Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 20
E que as mudanças comecem! (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

É... Não foi um corte perfeito, mas não muda nada u.u
Fiquei muito feliz com um review novo XD
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273915/chapter/20

"Não se pode substituir ninguém, porque todo mundo é uma soma de pequenos e belos detalhes"

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

– Vamos tirar a sobrancelha. – fala Marcela pegando uma pinça em sua bolsa.

– Como é que é isso? – pergunto curiosa, nunca tinha feito algo do tipo.

– Nunca fez isso não? – pergunta surpresa.

– Não. – falo.

– Agora vai falar que nunca foi ao salão de beleza. – fala ela como se não acreditasse.

– Marcela, eu nunca fui ao salão de beleza, nunca fiz o cabelo, nunca fiz a sobrancelha, nunca passe mais que base, em relação a maquiagem, nunca fiz nada disso, só estudei. – falo.

– Meu Deus! Como você conseguiu sobreviver a esse mundo? – começa o drama.

– Para, não fiz porque não gosto ué. – falo rindo.

Ela começa a tortura, para uma pessoa que nunca tirou a sobrancelha, sim é uma tortura, depois de minutos ela termina.

– Você tem lentes de contato? – pergunta Marcela tirando meus óculos.

– Tenho, mas não uso. – falo tentando pegar meus óculos dela, impossível.

– Então, a partir de hoje você vai usar. – Quebra meus óculos ao meio.

– Ficou maluca? – falo indignada. – Isso custa dinheiro.

– Você comprou as lentes pra quê se não usa? – pergunta fingindo tentar concertar os óculos.

– Minha mãe que comprou. – falo pegando meus óculos da mão dela e vendo o estrago que ela fez.

– Agora não tem concerto, vai ser obrigada a usar. – fala rindo, sentindo o gosto de seu triunfo.

– Chata. – falo sem ofender, de vez em quando eu e ela nos xingamos, mas nunca nos ofendemos.

– Use! – fala.

Pego a lente de contato na gaveta, ainda estava na caixa, e começo a usar. Começo a me arrumar: coloco um vestido, não curto demais, um salto alto, uma bolsa simples e alguns acessórios. Na maquiagem, nada muito pesado, uma sombra preta e branca de leve e um batom claro (http://www.polyvore.com/gabriela_capitulo_18/set?id=61709138).

Já Marcela, usa um vestido rosa, sua cor favorita, de um ombro só, com cinto de pedras de brilhante e bolsa, sapatos e acessórios o mais discreto possível. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=61713058&.locale=pt-br).

Estávamos prontas para ir a festa e já estava quase na hora mesmo, nós passamos o dia todo nos arrumando que nem consegui almoçar, já eram quase 7 horas da noite e só tinha tomado café da manhã. Vamos a cozinha e minha mãe pergunta.

– Vão aonde mocinhas? – fala cruzando os braços. Tinha esquecido de avisa-la que ia para minha primeira festa, será que ela vai me deixar ir?

– Vamos a uma festa. – falo firme.

– E quem disse que você vai? – pergunta em tom de repreensão.

– Eu. – falo séria. Marcela assistia tudo calada.

– Ei, fala direito mocinha. – fala com mais repreensão, eu estava assustada, nunca tinha enfrentado ela antes, mais não tinha como andar pra trás agora.

– Que eu saiba, estou falando direito com você, você quem interpretou mal. – e com essa minha mãe derrama uma lágrima, será que eu magoei ela?

– Eu estava te testando filha, que orgulho de você. – me abraça.

– Tá. – falo sorrindo. – Agora vou pelo menos comer um sanduíche antes de irmos. – falo indo a geladeira e pegando as coisas para montar o sanduíche.

Após comer, vamos ao endereço e chegamos a uma casa grande, iluminada e com um som alto que dava para ouvir mesmo do lado de fora da casa.

Pov. Caio.

A festa já tinha começado quando toca a campainha. Matheus vai atender a porta.

– Caio, tem duas gostosas aqui. – grita o “pegador” olhando as meninas de cima a baixo, não dava para ver quem era.

– Estou indo. – falo indo em direção a porta. Chego a porta e encontro Marcela e uma garota realmente linda que não reconheci.

– Pode entrar Marcela e... – falo para ela completar. Ela fica vermelha e olha para Marcela.

– Não reconhece a Gabriela? – pergunta Marcela boquiaberta.

– Desculpa! É que você está diferente. – falo não acreditando no que meus olhos veem. Ela estava linda, me deixou excitado.

Ela dá um sorriso e as duas entram. Agora sim ia começar a festa de verdade. Assim que fecho a porta batem na porta de novo, abro a mesma e vejo Eduardo, meu sorriso logo se desfez, era uma pedra no meu caminho. Deixo-o entrar e ele passa me empurrando.

Pov. Eduardo.

O tal de Caio atende a porta, odiava a presença dele, mas se Gabi estava aqui então valia o sacrifício. Passo por ele o empurrando de propósito e começo a procurar Gabriela, encontro Marcela com uma garota que era realmente linda.

– Marcela, você viu a Gabi? – pergunto e Marcela fica irritada.

– Será que ninguém vai reconhecer a Gabi? – fala indignada, reconhecer? Como assim?

– E- eu e- estou a- aqui Edu. – fala a garota atrapalhada nas palavras. Ela era a Gabi, não entendi como não a reconheci antes.

– Des-desculpe Ga-Gabi, é que vo-você e-est... – tento me explicar, mas minhas palavras saíram atrapalhadas me deixando envergonhado, ela me interrompe.

– Tudo bem Edu. – fala mais envergonhada que eu.

– De verdade, desculpa, é que você ficou diferente. – falo tentando me manter mais firme, mas mesmo assim continuava envergonhado.

– Diferente pra bom ou pra ruim? – pergunta ela pondo o cabelo atrás da orelha.

– Diferente pra ótimo, você está tão... Perfeita. – tento achar a palavra certa. Ela meche no cabelo e fica vermelha, mais ainda, ela sorri e diz.

– Obrigada. – põe o cabelo, que havia saído, atrás da orelha novamente.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero mais review!! kkkkk' brinks