Entrelaçados A Uma Paixão escrita por Gil Haruno


Capítulo 18
Novo dia


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado à Rayanne Cruz!Obrigada pela recomendação, linda!Espero que gostem do capítulo.Beijos!



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Depois de jogar o cabelo para trás, fazer uma trança de lado, um rabo-de-cavalo e um coque ridiculamente grande, Sakura não via outra escolha senão deixar o cabelo solto, como já era de seu costume. Queria estar bonita quando chegasse à escola e diferente quando Sasuke a visse.

De frente ao espelho, seus dedos gélidos tocaram a pele sensível do rosto. Estava se sentindo mais saudável, a pele estava rosada, e as sensações de desmaios estavam cada vez mais controláveis. Animadamente ela pensava na hipótese da doença não avançar mais, e como sua vida seria diferente se ela estacionasse para sempre.

Timidamente ela pegou o batom rosa dentro do estojo de maquiagem, e o olhou como se tivesse em dúvida se queria realmente usá-lo. Por fim ela acabou optando em usá-lo, e achou que a cor lhe caiu muito bem. Com certeza iria comprar outros de cores diferentes, e seria mais vaidosa.

Ao chegar à cozinha Sakura se deparou com Anko. A mesa estava repleta de coisas gostosas, e estranhamente ela sorria àquela hora da manhã.

–Bom dia.

Bom dia. O café está pronto.

–Percebi e me assustei um pouco ao perceber que você está de bom humor logo cedo. – se sentou sem tirar os olhos de Anko.

–Eu decidi que serei sua escrava querida enquanto eu estiver aqui.

–Bela maneira de ser carinhosa. – comentou arrancando um sorriso da enfermeira. –E Tsunade?

–Dormindo ainda. É a folga dela hoje.

–Então vocês irão colocar as fofocas em dia. – Anko piscou para ela. –Ontem à noite Ino me ligou.

–E aí?

–Ela quer conversar hoje.

–Melhor assim para todos.

Sakura provava do chá distraidamente, sem perceber que Anko a observava.

–Está mais vaidosa... É por causa dele?

Sakura corou com a pergunta, mas sorriu bobamente.

–Você acha... que eu devo... ser mais vaidosa?

Anko sorriu para ela.

–Toda mulher deve ser vaidosa, principalmente quando está apaixonada.

Andava distraidamente na rua, observando o vai e vem das pessoas na rua. O vento batia contra o cabelo solto, perturbando as madeixas róseas que balançavam há todo momento.
Parou esperando o semáforo fechar, e assim que os carros esbarraram na faixa de pedestre, Sakura se apressou.



–Eu sabia que deveria vir por aqui hoje.

Surpresa Sakura virou para trás, mas no momento exato teve seus lábios capturados. As mãos de Sasuke seguraram firmemente a cintura fina, e ela correspondeu enlaçando o pescoço dele. Não fora um beijo demorado como Sasuke queria, porque Sakura não se arriscava como ele, mas nutriu a necessidade em si.

–Você quase me matou de susto!

–Mas você gostou da surpresa, não foi?

Sem timidez ele segurou a mão dela, qual Sakura observou apertando a sua, e juntos, como um casal de verdade, andaram sem se preocupar se fossem vistos.

–Como foi na casa de Tsunade?

–Foi muito divertido. Fazia um bom tempo que eu não me divertia tanto com Anko.

–Que bom então que você se divertiu, porque eu quase morri de tédio e quase surtei de saudades. – ele abraçou-a pelo ombro. –Você vai voltar pra casa hoje?

–Ainda não. Anko vai embora amanhã à tarde.

–Uh. Então eu vou te buscar quando ela for embora.

Sakura parou de sorrir e o olhou. Sasuke precisava saber que ela deixaria a casa dos Uchiha.

–Eu andei pensando e... Acho que é hora da minha vida começar de verdade.

Intrigado, Sasuke olhou-a.

–Eu amo sua família e adoro sua casa, mas eu acho que será melhor para nós vivermos em lugares diferentes. – Sasuke parou, e ela fez o mesmo. –Será estranho sermos namorados e dividirmos o mesmo teto. Eu não me sentirei bem abraçando e beijando você pelos corredores, e meu quarto está a um passo do seu.

–Você está indo embora por que somos namorados e convivemos na mesma casa?

–E por que eu acho que será mais saudável para nós.

Sasuke respirou em desagrado, e tentando conter a insatisfação dele Sakura apertou sua mão carinhosamente.

–Você quer um namoro saudável, não é? – perguntou ele deixando-a confusa. –Eu prometo que dentro de casa seremos apenas bons amigos. Nosso relacionamento ficará fora da nossa área de convívio. E se você quiser minha família não ficará sabendo que estamos juntos.

Sakura estava atônita.

–Não estou te propondo isso porque simplesmente a quero do meu lado, mas porque eu me preocupo com você.

Sakura respirou fundo ao sentir a mão dele passear no seu rosto.

–Desde o dia que a vi naquele estado de nervos... Completamente perdida, penso no que eu posso fazer por você... E eu sei que só posso fazer o básico, mas pelo menos estarei por perto.

Sakura o abraçou fortemente.

–Obrigada.

Obrigada por querer cuidar dela e por ele preencher o grande vazio na sua vida. Ele era diferente de qualquer outro humano que atravessara seu caminho. Sasuke era um rapaz camuflado de rebeldia e antipatia, mas no fundo tinha um lado profundamente humano.

–Eu vou me cuidar por sua causa.

–Promete?

Ele abraçou-a fortemente.

–Prometo.



–Agora que já debatemos sobre isso, quero uma redação de trinta linhas, com profundidade nos argumentos, sem fugir da realidade e, claro, sem erros ortográficos. Comecem!





Sakura olhou para os lados, achando que Ino estava sentada em outro lugar, mas não a encontrou. Era estranho porque não a viu na entrada da escola, e muito menos pelos corredores. A loira não era de faltar, ainda mais se comprometendo a conversar com Sakura.



–Ino não veio hoje.

Disse Naruto percebendo que Sakura procurava por Ino.

–É estranho, não é?

Naruto deu de ombros e voltou a se concentrar na redação.

Antes do prazo Sakura entregou sua redação e logo em seguida foi a vez de Sasuke. Com o pouco tempo que restava para o intervalo chegar, o professor os deixou sair, e houve um burburinho sobre eles serem bem tratados por serem os mais inteligentes.

Com o pátio vazio e toda privacidade do mundo, eles se sentaram e preparam seus almoços.

–Que dia você vai fazer a mudança?

–Pretendo não demorar muito, mas ainda não sei quando. Sei lá, talvez amanhã ou a semana que vem... Não sei ainda.

–Não quero está por perto quando minha mãe receber a notícia.

Sakura pensou em Mikoto e seu coração se encheu de tristeza. Iria se sentir uma ingrata, mas aquilo ia passar, assim como Mikoto ia se conformar.

–Sua mãe é tão fofa... Às vezes tenho impressão de que ela me vê como uma filha mesmo.

–Ela sempre quis ser mãe de uma menina.

–Sua mãe é uma mulher jovem. Por que ela não tentou ter uma menina?

–Meu pai sempre quis filhos homens, e minha mãe não expressou seu desejo.

–Uh.

Pouco a pouco os alunos iam tomando seus lugares no refeitório. Sakura olhava atentamente cada garota que avistava, na esperança de ver Ino.

–Ino não veio.

Sasuke pouco se importou com o comentário.

–Por que está tão preocupada com isso?

–Ela queria conversar comigo, parecia determinada... Sei lá, era como se ela quisesse provar algo, e agora ela some.

–Vocês se falaram ontem?

–Por telefone.

–Ino já está passando dos limites. – estava visivelmente irritado. –Agora ela quer fazer um drama quando levou um fora, mas não estava nem aí pra mim quando eu implorei pra ela me perdoar.

Sakura baixou a cabeça em desconforto.

–Desculpe. – gentilmente ele segurou o queixo dela, obrigando-a a olhá-lo nos olhos. –Mas não vamos falar de Ino, e sim de você. – disse fazendo-a se esquecer da loira. –Eu vou poder visita-la todos os dias?

–Acho que Tsunade não vai se importar.

–Uh. – murmurou gostando da primeira resposta. –E há homem lá?

Sakura ficou atônita com a pergunta, achando-o extremamente ridículo, mas Sasuke dignamente aguardou a resposta.

–Se tiver isso não mudará nada, não é? – indagou séria, mas se divertia com a cara amarrada dele.

–Contanto que ninguém dê em cima da minha garota, eu posso ignorar.

Sakura sorriu e pôs sua mão sobre a dele. O clima estava maravilhoso, ela nem se importou com o refeitório já lotado. Quando abriu a boca para continuar o diálogo, o celular dele tocou.

–É Ino.

Sasuke pegou o celular com impaciência, e já sabia o que diria a ela.

–Alô. – a fúria dele foi se esvaindo pouco a pouco, até que sua expressão se tornou preocupada. –Chego aí em meia hora. – desligou observando Sakura que estava severamente quieta. –Ino está no hospital.

–O que aconteceu?

–Ela se intoxicou de calmantes.

Chegaram ao hospital e na sala de espera estavam os pais de Ino. Sasuke os cumprimentou enquanto Sakura assistia a cena. Eram pessoas elegantes e mantinham-se calmos.



–Ela já foi medicada e passa bem, mas ainda está um pouco sonolenta. – disse a mulher para Sasuke. –Ela quer muito vê-lo, e eu também acho que sua presença vai ajuda-la a melhorar.

Sasuke hesitou a concordar, mas não teve coragem de negar algo tão simples a pais aflitos.

–Claro. – concordou em um suspiro. –Desculpe, eu não apresentei minha namorada.

Sakura se aproximou sob o olhar chocado do casal.

–Muito prazer. Sou Sakura.

–Nós não sabíamos que vocês romperam o namoro. – a intenção do homem não era de ignorar o cumprimento de Sakura, mas estava surpreso demais para notar isso.

–Já faz algum tempo. – falou Sasuke incomodado com a situação.

–Ela sempre nos disse que vocês estavam bem, até nos disse que faria um jantar íntimo para os dois. – disparou a mulher voltando os olhos para Sakura. –Você não é amiga da minha filha, não é? Ela nunca mencionou seu nome em casa; não que me lembre.

–Somos apenas colegas de classe. – Sakura notou que ela era uma mulher de personalidade forte, mas não parecia ser rígida. –Acho que é melhor eu ir embora.

–Fique. – disse o homem fazendo-a olhar para ele. –Se está aqui é porque você se preocupa com minha filha.

Fazia um bom tempo que Sasuke entrara na sala para vê Ino, a pedido dela, e na sala de espera Sakura aguardou junto aos pais da loira. De vez em quando Sakura os observava, sentados de frente para ela, e mal via a hora de ir embora. Nada ela sabia sobre a família Yamanaka, e não os achou antipáticos, mas não tinha a intimidade necessária para está ali com eles. Esperaria Sasuke voltar e iriam embora assim que pudessem.

–Como foi? – perguntou a mulher.

Sasuke se sentou ao lado de Sakura.

–Ela quer vê-la.

Todos os olhares se voltarem para Sakura, e sem nada dizer ela se dirigiu ao quarto.
Entrou sem fazer barulho e Ino logo pediu para ela se aproximar. Sakura preferiu ficar de pé ao invés de se sentar ao lado da cama.

–Você assustou todo mundo.

Ino respirou fundo, ainda estava meio sonolenta.

–Não foi minha intenção assustá-los. – disse se acomodando melhor na cama. –Por que você veio?

–Eu quis vir. – respondeu olhando-a fixamente.

–Eu não pude ir a nosso encontro.

–Não estou aqui por causa disso. – Sakura se aproximou da cama. –Mas vou esperar seu chamado... Acho que precisamos ser mais do que sinceras.

–Você precisa mais do que eu. – notava-se uma leve irritação no tom de voz. –Eu confiei em você. Eu quis ser sua amiga.

–Mas seus propósitos eram outros, Ino. – Sakura olhou outro ponto do quarto. –Você me queria por perto porque achava que eu poderia ser uma ameaça. Você me abordou com perguntas diretas o tempo todo, mas nunca se interessou para saber quem eu sou de verdade.

–Que impressão você quer que eu tenha? – perguntou com agressividade. –Acorda! Você tirou Sasuke de mim descaradamente! – Sakura balançou a cabeça negativamente. –Se não fosse por você ele ainda seria meu.

–Sasuke não é uma propriedade nossa, nem de ninguém.

–Ah, não? – indagou otimista. –Espera pra vê a quem ele pertence.

–Você nunca gostou dele de verdade. Ele não passa de um cara legal que você precisa exibir como seu namorado. – Ino estava possessa, mas Sakura não se importou. –Você não quer perdê-lo porque não quer ficar por baixo, e não porque o ama. Isso é egoísta, e se fosse eu no seu lugar, sentiria vergonha de mim mesma.

Sakura saiu do quarto sem olhar para trás; sem se importar se Ino começasse a odiá-la. Não havia nada de errado em ter falado o que estava preso e, sinceramente, isso a fez vê as coisas de outro ângulo.
Fora como ela desconfiava, Ino de nada entende o que é amar alguém de verdade, e nunca admitirá isso para si mesma. Ela ainda é imatura, e não sabe reconhecer seus verdadeiros sentimentos, que se baseiam, unicamente, em conquistar e ser vencedora.

–Sasuke... – voltou à sala despertando a todos. –, podemos ir. – Sasuke concordou. –Foi um prazer conhecê-los, e espero que Ino fique bem.

Atordoados eles balançaram a cabeça.



Dois meses depois...







Dois meses passaram desde sua mudança, e muita coisa tem mudado.







Todos os dias ao sair da escola ela visita sua antiga casa, a pedido de Mikoto que, carinhosamente, não a deixa em paz um dia sequer. Depois que mudara de casa Sakura tem visto Itachi poucas vezes, e Shizune sempre ligava para ela, mas dificilmente arrumava tempo para vê-la. Fugaku sempre fora um homem muito sério para Sakura, mas a surpreendia ao demonstrar sua preocupação por ela está longe deles.



Sasuke ia levá-la em casa sempre que saiam da casa dos pais, a distância era bem pouca entre os bairros, e normalmente só voltava para casa quando Tsunade chegava. Sakura adorava toda aquela atenção, mas se via em maus lençóis quando tinha que expulsá-lo de lá porque Tsunade teria plantão no hospital.
Sasuke sempre a deixou confortável quando estavam a sóis, mas ela sentia que ele fazia um grande esforço para manter a relação naquele nível. Ela não gostava de pensar em sexo, porque não achava que eles precisavam disso para dar ênfase à relação, mas ultimamente se pegava pensativa sobre o assunto.

As coisas na escola não iam muito bem. Como se não bastasse o deboche de Karin diariamente, ela tinha que conviver com o olhar torto de Ino, as mensagens que ela mandava para Sasuke a todo instante, por meio de bilhetes, e as ceninhas que ela fazia em qualquer lugar quando estava por perto. Na maioria das vezes ela conseguia ignorar, mas sempre acabava irritada e os desmaios começavam a ameaça-la frequentemente. Sasuke ignorava tudo o que Ino fazia, mas nem mesmo ele podia controla-la. Sakura até estava pensando na possibilidade de mudar de escola, mas não faria isso porque Ino ou Karin queriam. Simplesmente trataria de ignorá-las como tem feito.

–O que faz aí sozinha?

Sakura deixou de lado a vista vasta da janela, e pôs os olhos em Sasuke que a beijou no rosto.

–Estou pensando. – Sakura se encostou a ele, e voltou a observar. –Será que sua mãe vai ficar chateada se eu não for vê-la hoje?

–Eu digo que você estava muito cansada, ela vai entender. – intrigado Sasuke olhou-a de esguelha. –Você está muito pensativa esses dias... Qual é o problema?

–Nenhum. – Sakura sorriu mostrando que estava tudo bem. –E o jogo?

–Foi cancelado. Naruto ainda está com o pé inchado, e pra falar a verdade eu não estava muito a fim de jogar hoje. Eu tenho planos para essa noite.

–Planos? Que tipo de planos?

–Tsunade tem plantão hoje, não é? Então faremos uma sessão pipoca. O que você acha?

–Como você pode ter tanta certeza de que Tsunade trabalhará de madrugada?

–Intuição. – dois meses estudando a médica não seria em vão. –Se você quiser a gente pode ir ao cinema, ou a um show.

–Que tal restaurante?

–Prefiro um barzinho de Karaokê a restaurante.

–Por quê?

–Porque eu acho chato ficar parado em um lugar seguindo regras de etiqueta. – Sakura achou graça. –Eu faço o que você quiser fazer.

–Então vejamos... – pensava em um programa que fosse do agrado dos dois. –Vamos ao show.

–Tem certeza?

–Absoluta. – voltaram juntos para a sala ao toque do fim do intervalo. –Eu nunca fui a um show de Rock. Pra falar a verdade eu nunca fui a show algum na vida.

–Você vai gostar.

–Tenho certeza que...

–Preciso falar com você, Sasuke. – Ino se posicionou na frente do casal.

–O que você quer?

–O diretor quer nos vê na sala dele, sem demoras. – explicou sabendo que ele se recusaria, e a presença de Sakura só atrapalhava. –Como somos líder e vice-líder de sala...

–Já entendi. – interrompeu-a dando atenção a Sakura. –Eu vou...

–Tudo bem. – cheia de atitude Sakura beijou o namorado na boca, e pouco se importou com a cara azeda de Ino observando ambos. –Te espero na sala.

Assim que Sakura entrou na sala de aula, Sasuke seguiu caminho à sala do diretor. Ino caminhava a seu lado, desejando ter em comum uma ou duas palavras para trocar com ele.

–Quase três meses de namoro... Nosso recorde foi superado. – comentou sem obter a atenção de Sasuke. –Eu tenho sido chata, e sei como você odeia isso, mas eu estava fazendo de tudo para chamar sua atenção. Só isso.

–Você não precisa chamar minha atenção, Ino. – olharam-se. –Você precisa de alguém que corresponda seus sentimentos, não eu.

–E se eu achar que esse alguém é você, e ninguém mais?

Sasuke parou abruptadamente, e Ino, visivelmente tensa, parou observando suas costas.

–Talvez isso seja um jogo para você, mas não é para mim. – se virou para ela, encarando-a como se fosse dá um basta em suas provocações. –Se eu ainda sentisse algo por você... eu não estaria lhe dizendo essas coisas severas.

Ino sorriu de nervosismo, sem ter o que argumentar ou acrescentar. E antes que Sasuke lhe desse as costas ela se atirou nos braços dele, deixando seus lábios roubar-lhe um beijo.

Sasuke a afastou de si, como se aqueles segundos não tivesse corrido entre eles. Sem nada dizer ele a deixou no corredor.

–Que beijo, hein!

Ino olhou para o fim do corredor, e o flash da câmera fotográfica deixou-a confusa.

–Karin... – Ino se apressou a chegar nela, e perto lhe tirou a câmera das mãos. –O que você está fazendo, sua idiota?

–Eu ouvi quando você deu o recado a Sasuke, e resolvi segui-la.

–E trouxe justamente uma câmera fotográfica?

–Não seja tapada! A galera toda vai ir ao show hoje, e eu também vou, por isso estou com essa câmera.

–Dá licença!

Revoltada Ino entregou com agressividade a câmera a Karin, e andou em passos rápidos.

–Eu sabia que você ia tentar algo com Sasuke, por isso a seguir. – Ino parou, mas ficou de costas. –Sakura morreria se visse seu namorado sendo beijado pela ex.

–Não perca seu tempo com isso, ela não vai acreditar em você.

–Pode ser que não, mas isso será a pequena chama que irá separar eles.

–O que você quer? – Ino se virou para Karin e cruzou os braços. –Quer ser minha amiguinha agora?

–A última coisa que quero é ser sua aliada, mas admito que você foi bem útil agora.

–Faça como quiser, Sakura não significa nada para mim. Mas não fique no meu caminho.



















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