Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 23
Veneno e... Namoro??


Notas iniciais do capítulo

Gente, se o facebook não tivesse parado de funcionar não teria feito esse capitulo u.u

Mas mesmo assim espero que gostem.

Uma dica dos próximos capítulos?? Talvez as coisas comecem a esquentar...

Qualquer erro é culpa do facebook!!!

Só pra avisar o pai tem 32 anos e a mãe 29



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"As pessoas de hoje dia estão vivendo por viver, sem um objetivo final, sem um propósito, mas, com certeza, alguém tenta fazer a diferença e mudar a rotina."

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Pov. Gabriela.

Saio de casa depois dessa conversa estranha, penso em ir à praça perto e casa. Chego à praça, sento em um dos bancos que tem lá e começo a refletir sobre o pedido de ontem. “Vou jogar! Amanhã na aula vou perguntar a opinião de Eduardo para ver o que ele fará a respeito, se ele não fizer nada eu aceitarei e tentarei esquece-lo de uma vez, arranca-lo de meu coração sem dó nem piedade, não sou dessas meninas que sofrerá por amor, bom, pelo menos eu acho que não, mas eu vou sentir muita saudade do jeito em que ele me olha, do meu coração acelerado ao encostar a minha mão na dele, não, não posso chorar por ele! Amanhã ser o dia da decisão...” Ouço passos atrás de mim me distraindo.

Pov. Eduardo.

Acordo decidido a falar com Gabriela. Lembro-me que tinha o endereço de Gabi anotado no caderno, do dia do trabalho, e sigo para lá. Chego ao destino e bato na porta, dava para ouvir passos de dentro da casa, um homem aparentando ter uns 30 e poucos anos abre a porta, me olha de cima a baixo e pergunta:

– O que você quer?

– Desculpe, é que eu vim falar com Gabriela. – falo tentando esconder meu nervosismo.

– O que você quer com minha filha? – Ele era pai dela? Fico mais nervoso, será que eu causei boa impressão?

– E-eu queria co-conversar com e-ela se-senhor! – Droga! Acabei de estragar qualquer chance de impressionar meu futuro “sogro”.

– Quem é querido? – ouve-se uma voz da cozinha. Uma senhora aparentando uns 20 e poucos anos aparece. – Oi! Posso ajuda-lo?

– Ele está procurando a Gabriela. – fala o pai.

– Ah, sim. – abre um sorriso de orelha a orelha, será que Gabi falou de mim? - Gabriela foi a praça. – aponta para um campo.

– Obrigado. – falo sem graça.

O pai fecha a porta em minha cara e, sem ligar para isso, sigo para o campo, havia uns garotos jogando futebol e tinha uma praça logo ao lado, sigo para a praça já avistando Gabi sentada, estava pensativa. O que será que estava pensando?

– Gabriela? – chamo sua atenção. Ela levanta e olha para mim, fica surpresa.

– E-Eduardo? – fala nervosa, será que ela estava pensando em mim?

– Eu... – falo nervoso. – Que-queria conversar com você! – ela me olha mais surpresa e diz:

– E-eu ta-também! –fala mexendo no cabelo.

– Bom... Fala você primeiro. – falo.

– Não, pode falar primeiro se quiser! – fala de cabeça baixa, ela estava muito vermelha de vergonha.

– Não, damas primeiro. – tento quebrar o clima de tensão que se formou no ar.

– Bom... – levanta a cabeça. – E-eu... Que-queria falar... a-a...- fecha os olhos, respira fundo e fala permanecendo com os olhos fechados. – a respeito de... – suspira novamente. – uma proposta que eu recebi.

– Que tipo de proposta? – pergunto sério. Ainda com os olhos fechados fala:

– Caio me pediu em... – respira fundo. – namoro. – era como se me dessem um soco no estômago, o chão me foi tirado, meu coração partido em bilhões de pedaços, havia perdido. Não tenho mais chance.

– E-e você... – falo tentando esconder minha decepção. – vai aceitar? – ela abre o olho, olha em meus olhos e fala.

– Queria pedir sua opinião, já que somos amigos. – realmente ela só me via como amigo, nada mais que amigo. Essa era a minha última chance!

– Eu acho que... – sou interrompido por alguém atrás de mim.

– Ainda insiste nesse cara? – olho para trás e vejo Caio.

– O que faz aqui? – pergunta Gabriela.

– Eu estava vindo jogar futebol com os moleques e vi vocês conversando. – fala olhando para ela. – Por que ainda insiste nele?

– Porque ele é meu... – dá uma pausa. – amigo. – Por mais que eu me esforçasse ela só me via como amigo.

– Você acha que ele gosta de você? – fala com raiva. Ela olha para mim como se dissesse “não vai falar nada?”.

– Eu não gosto dela! Eu a amo! – falo com sinceridade.

– Me poupe! Você só quer usa-la! – ela olha para mim e para ele.

– Não acredite nele Gabi! – falo para que ela acredite em mim, ela olha para mim e para ele.

– Não acreditar em mim? Ela não devia acreditar em você! Você odeia os nerds. – joga seu veneno. Fico surpreso, ele vai usar aquilo contra mim. Enquanto eu fico paralisado ele completa com mais veneno. – Lembra? Você zoava tanto o Téo que ele fugiu da escola, você ria da cara dos nerds! Agora me responda Gabriela! Em quem você vai acreditar? – Agora Gabriela vai me odiar! Olho para ela, seus olhos estavam cheio de lágrimas.

– Vo-você fez... – derrama lágrimas. – isso mesmo? – fala com voz chorosa. Eu não sei mentir, sempre digo a verdade e às vezes isso é um defeito.

– Sim Gabriela... Mas... Eu mudei por sua causa... – ela vem até mim, olha para mim e, com mão cheia, me dá um tapa na cara.

Doeu, não pelo tapa, que no caso ela é bem fraquinha, mas era como se me enfiassem uma faca no peito, ele com seu veneno fez com que ela me odiasse, eu sentia ódio dele, queria soca-lo, queria mata-lo, mas não podia, ela só iria me odiar mais. Ela sai correndo e ele corre atrás dela. Fico ainda paralisado, não podia crer nisso.

Pov. Gabriela.

Realmente ele só queria me usar, sentia raiva, ódio, não podia crer que ele era daquele tipo. Corro o mais rápido que consegui em direção a minha casa, entro em prantos e entro no meu quarto sem reparar em nada nem ninguém. Jogo- me na cama e enterro meu rosto no travesseiro, alguém bate em minha porta e abre logo em seguida, uma voz de homem diz.

– O que aconteceu? – era meu pai. Eu ia falar, mas só de pensar chorava mais. Ele senta na minha cama e diz. – Pode falar pra mim. – passa a mão em minhas costas. As palavras não saíram, não conseguia dizer nada e nem parar de chorar. – Foi aquele garoto né? – sinto que falava com raiva nas palavras. Alguém bate na porta novamente, era uma voz conhecida.

– Gabriela... Sinto pelo que aconteceu, mas ele não te merece! – diz Caio.

– Quem é você? – pergunta meu pai, percebo que ele tenta controlar a raiva que continha.

– Sou Caio. – levanto a cabeça, vejo Caio na porta cabisbaixo. Ele se aproxima e para no meio do caminho.

– Caio... – respira fundo, se conheço meu pai bem, ele está se controlando para não bater em Caio. – Pode me falar o que aconteceu?

Pov. Caio.

– Um garoto chamado Eduardo quis brincar com os sentimentos de sua filha, sinto dizer, mas esse garoto não sente o mesmo que eu sinto por Gabriela! – Finjo ser um cara apaixonado e nervoso – E-eu amo... – suspiro como se tentasse tirar forças de onde não tinha. – E-eu amo a-a sua... – finjo ficar mais nervoso e o pai dela me olha com ódio na cara, não sei se de mim, ou de Eduardo. – A-a sua filha! E, eu peço sua permissão para... – finjo-me de mais nervoso ainda, as aulas de teatro me fizeram muito bem. – namorar a sua filha. – completo com firmeza. Os dois me olham com os olhos arregalados, como se não acreditassem que eu daria essa declaração. O pai levanta e diz:

– Você quer mesmo namorar minha filha? – fala tentando me meter medo, mas ele quem deveria ter medo de mim.

– Sim. – falo seguro de minha resposta. Ele olha nos meus olhos, desconfiado, será que minha atuação não foi tão boa a ponto de ele não acreditar?

– Bom... – fala ainda desconfiado. – seja bem vindo a família. – fala desconfiado, mas acho que com o tempo ele dá um voto de confiança.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a LohBicchieri e NairAlves pelo review!!

DudaStyles pensei que tinha voltado!! kkkkkk' senti sua falta nos comentários!!

Beijinhos.



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