The World Comes Down escrita por koyuke


Capítulo 2
Capítulo 2




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Por mais que ele andasse o cenário de destruição e caos se tornava mais constante e assustadoramente comum, pessoas correndo e gritando, sirenes ecoando pelos prédios, crianças chorando em busca dos pais, carros e algumas casas em chamas, vidros quebrados espalhados pelo chão, zumbis devorando algumas pessoas, mas não ligando para os que gritavam próximos a eles. Por mais aterrorizante que fosse, essas cenas não o afetavam, era como se o caos ao seu redor fosse sua concepção de mundo normal, ou pelo menos disfarçara bem caso estivesse aterrorizado, não ligava para os gritos desesperados por ajuda nem mesmo dos desesperados, exceto algum tempo depois quando passava frente a um beco, um grito familiar vinha daquela direção, olhou rapidamente e atrás de um zumbi todo ensangüentado pode ver Alice (um garota muito popular da sua sala, outra aluna extremamente inteligente, aproximadamente 1,65 de altura e um rosto angelical), se arrastando desesperada para não ser mordida e quando se viu encurralada e prestes a ser mordida instintivamente fechou os olhos para o que pensara ser seu inevitável fim, entretanto quando o zumbi se inclinara para frente foi atingido por um golpe lateral desferido pelo garoto, fazendo sua cabeça estourar batendo contra a parede e deixando seu corpo deitado entre os dois, após ouvir o estrondo Alice abriu lentamente os olhos e viu o garoto com a mão estendida na sua direção, com o rosto levemente respingando de sangue assim como a camiseta.

 - Obrigada – disse ele com um sorriso meio desconfortável enxugando as lagrimas do rosto e se levantando com o auxilio do garoto.

 - Não tem de quê – sorriu ele trocando o fone de um ouvido para o outro – O que você faz aqui?

 - Eu estava voltando para casa para pegar um livro e acabei encurralado por ele. E você?

 - Coincidentemente também estava voltando para casa, mas para encontrar com meu irmão preguiçoso e folgado que tenta dar uma de protetor mandando eu voltar. Mas deixando isso de lado – olhou em volta analisando o local – não é seguro que uma dama ande sozinha por ai.

 - HAHA, tocante da sua parte Sr. Solitário – riu ele.

 - Seu senso de humor afiado como sempre HAHA – sorriu brevemente, mas logo retornando ao ar serio e fitando-a nos olhos – Gostaria de me acompanhar? Estou indo para um lugar pouco mais seguro e de lá podemos ir para sua casa, já que você mora naquela direção mesmo.

 - Ir com você? Espera um pouco, como você sabe aonde eu moro?

 - Digamos que eu sou muito observador – sorriu ele – mas então, você vem comigo ou não?

- Observador? – não resistiu e começou a rir – Tudo bem, eu vou com você, quem sabe descubro mais algo interessante sobre você HAHA.

 - Então vamos logo – disse ele pegando a mão direita dela e puxando em direção à rua.

A cara de surpresa dela com a atitude logo se transformou num sorriso que transparecera satisfação e interesse. O apartamento não estava muito longe, faltava por volta de uns 100 metros, mas precisaram reduzir um pouco o ritmo, a medida que se aproximavam mais zumbis apareciam, e entre o prédio e o onde eles estavam haviam muitos zumbis, cerca de uns 20, caminham de um lado para o outro como se procurassem algo. Devido a isso ele a puxou num canto.

- Vamos por trás desses prédios, o caminho é estreito, mas acredito que não tenha ninguém – sussurrou ele em seu ouvido e apontou para uma pequena entrada ao lado.

- Tudo be... – tentou dizer ela mais foi interrompida por um dos dedos dele tocando os lábios num gesto de silencio.

Então começaram a andar silenciosamente por trás dos prédios, tentando minimizar o Maximo a produção de ruídos para não serem ouvidos.


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