximando-se dela, Mikoto pôde perceber que seus olhos estavam marejados.



–Você vai se sentir bem quando chorar.



–Eu não consigo.





If I don't say this now I will surely break




As I'm leaving the one I want to take

Forgive the urgency but hurry up and wait

My heart has started to separate



 

Se eu não disser isso agora eu certamente enlouquecerei

Como se deixasse a única coisa que quero ter

Perdoe a urgência, mas apresse-se e espere

Meu coração começou a se partir



Deitada naquela banheira, afundando mágoas tão antigas quanto suas lágrimas, olhando em vão a porta trancada, como se alguém fosse entrar para socorrê-la.
 


Oh, oh


Oh, oh

Be my baby

Oh, oh


 

Oh, oh

Oh, oh

Be my baby

I'll look after you



 

Oh, oh,

Oh, oh,

Seja minha garota

Oh, oh,


 

Oh, oh,

Oh, oh,

Seja minha garota

Eu cuidarei de você



 


Estava em uma cidade linda, começando a viver o que ela não viveu naqueles anos, cercada por pessoas transparentes... Mas, por que ela não conseguia sonhar que tudo seria diferente, agora?





There now, steady love, so few come and don't go




Will you, won't you, be the one I always know

When I'm losing my control, the city spins around

You're the only one who knows, you slow it down



Agora, amor eterno, tão poucos vêm e não vão.

Você vai ou não ser a única que eu sempre conhecerei

Quando eu estou perdendo meu controle, a cidade gira ao redor.

Você é a única que sabe, você desacelera isso.



 


Enquanto vestia um vestido azul, observava sua figura no espelho, tão real quanto à cor de seus olhos. O tempo havia congelado seu corpo, suas lembranças... Sua alma.





Oh, oh




Oh, oh

Be my baby

Oh, oh


 

Oh, oh

Oh, oh

Be my baby

I'll look after you



 

Oh, oh,

Oh, oh,

Seja minha garota

Oh, oh,


 

Oh, oh, oh

Oh, oh, oh

Seja minha garota

Eu cuidarei de você.



 


Descia os degraus daquela escada desconhecida, chegando à sala que estivera pela segunda vez, procurando por alguém que a ouvisse, que quisesse entender seus reais motivos.
Seus olhos apertavam-se em lágrimas, prestes a derramar toda a dor que seu coração não podia mais conter e, mesmo que pudesse deitar naquele chão frio e chorar até não poder mais, a carência de um ombro amigo a incomodava.




If ever there was a doubt



My love she leans into me

This most assuredly counts

She says most assuredly



 

Se sempre existiu dúvida

Meu amor, ela decai sobre mim

A soma mais garantida

Ela disse mais garantida.



 


Ela viu a porta sendo aberta, e sabia que quem entrava era desconhecido.




Oh, oh



Oh, oh

Be my baby

I'll look after you


 

Oh, oh

Oh, oh

Be my baby

I'll look after you



 

Oh, oh,

Oh, oh,

Seja minha garota

Eu cuidarei de você.


 

Oh, oh,

Oh, oh,

Seja minha garota

Eu cuidarei de você



 



Aquele garoto a observava, de pé à porta, como se tivesse medo de dar outro passo em direção ao desconhecido.
 




–Você está bem?



Ele atreveu-se a lhe fazer a pergunta mais estúpida do mundo!
Será que ele não percebia que sua cara se desmanchava toda vez que ela engolia o choro?



–Meus pais... eu os perdi. – com a mão no peito, visivelmente alterada, Sakura balbuciava as palavras.



–Perdeu? – confuso ele se aproximou dela. –Eu sou Sasuke. Quem é você?




It's always have and never hold



You've begun to feel like home

What's mine is yours to leave or take

What's mine is yours to make your own



 

É sempre ter e nunca segurar

Você começou a sentir-se em casa

O que é meu é seu, aceite ou ignore

O que é meu é seu para você tornar seu



 


–Estou confusa... não sei ao certo quem eu sou.



Destreinado de como deveria consolar alguém, Sasuke a segurou pelos ombros e olhou-a na profundidade de seus olhos.



Oh, oh


Oh, oh

Be my baby


Oh, oh,


Oh, oh,

Seja minha garota




Inconscientemente ela o abraçou, agarrando-se em seu corpo como se ele fosse um pedaço de madeira perdido num vasto oceano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





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