Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 3
A volta de meu primo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem

beijos e aproveitem

XD



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"Os casais bonitos são aqueles que acima de namorados, são amigos, brincam, brigam, tiram o sarro um dos outro, se mordem, beliscam, mas se amam de um jeito que nenhuma pessoa do mundo pode duvidar, amor não é só beijos e amassos, amor é cuidado, amor é carinho, amor também é amizade."

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O resto do tempo foi composto por aulas, sem conversas. Marcela e eu saímos da escola e como sempre dou a minha passadinha na casa dela.

– Amiga! Acho que ele está afim de você! – diz marcela com um sorriso de orelha a orelha.

– “Aff”, claro que não! Só porque ele foi gentil comigo não quer dizer que ele esteja afim de mim! Todo menino que chega perto de mim, ou fala comigo, ou esbarra em mim você fala a mesma coisa! Ninguém gosta de uma nerd como eu! E nunca vão gostar! – digo já me irritando. Marcela balança a cabeça em sinal de desaprovação e diz:

– Ai amiga! Você é linda, tem um belo corpo, e muitas qualidades só você não vê e ainda por cima não aproveita a beleza que tem! Você poderia ter dado o primeiro beijo há muito tempo atrás, só não beijou porque não quis! – diz ela tocando meu rosto carinhosamente. Com as feições do rosto totalmente sérias eu digo.

– Vou embora! – disse pegando minha mochila. – Tenho muita coisa para fazer!

– Tipo fazer dever de casa? – disse ela com uma das sobrancelhas arqueadas e em tom de deboche. Nada respondo simplesmente abro a porta e saio correndo em direção á minha casa.

Chego à minha casa bem na hora, o telefone começa a tocar:

– Alô.

– Alô! Oi Gabriela! – diz uma voz masculina.

– Desculpe, mas... Quem é mesmo? – digo tentando me recordar da voz.

Poxa priminha valeu! Nem lembra mais da minha voz né? – diz ele com a voz chorosa de deboche e logo me lembro.

– Ah, primo mil desculpas! É que a sua voz está diferente, está uma voz de adulto! – ele solta uma gargalhada que há muito tempo não ouvia e diz:

– Tudo bem prima, eu estava brincando com você! E aí está tudo bem por aí?

– Tudo! E com você?

– Ótimo! Então será que alguém vai vir me buscar no aeroporto hoje? Ou eu vou ter que achar o caminho sozinho?

– Droga! Sabia que tinha esquecido algo. Primo mil desculpas de novo é que tinha tantas coisas na cabeça que esqueci completamente de que viria para cá. Pode esperar mais um tempinho? É rápido só o tempo de eu me arrumar e ir para aí te ajudar! – digo já trocando os sapatos.

Claro! Depois me conta o que aconteceu! – disse ele em um tom preocupado.

– Nada com o que se preocupar primo! Vou desligar para me arrumar se não vou demorar mais ainda a chegar aí! – ele dá um longo suspiro e diz:

– Está bem prima! Tchau! – Diz em um tom de preocupação junto à decepção.

– Tchau – Desligo o telefone e troco de blusa. Tranco tudo e saio correndo. Pego o primeiro taxi que aparece, dou o endereço do aeroporto e seguimos viagem. Ao chegar lá encontro meu primo me olhando. Ele estava de camisa polo simples azul, uma calça jeans preta e um tênis all star cinza.

– Desculpe a demora primo!

– Nossa! Como você cresceu! Tá tudo bem, precisa se desculpar não. – diz ele me puxando para um abraço apertado. Dei um pequenino sorriso e retribui o abraço. Separamo-nos do abraço e respondo o que ele falou:

– Sei... – disse com uma das sobrancelhas arqueadas – Vamos? Ou vou ter que te arrastar? – disse já puxando o braço dele.

– Ei, relaxa prima temos muito tempo ainda. – disse se mantendo firme, não importava a força que eu fizesse para tira-lo de lá ele não movia um pé.

– Está bem primo, vamos conversar. O que você quer falar? – disse com tédio porque não gosto de conversar.

– Aconteceu alguma coisa com você? Porque você antes conversava, brincava e agora cresceu tão rápido que nem adolescente é mais. – disse ele com um olhar preocupado, não sei por que, continuo a mesma de sempre.

– Olha primo, que eu saiba não mudei nada, continuo a mesma de sempre.

– Você está mais distante, diferente. Antes éramos melhores amigos e agora nem conversar comigo você conversa prima. – disse ele com um olhar triste.

– Eu estou conversando com você não estou? Então para de drama e vamos logo pra casa porque até agora não consegui estudar. – disse irritada com este assunto e me dirigindo a calçada para pegar um taxi que estava disponível ali.

Ele dá um longo suspiro e me segue. No caminho de casa não teve conversas ou se quer nos olhamos, bom pelo menos eu evitei olha-lo. Assim que o taxi estaciona eu sou a primeira a sair e dar o dinheiro para o taxista. Abro a porta, jogo a chave em cima da mesa, me jogo no sofá e pego meus livros que estavam na mochila no chão ao lado do sofá.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e se puderem mandem review.



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