Os Arquivos Perdidos - Humanien escrita por Noni


Capítulo 14
Emboscada.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, estou postando semanalmente u_u
Só não postei ontem, porque estava na casa da minha tia, mas eis que hoje está aqui! E como prometido também, neste tem um "pouco de ação" *-------* E segui com o meu Spanner gostosão ♥
Gente eu não sei na onde está a Eni u_u E nem quando ela vai aparecer ~menti~ mas posso prometer que muitas novidades e surpresas viram muhahahahahahahah



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A viagem foi tranquila. Enfim chegamos a São Paulo, esta sim é uma cidade movimentada e barulhenta. Paramos para esconder o jato numa mata perto do bairro Vila Bela, que inclusive de bela não tinha nada. Compramos um carro usado para guardar os armamentos e fomos lanchar logo em seguida.

– Recanto é? – Pergunta Luke.

– Pelo que Zeus viu, sim, tem um galpão abandonado na região. A mensagem vinha de lá. – Sussurrei, as pessoas da lanchonete encaravam a gente com curiosidade. Assim que entramos o garçom perguntou se éramos estrangeiros por causa do nosso sotaque. Obvio que inventamos uma mentira qualquer.

– O lado bom de tudo isso, é que estamos dando volta ao mundo. – Luke sorriu meio constrangido.

– Ah, Sim. – Retribui o sorriso.

– Acho que já está na hora de irmos. Não sabemos quem mandou e agora pode estar até morto. – Disse Zeus. Luke e eu o encaramos por alguns segundos e depois nós nos levantamos para irmos embora.

Não demorou muito para chegarmos ao endereço da mensagem. Enfim saberíamos o que aconteceu e quem era o individuo que tinha enviado. Todos se prepararam com os armamentos e assim entramos no local. O silêncio era evidente. Ou aquilo era uma armadilha ou o que estava ali não se encontrava mais. Tinha muitas caixas de metal que chegava a ser 2 metros ou mais de altura. O lugar não era totalmente escuro por causa das brechas de luz que vinha das pequenas janelas que ficava perto do teto.

Ouvimos um barulho de latinha sendo chutada. Rapidamente nos escondemos atrás de uma das caixas de metal.

– O que será que foi isso? - Sussurra Luke.

– Shh. – Nossas respirações estavam agitadas, não pelo cansaço, e sim que era evidente que aquilo era uma emboscada e só podia ser dos Mogadorianos, Malditos.

Ouvimos vários passos, parecia ter mais de 10 mogadorianos no local. Uma luz iluminou o corredor, tentamos nos espremer o máximo possível para que ela não nos pegasse.

– Spanner Michaelo você está preso, renda-se agora! – Encarei Luke e Zeus com espanto. Certamente não eram Mogadorianos, parecia mais com Humanos. Mesmo assim, permanecemos em total silêncio.

– Eu sei que você está aí, se não se render por bem, teremos que atirar. – Quando eu ia colocar minha cabeça para fora, para ter uma visão melhor do que realmente estava acontecendo; Luke me puxa pelo braço.

– Você está louco?!? Esses caras devem ser da polícia... – Sussurrou Luke.

– Sim, mas o que eles teriam haver com tudo isso? - Pensei por alguns segundos na resposta e depois encarei os dois. – Só se...

– Só se o que? – Interrompeu Luke.

– Eles estivessem trabalhando junto com os Mogadorianos. – Conclui. – Merda, agora isso pra piorar a situação.

– Estamos ouvindo vocês, aqui é o FBI e aconselho vocês a se renderem agora!– Disse supostamente um agente do FBI.

– Vocês são um saco. – Grito. – Por que eu estaria sendo preso? Sou um jovem puro e certamente inocente. – Zombo da cara deles. Luke solta um riso fraco e Zeus faz uma expressão de negação.

– Vou contar até três, se vocês não saírem, vamos atirar! Um...

– Temos que lutar, não podemos ser presos. – Sussurro para Luke e Zeus.

– E o que vamos fazer? – Pergunta Zeus. – Você não vai querer arrumar briga justo com o FBI, eu li a respeito deles e não seria nada bom!

O suposto agente já havia começado a contagem dele. Encarei os dois sérios, precisávamos lutar, se fossemos pegos tudo o que fizemos para chegar até aqui seria em vão.

Quando o agente chegou no três, eu sai da caixa e fiquei totalmente exposto para eles. Observei cada um, todos estavam armados e miravam para mim. Pela minha breve olhada parecia ter uns cinco, o que era estranho, havia escutado passos a mais ou talvez o restante estivesse escondido?

Um deles caminhou calmamente até mim, ainda mirando sua arma. Estávamos uns quatro metros de distancia.

– Abaixe sua arma e coloque suas mãos na cabeça, agora! - Disse o que parecia ser o líder, não com educação e sim, com um tom de autoridade e arrogância.

Devagar coloquei uma arma de porte pequeno no chão, depois coloquei as mãos na cabeça.

– Tudo bem, agora peça para que seus amigos façam o mesmo!

– Estou sozinho. – Digo.

– Agora só falta me dizer que fala com amigos imaginários.– Disse o agente num tom de ironia.

– Sim, algum problema com pessoas que tem amigos imaginários, agente? – Sorri sarcástico. O Agente pareceu não gostar, sua testa se encheu de rugas quando ele franziu o cenho.

Rapidamente olhei para Zeus e Luke que ainda estavam escondidos. Dei uma piscadela e depois voltei a encarar o agente. Ele estava sério e notei gotas de suor caindo de sua testa. Meu sorriso o deixava mais irritado e confuso.

– Desculpa agente, mas não posso me render, não ainda. – Rapidamente peguei as duas armas que estavam atrás, no cós da minha calça; comecei a atirar neles, mas também corri em direção a outra caixa para me proteger. Eles atiraram, todos juntos, ao mesmo tempo. Os barulhos eram irritantes e penetrantes. Nenhuma bala havia me acertado em cheio, estavam apenas fazendo pequenos arranhões.

Quando finalmente cheguei à outra caixa para me proteger, notei que Luke e Zeus estavam trocando tiros com outros agentes. Eu estava certo, tinha muito mais agentes do FBI. Era uma emboscada, e com certeza eles estariam trabalhando junto com os Mogadorianos.

Quando recupero o fôlego, dou uma espiadela para ver a situação. Uma bala passa de raspão no meu nariz. Volto a me esconder. Preciso me mexer. Recarrego as duas pistolas e assim saiu detrás das caixas atirando nos agentes e desviando da mira das armas, ou melhor, tentando desviar.

Consigo me aproximar de dois agentes, um eu acerto com um tiro na cabeça. O outro me dá um soco na cabeça, a pancada é forte; é preciso me equilibrar com um dos joelhos no chão. Num movimento feroz, pego uma faca no meu tornozelo e enfio na barriga dele, quando ele dá seu primeiro gemido de agonia e dor, afundo a faca ainda mais. Seus olhos se fecham e seu corpo relaxa, não sinto remorso algum. Tiro a faca o deixando cair no chão.

– Spanner abaixe-se! – Era a voz de Zeus. Sem pensar, me abaixo e uma luz azulada passa de raspão sobre mim. Certamente Zeus está usando seu braço esquerdo no modo canhão. Quando olho para ver o que ele acertou, vejo pequenos tecidos queimados no chão.

– Você está bem? – Grita ele. Apenas faço um gesto com a cabeça indicando que sim.

Tento me levantar o mais rápido possível. Mais quatro agentes estão vindo em minha direção, atirando. Um deles está com um canhão, que por mera coincidência é igual ao dos Mogadorianos.

Quando o que está segurando o canhão dá seu primeiro disparo, passa de raspão na minha perna direita. Não existe mais tecido aonde o tiro pegou, apenas uma queimadura intensa e avermelhada. Tento me recompor e correr o mais rápido que consigo.

Os tiros dos outros agentes que estão com armas continuam em minha direção. Tento correr de todas as direções possíveis para que os disparos não acertem mais em mim.

– Spanner vamos, temos que fugir! – Olho tentando encontrar a voz de Luke. Ele está perto do portão de aço, o mesmo que havíamos entrando, junto de Zeus. Os dois estão atirando nos prováveis últimos agentes, os que estão atrás de mim.

Viro-me e saco uma arma da minha cintura, miro no cara que está com o canhão, pois os outros já estavam caídos há muito tempo. Ele parece esperar alguma coisa do canhão. Tecnologia imperfeita.

– Venderam suas almas para eles em troca dessa merda de tecnologia? – Grito, encarando-o. Nos seus olhos não noto nem um pingo de remorso. Só orgulho do que está segurando, isso me deixa enjoado. Miro a arma na direção da cabeça dele. Ele está nervoso e ansioso pela recarga do canhão. Contudo, o tiro vai certeiro.

Quando conseguimos sair do galpão, ouvimos barulho de hélices de helicóptero. E para nossa infelicidade, é do FBI.



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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam pra um começo de uma ação? *-* e perdoem, sou péssima com essa coisa de ação, minha primeira fic e eu estou tentando fazer o melhor possível >~



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