Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 13
Algumas confissões.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capítulo beijos XD



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"Ele ficou me olhando, e eu o olhava. Minha mão procurou a sua, e a encontrou. Senti que agora era o seu coração que batia mais rápido - eu quase podia escutá-lo, porque estávamos de novo em silêncio. Minha alma, porém, estava tranquila, e meu coração em paz."
— Paulo Coelho.

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Pov. Edu (continuação...)

– Por quê? – pergunto sem entender.

– Por que... Não é da sua conta. Vamos fazer o trabalho antes que eu perca a paciência. – diz sendo fria nas palavras. Por que ela ficou tão brava assim? Resolvi não perguntar até porque ela pode acabar me xingando ou ficando mais brava.

Chegamos a casa dela. Ela olha para o rapaz, que me atendeu, com raiva e bate a porta.

– Cadê a Marcela? – me pergunta.

– Não sei, ela não chegou até agora. – digo.

Ela respira fundo e sai da casa dela, claro que eu sigo-a até porque não quero ficar sozinho com o garoto né? Ela bate na porta de uma casa grande realmente muito bonita. Marcela atende, ela mora naquela casa grande! Nossa pelo visto ela é rica né?

– Vai fazer o trabalho não? – pergunta Gabi. Com palavras frias e de braços cruzados.

– Estava indo agora. – ela sai e olha para Gabi surpresa.

Sem dar importância, Gabriela anda á passos rápidos em direção a sua casa sem olhar para trás ou falar alguma coisa. Mesmo brava ela é linda, com o coque de sempre, com os óculos grandes, com roupas do tipo secretária até mesmo o aparelho nos dentes dela, tudo nela era lindo. Permaneço parado olhando para Gabriela.

– Você gosta dela né? – pergunta Marcela percebendo meu olhar permanente em Gabi.

– Vamos fazer o trabalho? – tento mudar de assunto.

– Primeiro me responda. – diz ela com um sorriso enorme no qual me assustou.

– Mulher é fofoqueira né? – pergunto dando uma pequena risada e ela retribui o sorriso.

– Pode deixar, não conto a ela. – suspiro, realmente ela consegue me convencer.

– Tá! – suspiro – E-eu acho que... que... t-tô apaixonado por... por... ela. – respondo envergonhado.

– Sabia! – fala com um sorriso de orelha a orelha.

– Vamos antes que você arranque mais coisas de mim. – respondo ainda envergonhado.

– Tá – diz me puxando pelo braço em direção a casa.

– Eu sei andar sozinho. – digo parando no meio do caminho.

– Desculpa. – diz me soltando.

Chegamos á casa dela e decidimos que: vamos fazer uma maquete e um cartaz, ou seja, as duas opções que o professor propôs. Gabriela e eu somos responsáveis pela maquete e Marcela vai fazer o cartaz contando a história do handebol. Nossa maquete será uma quadra de handebol com os locais marcados e decoraremos as regras para apresentar na frente da turma. Eu e Gabi marcamos para começar a fazer a maquete amanhã. Chego a minha casa e tomo meu banho pensando nos acontecimentos de hoje.

Dia seguinte...

No dia seguinte acordo bem cedo como sempre para ver Gabriela novamente, como sempre antes da aula. Chego a escola e já encontro Gabriela sentada em seu devido lugar fazendo exercícios de matemática, me vem um plano perfeito.

– Dever de matemática é? – pergunto me aproximando dela. Ela gesticula com a cabeça fazendo sinal de sim. – Sou péssimo em matemática. – minto, para falar a verdade sou muito bom em matemática, mas faz parte de meu plano.

– Que pena. – diz sem desviar o olhar do livro.

– Bem que você podia me ajudar... – digo com cara de pidão para ver se ela tinha pena.

– Não. – ainda sem tirar o olhar do livro.

– Não? Tem certeza que não quer? – insisto. Ela fecha o livro e diz.

– Já disse que não quero. – diz olhando para mim. Aproximo-me mais dela e olho em seus olhos.

– Olha nos meus olhos e diz que não quer ajudar um amigo. – digo baixinho. Ela olha em meus olhos e eu me perco. Coração acelerado, respiração lenta, realmente ela sabe como me deixar nervoso.

– E-eu... – suspira e desvia o olhar. – Tá eu ajudo. Quando? – torna a olhar para mim, mas dessa vez não olha em meus olhos.

– Quando você puder.

– Hoje começamos.

– Apressada não? – digo sentando ao lado dela.

– Quer ajuda ou não quer?

– Quero. Que horas?

– Depois da aula de canto. – Lembro-me dela cantando, da voz dela, de como ela cantava com emoção... – Acorda menino. – diz olhando para mim. – o que pensa?

– Se eu falar você vai ficar brava.

– Tem relação a minha aula de canto? – diz olhando para a mesa.

– Sim. – ela suspira.

– Bom... Já que você já sabe disso então não tem como esconder. Pode falar.

– Por que ficou tão brava quando me viu? – digo olhando sua boca eu estava com uma vontade louca de beija-la novamente, mas não encontrava coragem.

– Porque aquilo é um dos meus maiores segredos. Não gosto de cantar na frente de ninguém. – percebo que ela mexe nos cabelos.

– Por que está mexendo nos cabelos? – ela para de mexer e aperta as mãos.

– É uma de minhas manias quando fico nervosa.

– E por que está nervosa?

– Sempre fico assim perto de você. – torna a mexer nos cabelos.

– Por quê? – ela sorri.

– Não sei. Sabia que você está parecendo uma criança na fase dos porquês? – diz gargalhando me fazendo gargalhar também.

– é que você despertou minha curiosidade. – quando ela ia falar a turma entra na sala. No final da aula ela diz pra mim que não poderá me ajudar e que marcaria um outro dia.


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Notas finais do capítulo

Obrigada á Lary Ferreira pelo review.DudaStyles senti sua falta nos comentários!Beijos povo.XD



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