A Filha De Poseidon escrita por Abbs


Capítulo 43
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Anjos, desculpem a demora. Ultimamente eu to sem ideias para escrever, então esse capitulo ficou muito chato, mas espero que gostem.



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A noite estava fria, chegava até ser congelante o casaco que eu usava não dava conta e eu estava praticamente abraçada a Nico enquanto caminhávamos até o restaurante que Jully havia dito, Nico falou que não faltava muito quando ouvimos alguém nos chamar:

- Ei.

         Ele olhou para onde vinha a voz e franziu o cenho, não tinha reconhecido quem nos chamava muito menos eu. Continuamos andando e o homem estava cada vez mais próximo até que o homem falou atrás de nós.

- Parem antes que algo pior aconteça.

         Nico segurou minha mão e a apertou forte. Ele virou e minhas pernas ficarão bambas. O homem era alto, mais alto que Nico, tinha uma aparência mal cuidada e uma expressão arrogante.

- Dinheiro, celulares e joias – disse ele apenas.

- Não! – exclamou Nico indignado.

- Anda logo ou a sua namoradinha é quem vai sofrer.

         Nico o encarou com raiva. Olhei para rua e um carro de policia se aproximava. Deviam ter visto que havia algo errado, pois pararam o carro próximo a calçada.

- Algo errado? – perguntou o policial que estava sentado no banco do carona.

         O homem em nossa frente nos encarou de um modo que era para ter me deixado com medo, mas não deu certo, só me fez ter uma ideia.

- Nada de errado. Só esse moço queria saber onde era o Empire State, mas eu a meu namorado já estamos atrasados. Creio que não seria problema deixa-lo lá, certo?

- Não podemos dar esse tipo de carona senhorita – respondeu o policial.

- Creio que se vocês vão revista-lo – isso soou como uma indução.

- Claro – disse saindo do carro.

         O homem olhava para mim com os olhos arregalados e uma expressão de choque. Ninguém nunca deveria ter feito aquilo com ele, mas eu não sei o que tinha acontecido comigo ou como o policial havia mudado de ideia e concordado tão rápido.

- Vocês já podem ir. Tenham uma boa noite – disse o policial.

- Obrigada – sorri de forma inocente para o homem.

         Nico passou o braço pelos meus ombros e eu abracei a sua cintura. Quando estávamos longe o bastante rimos que nem dois idiotas.

- Puta que pariu! Você é um gênio – disse ele me abraçando de uma forma que eu fiquei com o rosto em seu peito.

- Obrigada. Geralmente eu não ouço isso. Sofro bullying por causa da cor do meu cabelo – fiz biquinho e em surpreendi quando Nico roçou seus lábios no meu.

         Sorri assim que ele se afastou e enterrei meu rosto em seu peito com vergonha. Continuamos a caminhar desse jeito e logo chegamos ao restaurante. Entramos e não demorou muito para ver Travis com um daqueles chapéus pontiagudos.

- Alie! – cantarolou Becca assim que me viu.

- Oi anjo – sorri e a abracei, virei para Travis o abracei mais forte – parabéns seu retardado! Muitos anos de vida, felicidades e Jully!

- Você é teu meiga e querida que machuca meu coração e alma – ri de suas palavras e dei espaço para Nico cumprimenta-lo.

         Cumprimentei todos. Nikki, Jully, Thalia, Drake, Jason e Connor também estavam presentes e fiquei feliz com eles ali. Sentei-me em uma das cadeiras vagas e Nico sentou na outra que restava e por baixo da mesa entrelaçou nossos dedos. Sorri para ele que retribuiu.

         Fizemos os nossos pedidos e Travis, como sempre, pediu vodca e sorriu para mim. Connor e Nikki conversavam presos em sua bolha particular. Aqueles dois eram perfeitos um para o outro. Só não admitiam isso. Não via a hora que eles ficassem juntos.

- Sabe qual é a melhor parte do fim do ano? – perguntou Jully sorrindo.

- Qual? – perguntei.

- As festas! Tem o baile de mascaras, a festa a fantasia e a ultimo e mais importante de todos, o baile de fim de ano! – cantarolou feliz.

- E você vai nos obrigar e ir a todos, não é? – disse Nico rindo.

- Ela não – respondeu Becca – mas eu sim.

- Fugir adianta? – perguntei rindo.

- Como se você conseguisse fugir de mim – mostrou a língua.

         Continuamos brincando e logo nossos pedidos chegaram. Travis e Connor ficaram o jantar inteiro fazendo todos rirem. Com os dois sempre seria assim. Quando terminamos começamos a conversar e logo Becca sugeriu.

- Todos aqui estão animados o suficiente para falar o que pensam. Então cada um aqui vai falar o que acha de todos os outros.

         Todos concordaram e ela começou. Em Drake o que ela mais gostava era o sorriso sacana. De Travis era o jeito idiota e engraçado. Connor eram as brincadeiras. Jully era a animação. Nikki a inteligência. Nico os músculos (me esforcei para não bater nela) e em mim era o sorriso doce. Em Jason a cicatriz na boca e em Thalia era o modo como fazia o irmão dela feliz.

         Agora em a vez de Jully, ela começou com Nico, que era o modo como cuidava dela. Becca era os conselhos. Nikki a inocência, o que fez todos gargalharem. Travis os beijos. Connor as brincadeiras. Drake era o carinho excessivo. Thalia os cabelos. Eu, os olhos e Jason a cicatriz também.

         E assim seguiram os outros, foi impossível não corar com o que Nico disse, ele praticamente fez uma lista de tudo que gostava em mim e se não fosse Travis corta-lo ele teria continuado. Eu fiquei por ultimo tentando retardar as merdas que eu iria falar, mas logo foi a minha vez.

- Bem, eu bebi mais que vocês então não me julguem pelas merdas que eu vou falar ok? – eles assentiram rindo e eu continuei – bem, Becca é a fofura e meiguice. Travis é o jeito idiota e engraçado, como Becca disse. Connor é como minha auto estima aumenta quando ele está por perto – todos eles riram nessa parte – Jully são os conselhos, Nikki a inocência e a inteligência, Jason é a cicatriz na boca que o deixa sexy. Thalia é o estilo punk, o que eu mais gosto em Drake? Ele mesmo ficou idiota, mas é a verdade. Nico – olhei para ele sorrindo – os olhos, o sorriso, o jeito...

- Desculpe interromper o discurso apaixonado – disse Travis – mas são duas da manhã e o restaurante precisa fechar.

- Vamos de taxi? – perguntou Nico divertido.

- Claro! Ou dessa vez você quer ser assaltado? – brinquei.

         Em meio às brincadeiras seguimos até a entrada do restaurante onde cada um esperou um taxi. Nesse tempo abracei Drake que pelo que parece não sentia frio (N/A para quem não sabe filhos de Apolo nunca sentem frio) e era bem quentinho. O nosso taxi chegou, me despedi deles e entrei no carro com Nico.

- Estou com sono – falei me aconchegando em seu peito.

- Se quiser dormir, durma, eu te levo depois – disse dando um beijo em minha testa.

Quando cheguei perto da fogueira, vi Percy encostado na perna de Annabeth, que lhe fazia cafuné. Nico estava perto deles, conversando com Travis, do chalé de Hermes, quando cheguei, Travis me elogiou o que me deixou um pouco desconfortável e saiu dali pedindo desculpas para Nico. Sentei ao seu lado, tomando cuidado, já que eu estava de saia. Ele olhou para mim sorriu, levantou, ofereceu sua mão para mim e fomos em direção à praia.

Quando chegamos lá, estava tudo perfeito, a lua estava maravilhosa, como naquela manhã ele me abraçou por trás e apoiou seu queixo na minha cabeça. Ele parecia estar feliz, radiante, o silencio entre nós, não me incomodava, mas resolvi quebra-lo.

- Noite perfeita – sussurrei olhando para ele.

- Não – discordou ele – você é perfeita, a noite só está a sua altura.

- Bobo – falei e ele apertou ainda mais o seu abraço.

- É eu sou bobo, bobo por você minha pequena – disse ele e me beijou, um beijo lento, cheio de amor e carinho, seus lábios quentes indo ao encontro do meu, seus olhos se fechando devagar e foi ai que nós nos entregamos totalmente ao beijo.

         Acordei assustada e surpresa me lembrando do sonho. Olhei para Nico que observava a rua pela janela. Será que era verdade? Logo o taxi parou em frente a minha casa e Nico me ajudou a descer e a entrar em casa.

         A casa estava vazia. Percy iria sair com Annabeth e provavelmente dormir na casa dela, meu pai e minha mãe haviam ido viajar e não sabia quando iriam voltar. Segui até meu quarto e Nico me acompanhou.

- Dorme comigo? – pedi.

- Está com medo de dormir sozinha? – brincou.

- Idiota – joguei um travesseiro nele.

- Só vou me trocar, ok? – disse e logo depois saiu do quarto.

         Abri meu guarda roupa à procura de um pijama e me amaldiçoei por não ter nenhum decente para usar. Peguei o único que eu tinha e fui para o banheiro. Escovei meus dentes, troquei de roupa e tirei a maquiagem. Pronta, saí de lá e encontrei Nico sentado em uma cadeira.

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- Sem sono? – perguntei.

- Não – sorriu – estava esperando você sair para arrumar a cada de baixo para mim.

- Eu disse dorme comigo – repeti.

- Você quer dizer...

- Sim, lerdo, na mesma cama – revirei os olhos e deitei na cama.

         Sorrindo ele se deitou ao meu lado e passou a coberta pelos nossos corpos. Inclinei-me para ficar mais perto dele. Ele passou um braço pela minha cintura e meu rosto ficou quase colado ao seu.

         Ficamos um tempo em silencio, um olhando para o outro. Levei uma mão até a sua bochecha e fiz um carinho.

- Eu gostaria de me lembrar de você – admiti baixinho.

- Eu também queria que você se lembrasse de mim – respondeu.

- Me conte – pedi.

- Não posso – murmurou.

- Isso é injusto – respondi sorrindo.

- Injusto é o que você faz comigo – e me beijou.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar postar APFA hoje ainda, viu? Mas não garanto muita coisa.
Lamento dizer que a história ta chegando ao fim e eu to tentando enrolar ao máximo isso, mas vocês querem que eu termine logo ou não?
E alguém aqui gosta de As Crônicas de Nárnia? Eu to escrevendo uma fic sobre, mas não sei se está ficando legal ou não...
Beijos,
Até mais