F For Fool...in Love?! escrita por JennetteIsMyLife


Capítulo 5
2-Dinheiro,rumores e paixonetas


Notas iniciais do capítulo

Aqui está :D
Espero que gostem...



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- O que é isso? A “tarja vermelha” faltou é? - Um garoto qualquer da sala da Sam notou que ela ainda não tinha chegado.

Todos se levantaram e fizeram rodinha em volta da mesa da Sam.

- Que chato - O garoto disse, sarcástico.

- Ela merece mesmo, ela se atreveu a fazer aquilo com o Freddie - Hannah estava bem perto da mesa da Sam e olhava pra ela como se visse algo digno de pena e nojo.

- Bem, talvez ela tenha sido apagada. - Hilary disse com esperanças.

- Oh! Que tragédia! - Belinda riu, e todos fizeram o mesmo.

Sam abriu os olhos muito lentamente, sua vista no começo, estava um pouco distorcida, ela viu cores e depois, pôde distinguir umas flores e uma mesa, viu o quarto em que estava, era muito bonito, ela estava sentada numa cadeira fofa e tinha a cabeça encostada, olhou pra frente e viu o reflexo dela mesma sentada usando um vestido preto, umas jóias caras, um sapato alto e estava maquiada, seus cabelos tinham um certo volume realçando as leves ondas.

Ela se assustou, olhou pra si mesma, estava mesmo usando o vestido as jóias e os sapatos como tinha visto no reflexo do espelho, tinha ficado admirada, as jóias eram lindas, o sapato era divino e o vestido parecia ter caído como uma luva em seu corpo.

Achava nunca ter se visto tão linda antes.

- Mas o que significa isso? - Ela sussurou pra si mesma, mexendo no vestido e admirando as jóias.

Se levantou da cadeira, ajeitou o vestido, passou a mão pela pulseira, se admirou com a imagem que via no espelho, estava muito bonita.

Ela deixou de se admirar quando viu algo mais no espelho.

- O que é isso? - Sam virou de costas pro espelho.

Freddie sorria, estava achando graça, a observava desde que dormia e não cansava de vê-la. Sam lembrou que viu Freddie antes de desmaiar.

- O que você pretende fazer comigo?

- Vou cancelar. - Ele continuava sentado.

- O quê?

- Você não declarou guerra? Vou cancelar.

- Não foi brincadeira.

- Cem milhões.

- Como? - Nada do que Freddie dizia ela entendia e estava começando a se sentir incomodada.

- É a conta de tudo que você está usando.

Sam só conseguiu perder a respiração a arregalar os olhos.

- Cem milhões???? - Se segurou pra gritar.
Freddie abafou uma risada

- Estética cabelo e maquiagen: 10 milhões; o vestido de noite: 20 milhões; pulseria, brincos, todas as jóias somam cem milhões.

- Que absurdo - Ela mal conseguia falar - Você pretende me deixar endividada pro resto da vida?

- Não é preciso - Freddie se levantou da cadeira, e a passos lentos foi se aproximando de Sam - Eu posso te dar tudo isso e mais o que você quiser.

Ela o olhou desconfiada.

- Então por quê está fazendo isso?

Freddie riu

- Por que está rindo? Você acha que eu quero essa coisas? Que isso... - Ela começou a arrancar o anel do dedo.

- Então por que você ficou tão admirada? - Freddie ergueu as sobrancelhas e ela o olhou. - Você ficou admirada não foi?

- Bom... Isso... - Ela estava confusa, tentando se explicar.

Freddie sorriu de novo e se encostou numa mesa cruzando os braços.

- O coração das pessoas pode ser facilmente comprado com dinheiro, você não é diferente... você é uma pessoa comum... sorria - Ele desencostou da mesa e andou na direção dela - Você está feliz não está? Vestindo essas roupas caras... Vamos sorria... SORRIA - Freddie a mandou sorrir e isso só serviu pra irritar Sam.

- Você é idiota? Há algum motivo pra sorrir? Mesmo com tudo isso... Eu não estou nem um pouco feliz... Há coisas nessa mundo, que não podem ser conquistadas com o dinheiro.

Freddie a olhava admirado, nunca ninguém o enfrentára como ela estava fazendo, nunca ninguém teve essa coragem, ele não conseguia parar de olhá-la e ver tanto ódio transparecendo em seus olhos, estavam perto demais.

Sam o olhava nos olhos também, aqueles olhos infinitamente castanhos não estavam deixando ela se concentrar na situação, se perdia no meio deles, eram castanhos infinitos como chocolate, e como ela gostava de chocolate.

- Eu não vou perder - Disse ela devagar e mais baixo do que queria tentando recobrar os sentidos - Não me trate como um qualquer.

Sam não conseguia desviar o olhar dos olhos dele e ele também mal se mexia, se odiou por gostar tanto dos olhos daquele verme, desviou o olhar do dele, depois lançou-lhe o melhor olhar matador que conseguiu dar, passou por ele e saiu da sala.

Freddie estava surpreso com ela, nunca esperava que ela tivesse coragem de enfrentá-lo, pensou que passaria a vida rodeado de pessoas que tinham medo dele e que faziam tudo o que ele mandava, mas ela é diferente, e isso o irritava.

Sam estava no corredor, fungando de raiva e pisando fundo.

- O que deu nesse cara? E dá pra sorrir na frente dele? E aonde está o meu uniforme?! - Ela olhava ao redor, tinha milhares de portas e era um corredor imenso... Não sabia pra onde ir.

Olhou para a direita e viu uma porta, foi nessa mesma que ela entrou.

Era uma sala, provavelmente um hall de um quarto, ela já tinha visto muito isso em várias revistas que via quando passava pela banca de jornal.

Ela deu a volta no sofá olhando pros lados e viu uns porta-retratos em cima da lareira, se aproximou, não pode contar a curiosidade, e viu fotos de uma moça muito bonita.Tinha quatro porta-retratos, uma com um cachorro, duas sozinha e uma vestida com um vestido de noiva.

- Que mulher linda - Sam a admirou - Não é hora de ficar admirando ninguém... - se repreendeu e logo saiu dali.
Saiu pelo corredor e viu outra porta logo no fim, era um pouco maior, correu pra porta e a abriu.

- O que é isso? Uma mesa é o suficiente - Ela tinha entrado em uma das salas de jogos da grande mansão Benson, onde tinham as muitas mesas de sinuca. - Isso não é normal!

Correu por mais e mais corredores esperançosa para achar suas roupas e sair dali, no final do corredor ela achou outra porta, correu até ela e levou um susto ainda maior do que o outro quando a abriu.

- O que é isso? Harry Potter? Inacreditável!

Ela saiu, correu por longos corredores, deu volta em mesas, entrou em corredores intermináveis.

Ao longe viu que estava ficando mais claro, achou que estava chegando a saída, mas ainda não tinha encontrado seu uniforme.

Ela chegou numa escada larga, e viu a porta da saída, mal conseguia descer de tanto que tinha corrido o quanto que estava cansada.

- Ah! Não encontro meu uniforme em lugar nenhum!

Quando chegou ao térreo, a porta da frente abriu.

Uma mulher, morena, magra, de estatura média entrava pela porta, seguida de alguns seguranças.

Sam olhou a mulher, admirada.

Marissa Benson olhou pra Sam, depois como se não tivesse visto nada olhou pra frente de novo e seguiu o caminho em direção as escadas.

- Ei... Espera um pouco... - Sam tentou chamar sua atenção, mas não foi ouvida.

Níshida virou e fez um gesto com as mãos e dois saíram do conglomerado e pegaram Sam, um de cada lado.

- O quê? O quê?

Poucos minutos depois, Sam estava vestindo seu uniforme, e estava sendo arrastada escada abaixo do lado de fora da mansão.

- O que vocês estão fazendo? PAREM! - Gritar não adiantava, eles não a ouviam, será que são seguranças importados? - No no no no, stop STOP! - Mas também não adiantou, só quando chegaram no último degrau foi que a largaram.

Freddie a olhava da janela do corredor que dava pro quarto dele.

Flashback on

- Eu não vou fugir, isso é uma declaração de guerra me enfrente se tiver coragem.

...

- Freddie - lhe deram um soco e ele caiu no chão - Não seja tão convencido.

Flashback off

- Há uma reunião as 16h00 e o jantar é as 18h00 - Níshida falava com Marissa enquanto entravam pelo corredor.

Marissa virou e viu o filho, no mesmo instante parou de andar, Níshida olhou o motivo de pararem, fez uma reverência e se retirou junto com os outros seguranças.

Freddie a encarou também, depois de uns segundos, Marissa deu meia volta e saiu. Freddie a olhou até sumir na porta, depois deu meia volta e foi na direção contrária da dela.

Sam ainda estava nos arredores da casa de Freddie, andava a passos firmes em direção aos portões que agora, depois de tanto tempo pareciam estar perto.

Ela parou de andar de repente e olhou a casa atrás dela.
- Meu Deus, essa casa é do tamanho de um mundo!

Vendo a casa, ela sentiu um frio na espinha, pensando bem, tinha feito inimigos muito poderosos.

- Eu digo: Sam Puckett foi jogada da baía de Tokyo.

- É claro, que atrevimento declarar guerra ao Freddie.

- Ela deve estar na funerária agora.

Estavam na sala, em volta da mesa da Sam e riam com seus próprios comentários sobre a suposta morte dela.

- Merda! Eu ainda estou viva, algum problema nisso? - Ela parou à porta sem paciência nenhuma.

Todos olharam pra ela, mas não pareciam ter se intimidado.

- Realmente, não seria melhor você deixar essa escola numa boa? - Hilary parecia que falava com a lousa ao invés de com Sam, por que não a olhava. - Antes que alguém te force a sair?

- Realmente! - Belinda repetiu as palavras da amiga e todos riram e foram saindo da sala.

Sam ficou parada na porta, quando o movimento diminuiu, Sam viu Kacey, ela a olhou, Kacey só a olhou de canto de olho e depois saiu também.

Na hora do almoço, Sam desceu totalmente desanimada até o refeitório, quando chegou viu um movimento estranho, e pra seu horror, era sobre ela.

As janelas estavam rabiscadas em vermelho

"Sam Puckett já fez cinco abortos, totalmente leviana"

- Quem escreveu isso? - Hannah olhava as janelas ao lado de Belinda e Hilary.

- É a primeira vez que escrevem coisas tão horríveis. - Belinda completou.

- Verdade, quanta tragédia! - Hilary levou a mão a boca.

- Mesmo que seja mentira, não tem como viver depois. - Hannah virou pra Hilary e ela concordou.

- Mas soa tão real que não dá pra ignorar. - As três tentaram abafar risadinhas, mas era impossível.

Sam tinha as unhas fincadas na palma da mão, seu sangue fervia. Ela correu pro ultimo andar, até a porta de incêndio e a fechou com força.

- Aqueles malditos, estou cheia disso! - Hoje chovia, e a cor do céu parecia acompanhar seu humor - NA VERDADE EU AINDA SOU VIRGEM! - Ela gritou ao vento tamanha era a sua raiva.

Ela fechou os olhos, respirou fundo e lembrou de Zander, olhou pra trás e não o viu. Suspirou, ela sentiu seu coração disparar por um segundo, mas já estava se acalmando, não seria nada legal alguém ouvir ela dizendo que ainda era virgem, mesmo ela tendo gritado, se encostou na grade da pequena sacada sentindo uns pequenos pingos de chuva baterem em seu rosto.

- Hum... Então você ainda é virgem. - Era Zander, ele se aproximava da sacada e olhava o céu.

Sam virou assustada e o viu se encostar na grade também.

- Não ria de mim por favor. - Disse cansada desviando o olhar.

Zander não disse nada, virou, encostou as costas na grade e abriu uma revista.

- Você sabe o fuso horário entre o Japão e a França?

- Como?

- Fuso horário? - Repetiu olhando pra ela.

- Eu... Não sei - Ela pensou um momento, mas realmente não sabia, ficou triste por não poder dar essa resposta a ele.

- Ah é!

Ele voltou a olhar a revista, estava numa página de uma propaganda de um produto vendido na França e tinha uma modelo, ele sorriu. Sam o viu sorrir e inexplicavelmente se sentiu bem, e sorriu também.

Em uma janela, um pouco mais longe, estavam Hilary, Hannah e Belinda que olhavam os dois.

- Espere, por que o Zander está com aquela garota? - Hannah foi a primeira a reparar.

- Estava escrito lá não estava - Hilary cruzou os braços fervendo de raiva - Essa mulher...

- Que ódio! - Hannah e Belinda disseram juntas.

Sam estava sentada atrás do balcão escondida pra nenhum cliente vê-la ali no meio do expediente.

Carly tinha acabado de fazer uma boa compra e se despedia da cliente.

- Muito Obrigada! - Carly agradeceu sorrindo e a mulher foi embora.

- O fuso horário... - Sam resmungava pra si mesma envolta a vários livros comendo um de seus docinhos preferidos - Hum... O fuso horário entre Japão e França... - Falava consigo mesma e virava as paginas dos livros - AHH Achei! - Ela levantou de onde estava e correu até a Carly - São oito horas - Disse sorrindo e de boca cheia - Amanhã vou falar pra ele.

- Você parece estar feliz - Carly sorria pra Sam.

- O que foi?

- Mas essa cara e um dos F4 não é? Ele é um dos que dão a tarja vermelha.

- A tarja vermelha é provavelmente algo do Benson -

Defendeu aborrecida só de lembrar da cara do infeliz - Eu acho que o Zander não gosta desse tipo de coisa

Flashback on

 - Você é que está com problemas não é?

Ela viu que alguém a olhava e quando olhou pra cima viu Zander, sorrindo pra ela.

Flashback off



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Notas finais do capítulo

Estou com tanto sono....
Lalalalalala que acharam? Já comecei a responder aos reviews *-*
Xoxo,Letícia