A Última Chance escrita por BailarinaDePorcelana


Capítulo 65
Parte IV - Capítulo 65 - Teste


Notas iniciais do capítulo

Oooooooi minha gente! :3
Saudade de vocês!
Mais um capitulo pra vocês, e agradeço a todos que tem mandado reviews, não só comentando do capitulo, mas deixando sua opinião sobre algo que não gostou ou que acham que deveria acontecer. MUITO obrigada! ♥
Espero que gostem.



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Capitulo 65

Teste

O ar dentro do carro ficou de repente denso demais, Andrea e o  homem ao meu lado ficaram tensos assim como o outro homem. Mas o Governador continuou normal, olhando para a frente como se isso não fizesse nenhuma diferença. Mas, pelo que escutei sobre ele e pude ver em pouco tempo, isso poderia significar tanto que ele não ligava para isso quanto que ele se viraria de repente e me daria um tiro bem no meio da testa. Mas anda aconteceu. Todos simplesmente ficaram em silêncio e tentei reagir como se a reação deles me confundisse.

Em certo ponto, o Governador mandou que o homem ao meu lado - que ainda parecia incrédulo e evitava olhar para o meu rosto - colocasse uma venda em meus olhos, o que foi feito imediatamente. Ficamos na estrada por mais um bom tempo até finalmente chegarmos a Woodburry, a cidade onde eu pretendia nunca mais voltar. 

Quando o carro parou, a venda foi retirada com um pouco menos de brutalidade do que eu fui empurrada de dentro do carro e o homem - que descobri se chamar Martinez - me guiou pela rua principal onde algumas pessoas paravam para nos observar como se fôssemos famosos. Mas, quando chegamos mais á frente, parei um pouco com o nó na garganta. O final daquela rua era exatamente o lugar com que tinha sonhado dias atrás, e fiquei paralisada ao juntar as peças; no sonho, aquela cerca no final dessa mesma rua eram as grades da prisão. 

- Anda logo. - Martinez me trouxe de volta para a realidade. Balancei a cabeça para colocar para expulsar esses pensamentos.

Fui guiada - empurrada, jogada, etc - até um lugar um pouco escuro demais que me fez sentir um arrepio. Talvez eles quisessem pular a parte que simplesmente me perguntam coisas frivolamente para a parte da tortura, para contar tudo sobre a prisão e a tal cura. Já estava me preparando para isso desde que saí, mas sentir o peso no ar que praticamente gritava perigo transformou a coisa toda, e me sentia sem forças. 

Martinez foi embora me deixando completamente solta no meio do lugar, que não dava pra ver onde acabava por causa da escuridão que estava á minha volta, a única luz vinda de uma lâmpada fraca poucos metros á frente. Me mantive firme, as pernas trêmulas no mesmo lugar, respirando fundo e me controlando para não sair correndo como queria fazer no mesmo instante em que entrei ali. Até que a porta se abriu e o Governador entrou, andando de um lado para o outro, como se eu não estivesse ali. Apertou um interruptor perto da porta, que acendeu mais uma lâmpada fraca mais á frente, acima de uma mesa com duas cadeiras. Ele se sentou de frente para mim e fez sinal para que me sentasse. O que ele pretendia? Deixa o momento mais agoniante antes de começar a realmente me torturar?

Ainda sim, me sento na cadeira á sua frente e tento me lembrar das dicas. Arregalar levemente os olhos, franzir os lábios, e de vez em quando abaixar a cabeça e olhar por baixo dos cílios. Coisas fáceis de se lembrar, mas não acreditava que isso poderia dar muito certo. Bem, teria que acreditar nas palavras de Isabela e Hannah.

- Então... Penny, certo? - estreitou os olhos, me avaliando.

- Er... Sim... - abaixei a cabeça e o olhei por entre os cílios, desviando logo para minhas mãos apoiadas em meu colo.

- Quantos anos tem... Penny? - se esforçou para falar o nome.

- Tenho dezesseis. - menti franzindo os lábios tentando parecer desconfortável.

Um minuto de silêncio de passou, enquanto eu olhava freneticamente pelo local á minha volta. Esse perfil não combinava nada com o que eu tinha demonstrado quando estava tentando negociar ou quando Martinez tirou a faca de mim, mas esperava que esse momento fizesse ele esquecer o anterior, e sabia que se fosse bem feito eu conseguiria dar um jeito.

- Como achou essa cura? - perguntou com uma voz mais leve, como se fosse uma conversa casual entre amigos. 

- Eu conheci um homem, ele era um cientista de uma unidade do CCD. Mas ele... - suspirei - Ele morreu, mas deixou o diário comigo, com todas as anotações dentro.

- Está com esse diário?

- Não. 

- Então como posso acreditar em você?

- Não iria trazer o diário. Eu o queimei. Só eu sei o que estava escrito nele.

Por um momento, com sua boca num meio sorriso meio sádico, seus olhos olharam dentro dos meus e me encolhi um pouco, mas o bastante para que fosse perceptível.

- Muito esperto. Mas isso não pode ter saído só da sua cabeça, certo? Conte-me, qual o plano de verdade.

Pelo seu olhar sádico, sabia muito bem que não precisaria de muita coisa para que ele começasse a me torturar. Então fui para o plano B. Contar a verdade.

Eu queria descobrir a cura para ajudar o meu pai. Ele está doente, e logo vai precisar disso. É a única família que tenho. - pisco algumas vezes e meu olhos se enchem das lágrimas falsas que demorei muito tempo para conseguir aprender a produzir.

Por um momento, posso ver ele se endireitando na cadeira, e mesmo sem deixar transparecer a surpresa em seu rosto,  posso vê-la em seus olhos. Sabia que tinha atingido um ponto fraco, mas não sabia exatamente que reação isso desencadearia. Acho que alguma coisa entre surtar e me matar. O Governador se levantou e andou até uma das paredes ao fundo, e se virou com os olhos inflamados. Ótimo, vou morrer agora, pensei.

- Milton está te esperando na porta. Vou ficar de olho em você.

Arregalei um pouco mais os olhos demonstrando uma versão maior do medo que realmente sentia e saí as pressas dali, encontrando o homem de óculos que havia sentado ao meu lado no carro. Sem dar uma palavra, mas parecendo ainda assustado, ele começou a andar e eu o segui, até um lugar, parecia um lugar onde antes fora uma loja, e entramos pelos fundos. Antes que pudesse ver onde estávamos, alguma coisa me jogou contra a parede e apertou meu pescoço contra ela.

- Porque está aqui? - Andrea perguntou com raiva - Eu falei para o Rick, nada de tentar armar alguma coisa ou tudo está perdido. E que história é essa de Penny? De cura?

- Está... Me sufocando... - falei engasgada, tentando puxar o ar com força, e ela finalmente me soltou - Primeiro, não foi o Rick que planejou isso, fui eu.

- Espera, então seu nome não é Penny? - Milton perguntou confuso e ao mesmo tempo aliviado.

- Explique isso. - Andrea exigiu.

- Você sabe o que ele ia pedir em troca de uma trégua, não sabe? Quem mais tirou o que há de mais precioso para ele. E você quer todos a salvo, certo? Todos vivos, as pessoas de Woodburry e seus amigos da prisão?

- E o que você pode fazer?

- Estou tentando dar uma trégua a eles, um tempo, até que tudo se ajeite e de preferência Rick dê o fora daquele lugar. Mas é dificil, entende? Eles têm muita gente e um bebê, não é uma coisa da noite para o dia, e é exatamente assim que o Governador atacaria, como da ultima vez. Precisamos de tempo. Só isso.

Ela parece pensa por um momento então dá um sorriso cansado.

- Mas o problema é como podemos manter você viva durante esse tempo. 

- Ele não mataria uma garota que tem o nome da filha dele. Ainda mais se não demonstrar perigo. - Milton murmura e me analisa por um  momento - Você não parece ter mais que dezesseis e não parece ser nem um pouco perigosa. 

Muito obrigada pelas roupas, Isadora, pensei. Mas minha aparência também ajudava. Era um pouco abaixo da estatura mediana, meus olhos já era meio infantis por natureza e os cabelos curtos e com cachos nas pontas preso de um lado com um grampo colorido me davam um ar jovem. Com certeza ninguém diria que tinha mais que dezesseis anos.

- Você é maluca. - Andrea disse com reprovação - Mas também não quero que ninguém morra, então vou tentar te ajudar. Mas quando isso acabar não vou me responsabilizar pelo que acontecer a você.

Dei de ombros e me sentei na cadeira ao lado de Milton, observando a mulher sair dali a passos largos. 

- Não devia ter feito isso. - ele suspirou.

- Devia sim. Pela minha família. - falei, logo imaginando se  realmente valeria uma boa tortura quando descobrissem tudo, e brigando comigo mesma por esse pensamento egoísta.

- Hoje em dia as pessoas não parece tão preocupadas com isso. Mas imagino que um dia seu nome aparecerá nos livros de história, como um símbolo de paz. - comentou pensativo.

- Espero que sim. - forcei um sorriso.

- Agora vamos, me conte sobre essa cura. Ela realmente existe?

- Em teoria, sim. Mas antes de contar sobre ela, preciso falar com meus amigos. 

- Como? - perguntou confuso.

- Bem, eu confio em você. E preciso da sua ajuda.

Minutos depois, com grande relutância, ele me guiou até as coordenadas dadas por Merle. Não fazia a mínima ideia do que aquelas coordenadas representavam, mas Milton sabia exatamente.

- Não acho isso certo. - murmurou, a tensão deixando sua coluna completamente ereta e qualquer um que o visse perceberia a culpa em seus olhos; era possível até sentir o cheiro dela, de tão forte.

- Pare com o pessimismo. Ninguém vai pegar a gente.

Metros á frente, um muro de ferro se erguia e, embaixo, tinha uma pequena abertura, onde podia distinguir a ponta preta enfiada por ela.

- Isso! - exclamei contente.

Peguei o walk talk que fora deixado ali e praticamente corremos de volta para o que Milton chamava de seu laboratório. Me sentei eufórica na cadeira, dividida entre falar logo ou esperar até alguém fazer contato. Mas a vontade de saber como os outros na prisão estavam falou mais alto. Apertei o botão que me permitia falar e ouvi o chiado.

- Oi? - murmurei esperançosa. Nenhuma resposta - Olá?

- Delilah! - alguém gritou, e reconheci como sendo minha mãe. Olhei para Milton que estava assustado, olhando para a porta como se o Governador pudesse entrar a qualquer momento; na verdade, ele podia - Como pode ter feito isso? Mas que droga, garota! Eu devia era te dar uns tapas...

- Mãe... - tentei chamar sua atenção.

- ...e ai você some, e descubro que você se deixou ser levada para o território inimigo...

- Mãe.

- ...e já falei para Rick e Daryl que vou infernizar a vida deles por te deixarem ir...

- Mãe.

- ... e se você não voltar agora mesmo, vou...

- MÃE! - quase gritei.

- É, sua mãe está estressada. -  voz de Charlie ecoou, mas ainda podia ouvir minha mãe ao fundo.

- Já sabia que isso iria acontecer. Mas agora precisa da sua ajuda, Charlie. 

○○

Já havia se passado quase um mês e as coisas estavam quase na mesma. Conseguimos mais coisas para o laboratório e fizemos mais avanços, como confirmamos as pesquisas de Charlie. Estava completamente certo, o que não era surpresa. Todos os dias entrávamos em contato com Charlie e nós dois, e Milton, falávamos sobre o que conseguimos e o que mais poderíamos fazer. Mas as coisas estavam ficando mais difíceis. Digamos que não era a pessoa mais bem tratada ali, e a prova disso eram as marcas roxas em meu braço direito e na minha cintura, feitas três noites antes, e o fato de estar sem comer por quase dois dias. Andrea aparecia uma vez ou outra para me ajudar, mas nunca por muito tempo ou desconfiariam. E ás vezes o Governador dava um surto de bipolaridade e me tratava como se fosse sua filha, mas as consequências do que estava passando começavam a vir á tona. Mesmo sem nenhuma comida no estômago, ainda conseguia achar o que vomitar, sentia tonturas. estava mais pálida e até minha voz parecia mais frágil.

- Você está bem? - Damen perguntou quando finalmente conseguiu conversar comigo a sós, na segunda noite sem comida.

- Estou. - tentei parecer convicta do que estava falando, mas não pareceu convincente.

- Não está não, Lia. - suspirou - Não queriam que você soubesse, mas quero te contar isso. Kalem está surtando, nem a mamãe ele quer. Ele só quer você, Lia. E não é só ele que está assim.

- O que quer dizer? 

No momento em que ia responder, a porta foi aberta e pude escutar Martinez perguntando onde eu estava. Por sorte, nesse momento estava trancada no banheiro para conversar melhor com meu irmão. Tirei a bateria do walk talk ás pressas, o coloquei dentro do pequeno armário e saí do banheiro.

- Me chamou? - perguntei assumindo meu tom inocente que parecia já tê-lo convencido.

- Vamos lá. - apontou a porta com a cabeça e saiu andando, esperando que eu o acompanhasse.

Mais uma sessão de tortura para terminar bem o dia, pensei com um humor negro. Mas, ao contrário do que imaginei, dessa vez Matinez me guiou até o apartamento do Governador, onde ele parecia me esperar na mesa de jantar, com um lindo prato de legumes fritos á sua frente e outro do lado oposto da mesa. 

- Sente-se. - apontou para a cadeira e me sentei ali, hesitante, e olhando para a comida que assaltava meu estômago - Pode comer.

Com cautela, peguei o garfo e a faca ao lado e comi aos poucos, sentindo a comida bater no fundo do meu estômago fazendo-o doer. Olhei pelo canto do olho o Governador, que me olhava criticamente. Bem, uma hora ou outra teria que fazer algo que mostrasse que sou ainda mais indefesa, que o lembrasse de como é ter que cuidar de uma criança ou de alguém dependente, e essa é a hora perfeita. Continuei cortando os legumes fritos com uma força exagerada até tomar coragem. Quando a encontro, passo a faca sobre o legume e a arrasto levemente pelo prato, desviando sua ponta para minha mão. A dor aguda na palma produz um tipo de guincho no fundo da minha garganta, enquanto pulo assustada na cadeira segurando a mão machucada contra o peito. Aquilo realmente doeu, mas valeu á pena, porque agora o homem me observa inexpressivo enquanto expilo lágrimas dolorosas e o sangue escorre por meu pulso; não pretendia que o corte fosse tão profundo, mas a faca cerrilhada estava coberta de sangue até quase a metade. Antes de conseguir ver como ele reagiria, minha visão estremeceu de uma vez só e caí, assistindo tudo escurecer e então perdi a consciência.

Quando acordei, ainda era noite ainda estava escuro e podia perceber que estava no hospital improvisado, a mão cortada enfaixada e me sentia melhor que nunca. Estranho, já que normalmente quando uma pessoa desmaia se sente esgotada ao acordar. Mas sentia como se tivesse tido uma longa e perfeita noite de sono.

- Ah, você acordou. - uma mulher morena entrou no quarto com alguns papéis á mão - Está se sentindo melhor?

- Sim. - respondi afavelmente, e dessa vez não era fingimento.

- Ótimo. Você não tem nada, ao que parece só estava cansada. 

Junte isso á falta de comida, acrescentei mentalmente, mas apenas assenti e me levantei. Minutos depois já estava de volta ao laboratório com Milton, que parecia ansioso.

- Ainda bem que voltou. Porque demorou tanto? Seu irmão já estava quase desesperado, por ter parado de falar de repente.

- Eu passei mal, desmaiei e acordei lá no hospital. - me sentei na cadeira, de repente me sentindo realmente cansada.

- Será que as coisas com que estamos mexendo aqui está te causando algum mal? - perguntou mais para si mesmo do que para mim, de verdade. Então o deixei pensando e fui direto para o banheiro sentindo meu estômago se agitar e coloquei tudo para fora novamente.

- Ah, droga. - me sentei no chão mesmo, novamente sentindo a sensação de ter acabado de acordar num dia maravilhoso. Talvez Milton tivesse razão e eu tivesse pegado alguma das doenças que estávamos olhando.

- Acho melhor beber um pouco de água e ir descansar. - ele apareceu na porta perecendo desconfortável e eu me levantei do chão.

- Tem razão.

Tomei um pouco de água e fui para o quarto onde dormia, pequeno e estranho, mas que tinha um ótimo colchão. Me deitei ali e fechei os olhos, e em um segundo já estava dormindo. Em meus sonhos, surgiu a imagem de minha mãe como zumbi, grunhindo para mim, mas de algum forma sabia que ela estava brigando comigo por ter saído como saí. Quando acordei, o sol forte demais fez eu me contorcer na cama até ela ficar desconfortável. Me levantei e fui direto para o laboratório procurar Milton, queria começar cedo hoje.

- Bom dia! - o saudei alegre.

- Boa tarde. - me corrigiu, com a voz paciente - Já são três da tarde.

Olhei para o relógio na parede ao lado e me assustei ao ver que ele estava certo. Bem, isso explicava porque o sol pareci tão forte.

- Ok, eu preciso de um médico. - falei em tom brincalhão.

- Eu concordo. - retrucou sério me olhando por cima dos óculos - E vá logo antes que tenha que chamar alguém para te levar.

- Eu vou, mas não agora.

Trabalhamos por algum tempo, tentamos procurar alguma coisa nos tecidos cerebrais de zumbis para achar algo que ajudasse na cura e nada. Mas o lugar começou a ficar quente demais.

- Já chega, vamos lá. - Milton falou, pela primeira vez agindo firmemente, tomando uma atitude dessa forma, então não contestei. 

Deixei-me ser puxada até o hospital onde a mesma mulher morena da noite anterior veio me examinar. Ela fez uma série de perguntas e depois pediu para ter uma conversa particular comigo; assunto de mulher, ela falou, e sua primeira pergunta me pegou desprevenida.

- Quais são as possibilidades de estar grávida?

Engoli em seco, pensando.

- Ahn... Nenhuma, eu acho.

- Ok, não torne as coisas mais difíceis. Qual foi a ultima vez que você... Bem, você sabe... Dormiu com alguém? - ela parecia um pouco envergonhada.

Pigarrei e olhei para minhas mãos.

- Pouco mais de um mês.

- Pois acho melhor olharmos isso direito. Há muitas chances de você estar realmente grávida.

Cambaleei para trás até encostar numa mesa e fiquei ali, arfando, tentando compreender o que aquilo queria dizer. Senti um pouco de alívio quando me lembrei da ultima vez, quando passei por uma situação parecida mas não estava realmente grávida. Mas se eu realmente estivesse grávida, como esconderia isso por muito tempo? Tentei me acalmar, pensando que nem sabia se aquilo era realmente certo e que devia primeiro confirmar antes de me desesperar; provavelmente era um alarme falso, novamente. Droga. Como Daryl iria reagir se soubesse?

A mulher - que vi em sua mesa escrito o nome Cassie - me levou até um banheiro e me entregou um teste de gravidez. Ali não tinham como fazer exames como o de sangue, que tinham resultado certo, mas isso era melhor que nada, e sempre tinham pelo menos dois guardados.

Entrei no banheiro segurando novamente aquela caixinha azul, as mãos trêmulas, e torcendo para que uma única barrinha aparecesse novamente.

- E que seja o que Deus quiser. - murmurei á beira do desespero.


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Notas finais do capítulo

Hehe' próximo capitulo com emoções fortíssimas. E,lamento dizer, mas a fic está na reta final. E, boa notícia, farei segunda temporada! Então não vou quebrar o combinado de acabar a fic só quando ela estiver chata, só vou mudar o foco, e pra isso vou precisar fazer uma segunda temporada. Mas espero que concordem.

Então, ainda têm dúvidas sobre alguma coisa do plano e talz? Se tiverem podem perguntar.
E acham que a Lia está realmente grávida dessa vez? Hein, hein? Não darei dicas, nenhumazinha MUAHAHAHAHAHHAHAHA

Beijos e até a próximaaaaaa ♥