F For Fool...in Love?! escrita por JennetteIsMyLife


Capítulo 4
1-Guerra?-Dedicado a Laís


Notas iniciais do capítulo

RECEBI OUTRA RECOMENDAÇÃO...GENTE EU ESTOU TÃO GRATA POR JA TER ATINGIDO ISTO SÓ COM 3 CAPITULOS :')
LALALALALALALA AMANDO VCS TODOS *O*
Espero que gostem :D



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– Qual foi a resposta do banco de Manhattan? - Ouve uma pausa e ela parou de andar quando chegou perto da mesa redonda no centro da sala - Não, cancele o acordo! - ouve mais uma pausa - Eu disse cancele, agora mesmo. - Sem esperar resposta ela desligou o celular enquanto dava a volta na mesa.

Se aproximou de um do segurança que segurava sua bolsa e quando a pegou, reparou na presença de Freddie.

Ele se levantou mas não a olhou.
– Então você está aqui? - A mulher parecia indiferente com a presença do garoto, estendeu a mão pro segurança que segurava seus brincos.

– Esse é o tipo de coisa que se fala pra um filho que não vê há mais de seis meses? - Freddie não a olhava.

Depois dela colocar o brinco os dois se olharam, mas não mostraram nenhum tipo de afeto um pelo outro, nem mesmo saudades.

Marissa Benson e Freddie estava sentados a mesa, um em cada ponta de uma longa mesa, as empregadas uniformizadas tinham trazido a comida e os servido, depois disso ficaram uma em cada canto da enorme porta da sala de jantar.

Níshida, o segurança de longa data de Marissa e consequentemente o mais confiável, estava sentado numa cadeirinha ao lado de Marissa e olhava uns papéis.

Marissa mordeu um pedaço da carne que tinha servido...

– Por favor, chame o chef. - Sem olhar pra ninguém, ela descansou o garfo e limpou a boca.

– Sim senhora - Níshida se levantou rapidamente e foi atender o pedido.

Freddie levantou os olhos e viu Marissa levantando a taça de água, o que ela está planejando?

A mãe parecia não notar sua presença, não o olhava e nem parecia feliz por ter voltado. Freddie continuou comendo e minutos depois o chef apareceu, seguido de Níshida.

O chef tirou o chapéu de cozinheiro e fez uma reverência à mulher.

– Chamou madame?

Ela o olhou pelo canto do olho e sorriu.

–Você não precisa mais vir aqui de amanhã em diante.

O Chef desfez o sorriso.Freddie olhou a mãe espantado.

Ela fez um gesto com a mão pra que ele saísse, a empregada que estava na porta se aproximou e tirou o prato de Marissa.

– Níshida, contrate um novo Chef logo - Marissa estava indiferente com a presença do antigo chef na sala.

– Entendido - Ele fez uma reverência, agarrou o chef e o puxou pra fora da sala.

Freddie olhava a mãe... Não era possível dizer o que sentia ao olhá-la, mas estava com raiva e a desprezava, ele olhou pro prato de comida, e como se quisesse provocar a mãe continuou comendo com muito gosto, afinal a comida estava muito boa...

Não entendia sua mãe, a comida era maravilhosa, sempre gostou, desconfiava que ela só fazia pra provocá-lo.

Ele a olhou de novo e Marissa ainda parecia não se importar com a presença do filho.

Casa dos Puckett

– AH! A pele de frango está pronta! - Exclamou um John Puckett muito feliz e com a barriga roncando pra todos da sala ouvirem.Cody também se animou.

– VOU COMER! - Berrou levantou o garfo ao prato de mistura.

– PARE - Interrompeu John, fazendo filho parar com o garfo no ar - Vamos terminar metade do arroz, somente com o aroma - Fazendo gestos.

– Ah! Dessa forma poderemos aproveitar duas vezes! - Cody sorria com a idéia.

–Sim! - O pai sorriu e pegou o prato - Cheire - Ele passou o prato perto do filho, Pam ria vendo os dois - Sam cheire... Vem cheirar. - O pai a chamou e passou o prato perto da filha.

Sam estava estressada, quando viu aquele frango perto dela seu sangue ferveu, ela bateu a mão na mesa fazendo todos da família se assustarem.

– Parem com isso - Ela estava brava, mas sua voz saiu um pouco mais baixa do que esperava - Eu sei que não é divertido ficar economizando assim.

– Sam o que foi? - Cody estava preocupado.

– Já estou farta disso - Disse cansada, a lembrança do quase estupro veio em sua mente - Isso é um incomodo, vocês não precisam ir tão longe pra que eu frequente a Êitoku. - Dizendo isso, ela se levantou e foi pro quanto.

Pam, John e Cody a olharam até desaparecer, e depois se olharam preocupados.

Sam deitou na cama, com a garganta doendo, tentando se acalmar.

...

Gibby e Brad estavam na balada que por incrível que pareça também venerava os F4 e tinha uma salinha VIP pra eles.

Gibby estava naturalmente, acompanhado de uma mulher mais velha e casada, eles estavam sentados a uma pequena mesa.

– Gibby, eu tenho um presente pra você. - Ela sorria radiante segurando o papel.

– Hã? O que é isso? - Ele pegou o papel e leu:
Formulário de acordo para divórcio

– Assim me caso com você quando se formar...

Foi interrompida por Gibby que a beijou de repente com um selinho.

Ele se afastou e a olhou.

– Obrigado por tudo, foi muito divertido.

Ele se levantou e puxou a mulher pelo braço.

– Espere... Gibby - Ela tentava se soltar do aperto dele, mas ele a segurava com força em direção a porta.

– Ela vai embora, acompanhem. - Falou com os seguranças que estava na porta.

Brad estava sentado do sofá e olhava a cena com o braço em volta da “garota dele”.

Os seguranças a pegaram e puxaram pra fora, ela não queria ir mas não tinha como competir com aqueles homens que mais pareciam uns armários. Gibby deu as costas e foi se sentar no sofá em frente ao que Brad estava.

– Ah... que malvado cara! - Brad tirou sarro do amigo

– Eu sou melhor que você que vive rodeado de 21 mulheres.

A mulher que estava nos braços de Brad o olhou.

– Hã? Verdade B. ? - Ela o olhava desafiadora e ao mesmo tempo meiga.

– Um relacionamento entre homens e mulheres é “Um encontro,uma única chance” não é? (um encontro,uma única chance é um termo da cerimônia de chá) - Disse simplesmente - Sua pele é muito macia - Ele acariciava o braço dela - Assim como uma folha de chá verde.

A mulher sorriu.

– Do que você está falando? - disse rindo.

Freddie entrou na sala VIP e parecia um tanto irritado.

Ele olhou em volta, viu os dois amigos e a garota.

– O Zander não veio!? - Era mais uma afirmação do que uma pergunta.

Como sempre faziam, saíram da balada e foram pra casa de Freddie onde tinha uma sala somente onde tinham mesas de sinuca.

Brad deu uma tacada, colocando a bola na caçapa.

– Hum, ele tem um lado prudente - disse Brad assim que Freddie terminou de contar o que Zander tinha feito.

– Mas... Estupro não é legal Freddie! - Gibby deu a volta na mesa pra ver o melhor ângulo pra tacada.

– Eles fizeram isso porque quiseram. - Freddie estava irritado

– Por que você está com tanto mau humor? - Gibby olhava o amigo, agachado enquanto mirava na bola.

– Se aquela garota não sair, o jogo não acaba - Disse Freddie impaciente.

– Não fique tão irritado Freddie, é apenas um passatempo não? - Disse Brad.

– Mas... Como você vai poder controlar o império Benson... - Disse Gibby encaçapando mais uma bola - Se nem consegue controlar uma escola - Acrescentou querendo irritá-lo.

Freddie riu pelo canto da boca, pegou um taco que estava pendurado e o bateu em cima de um prato o fazendo quebrar.

Os dois amigos levantaram as sobrancelhas despreocupados, rindo do amigo. Freddie pegou o casaco e saiu.

...

Era quatro da manhã, Sam não conseguia dormir, colocou o braço em cima da testa tentando fazer com que a dor amenizasse, cinco minutos mais tarde ela ouviu um barulho vindo da cozinha.

Ela se assustou mas imaginou que fossem seus pais, se levantou devagar e foi até a porta do quarto a abrindo com cuidado.

– Que problema - Pam estava do lado do marido em frente a pia. - O que você está fazendo? - John estava todo desengonçado e deixava tudo cair.

– Ah! - John sorriu - Cortou em formato de flor, que bonito- Cody disse “Eu como as sobras da cenoura, de tudo pra Sam” - Pam sorria enquanto cortava as cenouras em forma de flor.

– Ah é? - John se admirou também.

Sam se sensibilizou com o que a mãe tinha acabado de falar, sempre teve uma boa relação com o irmão, tinha que lembrar de dar mais atenção a ele.

– Preciso colocar um pouco de Kamaboku pra você (Kamaboku é uma comida típica japonesa a base de peixe) -

Pam lembrou.

– Não tudo bem, dê pra Sam!

– Mas...

– Tudo bem só preciso de um pouco deixe pra ela. - Insistiu.

Sam sentiu um buraco no estomâgo, sua família a cuidava a todo momento, mesmo eles não mostrando isso a ela, sempre queriam o seu melhor.

Ela se sentiu envergonhada pelo seu comportamento de mais cedo, sentiu seus olhos umedecerem.

– Okay. - Pam concordou. - Ah, e também, não posso esquecer a lagosta que ela tanto gosta.

– Sam vai ficar feliz - Disse John em meio a um bocejo

–Por que você não vai dormir? Está cansado não é?

Sam não conseguia mais ficar ali, entrou no quarto e fechou a porta, ela se sentou na cama e olhou pro nada enquanto milhares de coisas passava pela sua cabeça... lagosta... Meu deus lagosta é extremamente caro, sua mãe devia ter gastado uma boa quantia só pra agradá-la e ela tinha agido como uma pirralha mais cedo, estava se sentindo péssima.

Na manhã seguinte, Sam se sentou a mesa, a mesma que sempre se sentava e foi ver o almoço que a mãe tinha feito.

Ela abriu a tampa e viu uma enorme lagosta, sorriu.

– Eles realmente colocaram. - Ela sorriu com carinho e viu também seus amados bolinhos de arroz com algas, pegou o garfo e tirou um pedaço da lagosta, nunca tinha comido lagosta mais gostosa.

Ela procurou por mais coisas, quando achou as cenouras em forma de flor sentiu que tinha alguém ao seu lado. Quando virou o rosto, viu Freddie muito perto, a encarando.

Ela desviou o olhar, preocupada. Freddie olhou pra comida dela.

– O que é isso? Uma tentativa de imitar as classes superiores?

Sam nada respondeu, simplesmente mantinha a cabeça um pouco baixa dizendo pra si mesma que ele logo iria embora, tentando não demonstrar seu medo.

Freddie tinha decidido se livrar dela, e se era pra fazer um bom serviço, tinha que fazer ele mesmo.

– Homens como eu podem afirmar com uma só olhada.
Ele pegou a “marmita” dela e juntou as duas metades, uma em cima da outra, Sam olhava somente pra comida nas mãos de Freddie.

– Odeio essas marmitas de pobre FEITAS PRA UMA VELHA! - Gritou as ultimas palavras e jogou a marmita no chão com força.

Sam não pode acreditar, viu a comida toda espalhada no chão e a vasilha toda quebrada... Olhou pra lagosta e seu coração apertou, lembrou de seu pai e sua mãe e isso a fez se sentir pior.

Todos tinham parado pra olhar, inclusive Kacey que estava espantada com a cena, do lado dela Hannah, Lizzie e Belinda também estavam espantadas e se divertiam junto com todos os outros alunos.

Freddie olhou pra onde Sam estava olhando e sorriu, deu um passo pra frente e pisou na lagosta, esmagando-a, virou o pé como se estivesse apagando um cigarro.

Sam não conseguia se mexer, apenas olhava pra lagosta e o pé de Freddie encima dela.

Freddie tirou o pé, e foi saindo e falando com os amigos que estava no andar de cima, reservado pros F4:

– Ei, vamos pra Ginza! (Ginza eh um bairro chique de Tókio) - olhando-os

– Por que? - Gibby e Brad tinham se aproximado

– Meu sapato está sujo - ria

Zander se aproximou também mas olhou Sam que estava abaixada pegando os pedaços da vasilha despedaçada
Ela olhou pro lado e viu a lagosta esmagada, sua respiração alterou, seu peito subia e descia com mais velocidade.

Flashback on

– Ah, e também, não posso esquecer a lagosta que ela tanto gosta.

– Sam vai ficar feliz.

Flashback off

Ao se lembrar disso, de repente Sam não sentia mais medo, e sim raiva, seu sangue estava borbulhando.

Ela levantou a cabeça e viu seu alvo de costas e ouviu os três amigos descendo as escadas

– Espere aí! - Não pode conter o tom de amargura em sua voz.

Gibby e Brad pararam no mesmo instante olhando curiosos pra Sam, Zander a olhava com curiosidade.

– Como? O que foi que você disse? - Freddie virou pra olhá-la e o fez com desprezo no olhar.

Sam não se intimidou, se colocou de pé, alisou um pouco a saia, tirou a franja que caia em seu rosto com um movimento rápido da cabeça e a passos lentos foi se aproximando dele.

– Eu não me importo se você é filho de um plutocrata - parou a poucos passos dele, Freddie só a olhava esperando alguma reação - Você é um pirralho que nunca ganhou dinheiro por conta própria. - Freddie viu que ela estava falando sério, viu que ela não se intimidava com o pior olhar que ele conseguiu dar.

Sam deu um passo pra trás, ficando meio que de lado pra ele, afastou um pouco as pernas e devagar começou a das pulinhos, daquele jeito ela ergueu os braços e foi dobrando devagar com os punhos fechados, pronta pra lutar.
Freddie achou que ela estava se preparando pra um ritual.

Ela parou de pular e olhou com mais ódio ainda.

– NÃO SEJA TÃO CONVENCIDO! - Gritou e lhe deu um soco no rosto.

Freddie virou e caiu no chão com os olhos arregalados.

Brad, Gibby, as patricinhas e toda a escola olharam surpresos, Zander olhou curioso e Kacey desfarçou um sorriso.

Sam o olhava de cima, com as unhas encravadas na palma das mãos, Freddie a olhou.

– Eu não vou mais fugir - Ela dizia metralhando Freddie com os olhos - Isso é uma declaração de guerra, me enfrente se tiver coragem.

De repente Freddie se perdeu em pensamentos

Flashback on

– Freddie - lhe deram um soco e ele caiu - Não seja tão convencido!

Flashback off

Freddie voltou ao presente e viu Sam que estava longe dele agora, tinha pego os pedaços da vasilha do chão e juntava-os em cima da mesa.

Ela juntou tudo e enrolou num pano, quando virou de costas viu de relance alguém a observando, olhou pra cima e viu Zander, sorrindo pra ela.

Ela sentiu o coração disparar e sua face esquentar, droga to ficando vermelha, ela desviou o olhar dele e foi na direção da porta do refeitório.

Quando passou por Freddie jogou um olhar mortífero em cima dele e depois foi embora. Ela sentia que tinha feito uma coisa grande, pensando nas consequências que poderia sofrer a partir de agora, estava com medo, mas ela nunca desistiria, mesmo se a odiarem ou baterem, ela é Sam, uma erva daninha

– Eu não sei o que aconteceu mas... - Pam entregau a tigela que milagrosamente estava inteira a Sam - Você devia usar com mais cuidado.

Sam concordou com um murmúrio

– Já vou.

– Tenha um bom dia - Pam lhe deu um beijo na testa e a levou até a porta.

Sam saiu de casa e parou na rua, abriu um pouco os braços e respirou o ar da manha.

A briga com o Benson ainda pairava sobre sua cabeça, mas mesmo assim ela se sentia bem, aliviada... hoje ela tinha os cabelos soltos, desfez as duas trancinhas que sempre fazia, estava com seus longos cabelos loiros e levemente enrolados voando ao vento.

Quando chegou perto da rua pra atravessar parou um carro preto de repente em sua frente e de dentro dele saíram dois ou três homens vestidos de preto e óculos escuros. Sam tentou fugir, mas foi pega de surpresa, quando virou pra tentar correr, um dos homens a agarrou e colocou um pano perto de seu nariz.

Ela protestou e sentiu ser arrastada, tentava gritar mas não conseguia.

Quando sentiu que o carro estava perto demais e não tinha mais jeito de escapar, tentou se soltar mais uma vez, inútilmente, e viu que tinha mais um carro, logo atrás desse pra onde a arrastavam, viu o vidro descendo e aos poucos Fredward Benson surgia de trás dele e a olhava.

Ela arregalou os olhos pra ele que a olhava com um semblante divertido, de repente começou a se sentir tonta, seus olhos pesaram e ela desmaiou.



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Notas finais do capítulo

Quero saber tudoooo *-*
Owwnt C morais não tenha vergonha kkkkk Eu te entendo eu era igual lll Mas fico muito orgulhosa por não ter mais vergonha *-*
Xoxo,Letícia♥