The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oii, o capitulo de hoje ta meio sem graça,mas é que eu tive que fazer nas pressas pode dizer assim, o pc tinha dado pani, ai eu perdi o que ja tava feito e tive que refazer esse...espero que gostem, e desculpem pela falta de emoção!OLHEM AS NOTAS FINAIS!



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“Eu estava em lugar escuro, muito escuro, alguma coisa se mexia de um buraco atrás de mim, era muito fundo por sinal, e uma voz congelante saia de lá, essa voz falava coisas sem sentindo, coisas que eu não tinha a menor ideia do que significava, parecia ser de uma língua alienígena, a única frase que consegui entender de fato foi essa : Devolva para mim, ou mundo que conhece morrera, e será tudo sua culpa!

BOM! O sonho mudou, eu estava em uma montanha, quer dizer, um cara parecido comigo estava em uma montanha, mas ele era anos mais velhos, estava acorrentado, e inconsciente, atrás dele tinha uma cidade em chamas, e uma voz gélida, ainda mais assustadora que a voz que saia do buraco, gritou com prazer na direção do garoto/eu , do mesmo modo que aquela voz, essa também dizia coisas sem sentido, e no meio de todas aquelas palavras eu identifiquei uma frase que fez meu sangue gelar nas veias, a fumaça tirou os olhos do menino acorrentado e se virou na minha direção : Você fara o sacrifício, e eu voltarei, o peso do mundo cairá nas suas costas, e você não aguentará.

Dei salto, e cai de cara no chão. Levantei devagar, com medo de que de uma hora para outra eu fosse parar no cenário do meu pesadelo. Fiquei uns dez minutos recuperando o folego, me levantei e fui tomar um banho. Talvez a agua me acalmasse, ela faz isso como uma defesa natural, para mim. Na mesma noite eu fui para o chalé de poseidon, eu não suportaria os olhares que seriam lançados a mim no chalé de Hermes, todo o acampamento estava falando disso, do filho de poseidon, dos cães infernais, de tudo o que tinha acontecido. E de como eu representava um perigo  para eles, o que com certeza era verdade, eu era uma ameaça na vista dos irmãos de poseidon, eu perturbaria a paz do lugar mais seguro para semideuses,  eu era um perigo, eu me odiava, eu odiava meu pai, odiava o olimpo, odiava tudo isso. Todas as vezes que desejei conhecer meu pai olimpiano, eu nunca pensara nele como um dos três grandes, eu nunca pensara que ele poderia influenciar na minha vida de uma forma tão direta. Eu achava completamente injusto que Zeus, e Hades descontassem em todo o acampamento ao invés de ser só em mim, antes eu era invisível, agora eu sou odiado, um ser que aparenta ter uma doença contagiosa, uma aberração, na visão dos outros eu não deveria existir.  Seria melhor para todos se eu estivesse morto! Pensei!

E como se isso já não bastasse, agora tinha esses sonhos esquisitos, quem era aquela voz? O que eu tinha que devolver? Aquela outra voz... o que ela queria dizer com sacrifício? Peso do mundo? Isso não fazia sentido nenhum, o que elas queriam de mim?

Sai do banho e me enxuguei, vesti a primeira roupa que vi na frente, e cai na cama, pensei na noite anterior, o acampamento inteiro olhava para mim, o que me deixava triplamente mais atrapalhado e envergonhado, eu não me dava bem em ser o centro das atenções, eu fazia mais o tipo, antissocial, invisível. E Aonde quer que eu fosse sentia olhares nas minhas costas, tentei até me esconder entre as arvores, mas as ninfas da floresta ficaram me encarando e eu desiste dessa ideia, acabei pedindo a Quiron para me mudar para o chalé três essa noite mesmo, se ficasse no chalé de Hermes, eu provavelmente abriria um buraco no chão e entraria lá dentro. E mesmo com toda essa atenção para mim, eu ainda me sentia sozinho, eu nunca fiz o tipo que tinha amigos, como eu já disse sou um antissocial completo, não me dou bem em ser o centro das atenções, mas eu sempre quis ter um amigo de verdade, quando bate a angustia eu me arrependo por nunca ter feito uma amizade, e esse é um desses momentos, tudo o que eu queria agora era falar com alguém, dizer o que eu estava sentindo, eu poderia ligar para minha mãe, mas ela já deveria estar dormindo e mesmo assim ela não parecia a pessoa certa a se falar. Aguente percy, você sempre cuidou de você sozinho! Disse a mim mesmo.

Eu poderia dormir, minha mãe sempre dizia que dormindo você poderia escapar de seus problemas, mas eu tinha medo de ter pesadelos de novo, então resolvi cantarolar uma musica que minha mãe cantava para mim quando eu era uma criança( N/A : A musica é uma musica do filme da barbie, barbie e a ilha num sei de que, minha prima tava assistindo hoje, eu ouvi a musica e achei que seria adequada a cena infantil do percy com a mãe)

Quando o sol se põe e fim da a tarde;

Vaga-lumes piscam sem cessar.

Fique aqui, que o sonho te invade!

Como é bom sonhar, sonhar...

Sem nem mesmo perceber eu acabei adormecendo, com a voz da minha mãe na minha cabeça, e uma imagem de um sorriso... um sorriso desconhecido, mas que era caloroso, que me trazia paz, e que certamente deve ter me protegido de pesadelos, porque eu dormi feito uma pedra.

O sol atravessou as janelas do chalé batendo diretamente no meu rosto, pisquei um pouco buscando a coerência,  me levantei, e fui no banheiro novamente, molhei meu corpo e me senti aliviado, a noite anterior, tinha sido estressante, só consegui dormir porque pensei na musica da minha mãe, e no tal sorriso misterioso, se não eu teria passado a noite inteira em claro. Coloquei uma blusa do acampamento, pois era a única limpa que eu tinha, coloquei uma calça jens  e um all star surrado, peguei minha jaqueta, e sai do chalé o mais rápido que pude. Não que o chalé não fosse agradável, muito pelo contrario, ele era acolhedor, mas me lembrava de quem meu pai era e isso era tudo o que eu queria esquecer.

Os campistas estavam fazendo suas atividades normais e diárias como se a noite anterior não tivesse acontecido, mas eu sabia que eles falavam pelas minhas costas, eu sentia os olhares perfurarem minha jaqueta, teria sido fácil ignorar e fingir que  não era comigo, mas tinha um olhar em especial que me deixava perturbado, ele vinha da minha mais nova prima Thalia Grace, os seus olhos azuis pareciam perfurar meu corpo, deixando muito difícil  de evitar ele. Fui tomar o café, sentei a mesa de poseidon, e novamente as rodadas de olhares continuaram, mas nenhum deles me incomodava mais do que o de Thalia, ela não tinha medo de me encarar, por mais que eu abaixasse a cabeça, e cobrisse ela com o capuz da jaqueta, ela continuava a olhar para mim, até que não aguentei e retribuir o olhar, nos nus encaramos por um tempo que julgo ser indeterminado, olhando dentro de seus olhos parecia que eu podia ver sua alma, não tinha nada tão assustador quanto isso. Não sei exatamente quanto tempo se passou, mas por fim eu desviei, me levantei da mesa sem nem um pingo de apetite e sai do refeitório, estava pensando seriamente em fugir um pouquinho dali, e dar uma volta comum pelo central park , quando ouço a voz de Quiron me chamando.

Ele estava na frente da casa grande, e me “convidava”  a entrar,  caminhei relutante até lá, desde a noite passada eu estava esperando eles me chamarem, passei pelas portas de madeira e segui Quiron, ele me levou para a biblioteca do acampamento, onde o Sr. D ( deus do vinho, que foi condenado por Zeus a cuidar do acampamento, porque ele tinha dado em cima de uma ninfa, ou coisa parecida com isso, eu nunca tinha perguntado direito. A única coisa que importava era que ele era muito rabugento, e errava os nomes de todos, mesmo muitos deles,  frequentem o acampamento desde os 8, 9 anos).

 - Ora ora ora, a nossa pequena estrelinha, olhe Quiron me disse que você frequenta o acampamento desde os sete anos, mas eu nunca reparei em você – Sr.D falou naquela voz de bêbado encanado, que ele tem.

- Tó acostumado a ser invisível – certo, não era a coisa certa a se dizer, mas não consegui pensar em  mais nada para falar.

Sr.D me observou mais seriamente continuou a falar : - Olhe, não abuse da sorte, não vou ser bonzinho só porque você é filho daquele velho – um trovão rugio lá fora – Blá, blá blá... Bom, se fosse no meu tempo, você seria envenenado, morreria de uma forma bem pacifica por sinal, já temos a “para raios” não precisamos de um outro megapoderoso aqui – ele falou como se isso fosse uma coisa natural e pacifica – Mas Quiron disse que isso era antiético, e ia contra nosso valores, por isso ele veio com a ideia de lhe dar uma missão, o raio mestre de Zeus foi roubado e ....

- ROUBADO?A ARMA MAIS PODEROSA DO MUNDO FOI ROUBADA? – quase gritei- Quem roubou?

Sr.D me fuzilou com o olhar provavelmente com raiva por eu ter interrompido seu discurso, mas poxa, eu acabo de descobrir que a arma mais poderosa do mundo foi roubado e ele fala nisso como se fosse natural, quem seria capaz de roubar uma arma dessa? Como?

- Sim – Quiron respondeu – Quem roubou, bem na visão de Zeus... foi você

- COMO É? – perguntei completamente atordoado – Como eu poderia roubar a arma mais poderosa do mundo? Quem eu sou para fazer isso?

- Quem ele é ... há deve ser uma piada – Sr.D murmurou consigo próprio

Quiron suspirou, quase com pena de mim, aquilo era muita informação, não fazia mal eu estar confuso.

- Zeus, acha que seu pai pediu a você para roubar o raio, ele tem seus motivos para desconfiar... mas mesmo assim culpar uma criança é meio paranoico... – meio paranoico? Super  paranoico- E quanto a quem é você... bom você é uma criança dos três grandes, é mais forte que os outros, os irmãos do seu pai, temem que você possa iniciar uma rebelião, e por isso mandam os monstros para matar você.

Guardei um grito, como podia eu roubar uma arma tão poderosa? Eu não conseguia roubar nem mesmo um pedaço de pizza do internato que eu estudava inverno passado, eu nunca teria capacidade para roubar uma arma dessa, Zeus realmente devia estar paranoico, só podia ser, e quanto a poder... o que Quiron dizia com isso? Eu nem ao mesmo sabia lutar direito, como poderia ser tão poderoso a ponto de ameaçar Hades e Zeus? Eu colocaria isso em palavras se não fosse pelo barulho de explosão que veio de fora, gritos vieram e a uma voz fez todos os pelos do meu corpo arrepiarem, a coisa que fez as explosões chamava justamente a mim, sua voz soava como uma sentença de morte, a minha morte!


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Notas finais do capítulo

Então? Eu queria saber, vcs querem uma fic por parte tipo, parte annabeth, parte Thalia, ou eu deixo tudo no pensamento do percy mesmo? Respondam por favor