Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 33
Minha Gabi.


Notas iniciais do capítulo

Gente!! Primeiramente eu queria pedir desculpas pelo capitulo anterior, ficou muita coisa em um capitulo e eu esperava mais de mim u.u
Meu aniversário tá chegandoo êêêê u.u êê nada, tá longe ainda!!
maaaas... o aniversário do meu irmão é na quinta e o meu é dia 24 de março então... Eu posso, ou não, demorar a postar dependendo da minha ocupação com esses aniversário. Então se eu demorar culpem os aniversários!! hahahaha' u.u
Nesse capitulo eu não soube fazer a excitação de Edu tão detalhada assim porque eu não sei o que os homens sentem nessas horas hahaha' então se tiverem detalhes me avise que eu coloco na próxima hahahaha'
Bjs!! Espero que gostem, ou não...



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Pov. Gabriela

Acordo sem animação nenhuma. Eu estava depressiva, queria morrer, meu corpo? Já dava para ver meu esqueleto! Exagero? Talvez, ou não... Tomei um banho e fui direto para a escola. Chego na escola, eu estava atrasada, bom, de uns tempos para cá eu fiquei sem vontade nenhuma de estudar, minhas notas caíram muito, de 10 passaram pra 1,5 ou 2, entro na sala como sempre todos olhavam para mim.

– Pode entra né professor? – pergunto já adentrando a sala, já falei que o meu comportamento mudou? Pois é, fiquei mais respondona, mas agressiva, afastando todos que se aproximam de mim.

– Já entrou. – fala olhando para mim enquanto eu sentava em meu lugar, detalhe, agora eu sento no fundo da sala.

A aula continua sem mais interrupções, eu não estava a fim de copiar a matéria então fiquei desenhando. Os tempos de aulas passam rapidamente e enfim chegou o recreio, ou seja, o tempo em que Caio me inferniza. Todos saem da sala menos eu, Caio e Eduardo, desde quando parei de falar com Edu, ele ficava na sala em silêncio, sem olhar para ninguém, sem falar com ninguém assim como Marcela que só falava com o Igor...

– Hoje é seu dia de folga. – fala Caio olhando para mim maliciosamente. Ele se apoia em minha mesa e olha para mim, enquanto eu fitava a mesa evitando qualquer contato visual com esse ser. – sabe? Você foi a única que até agora não mudou de escola, geralmente os nerds metidos a besta fogem. – fala com um sorriso de assustar criança â noite.

– Não sou tão fraca como os outros. – falo olhando para ele, eu tinha nojo dele.

– Percebi. – fala sério. – Tchau. – fala saindo da sala.

Eduardo olha para mim, mesmo eu não olhando para ele pude sentir seu olhar em mim, pego meu celular e começo a jogar um joguinho que tem lá. Eduardo se levanta de sua cadeira, provavelmente irá descer... Não, estou enganada, ele vem em minha direção e senta-se à mesa da frente, era questão de tempo até que ele falasse. Pior que não, ele não falou nada, ele só pôs um bilhete em minha mesa e saiu da sala. Abri o bilhete e nele estava escrito:

Gabi, ou Gabriela (já não sei como te chamar), acho que eu mereço uma explicação né? Bom, eu espero que você compareça a minha casa porque eu quero te perguntar umas coisas e você sabe muito bem que eu não aceito um não como resposta então te espero lá. Lembre-se eu sei o seu endereço, se não aparecer eu que vou a sua casa, você sabe que sou capaz disso, só quero saber algumas coisas então vem, por favor.”

No bilhete também estava o endereço. Eu fiquei sem saber o que fazer então o melhor era ir né? Sei que se eu não for ele pode aparecer na minha casa e babar com tudo. As ultimas aulas foram como se fosse uma eternidade, meu esquema já estava planejado, agora era só por em prática, mas Edu tinha um poder, eu não conseguia mentir para ele, bom, nunca tentei, mas quando os seus olhos encontram os meus é como se não houvesse mais segredos, é como se eu pudesse confiar 100% nele, uma confiança que nem mesmo eu tenho com a minha mãe. Na saída Caio passa por mim sem se quer olhar na minha cara, eu não sabia se ficava feliz ou triste, se eu ficava feliz por ele ter me “esquecido”, mesmo por um dia, ou se ficava triste pela minha consciência que dizia que isso era um mal sinal. Desci as escadas e procurei ser discreta, pois estava seguindo Eduardo. Ele sobe em um ônibus e eu subo no mesmo, consegui sentar do lado dele, porém ele nem olhava na minha cara, nem se quer uma espiadinha, ele só tinha a respiração pesada e olhava a paisagem da janela. Ele levanta de seu banco, eu junto, descemos e andamos um pouco a pé. Paramos em frente a uma casa branca, com um murinho pequeno de madeira pintada de branca cercando a casa, é tão bonita, a casa tem dois andares...

– Vai ficar parada aí ou vai entrar? – fala Eduardo desprendendo a minha atenção da casa. Entrei sem responder, eu estava tão nervosa, não sabia se ia conseguir mentir para ele, mas eu tinha que mentir. – Senta aí enquanto eu vou ali beber água. – fala indo em direção a cozinha enquanto eu sentava em um sofá cinza coberto por um lençol cor de laranja, ele volta. – Pode botar a sua mochila no chão se quiser. – depois dessa frase que eu percebi que ainda estava agarrada a minha mochila. Botei-a no chão ao lado do sofá e fiquei olhando o vaso de flor que tem em cima da mesa de centro. – Por onde começamos? – fala olhando para mim. Tomei coragem e olhei para ele, seus olhos se prenderam aos meus... – Qual o motivo? – fala desviando o olhar.

– Meus pais se separaram. – falo. Bem, é verdade, porém, eu ocultei o outro motivo.

– O que o Caio fez com você? – fala ignorando o que eu disse. Droga isso não fazia parte dos meus planos!

– Não sei do que você está falando. – falo com voz sumida. Eu queria tanto por pra fora o que Caio fez comigo! Eu tentava controlar as lágrimas que ameaçavam cair.

– Ah Gabriela! Você pode enganar os outros, mas a mim não engana! Ele fez alguma coisa sim! – fala se alterando.

– Desculpa Eduardo. – falo deixando as lágrimas caírem.

– Está tudo bem Gabriela... – fala se sentando ao meu lado. – Eu não queria me alterar. – fala calmo, tocando o meu rosto e secando as minhas lágrimas.

Pov. Eduardo.

Eu odeio vê-la chorando, seco suas lágrimas, nossos olhos se encontram, nós nos aproximamos devagar, começamos um beijo calmo, minha língua pede passagem e ela não hesita, perco totalmente a cabeça, eu estava excitado, já não me controlava, eu estava sendo guiado pelo meu desejo, deito-a no sofá e me ajeito por cima dela sem desgrudar os lábios, paramos o beijo, porém eu não queria parar então beijei o seu pescoço e ela simplesmente não resiste, ela tocava meu corpo aumentando meu desejo pelo seu corpo, toco os seus seios por cima da camisa, dava para sentir seu coração acelerado, assim como o meu, eu tinha que me controlar, ela era virgem e se eu for seu primeiro não quero que seja de qualquer jeito. Com esses pensamentos eu paro as caricias e levanto do sofá para me controlar.

– O que foi? – pergunta se recompondo.

– Ainda quero saber o que Caio fez com você. – falo sentando ao lado dela novamente. Seus olhos se enchem de lágrimas novamente. – Gabriela, você pode confiar em mim! – falo segurando sua mão. Ela me abraça e diz palavras que jamais imaginei que sairia da sua boca.

– Ele... Ele me... – fala chorando muito. – Ele me estuprou Edu. – fala de uma vez só e chorando ainda mais se agarra na minha camisa como se temesse o pior.

Meu sangue ferveu naquela hora, queria encontrar aquele desgraçado e mata-lo de uma vez, eu estava com ódio desse moleque, mas no momento eu só podia consolar a Gabi, a MINHA Gabi.


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Notas finais do capítulo

Frase: "Eu preciso de um médico para me trazer de volta a vida." - frase tirada da musica "I need a doctor"
Obrigada à Laladhu, LohBicchieri e DudaStyles pelos comentários.
Até a próxima gente o/ Bjs!!



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