Apostando No Amor escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 14
Um babaca muito, muito persistente.


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL, MIL DESCULPAS PELA DEMORA, SÉRIO!
Eu juro que não era pra dmeorar tanto assim, mas tive uma falta de criatividade foda, tenho muitas fics, tive que apagar uma minha por causa da nova regra do nyah, provas finais, festas comemorativas e blábláblá.
Vocês sabem como é né? Espero que entendam x-x
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Enjoy!
~*~
Dêem uma passadinha na minha one de natal, é o natal dos Potter antes da grande tragédia, garanto que esta boa!
http://fanfiction.com.br/historia/309844/Only_One_More_Day/



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Capítulo 12 – Um babaca muito, muito persistente.

Eu o olhei e vi que ele me encarava. O silêncio no carro era perturbador. Ele parecia querer desvendar meus pensamentos ao mesmo tempo em que eu queria sumir e nunca mais voltar.

O que eu iria dizer?

Como agir?

O que pensar?

Eu não conseguia saber. Eu estava apaixonada por James, sim, perdidamente. Mas não conseguia esquecer o que sofri, o amor dói e guarda rancor, e não consigo olhar para ele e não lembrar de suas palavras cruéis e das risadas que me perseguiram até a saída da escola.

Eu sequei as lágrimas que ainda estavam em meu rosto e obriguei as outras a não caírem.

– Potter, vamos esquecer essa conversa. Preciso pensar e espairecer. Pode ficar com os 15 dólares, não me interessa mais essa maldita aposta. Não me procure, não fale comigo nem ao menos olhe. Eu só quero pensar. – disse balançando a cabeça. Ele me olhou, e ficou me encarando por vários minutos, quase sem piscar e suspirou.

– Tudo bem, pense. – ele abriu a porta e colocou uma perna pra fora – Mas se lembre: eu sempre vou estar aqui quando você precisar. E eu me arrependo amargamente do que te fiz antes.

E com isso ele saiu, fechando a porta sem muita força. Foi sem olhar para trás, assim como eu tinha feito anos atrás. O segui com meus olhos até que ele cruzou os portões indo para um lugar que parecia distante.

Não sei quanto tempo fiquei no carro, olhando fixamente o local que ele havia sumido de minha visão, mas em um certo momento Marlenne abriu a porta do carro violentamente, animada para ouvir a ‘boa noticia’ que ela esperava.

Plano que foi água a baixo quando me agarrei a ela e chorei todas as lágrimas que tinha no meu corpo. Ficaria desidratada.

Mas era a única coisa que eu conseguiria e tenho vontade de fazer.

– Vamos, temos que ir ao grupinho de debate – disse Marlenne me apertando nos braços. A olhei fungando.

– Mas é só durante a manhã – disse numa voz rouca de choro. Ela me olhou sorrindo.

– Mas é bom extravasar a raiva nos outros. Vamos. – e se ajeitou no banco, girando a chave.

– Aonde esta indo? – perguntei franzindo o cenho; o grupo era na escola.

– Atrás da loira nerd pra vocês discutirem sobre televisão. – e a morena riu enquanto eu tentava segurar as lágrimas.


James Potter

Suspirei enquanto passava a mão na grama alta do jardim da Casa Fenomenal. Esse nome fora dado por Lily, quando éramos menores e gostávamos de vir a essa casa (ao jardim, mais precisamente), que era a casa mais luxuosa da redondeza, e Lily acostumou a chamá-la assim.

Eu me lembrava bem de quando éramos melhores amigos. Fora os melhores anos de toda minha vida. Ela sempre fora engraçada, leal, amiga, companheira, linda e única.

Simplesmente única.

Eu não sei porque eu fui tão tolo, tão idiota de quebrar nosso amor por um nada. Ou eu estava muito iludido com as mentiras sobre a popularidade, talvez eu fosse tolo o bastante pra acreditar que acharia alguém igual ou melhor que Lily.

Impossível.

Lily é única. Cada gesto, sorriso, olhar... Tudo. Tudo era especial, tudo tinha seu toque Lílian Evans.

Seu jeito observador e muitas vezes calado, do jeito como ela implicava com seu cabelo por ele ser ruivo, por revirar os olhos quando esta irritada, todas essas manias eram especiais. Não tinham como esquecer, estavam gravadas em minha mente como uma tela em neon, que piscava lembrando-me de meu amor incondicional pela ruiva.

Suspirei me deitando na grama e colocando meus óculos ao meu lado e fechando os olhos.

Que merda eu tinha feito minutos atrás?

Eu podia ter simplesmente estragado todas as chances (se existia alguma) com Lily. Simplesmente ela me expulsou do carro a beira das lágrimas e fui suficientemente burro para sair sem andar pra trás, dizendo que a amava mais uma vez, só pra deixá-la mais perturbada.

Ou sou realmente um retardado, como Sirius não cansava de me dizer, ou era um maroto inconsequente até mesmo quando se trata de minha ruiva.

Não dava pra acreditar em quantas cagadas eu fiz em apenas 5 minutos! Era um recorde!

O sol continuava a bater me meu rosto, como se tentasse limpar os meus pensamentos nebulosos e não obtendo sucesso. Minha mente só ficaria limpa na hora em que minha ruiva me beijasse e dissesse ‘eu te amo’ novamente ao pé de meu ouvido enquanto sentia o cheiro floral tão característico de seu magnífico cabelo que invade meus sonhos toda noite.

Mas, como nada é perfeito, a pessoa a se deitar ao meu lado naquela grama não fora Lily; fora Dorcas.

– Você realmente a ama, não é? – Lea parecia ler meus pensamentos. Não abri os olhos. Seria mais fácil falar como se estivesse sozinho.

– Muito.

– Por que não a conquista? – perguntou novamente e eu fiquei um tempo calado.

– Sinceramente, eu não sei. – confessei dando um risinho. Esperei mais alguma fala dela, mas não houve nada. Abri meus olhos e olhei me volta.

Ela não estava mais lá.

OK, ou eu estou ficando doido, ou ela gosta de parecer uma assombração. Sério.

Mas isso me fez pensar: por que eu estou sentado aqui, no nosso jardim enquanto podia estar a conquistando? Todas as pessoas merecem uma segunda chance não é? Por que comigo seira diferente.

Por que você é um babaca!

Posso até ser. Mas sou um babaca muito, muito persistente.

Me levantei quase desesperadamente e quase pisando em meus óculos, os coloquei no rosto sem cuidado nenhum e sai correndo. Agora era achar a Lily. A parte mais difícil. Mas eu conseguiria.

O amor vai vencer todas as barreiras impostas pelo ódio – James Potter. Podem postar em seus Facebook, ok? Sei que sou muito inteligente.

Frases poéticas a parte, meu objetivo era encontrar Lily e a convencer de meu amor.

Como, eu não sabia. Mas por enquanto vamos usar a minha frase como incentivo, OK?


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Notas finais do capítulo

Único capitulo que vai ter POV de um personagem sem ser a Lily, sendo James ou não (;
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Muitissíssímo obrigado á: Raquel Martins pela nossa 3ª Recomendação em Apostando no Amor! Palmas a ela, pessoal.
Obrigado a quem me ajudou a chegar a marca de 19 review no capitulo anterior, mesmo tenho 71 leitores. Fantasmas, vocês são despresiveis (no português claro, sintam-se ofendidos) Não sua pessoa, mas sua atitude. Não deixar review desmotiva sabia?
Vamos ver se deixar bem estampado que vocês me desmotivam ajuda a vocês gastarem 1 minuto de 24 horas digitando um misero review
~*~
Bem, gostaram do POV surpresa? Sim? Que bom! Deixei seu comentário ali embaixo dizendo que sim, e se não gostou, diz que não também, será contrutivo.
Não tenho mais o que falar. A fic esta quase no final, só vai até o capitulo 20, provavelmente.
Deixem reviews, sigam o exemplo da nossa amiga Raquel e deixe sua marca mais forte na fic com uma recomendação.
Amo vocês, Tchau. Obrigado por ler!
~*~
P.S: Se te ofendi, naõ vou me desculpas. Se eu peço você não deixa o review, então vou ver se assim resulta em alguma cosa! (: