Sonhos De Uma Adolescente 2 Temporada escrita por Cher Lloyd


Capítulo 23
23. Grande Passeio


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, escolhi a melhor ideia. Foi da Rapha M. só mudei umas coisinhas para se encaixar melhor na historia.



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POV. Katherine

  Sábado tinha passado bem rápido, o passei inteiro ajudando minha mãe a fazer uma faxina na casa. Hoje já é domingo e eu estava tentando arranjar alguma roupa legal para ir ao passeio.

-Filha, vista uma roupa normal! –falou minha mãe e suspirei.

-Eu não sei o que é normal para mim! –falei jogando várias camisas e calças em cima da
cama. Minha mãe se afastou de mim e pegou uma calça jeans desbotada no joelho e
uma camisa branca básica.

-Pronto, uma roupa normal. –ela falou jogando a roupa em cima de mim e saindo do quarto,
encarei a roupa por um tempo e resolvi vesti-la mesmo.

Quando terminei desci correndo as escadas e dei um beijo de despedida em minha mãe.

-Boa sorte com meu pai! –gritei da sala.

-Obrigada. –respondeu.

Minha mãe não ia poder me dar carona, pois ela ia se encontrar com meu pai. Fiquei parada
no ponto de ônibus um tempo e nada dele vir. Eu tinha acordado atrasada e se algum ônibus ou carona não viesse logo eu chegaria muito tarde para o passeio.

Dez minutos, vinte minutos, meia hora havia se passado quando um ônibus lotado chega. Vou ter quer ir nesse mesmo! Pensei e entrei nele pagando minha passagem e indo ficar perto da porta.

Meu celular começou a tocar e me contorci toda para alcança-lo.

-Alô?

-Kathe, é o Matt, onde você está? –ele perguntou e quase cai no chão por causa da freada do ônibus.

-Estou dentro do ônibus, devo chegar ai daqui a uns vinte minutos. –falei suspirando e
tentando encontrar uma posição em que eu não ficasse tão espremida.

-Vem logo, o professor só tolera dez minutos de atraso! E quero que você sente do meu lado! –ele falou e eu ri pelo modo como disse irritado.

-Ok, pede para o professor esperar vinte minutos. –falei.

-Ok, beijo querida. -ele falou e sorri, era tão bom quando ele me chamava assim.

-Beijo. –falei e desliguei o celular, fazendo outra contorção para por o celular no
lugar.


                                                    ***

Como previsto, cheguei em cima da hora, sai correndo que nem louca e fui em direção
ao ônibus que estava quase partindo. Quando entrei, vi que todos os lugares já estavam ocupados, menos um que era ao lado de Thomas que parecia estar dormindo.

Fui andando lentamente até o fundo do ônibus e me sentei ao seu lado, olhei para Thomas do meu lado que dormia feito um anjo, dava até vontade de apertar o bochechão dele. Aproximei minha mãe devagar de seu rosto para que eu pudesse apertar a maça de seu rosto, mas...

-Nem pensa em fazer isso! –ele falou ainda de olhos fechados.

-Pensei que você estivesse dormindo garoto! –falei cruzando os braços e ele riu.

-Estou tentando prever o que vai acontecer nessa viagem. –ele falou e franzi a testa. Thomas está ficando meio maluco!

-E o que vai acontecer? –perguntei fingindo acreditar.

-Sei lá, mas acho que alguma coisa ruim vai acontecer. –ele falou e eu revirei os olhos.

-Vira essa boca para lá! O professor organizou tudo não tem como dar errado. –falei me
ajeitando na cadeira que era bem desconfortável.

-Se você não percebeu, nem sinto tem nesse ônibus de excursão. –ele falou e arregalei os
olhos.

-Tudo vai dar certo. –falei mordendo o lábio nervosamente.

-Vai nessa...

  A viagem começou tranquila a maioria estava dormindo, lendo, conversando ou escutando musica, mas então no meio do caminho, um forte solavanco fez com que todos gritassem e o professor apareceu no corredor.

-Alunos, houve um pequeno problema, a gasolina do ônibus acabou. –ele falou e todos
começaram a falar ao mesmo tempo. –Calma! Quem quiser pode sair do ônibus para se esticar um pouco... –assim que ele falou uma fila se formou para descer do ônibus e então Thomas atrás de mim falou:

-Eu não falei que alguma coisa ia dar errado! –ele falou e suspirei.

Quando desci do ônibus, encontrei Matt em um canto sentando no acostamento.

-O que houve? –perguntei me sentando do seu lado e abraçando-o.

-Estou passando mal. –ele falou fazendo uma careta e fiquei acariciando seu rosto lindo.

-Comeu alguma coisa diferente antes de sair de casa. –ele falou me encarando com aqueles olhos azuis da cor do céu.

-Deve ser enjoo por causa das curvas. –falei e ele assentiu se deitando e encostando a cabeça na minha perna. –Acho... que estou... com... falta de ar... –ele falou tentando respirar e comecei a entrar em desespero.

-Alisson! Alisson! –gritei e ela me olhou e venho correndo na nossa direção.

-O que houve?

-O Matt tá passando mal e está com falta de ar! –falei e ela esbugalhou os olhos.

-Matt, você usou a bombinha hoje? –perguntou Alisson preocupada.

-Não, eu esqueci. –ele falou e Alisson deu à louca.

-Seu idiota! Você esquecer que tem asma?! –ela gritou e meu queixo caiu. Matt continuava tentando buscar ar enquanto Alisson corria para chamar o professor.

-Kathe... não consigo... respirar! –ele falou e vi sua cor começar a mudar, sua pele já era branca agora ele parecia um fantasma. O professor chegou junto com vários outros alunos.

-Kathe, tira ele do seu colo e deita ele no chão! –falou o professor e deitei Matt no chão.

-Kathe... fica comigo! –ele falou enquanto tossia e seus olhos começavam a ficar vermelhos.

-Vou ficar. Para sempre. –falei tentando manter a calma. Que lindo, no meio do nada, Matt começa a ficar sem ar! E agora não tem ninguém para ajuda-lo.

-Vou ter que fazer respiração boca a boca. –falou o professor e todos o encararam surpresos
até mesmo o próprio Matt.

-Não! A... Kathe... faz. –ele falou e vi que seus olhos estavam começando a se fechar. Ele
ia desmaiar!

-Kathe, você sabe como faz? –perguntou o professor e assenti enquanto me aproximava de
Matt. Puxei uma boa quantidade de ar e encostei minha boca na dele e expeli o ar para sua boca.

Fiz isso mais umas três vezes até Alisson me afastar e dar a bombinha para Matt.

-Ele desmaiou. –falou Alisson. –Mas ele está bem. –ela falou batendo no ombro do irmão.

-Professor, o ônibus já está pronto? –perguntei.

-Não. –falou e se virou para os alunos. –Jovens, acho que não vamos conseguir ver o planetário. Aqui não tem sinal de celular e não temos como ligar para alguém para que traga gasolina.

-Espera! Está querendo dizer que estamos perdidos?! –gritou Sophie e todos olharam assustados para o professor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. bjssss



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