Os Arquivos Perdidos - Humanien escrita por Noni


Capítulo 13
Mensagem.


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhas decidi postar semanalmente, assim a história não acaba tão rápido né, já que tenho muitos planos muhahahahah
Esse capítulo tá bem fraquinho, só terá ação no próximo mesmo e que ação! Vai acontecer tanta coisa, que até eu fico impressionada q
Enfim boa Leitura :3



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Já se passou uma semana desde que Zeus, Lydron e Luke haviam chegado aqui. Zeus passa todo seu tempo livre no computador, o que é um saco. Eu queria que ele fizesse outra coisa, mesmo sabendo que seus pensamentos, aliás, sua vontade está em procurar por ela. Lydron treina às vezes comigo, mas não é o mesmo de antes. Enquanto isso, Luke e eu treinamos todos os dias, ele até que é bom, ainda mais com armas, o problema é que ele é péssimo com espadas.

- E como eu já expliquei: saber usar e dominar todo tipo de armamento é fundamental para derrotar um mogadoriano... O que foi? Já está cansado? – Pergunto para Luke. E antes que ele possa responder, derrubo com o pé uma tumba que quase acerta ele.

- Eu só espero que ele não se incomode. – Luke diz ao lado do que restou da tumba.

Não sei exatamente quando tempo se passou. Ele é bom e tem muita força de vontade, um humano determinado e eu gosto de tê-lo na equipe.

- Está cansado? – Pergunta Luke.

- Claro que não!

Seus movimentos estavam ficando rápidos. Pulávamos de tumba em tumba, destruímos algumas, mas nada que as múmias ressuscitem e se revoltem contra a gente. Também estávamos cheios de hematomas e cortes horríveis. Era emocionante, nenhum queria ceder, o que se tornava divertido.

Depois de um longo dia treinando, decidimos que era hora de parar, mas só porque nossos estômagos estavam roncando. Subimos a escada para o andar de cima, um movimento em falso e a escada poderia ceder. A pirâmide tinha uma estrutura boa, mas já havia se passado tanto tempo, e ninguém nunca entrou aqui para fazer reformas ou para pesquisas, dizíamos que era “particular”.

Preparei algo bem simples. Fiz lámen e posso dizer que Luke e Lydron aprovaram, talvez estivessem com muita fome.Eu não sabia cozinhar porque queria ou porquegostava, alguém na minha antiga casa tinha que saber, Machaon e Eni eram péssimos cozinheiros, sempre passava mal quando comia algo de Machaon.

Comecei a fazer careta quando lembrei de tudo que já havia comido naquela casa.

- O que foi? Seu lámen está muito bom e sua cara está péssima!

- Hãan... Nada! – Digo me recompondo. – Cara, to cheio... Lydron quer do meu?

Lydron pulou no meu colo e começou a lamber a tigela.

- Você tá mais pesado, cresceu bastante hein! – Digo pegando nos chifres de Lydron.

- Spanner...

- Sim?

- Acho que as vezes Lydron falava com a Eni, não sei, só tive essa leve impressão. – Luke disse sem jeito.

- Não, impossível, Lydron é um clone diferente, mas nem tanto. – Sorri. – E se ele pudesse fazer isso, acho que teria se comunicado com a gente né? – Encarei Luke.

- Talvez... – Ele deu de ombros. – Vou dormir um pouco, boa noite.

- Boa noite.

***

A noite parecia longa. Não conseguia pregar os olhos, meus pensamentos eram confusos. Sabia que não poderia ficar sem dormir, ou ficar pensando somente nela, estamos em guerra e eu me sinto um idiota. Como vamos destruir mogadorianos se eu não paro de pensar nela? Tudo parecia ser mais fácil quando eu estava com ela, quando eu sabia que ela estava bem. Sinto falta de antes, falta de quando eles não faziam ideia da nossa existência. Malditos. Me levanto e vou até o que parece ser um banheiro. Jorro água na minha cara usando um pequeno balde. Tomo um susto quando estou prestes a secar meu rosto. Zeus aparece bem na porta, sem nenhuma expressão.

- O que foi? – Pergunto.

- Você precisa vir comigo. – Ele diz e sua voz começa a soar mais baixa do que o normal. – Enviaram algo para nós, não sei se devemos confiar...

- Merda, o que será agora? – Seco meu rosto. Arrumo meu cabelo. E então o sigo até os computadores.

Zeus liga um dos monitores e me mostra a seguinte mensagem.

“Eles estão atrás de mim

Se vocês virem esta mensagem. Por favor.

Venham até mim”.

- Da onde veio essa mensagem? – Pergunto, encarando-o.

- Brasil, num pequeno bairro em São Paulo. Devemos ir?

- Talvez possa ser uma armadilha. – Afirmo.

A ideia de sermos pegos é péssima, precisamos ajudar os outros gardes. E se este for um garde? Seria ele tão inteligente assim ao ponto de descobrir nosso endereço, de como enviar está mensagem. Será que hackearam nossos sistemas. Droga! Coço a cabeça só de pensar nessas possibilidades, Zeus parece notar minha indecisão. Ele apoia sua mão em meu ombro.

- Precisamos encarar isso. Lydron ficaria com raiva se não formos.

Bufo. Sei que é verdade, Lydron arrancaria nossas cabeças. Ele é corajoso. E também pode ser um garde ou um humano com problemas, precisamos ajudar.

- Ok.- Respondo. – Vou falar com Lydron, fale com Luke e prepare as malas.

- Como vamos até Brasil?

- Tenho um jato. – Esbanjo um sorriso malicioso.

***

Lydron está deitado no canto da parede. Parece não notar minha proximidade.

- Lydron, recebemos uma mensagem. Precisamos ir ao Brasil, ajudar quem quer que tenha a enviado. Entende? Vamos conosco?

Ele me encara por alguns segundos. Depois volta a fechar os olhos, bufando, fazendo-o com que uma pequena quantidade de fumaça esverdeada saia de suas narinas. Ele não dá à mínima. Não sei se me entende, mas é um saco. Precisamos dele.

- Se não quiser ir tudo bem, mas e se for a Eni? Hein? – Isso desperta uma curiosidade em Lydron, agora ele me encara de canto, curioso com a minha suposição. – Você quer vê-la não é?

Todos nós queremos isso. Mas Lydron parece ter um desejo maior. Nunca entendi muito bem qual o processo que ele foi submetido. Machaon nunca me contou direito como o criou e que recursos usou. Ele era diferente, mesmo sendo uma cópia de um Chimaera, ele tinha algo de estranho, familiar. Talvez eu estivesse tão doido e sedento pela aparição dela que tenha ficado louco quanto à origem de Lydron.

- E então?- Lydron não fizera mais nada, apenas voltava a dormir. Não conseguia entender ele, não sei como Eni o entendia e como eles se davam tão bem. E eu achando que ele iria mesmo arrancar nossas cabeças se recusássemos. Talvez...

Depois de algumas horas nos preparamos, decidimos que era hora de ir ao Brasil. Seja lá o que estivesse nos esperamos, estaríamos preparados. 


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Notas finais do capítulo

Eu sei que tá fraquinho, mas no próximo prometo muito aventura, ação e descobertas *--------------------*



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