Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 8
Pensamentos... (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem bjs



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“Chorar não é vergonha quando as lágrimas traduzem o que o coração sente!”

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– Sabia que ia te encontrar aqui. – diz ainda sorrindo.

– Você por acaso está me seguindo? – digo me aproximando da mesa onde ele estava.

– Não, só estou tentando ser seu amigo e como pude perceber você não gosta de falar comigo quando há gente por perto sem incluir aquela sua amiga... Qual o nome dela mesmo? – Impossível! Como alguém esquece o nome dela? Não sei o porquê, mas senti uma alegria tão grande. Por que quando falo com ele ou o vejo sinto essas emoções estranhas? Os pensamentos iam além do que eu imaginava. Balanço a cabeça como se tentasse esquecer estes pensamentos, mas não saiam. Esqueci!

– Marcela, desculpe a demora a responder é que eu... Deixa pra lá. – Digo me sentando ao lugar de sempre melhor dizendo ao lado dele, já que ele resolveu sentar-se à mesa ao lado.

– Você o que? – insiste em que eu continue a frase.

– Já disse que deixa pra lá – disse sendo firme nas palavras.

– Ui, está estressada. – diz ele dando uma pequena gargalhada fazendo meu coração bater forte no peito. Ao perceber que não falo nada ele insiste em puxar assunto. – Está de TPM? – pergunta ele. Que tipo de pergunta é essa? Deu-me uma vontade de rir e foi o que fiz, soltei uma gargalhada na qual o surpreendeu.

– Que tipo de pergunta é essa, garoto? – gargalho mais um pouquinho e respondo a pergunta ainda sorrindo – Não, não estou de TPM. – e gargalho mais. Ele me olha surpreso e sorri também. Após gargalharmos um pouco mais ele diz:

– Seu sorriso é lindo sabia? – sinto que fico envergonhada e olho para ele. Como aqueles olhos negros são lindos, seu sorriso perfeito, sua boca carnuda, seu corpo atlético... O que eu estou pensando? Acho que endoidei. Desvio o olhar daqueles olhos lindos e digo ainda envergonhada.

– Obrigada. – Ele vira meu rosto para o dele e diz:

– Não tem porque se envergonhar se é a mais pura verdade. – diz ele penetrando seus olhos nos meus.

Pov. Eduardo.

Nós gargalhamos um pouco e reparo em o quanto aquele sorriso é lindo. Ela olha em meus olhos, não sei por que, mas meu coração acelerou na hora, fiquei nervoso. Como os olhos dela são lindos, como sua boca é perfeita, como seu corpo é escultural... Perco-me naqueles olhos que tanto me fascinam e ela desvia o olhar. Como sou idiota, é claro que ela não gosta de mim! Porque gostaria? Não sou a altura de uma inteligência como a dela, não sou a pessoa certa para ela, não tenho nada em especial, ela deve me achar um idiota. Ela me agradece e percebo que ela estava vermelha devido à vergonha. Será que nunca foi elogiada? Impossível que uma garota com uma beleza como a dela nunca tenha sido elogiada. Respondo levando o rosto dela ao meu:

_ Não tem porque se envergonhar se é a mais pura verdade. – Não consigo desviar o olhar dela, o que está acontecendo comigo? Eduardo deixa de ser burro, ela não gosta de você.

Pov. Gabi

Meu coração bate forte e acelerado. O que está acontecendo comigo? Nós nos aproximamos de pouco a pouco, mas ele vira o rosto e diz:

– Não sei o que está acontecendo comigo – diz baixinho tentando falar para si mesmo, mas pude ouvir.

– Como assim? – digo para ver se lhe arranco mais informações.

– Hã? O que? – finge-se de desentendido.

– Não me engana, pude ouvir o que disse. – Forço-o a falar.

– Nada não.

– Fala. –digo firme.

De repente os alunos começam e entrar. Salvo pelo gongo. Poxa estava tão perto de ouvir o que ele ia falar. Vejo Marcela sentar-se ao meu lado. Ela me olha desconfiada e por fim fita Eduardo apoiado os braços em cima da mesa e com a cabeça em cima dos braços. Ela ia perguntar, mas o professor entra na sala.

Passa o primeiro tempo, o segundo e o terceiro. Uma longa espera para Marcela se a conheço bem. Toca o sinal do intervalo e todos saem menos marcela, eu e Edu. Procuro fingir que nada aconteceu e arrumo meu material às pressas como se quisesse fugir dali, e eu queria sair de lá o mais rápido possível mesmo. Material arrumado, levando e empurro a mesa a minha frente para passar já que sentava no meio dos dois. Eduardo sai correndo passando por mim e marcela as pressas da sala.

– O que aconteceu? – diz Marcela mais desconfiada ainda.

– Nada. – tento desconversar, mas ela ainda estava desconfiada.


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Notas finais do capítulo

XD

Um reviewzinho vaaaai? kkkk brinks



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