A Última Chance escrita por BailarinaDePorcelana


Capítulo 66
Parte IV - Capítulo 66 - Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Oooooooi! Mais uma parte da história para voces, espero gostem do capitulo!!!! Capitulo dedicado á NyahTWD!



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Capitulo 66

Descoberta

Sentada em cima da cama posta na "emergência", com os pés balançando freneticamente em um bom espaço acima do chão, esperava com uma ansiedade desesperada o resultado. Parecia pior que da ultima vez, quando o tempo pareceu desacelerar. No momento ele parecia brincar com minha cara, dançar na minha frente, e cada segundo me dava a sensação de ser uma hora. Enquanto minha angústia crescia, Cassie mexia tranquilamente com alguns papéis, e isso estava começando a me irritar. Era muito egoísta da minha parte, mas me deixava com raiva ela estar calma. Não queria estar nervosa sozinha.

O que mais me perturbava nisso tudo era no que implicaria uma gravidez no meu plano. Provavelmente estragaria tudo. Estava começando a obter alguma coisa do Governador e se eu realmente estivesse grávida estaria tudo acabado. Ótima hora para entrar em pânico? Com certeza. Estava colocando a vida das pessoas na prisão em risco.

– Acabou o tempo. - Cassie se levantou indo em direção ao banheiro.

Meu coração bateu forte e dolorosamente contra minhas costelas e minha respiração ficou ruidosa. Essa é a hora em que eu terei que decidir o que fazer, se coloco ou não a vida dos meus amigos em risco fugindo ou se continuo aqui colocando em risco a vida dos meus amigos da prisão e dos que fiz aqui em Woodburry.

Desci da cama e comecei a andar de um lado para o outro estalando os dedos, e quando Cassie voltou com uma expressão neutra, sem deixar revelar nada senti todo meu corpo paralisar. Ela estendeu para mim o exame.

– Acho que vai querer ver isso por si mesma, mamãe.

O lugar ficou em completo silêncio enquanto eu absorvia a informação. Mas aquilo não parecia verdade. Dei um passo para trás encarando a palheta do exame como se fosse mortal e engoli em seco. Não era verdade. Não podia ser verdade. Pelos céus, eu tenho só dezoito anos! Não posso estar grávida, pelo menos não aqui, e não agora.

Quando dei por mim, estava em choque, encolhida, com Cassie tentando consolar as lágrimas que não derramei. Estava com raiva de mim mesma, com raiva do Daryl, com raiva do mundo por ter virado uma grande merda. Tudo a partir desse momento teria que ser calculado duas vezes mais, mas não sei se me importava de colocar minha vida e do pequeno bebê dentro de mim em risco. Talvez fosse melhor para ele não nascer, não viver nesse mundo. Que benefício isso traria a ele além de crescer com medo e a mim ter mais uma preocupação?

Me perguntei se foi isso que Lori sentiu quando descobriu que estava grávida. Tenho certeza de que passou por sua cabeça abortar, porque isso passaria pela cabeça de qualquer mulher grávida no meio de todo esse caos. Como explicar a sensação de receber uma notícia dessas? Talvez aterrorizante, importuno, desnecessário, agustiante, triste, estranho, irritante... Tem várias outras maneiras de explicar essa sensação, mas o mais importante é a dorzinha de saber que mesmo que me sentisse feliz por isso, uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde, isso se tornaria um pesadelo.

– Não fique assim, querida... Você vai ficar bem. - Cassie deu alguns tapinhas em minhas costas.

– Eu sei. - menti e me endireitei, indo para a porta - Obrigada pela ajuda.

Respirei fundo tentando decidir o que fazer, e cheguei a conclusão que o primeiro passo seria contar para alguém que pudesse me ajudar. Milton. Corri para nosso improvisado laboratório e entrei arfante.

– Milton, eu... - comecei, mas parei assim que percebi que ele estava acompanhado - Jamie?

– Oi, Lia. - falou, o cansaço perceptível em sua voz e nas fortes olheiras.

– Droga, o que está fazendo aqui? Não devia ficar perto de mim, lembra? - me irritei, principalmente porque precisava falar com Milton, a sós.

Jamie era minha ajuda interna ali, mas nunca o via. Ele mantinha contato apenas com o Governador e dava um jeito de saber como eu estava ou dar uma reforçada em uma das minhas mentiras, como uma indireta sobre meu nome, minha idade, o porque eu me arriscava ali. Coisas pequenas jogadas no ar, mas que juntas formavam uma grande teia de informações.

– O Governador me mandou aqui. Ele ainda não parece estar acreditando muito que estou vigiando o pessoal da prisão, mas me mandou aqui para levar você para almoçar com ele. Falou que queria conversar sobre algo importante.

Por um momento, pensei que talvez ele tivesse descoberto que eu estava grávida, mas descartei essa possibilidade no momento seguinte. Fazia apenas cinco minutos que eu mesma sabia disso, como ele poderia saber? Mas, ainda sim, não sentia nada bom com relação a isso.

– Tudo bem... - suspirei - Posso falar com Milton antes? A sós?

Jamie saiu sem responder batendo a porta. Qual era o problema dele?

– O que aconteceu? - Milton perguntou olhando da porta para mim confuso.

– Não tenho a mínima ideia. Mas preciso te contar uma coisa. - respirei fundo e ele continuou me olhando, esperando que eu falasse - Eu estou grávida.

Se passou um minuto, mergulhando em silêncio, até que ele resolveu falar.

– E o que vai fazer agora?

– Bem, pensei que poderia me ajudar. Estou numa corda bamba! Se eu continuar aqui meu plano vai por água abaixo. Se fugir... A mesma coisa. Não sei o que fazer!

Passei a mão pelos cabelos, irritada, e me joguei numa cadeira. Enterrei a cabeça entre as mãos tentando pensar. Minha mente estava uma confusão, um caos, e uma dor insistente se instalava por todo o meu corpo principalmente no ponto entre meus olhos. Sentia que a qualquer momento despencaria e não conseguiria levantar mais; não podia me dar ao luxo de sequer pensar nisso no momento.

Levantei a cabeça contendo o nó em minha garganta e encarei o lugar onde devia estar a porta com meus olhos marejados, mas tudo ali parecia tampado por algo vermelho. Algo parecido com sangue. Conseguia sentir até o cheiro salgado e ferroso alcançando minhas narinas e me sufocando. Abri a boca num grito mudo fechando os olhos instintivamente. Quando os abri novamente, estava tudo normal.

– Está tudo bem? - Milton parecia muito preocupado.

Sem confiar em minha voz, apenas assenti engolindo o grito não dado e me levantei andando de um lado para o outro tentando me acalma repetindo que aquilo não era real, apenas o estresse. Já tinha passado por isso antes, e não era nada, assim como dessa vez não seria.

– Acho que terei que ficar aqui por mais algum tempo, ou pelo menos até poder avisar aos outros para saírem da prisão e ter certeza que não há nenhuma ligação entre você e Andrea comigo desaparecida. - falei com a voz trêmula.

– Sinto muito por isso. Com certeza ter um filho nesse lugar não será fácil.

– Eu sei. Estou com medo - admiti.

– Você está aqui, correndo risco de vida pelos seus amigos e família. Não poderia ser mais corajosa que isso, Delilah.

Sorri agradecida por suas palavras de incentivo e saí, pretendendo ir ao encontro do Governador antes que começasse a se perguntar porque eu estava demorando tanto. Fui para seu apartamento, onde Jamie abriu a porta parecendo assustado, a pele pálida. O questionei com o olhar, e ele respondeu movendo os lábios, formando palavras que não conseguia entender. Quando entendi a palavra "fugir" já era tarde demais.

– Entre. - a voz macia e acusadora do Governador chamou.

Dei meu melhor sorriso em estilo "sou uma menina feliz que tem o mesmo nome que a sua filha e pareço com ela" e entrei mesmo com todos os meus ossos gritando para correr o mais rápido possível. Sabia que tinha algo errado, muito errado, mas ele já sabia que eu estava ali, e se tentasse fugir tenho certeza de que acabaria morta. Era melhor encarar de uma vez. aquilo.

– Sim?

– Que bom que está aqui, precisamos esclarecer alguma coisa, Penny. Ou deveria te chamar de Delilah?

O sorriso esmaeceu em meus lábios, e senti como se meu corpo não pesasse mais que uma pena, tudo o que me preocupava nas ultimas horas sumindo em questão de segundos, dando lugar a pura e profunda perplexidade. Olhei pelo canto do olho onde Jamie olhava para o nada inexpressivamente.

– Não achou que eu não iria descobrir, não é? Não sou idiota, e sempre estive com um pé atrás em relação a você. E passos á sua frente também. - se levantou lentamente, sem tirar os olhos de mim - Vai me chamar para ser padrinho do seu filho?

Surpreendendo até a mim mesma, soltei uma risada alta e divertida. Me sentia estranhamente leve e eufórica. O homem olhou para mim com uma expressão psicopata.

– Sabe, você pode até me matar agora. - falei fingindo enxugar uma lágrima feita pelas risadas compulsivas - Mas quando chegar á prisão eles já estarão longe de lá.

– Como? - Jamie perguntou, apontando discretamente a porta com um dedo - Saí de lá hoje de manhã, eles não me deixariam para trás. Eles acreditam que estou do lado dele.

– Claro! - entrei em seu jogo - Acha mesmo que eles não sabem que você é um traidor?

– Já chega! - o homem de um olho só me puxou pelo braço.

Em um segundo tudo virou um caos e não consegui ver nada por ter ficado com os olhos fechados, mas os sons altos de tiros e de coisas batendo - provavelmente eles mesmos - e outro par de mãos me puxando. Abri os olhos abruptamente, certa de que seria o Governador pronto para me matar dolorosamente, mas Jamie me puxava pela porta e pelos corredores determinado. Me perguntei por um momento como tinha conseguido passar por aquele homem, até ver sua mãos ensanguentada pousada sobre o ombro e perceber que não foi tão fácil quanto parecia.

– Você está ferido. - falei tentando parar, mas seu aperto era forte e me puxava com mais força ainda, o que não me deixava opções além de acompanhá-lo.

– Estou bem. Mas vou ficar ainda melhor quando estiver longe daqui.

Apesar das boas intensões, sua voz era rude e fria,parecia estar com raiva de mim. Eu o fiz levar um tiro, então posso entender isso.

Continuamos andando até estamos do lado de fora, atrás do pequeno prédio onde estávamos momentos antes. Ele chutou as chapas de metal, fazendo um barulho enorme, até que uma delas se soltou e caiu no chão. Ia perguntar o que estava fazendo, já que provavelmente atraíra todos os zumbis á volta para aquele lugar, mas ao invés de sair por aquela parte aberta, me puxou para o mato alto logo atrás, enquanto os homens do Governador vinham com suas enormes armas checar e os zumbis faziam o mesmo. Enquanto eles se ocupavam com aquelas criaturas repugnantes, Jamie novamente me puxou seguindo a parede, dando a volta pela cidade até uma casa, por onde saímos pela porta dos fundos. Mas ele ainda estava ferido e cada vez mais pálido.

Corremos por alguns minutos, até ele não conseguir andar mais e se jogar em um bolo de capim seco. Em sua blusa havia duas manchas vermelhas, a que tinha visto antes no ombro e outra exatamente entre as costelas, além de sua mão também estar sangrando no que parecia um corte profundo.

– Acho que terá que continuar sozinha. E acho melhor fazer isso logo, porque eles não vão demorar a nos seguir. - falou com a voz fraca e cheia de dor.

– Eu não vou te deixar aqui!

– Vai sim! Você não precisa de mim.

– É claro que preciso! Como pode achar que não?

– Porque não me contou que estava com o Dixon?

Olhei no fundo de seus olhos azuis sentindo meu peito apertar, entendendo porque ele parecia estar com raiva de mim antes. Porque não contei a ele? Porque sou egoísta, idiota, ridicula...

– Por que não queria te perder.

– Você nunca iria me perder. - sorriu acariciando meu rosto - Isso não faria com que eu deixasse de te amar. Nunca. Você sabe disso, Lia. Eu te amo.

– Eu sei. - minha voz saiu tão trêmula quanto meu corpo estava - Eu também te amo.

– Agora você tem que ir. Tem que se salvar. E salvar esse bebê dentro de você. Conseguir chegar á sua família. Milton vai avisar eles para ir embora, tenho certeza.

– Milton! Tenho que voltar, não posso deixá-lo lá, ele não pode morrer também!

– Ele não vai morrer. Fica calma. Agora anda logo, eles já devem estar a caminho.

– Eu não posso deixar você, Jamie. - minha voz saiu estrangulada pelo nó na garganta - Você tem que aguentar. Nós vamos chegar juntos até a prisão e iremos embora com os outros. O Charlie e o Herschel podem cuidar de você.

– Não podem. Eu estou dando minha vida a você, e agora terá que cuidar dela. Prometa a mim e que vai chegar lá em segurança. Custe o que custar. - falou sério empurrando sua arma para mim.

– Tudo bem. - murmurei me odiando por aceitar aquilo.

– Ótimo.

– Eu te amo.

– Também te amo, querida.

Jamie sorriu mais uma vez antes de suspirar e fechar os olhos. E sua vida se esvaiu assim, como a água indo para o ralo. Rápido, simples, sem volta. Num ato súbito, selei meus lábios ao dele num beijo rápido e peguei a arma. Com um ultimo olhar, atirei em sua cabeça para que não acordasse e, sem olhar o estrago que tinha feito, saí correndo para as árvores.

Podia ouvir ao longe o barulho de motor. Não era tão dificil ouvir quando não se tinha mais muitos outros sons para evitar isso. Não fazia ideia de onde estava ou como encontraria a prisão. Minha visão estava turva e tudo parecia pintado de vermelho. Jamie estava morto, o Governador estava atrás de mim e os outros tinham que ser avisados logo para sairem da prisão. E a ideia veio á minha mente. O Governador não me mataria logo de cara. Ele era espero demais, e sabia que o pessoal não se entregaria facilmente. A não ser, talvez, para salvar a vida de uma garota grávida.

Corri mais rápido, a ideia me dando impulso para tentar achar a prisão mais rápido, pelo menos conseguir dar um alerta.

– Uau, você está encrencada. - uma voz feminina e meio infantil falou.

Olhei em volta e não vi ninguém. Estava sozinha ali. Alucinações novamente?

– Hey, eu estou aqui.

Nesse momento, uma garota baixa de olhos e cabelos castanhos apareceu na minha frente, pulando do galho de uma das árvores. Não pude deixar de imaginar um morcego com seu enorme casaco preto que na verdade estava mais para uma capa. Não devia ter mais que quinze anos.

– Meu nome é Jen. - falou séria - Caramba, fez um estrago e tanto lá atrás. E não pude deixar de assistir a linda cena com seu namorado lá atrás.

– Está me seguindo? - perguntei assim que encontrei minha voz.

– É claro. - falou como se fosse óbvio e eu fosse burra demais para entender.

– Você pode me ajudar?

Por um momento vi seus olhos brilhando de maneira estranha, como se na verdade quisesse assistir minha morte lenta e dolorosa.

– O que você quer? - perguntou por fim.

– Sabe onde fica a prisão?

– Claro que sei. - pareceu ofendida.

– Pode ir até lá? Meus amigos. Eles precisam saber que o homem atrás de mim quer chegar lá.

– Isso parece divertido. - sorriu sadicamente, e saiu andando antes - E tome cuidado, o homem de tapa-olho está logo antes dos pinheiros.

Assim como ela saiu correndo, também corri, mas para o outro lado. Para piorar a história uma chuva que começou fina começou a cair, até se transformar numa tempestade, e então cheguei num campo aberto, com apenas um mato alto e seco como esconderijo.

Bem, pensei ao escutar o barulho do motor por perto, é melhor me apressar.

Agora, dois anos depois, aqui estou eu. Sentada numa estrada de terra no meio da chuva esperando pela morte. Mas eu não morreria sozinha, e era por isso que estava com medo. Eles me achariam logo e então nós dois morreríamos. Eles iriam acabar com tudo, e não podia ir atrás dos outros ou também seriam capturados. Não tinha muito no que pensar. Simplesmente me sentei no meio da estrada e deixei as lágrimas rolarem de verdade pela primeira vez em meses. Eu iria morrer e nem me despediria, mas sabia que as decisões que tomei e que me fizeram chegar até ali era as certas, para salvar a todos. Abracei meus braços tentando parar de tremer. Alguns daqueles sonhos que confidenciei ao meu irmão estavam quase se realizando, e dariam certo se não fosse algo chamado “humano”. Não eram nem mais os zumbis que me preocupavam tanto, eles eu conseguiria matar fácil, mas os vivos revidavam, e tinham tanto remorso quanto um zumbi. Esse sonho, que levei algum tempo para aceitar, também fez com que me tornasse o principal alvo, porque se me encontrassem estariam com todo o resto do grupo nas mãos. Ouvi o barulho de pneus derrapando e peguei minha arma, indo para o mato alto. Me sentei ali esperando que o carro passasse direto, mas parou alguns metros á frente. Uma porta bateu e passos guinchavam pela lama. A tensão preencheu o ar e prendi a respiração com medo de que até ela me denunciasse. Um minuto depois o carro foi ligado novamente e desapareceu por entre as árvores á frente. Suspirei aliviada e me deixei cair sentada sem me importar com a lama. Meu coração estava acelerado e podia sentir meu estômago de contorcer. Apesar de minha mente gritar “corra”, meu corpo não conseguia me obedecer, até eu ouvir a lama guinchando novamente. Fiquei dividida entre correr e me encolher ali, e meus instintos foram mais fortes. Me levantei apressada e corri o mais rápido que pude. Corri, corri, corri, e não foi o bastante. Senti meu corpo sendo arremessado ao chão e minha roupa, já encharcada, se molhar mais ainda na poça.

– Agora vamos ver o que seus amiguinhos vão fazer, Delilah. – a voz do Governador ecoou em meus ouvidos.

E esse era o momento em que tudo estava perdido.

Senti algo espetar em meu pescoço dolorosamente. E enquanto tudo começava a girar, a última coisa que consegui ver foram os olhos cruéis do Governador que prometiam uma bela vingança.


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Notas finais do capítulo

Deixem seus comentarios, gatos e gatas :3
E sobre a segunda temporada que pretendia fazer, ainda to com um pequeno receio, porque tenho o começo da historia, mas não tenho mais nada, e se nao conseguir pensar em nada não vou poder escrever temporada. Entao, se alguem tiver uma pequena ou grande ideia sobre acontecimentos interessantes, me contem por review ou mp!!! E sejam meus amiguinhos, me mandem mp para conversarmos :3

OOObrigaada pela capa, meu potinho de Nutella (A demigod), sá lindja!! essidois *---* rçrç
by: Levy , muahahaha ~le eu invandindo sábagaça aqui õ//

P.S: Acrescentei mais um parágrafo no ultimo Bônus que eu postei, deem uma olhada lá ;)

Beijooos e até a próxima ♥