The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos Reviews , de verdade, espero que gostem desse capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272983/chapter/2

Meu primeiro pensamento antes de desviar do caminho deles foi “Eu estou perdido” ,eu nunca fiz o estilo lutador, sabia esgrima, mas nunca tinha ido nas aulas, treinava sozinho por isso não sabia muitas técnicas, minha única saída era correr, e foi o que eu fiz, joguei o escudo na cara do cão que se jogara em cima de mim, e corri em direção a floresta.

O cão gemeu, mas isso não o impediu de correr ao meu encontro seguido dos outros.

“Porque eu?” pensei. Eu nunca fora especial, eu era um zé mané indeterminado que não tinha nenhum talento visível, nem mesmo o físico de um guerreiro... o que aqueles monstros queriam comigo? Porque tinha que ser justo agora que eu estava sozinho? Tive esses pensamentos enquanto continuava a correr feito louco pelas arvores sem me incomodar com os galhos que rasgavam minha pele deixando um rastro de sangue atrás de mim, meu plano era chegar onde nos montávamos a fogueira e deixar os outros cuidarem dos cães, e ele teria dado certo se o primeiro cão não soubesse saltar feito um morcego negro.

Ele pulou sobre a minha cabeça e se virou  para mim com os dentes a monstra, os outros cães fizeram um circulo a minha volta me cercando. Eu gritei por ajuda, mas minha voz soou fraca demais e acho que ninguém ouviu, eu fiquei parado esperando eles atacarem, eu tinha perdido meu escudo na tentativa inútil de distraí-los lá na praia, estava sem proteção e só tinha uma maldita espada inapropriada em minhas mãos, minhas chances eram zero, e mesmo em meio a toda aquela confusão eu não conseguia compreender porque eles ainda não tinham atacado. Era muito fácil fazer isso, bastava uma garra deles e eu estaria perdido, mas eles só ficavam parados me olhando, como se estivessem esperando uma ordem de ataque , comecei a pensar que teria uma chance de fuga, mas novamente meu plano se foi, um dos cães que aparentava ser o mais impaciente para me matar, avançou e eu ergui a espada a frente para me proteger.

A espada se alojou bem no coração do cão, e os outros uivaram de raiva em minha direção perdendo o controle de sí próprios diante da morte do irmão, e como maquinas de guerra avançaram para mim. Todos eles ao mesmo tempo!

Ergui a espada e desferi um golpe no cão que vinha a minha direita, ele uivou e com uma patada deu um corte em outro cão que caiu no chão e se transformou em pó amarelo, outros dois cães arranharam minha perna e eu acertei neles a espada, fazendo eles se afastarem, e só ai notei que não foram só simples arranhões, eles fizeram um talho na minha perna que jorrava sangue como uma cachoeira. Ainda tinham mais 3 deles e minha perna não estava ajudando, então fiz a única coisa decente a se fazer, eu corri, mesmo com a perna machuca eu manquei até a praia novamente, talvez eu obtivesse mais sucesso se estivesse num local mais amplo. Meus pés tocaram a agua e eu senti um alivio imediato, olhei para trás esperando os cães, mas eles não estavam lá. Ufá! Pensei! Ouvi gritos de alegria vindo da equipe azul e percebi que nos tínhamos vencido, sai da agua e me senti mal novamente, minha perna ficou mais entorpecida e fiquei imaginando como explicaria aquele ferimento, então me lembrei que ninguém se importava comigo e que seria fácil esconder aquilo, e me tranquilizei(na medida do possível).

Caminhei até o pavilhão onde eles estavam comemorando, e passei despercebido pelos outros e fui até o meu chalé. Peguei alguns artigos médicos de Travis ( um cara lá do chalé, ele era irmão gemo de Connor, os dois são filhos oficiais de Hermes) e enrolei na minha perna, troquei de calça e dei um jeito de esconder o ferimento, depois manquei até onde eles comemoravam, Luke como sempre fora o “herói” e todos estavam fazendo o possível para ficar perto dele e de Thalia. Fiquei num canto olhando eles, e fiz o possível para não encarar Quiron, agora ele sabia que eu existia e poderia perguntar o motivo de eu estar mancando, e eu não queria contar dos cães infernais. Os caras do chalé de Hefesto montaram a fogueira e todos sentaram a sua volta menos eu. Fiquei meio distante deles, olhando as chamas queimarem e se tornarem fumaça de longe, até que um barulho agora conhecido chamou minha atenção, vinha da floresta e os outros também pareceram escutar.

Luke se colocou de pé num salto e os outros seguiram seu exemplo, eles puxaram suas adagas, espadas, arcos e ficaram olhando para frente de onde supostamente vinha o som. Mas eu sentia que tinha algo errado, o som aparentava vir da frente mas não tinha nenhuma locomoção vinda de lá, o rosnado se tornou mais próximo e eu me levantei, eu não tinha arma, e essa teria sido uma bela hora para arranjar uma, pois de trás de mim( na direção oposta que os outros olhavam) surgiram três cães infernais muito raivosos, eu xinguei em grego e os outros se viraram, os filhos de Apolo lançaram suas flechas e Luke passou Thalia para trás dele e Annabeth se pós a frente dela, e de repente todo o acampamento se voltou para protege-la mas parecia que os cães pouco se importavam, eles olhavam diretamente para mim, os olhos cegos de vingança com uma mistura de dever. O primeiro deles rosnou o que mais parecia uma afirmação e eles avançaram para mim, eu rolei para trás completamente atordoado, minha perna parecia gritar de dor por causa do esforço que eu fiz, os arqueiros mandaram suas flechas que acertaram um dos cães fazendo ele se transformar em pó, deixando outros dois com muito mais raiva, eu não tive outro pensamento a não ser correr. Eu queria ir para a praia, por algum motivo eu queria a segurança da agua, mas ela estava tão longe de mim, comecei a correr em direção a floresta, torcendo para que os outros acabassem com aqueles monstros, mas não ia ser assim tão fácil, um deles( o mais amedrontador) começou a me perseguir, eu alcancei uma arvore a tempo de ele rasgar novamente minha perna fazendo o sangue Jorrar dela novamente, xinguei em grego e arranquei um galho que estava lá, serviria de distração pelo menos. O cão rosnou, e mostrou os dentes mega afiados para mim, deixando claro que era a mim que ele queria morto, eu joguei o galho em cima dele acertando seu olho, e corri novamente, mas ele me pegou, me derrubou no chão e eu cai em uma poça de agua, então incrivelmente me senti melhor, senti o corte na minha perna começar a se curar por algum motivo, e me senti relativamente mais forte, uma flecha pousou  em cima da cabeça do cão, e ele se transformou em pó em cima de mim. Me sentei e observei todo o acampamento olhar me olhar assustado, eu não sabia o que dizer, até que Quiron falou :

- Garoto hã ... – ele apontou para alguma coisa em cima da minha cabeça

Olhei a tempo de ver um holograma verde desaparecendo no ar, uma lança de três pontas, um tridente.

- Seu pai! – Quiron disse

- Meu pai? – perguntei

A minha volta os campistas se ajoelhavam, até mesmo Thalia, que não parecia nem um pouco feliz de fazer isso.

- Poseidon- Ele disse –Senhor do mar ,deus do terremoto, pai dos cavalos, salvem Perseu Jackson, filho do deus do mar!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então?