Entrelaçados A Uma Paixão escrita por Gil Haruno


Capítulo 19
Um amor intenso


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, gente!Esse cap. estava feito desde a semana passada, mas enrolei pra postar.Espero que gostem do cap. e comentem, é muito importante!É isso. Beijos!



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Todos suspiraram alto com o fim da aula, mas logo fizeram comentários, desanimadores, sobre o próximo professor que entraria na sala, em poucos minutos.
Distraída com os livros, Sakura passara a guardar aqueles que ela tinha acabado de usar, e tirava da mochila aqueles que ela usaria. Ao terminar de organizar os livros, em cima da mesa, ela deu uma olhada rápida no relógio de parede.

–Oi, Sakura!

Karin chamou sua atenção. Ao se aproximar da rosada, a ruiva se sentou à mesa, à frente de Sakura, e dispensou seu grupinho de patricinhas.

–Acabei de vê Sasuke no corredor... na companhia de Ino. Não é estranho? – indagou cheia de malícia e ar de deboche.

–Você estava aqui quando ele saiu e, provavelmente, ouviu cada palavra que Ino disse. Então, não entendo tanto espanto.

Sakura a ignorou por completo, fingindo está corrigindo algumas questões de Física.

–Claro que vi. Não sou cega. – disse obrigando Sakura a olhá-la. –Você não tem medo daqueles dois terem uma recaída?

–Karin... Eu não sei o que você está tentando insinuar, mas, seja lá o que for não vou cair nessa!

–Eu já imaginava que você fosse dizer isso, por isso tenho algo a lhe mostrar. – cheia de pressa à ruiva entregou a máquina fotográfica à Sakura. –Veja isso! – Sakura somente observou o objeto, mas não o pegou. –Deixe de ser chata!

Irritada, Karin pôs a máquina na mão de Sakura, e incentivou a rosada a dá uma espiada na imagem. Sakura rolou os olhos, exasperada, e pensou que, se visse logo a tal imagem, Karin a deixaria em paz.

–Mal posso esperar! – murmurou à ruiva, com as mãos unidas como se estivesse fazendo uma prece. –Olha logo!

–Tudo bem. Se você quer tanto...

Sakura deu de ombros e, finalmente, pôde entender o que a fotografia significava para Karin. Com o semblante pensativo e visivelmente surpreso, ela lançou um olhar intrigado à Karin, sem muita reação.

–O que significa isso?

–Não é montagem. – sorriu vitoriosa. –Aconteceu agora a pouco no corredor. Veja as roupas, a data de hoje, e outros detalhes que comprovam a falta de sinceridade do seu namorado.

Sakura respirou fundo, voltando a olhar a foto, e não sabia o que dizer. Sentiu-se mal, até chegara a pensar que suas emoções provocariam um desmaio, mas lutara silenciosamente até recuperar certa tranquilidade.
De fato, Sasuke e Ino estavam se beijando na foto, mas as coisas poderiam ter acontecido de outra forma; além do que mostrava a imagem. Então, decididamente, Sakura entregou a máquina fotográfica à Karin, que nada entendeu, e a olhou com tranquilidade.

–Sasuke não faria isso comigo. Eu sei que não.

–Você não vê a droga desse beijo? – perguntou agressiva. –É um beijo de língua!

–Tudo bem, Karin. Agradeço sua atenção em querer me alertar. Agora... Será que você pode sair da minha frente? É que seu corpo não é transparente.

–Hã? – murmurou a raiva, sem querer acreditar no que via. –Você pode até fingir que não se importa, mas sabemos que não é verdade. Certo, rosada? – indagou agachando, até ela se aproximar da orelha de Sakura. –Você é novidade para ele agora. Aconteceu a mesma coisa com Ino, daí eu apareci e o brilho dela se apagou. – cochichou divertida. –Eu me pergunto: quando é que você vai cair na real?

Karin sorriu debochada ao sair. Sakura ficara imóvel na cadeira, pensativa. Quando a porta foi aberta e Sasuke entrou, logo após surgiu Ino, seu coração bateu rápido, respondendo ao veneno de Karin. O peito oscilava apressadamente e, pouco a pouco, seus batimentos cardíacos aumentavam cada vez mais. Sem saber o que lhe aconteceria, sua decisão foi de sair da sala às pressas, e respirar em um lugar onde não houvesse tantas pessoas.
Sakura andou calmamente até as escadas de emergências, um lugar esquecido, e o último que os alunos procurariam. Sentou-se no degrau do segundo lance da escada, deixando as lágrimas cair, por que sentia dor fisicamente.

–Sakura?

Sasuke desceu correndo até ela, mas ao vê-lo ali, Sakura baixou a cabeça.

–Vá embora! Não quero que me veja assim!

–Mas que besteira é essa? – reclamou, sem sucesso. –O que está acontecendo com você?

–Vá embora!

Sasuke percebeu que ela estava mais alterada, por isso resolveu que tentaria abordá-la de outra forma.

–Eu sou seu namorado. Esqueceu-se disso? – indagou acariciando o cabelo rosa, caído nos ombros dela. –Eu já a vi assim uma vez e minha única reação foi de ajuda-la. Não entendo o porquê de você está me privando disso, nesse momento.

Vencida pela insistência dele, Sakura levantou a cabeça devagar, até seus olhos fixarem aos dele.

–Olha só para você. – acariciou a bochecha avermelhada, assim como quase todo o rosto dela. –Estava lutando para não desmaiar, não foi?

Sem obter resposta, Sasuke levou às mãos ao terninho do uniforme dela, e o desabotoou, tirando-o em seguida. Suas mãos tocaram a camisa social branca e, mesmo percebendo que Sakura olhou-o assustada, ele continuou a desabotoar os três primeiros botões de cima.

–As roupas costumam sufocar a pessoa que sente falta de ar. – explicou vendo-a respirar forte. –Respire devagar, até sentir sua respiração voltar ao normal.

Os minutos passaram sem que eles dessem conta ou se importassem. Naquele meio tempo, ambos nada disseram, apenas apreciaram a companhia um do outro. Quando se sentiu melhor, Sakura abotoou a camiseta e suspirou aliviada.

–Obrigada.

Agradeceu sem conseguir encará-lo, pois se sentia constrangida ao ser flagrada quase desmaiando.

–Não vai me olhar nos olhos?

–Não tenho coragem. Fico constrangida quando alguém vê...

–Você não tem culpa de se sentir assim. – segurou o queixo dela, fazendo-o olhá-lo. –Você deveria está orgulhosa de si mesma, pois conseguiu reverter à situação.

Sasuke tentou beijá-la, mas Sakura rejeitou o beijo, deixando-o intrigado.

–Você beijou Ino no corredor?

A pergunta estava feita e Sakura aguardou ansiosa a resposta.

–Sakura...

–É só dizer sim ou não. – interferiu seriamente. –Ou, se achar melhor, explique o que aconteceu.

Sasuke encarou um ponto imaginário, tentando explicar, da melhor maneira possível, o que tinha acontecido.

–Ino me surpreendeu enquanto conversávamos, mas nada, além disso. – olhou-a nos olhos. –Acredite em mim.

–Estou tentando. – respondeu magoada. –Desde que começamos a namorar, sempre tem Ino ou Karin tentando atrapalhar a gente. Sinto-me diretamente atingida por elas e não consigo mudar isso. Estou chegando ao meu limite.

–Você não vai pensar assim. – disse como se tentasse enfiar aquilo na mente dela. –Eu faço tudo que estiver ao meu alcance, mas você precisa se ajudar.

–Como?

–Parando de achar que o mundo gira em volta de duas garotas e que você é pequena demais para suportá-las. – Sakura tentou baixar a cabeça, mas Sasuke a impediu. –Por que você tem tanto medo de ser diferente?

Ela o olhava com os olhos lacrimejados, lutando para não chorar na frente dele. Sakura o abraçou fortemente, sentindo-se protegida do mundo.

–Quem foi que te aborreceu? – perguntou irritado.

–Não importa mais.

–Importa para mim. – deixou as mãos deslizarem no cabelo longo dela, até alcançar a cintura. –Você poderia está em coma agora.

–Mas não estou. – afastou-se para vê-lo. –Vamos esquecer isso, por favor.

Ao contrário dela, Sasuke parecia está bem interessado em prosseguir a conversa.

–Ok. Vou fazer isso por que você está me pedindo, mas se você quiser me contar quem foi, terei prazer em atormentá-lo ou atormentá-la. – a promessa estava feita. –Ainda quer ir ao show?

–Não. Eu sei que você quer ir, mas perdi a empolgação, completamente. Desculpe.

–Tudo bem. E, será que você aceita minha companhia essa noite?

–Eu vou perguntar à Tsunade se você pode ficar até tarde, hoje à noite. Ela não se importa, mas eu sei que ela gosta de ser consultada. – sorriu timidamente.

–Não sei o que eu faria se você não pudesse mais sorrir dessa forma.

E, sem mais impedimentos, eles se entregaram ao beijo.



–Está sentindo dor de cabeça?

–Não. Estou bem.

Enquanto examinava Sakura, Tsunade a olhava com certa impaciência, como se quisesse dizer algo.

–Você passou mal entre o meio dia e uma hora... Só agora veio para casa? Já são quase seis horas!

–Eu me senti bem o resto do dia e, além disso, as aulas eram importantes.

–Importante é sua saúde! – gritou. –Se Anko descobre que não estou de olho em você, ela vai me matar! Sem contar que a Mikoto me mataria primeiro.

–Exagero seu. – sorriu para ela. –Estou me sentindo bem.

–Uh. – murmurou pensativa. –Sakura, agora vou falar muito sério com você. De médica para paciente. – seu tom de voz deixou Sakura apreensiva e atenta. –Esses sintomas estão se tornando cada vez mais forte e isso em pouco tempo. Não sabemos como a doença vai reagir se você entrar em coma agora, mas, acredito que... Serão mais que três anos se isso acontecer.

–Estou conseguindo me controlar mais. Já não acho tão difícil como antes. Isso é bom, não é?

Tsunade olhou-a pensativa, depois suspirou preocupada.

–Sim, é bom. Mas até quando? – Sakura não escondeu a decepção ao ouvi-la. –Eu sei que não é fácil para você controlar suas emoções, mais difícil que isso, é acordar e saber que o tempo passou para todos, menos para você. O que estou tentando dizer é que... Você tem que ser mais forte que sua mente e se manter viva.

Sakura observou o teto. –Às vezes me sinto tão perdida.

–Quando isso acontecer, você vai pensar nas pessoas que te amam, e saberá que não está sozinha. – Tsunade acariciou o topo da cabeça dela. –Agora, levante-se e vista uma roupa muito bonita. – disse encarando o roupão que Sakura usava. –E lembre-se de que vocês ainda são crianças.

Sakura riu do comentário dela.

Assim que ela terminou de arrumar o cabelo, a campainha tocou. Tinha que admitir que Sasuke era muito pontal nos encontros que marcavam ou, talvez, ele só estava sendo ansioso.

–Oi.

–Oi. – cumprimentou-a com um beijo e entregou-lhe um buquê de rosas vermelhas; que Sakura teria visto se não tivesse atrás das costas dele. –Achei que você gostaria.

–São lindas. – comentou um tanto abobalhada com o presente. –Obrigada. É a primeira vez que alguém me dá flores.

–Então fico muito feliz por que esse alguém sou eu.

Sakura sorriu para ele e logo se apressou a procurar um jarro para deixar as flores. Sasuke observou-a de longe, enquanto ela ainda rasgava elogios às belas rosa vermelha, e se sentiu bem por vê-la animada.

–Prontinho! – disse ajeitando as rosas no jarro e se virou para Sasuke. –E aí? O que faremos agora?

–Podemos pedir pizza, assistir um filme legal, ouvir música, ou jogar algo divertido.

–Então... – olhou-o pensativa. –Vamos pedir pizza, assistir um filme legal, ouvir música, e jogar algo divertido. Que tal assim? – brincou ela.

–Pelo visto você pensou em tudo. – sorriram.

Conversavam, riam das coisas que falavam ou ouviam, e, de vez em quando, voltavam às atenções para o filme.

–O que Tsunade disse?

–Ah! – ela preferia não falar sobre sua saúde, mas Sasuke não a deixaria em paz. –Ela me examinou e estou bem. Só foi um susto.

–Uh. – murmurou encarando-a, como se faltasse mais detalhes na resposta. –Tem certeza que está tudo bem?

–Claro. – respondeu exibindo um sorriso meigo. –Você não disse nada a senhora Mikoto, não é?

–Não. Mas não pense que é fácil esconder algo dela. – Sakura riu, concordando com ele. –Eu estava pensando se não é saudável para você mudar de colégio. – pensativa, ela o olhou. –Podemos terminar o ano em outro colégio. O que você acha?

–Não sei se é uma boa ideia. Estamos em um colégio bom e as avaliações bimestrais estão a todo pavor.

–Eu entendo, mas, caso queira mudar de ideia, é só falar.

–Faria isso por mim?

–Você ainda duvida da minha devoção por sua pessoa?

Sasuke se aproximou mais dela, enlaçando a cintura fina, e inclinou sobre o corpo pequeno, aprofundando o beijo. Sakura deixou-se ser guiada por ele e, sem muito se dá conta, deitou no sofá permitindo que seu corpo recebesse leves carícias. Ela estava de saia, deixando as pernas brancas e sedutoras à mostra. A mão esquerda de Sasuke traçava o caminho curvilíneo da perna dela, até chegar à cintura.
Ele estava ofegante, pois se esforçava ao máximo para não avançar mais do que deveria. Ela era perfeita. Perfumada, suave, sexy e tentadora. Beijá-la e acaricia-la daquela forma era uma loucura excruciante, algo que o consumia em desejo.

–Isso é uma loucura. – murmurou ele, deixando de prosseguir com as carícias.

Sakura acariciou a testa dele, afastando os fios negros úmidos, e ficou surpresa ao perceber que ele estava suado. Não restavam dúvidas para ela de que Sasuke se esforçava por ela, embora fossem tentativas frustradas de controlar seus desejos. Ela sabia, tanto em palavras como fisicamente, que ele a amava, e não se importava de demonstrar seus sentimentos.

–Sasuke... – murmurou o nome dele e o beijou demoradamente. –Você me deseja?

–Que pergunta provocativa é essa? – indagou esboçando um sorriso. –Claro que eu te desejo.

Sakura encarava a profundidade dos olhos negros e, apaixonada pela bela visão do namorado, levou as mãos às alças da blusinha de estampa floral, arrastando-as até os ombros. Ela continuou encarando-o, enquanto arrastava as alças da blusa para baixo, até que seus seios medianos ficaram à mostra.
Eles permaneceram em silêncio por alguns segundos, mantendo o olhar fixo um no outro. Sasuke podia sentir a paixão e o medo nos olhos dela, tornando-a ainda mais digna de sua beleza.

–Eu também te desejo. – disse ela, sentindo-se desenfreada diante dele.

Sasuke a beijou numa pressa ofensiva, arrancando dela suspiros de um prazer primórdio. Ele se levantou, quebrando o beijo que se tornara uma arma poderosa entre eles, e a levou dali nos seus braços. Com o pé, ele empurrou a porta do quarto de Sakura, depois a levou à cama, e deitou-a. Despiu-se quase por inteiro, ficando, apenas, com a cueca Box. Voltou à cama, deixando as mãos exigentes escorregarem pelas pernas sedosas, até alcançarem o elástico da saia. A pequena peça deslizou pelas pernas dela, restando, apenas, a calcinha delicada.
Sakura fechou os olhos no mesmo instante em que seus seios foram beijados. Seu corpo todo se arrepiou e seu coração bateu forte, em um impulso sensual que a fez acariciar o cabelo dele. Ela murmurou seus desejos ao sentir os lábios quentes dele passear em sua barriga, indo ao encontro do seu sexo. Sentia, apreensiva, as mãos dele arrastar sua calcinha, tirando-a do seu corpo e, quando a língua dele passou a acariciar sua parte íntima e sensível, ela segurou o lençol da cama com força, sem que pudesse conter os gemidos que se tornavam abruptos e intensos.
Sasuke se livrou da peça íntima, revelando-se para Sakura como veio ao mundo. Ela tocou a intimidade dele, quente, pulsante, e ereto, até começar uma leve carícia. Ele gemeu rouco, quase dizendo a ela que não poderia mais aguentar aquela tortura. E, deixando-o agir, Sakura fechou os olhos quando ele a penetrou. Sentindo-se dolorida entre as pernas, ela voltou a segurar o lençol fortemente, mantendo a expressão de desconto, embora soubesse que ela logo passaria.
Sasuke estava se esforçando para controlar seus instintos, mesmo sendo uma missão árdua. Ele a beijou com paixão tentando distrai-la do desconforto e só deixou-a respirar quando se sentiu completamente dentro dela. Ele parou ofegante e a olhou com ternura. Seus dedos limparam as lágrimas que ela tinha derramado no primeiro ato e, confortável, ela sorriu para ele, timidamente. Sasuke entendeu o significado daquele sorriso tímido e se sentiu aliviado por ela ter o incentivado a continuar. Com cuidado, ele continuou os movimentos escorregadios, ouvindo os gemidos prazerosos que ela proferia em desejo.





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