Sonhos De Uma Adolescente 2 Temporada escrita por Cher Lloyd


Capítulo 24
24. Paciência, algo que eu não tenho!


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! Estou sentindo falta de alguns reviews! Só para saber, morro de medo de leitores fantasmas. comentem please.



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POV. Katherine

   As imagens seguidas eu não sabia se eram as mais hilárias da minha vida ou as mais amedrontadas. Em um canto estavam Sophie, Rebeca e Meredith se desesperando porque estavam perdidas, até chorando elas estavam! Em outro lado Marie, Bia e Julie estavam chorando e conversando sobre como seria o funeral de Matt. John e Antônio estavam tentando consolar as meninas. O professor estava em um canto gritando com o motorista do ônibus por ter feito a gente se perder e Thomas estava do meu lado tentando me consolar.

-Sabe, eu sempre odiei o Matt, mas não queria que ele se fosse assim! –ele falou e fechei
a cara.

-Ele não está morto! Só está desacordado! O coração dele está batendo muito bem! –falei
irritada.

-A esperança é a ultima que morre. –ele falou e suspirei.

-Thomas, sai de perto de mim porque você não está ajudando em nada!

-Depois você fica falando que eu não ligo para você! –ele se levantou irritado e arquei
as sobrancelhas.

-Eu nunca disse isso! –falei rindo. Assim que Thomas se afastou, voltei minha atenção
para Matt e percebi que ele estava com os olhos abertos me encarando. –Matt! Você está bem! –gritei e todos me olharam, as meninas levaram um susto achando que ele “havia ressuscitado”.

-Pelo menos isso aconteceu de bom! –falou Sarah olhando irritada para o professor que ainda discutia com o motorista.

-Ainda estamos parados na estrada? –ele perguntou se levantando lentamente.

-Sim, não passou nenhum carro desde que você desmaiou. –falei ajudando-o.

-Você me salvou. –ele falou acariciando meu rosto.

-Não, quem te salvou foi sua irmã. –falei e ele sorriu.

-Assim mesmo, muito obrigado. –ele falou e me deu um beijo na bochecha e fiz um biquinho fingindo estar irritada.

-Na bochecha? –perguntei cruzando os braços e ele sorriu e se aproximou de mim novamente, mas agora beijando meus lábios.

-Pessoal! vindo um caminhão! –gritou Santana e eu me afastei delicadamente de Matt e
olhei na direção que a garota apontava.

-Façam sinal, para que pare! –gritou Antônio indo para o meio da estrada.

-Mas e se forem malucos? Alguém da Máfia? –falou Sophie se desesperando de novo.

-É a nossa única chance. –falou Matt e Meredith também estava chorando em um canto junto com Rebeca. Vi o grande caminhão parar e dois homens descerem, o professor
conversou um pouco com os caminhoneiros até que eles se aproximaram trazendo um
garrafão grande com algo balançando dentro.

-Gasolina! –falei rindo de tão feliz que estava já se passava do meio dia e nossa única
alimentação tinha sido biscoito creme craque e água quente. Sendo que Matt não comeu nada por que estava desacordado. Alguns minutos depois escutamos o rugido do ônibus e todos gritaram e bateram palmas.

-Ok alunos, todos de volta para o ônibus, pois temos que ir para o planetário! –falou o professor e todos entraram cansados dentro do ônibus.

Dessa vez me sentei do lado de Matt, ele ainda estava meio que no mundo da lua então
deixei encostar a cabeça no meu ombro para descansar mais um pouco.

-O que eu perdi enquanto estava desmaiado? –perguntou.

-Sophie, Rebeca e Meredith estavam chorando que nem loucas porque estávamos perdidos,
Bia, Marie e Julie estavam conversando sobre como seria seu funeral, e Thomas estava
falando comigo que por mais que te odiasse ele não queria que você morresse por
causa da asma. –falei e Matt riu.

-Acharam que eu estava morto? –perguntou ainda rindo.

-Eu não, eu sabia que você não iria me deixar. –falei bagunçando seus cabelos negros.


                                                    ***

  A viagem durou mais uma hora quando o professor falou que havíamos chegado ao planetário. Descemos do ônibus e o que nos recebeu nos deixou chocado.

Um grande prédio de tijolos todo pichado estava a nossa espera.

-É aqui o planetário? –perguntou Sophie cruzando os braços.

-Pelo que diz o mapa sim. –falou o professor. John se aproximou e clicou no botão do
interfone e a turma inteira se aproximou dele.

-Penitenciaria de Dallas, o que deseja? –falou a voz do outro lado e todos arregalaram os olhos.

-PENITENCIARIA? –falaram todos, o professor chegou abrindo espaços entre os alunos.

-Alô, oi... Aqui não era para ser um planetário para visitas? –falou o professor.

-Não, a delegacia comprou este local para prender jovens foragidos, o planetário saiu daqui a um ano e meio.

-O QUE? –gritou Meredith e todos encararam o professor com tanta raiva que eu pensei
que todos iam ir para cima dele.

-O senhor deve estar errado, o mapa está falando que é aqui! –falou o professor encarando
o mapa e Sophie tirou o papel de suas mãos e começou a gargalhar.

-Ou talvez o mapa esteja AO CONTRARIO! –gritou com tanta força que eu me encolhi com o tom de sua voz. O professor todo desajeitado pegou o mapa e o olhou do lado certo.

-Ops. –ele falou e a raiva subiu a minha cabeça.

-Ops? Um de seus alunos quase morreu! Ficamos mais de cinco horas sem nenhuma alimentação, só a base de biscoito e água quente! E você só diz OPS? –gritei indo para cima dele, mas Matt me segurou. –Você poderia ter matado o Matt! Você ia matar uma parte de mim! –gritei novamente e o professor me olhou.

-Sei dos meus erros Sra. Smith! –ele falou.

-Sabe? Um aluno seu quase morreu! –falei já desistindo de lutar contra os braços fortes
de Matt que agarravam minha cintura.

-Vamos para o ônibus, amor. –ele falou e assenti enquanto íamos de volta para o ônibus.

-Matt, você poderia ter morrido! –falei enquanto me sentava em um banco.

-Mas você não pode culpar o professor. –ele falou me olhando. –O erro foi meu, faz um tempo que a asma não me atinge, então pensei que tudo ficaria bem se eu não usasse a bombinha. E olha só a confusão que eu fiz! –ele falou jogando as mãos para cima e balancei a cabeça discordando.

-Esse passeio todo deu errado, bem que o Thomas falou que não se pode confiar neste
professor. –falei olhando para fora vendo o professor tentar acalmar os alunos furiosos.

-Pelo menos passamos por isso tudo juntos. –ele falou sorrindo e fiquei encarando ele. –O
que foi? –perguntou.

-Posso apertar sua bochecha? –perguntei e ele riu.

-Pode, mas de leve. –falou e agarrei uma bochecha dele com o dedo indicador e o polegar e
apertei.

-Ah, que coisa fofa! –falei e ele riu me puxando e me beijando.

-Te amo muito. –ele falou beijando minha testa.

-Também te amo demais meu bebê. –falei e ele se afastou gentilmente de mim.

-Não me chame de bebê, eu me sinto muito criança. –ele falou e gargalhei abraçando ele
de novo.

-É que você é muito fofo! Totalmente fofo! –falei beijando seu queixo. Escutamos pessoas entrando no ônibus e nos afastamos e sentamo-nos nas nossas cadeiras. Quando Thomas passou pus meu braço em sua frente parando-o.

-A gente vai para o outro planetário? –perguntei.

-Não, o professor vai ir para a escola e vamos todos voltar para nossas casas. –ele falou.

-Um domingo perdido. –falou Matt e Thomas assentiu.

-Cara, mesmo que eu te odeie muito, até que estou meio feliz por você estar vivo. –Thomas falou e fechei os olhos batendo minha mão em minha testa.

-Thomas, vai se sentar! –falei e ele riu indo para o fundão.

-Acho que Thomas não me odeia tanto como me odiava antes. –Matt falou e dei de ombros.

-Só vamos saber disso no final do ano. –falei.

-Falando nisso, quando as provas de segundo bimestre começam?

-Na semana que vem, e na próxima será a competição de talentos. –falei encostando-se em seu ombro e ele me abraçou.

-Temos que ensaiar. –ele falou fazendo um cafuné na minha cabeça.

-E muito. –falei suspirando.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. comentem, nao cai o dedo!



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