The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world
Quando cheguei a casa o meu pai não estava. Decidi subir para o meu quarto e esperar até á chegada dele para jantar, ou então não, e se ele demorar muito eu não ficava á espera dele.
Quando estava a entrar no quarto o telefone tocou. Corri as escadas a descer.
Ligação ON
- Está sim?- atendi
- É da casa da senhorita Kath?
- Sou ela própia...- respondi
- Muito boa tarde, daqui é o Steve Jameson, comandante Jamenson.E sou da escola Naval, gostaríamos de falar consigo ou com um dos seus pais sobre a sua chegada e a sua estadia.
- Prazer. Se puder ser comigo tudo bem, se tiver de ser com os meus pais terá de esperar até tempo indeterminado, porque o meu pai não está.
- Pode ser consigo mesmo. Apenas queria fazer algumas perguntas.
- Quantas quiser..- respondi um pouco nervosa.
- São poucas, não precisa de ficar nervosa.
- Pode-me tratar por tu. Com certeza é mais velho do que eu. Posso perguntar como sabe que estou nervosa?
- Aqui na recruta aprendemos a descubrir o que uma pessoa está a sentir, mesmo sem a ver. Bem, mas não mudando de assunto. Kath, tenciona dormir no quartel ou prefere sair para a casa de um conhecido?
- Mas eu posso ficar no quartel?
- Sim, como entrou com uma boa média tem direito a essa escolha.
- Estou agradecida, mas já tenho morada. Por isso prefiro sair.
- Anotado. Preferes tirar alguma espécie de curso ou queres somente ter as coisas necessárias da escola Naval?
-Unicamente as coisas necessárias- enquanto respondia o meu pai chegava-Já agora, se quiser falar com o meu pai ele acaba de entrar.
- Era bom se pudesse trocar umas palavras com ele. E consigo acho que as perguntas acabaram. Entretanto eu ligo novamente se for necessário.
- Ok, obrigado. - depois encostei o telefone ao ombro- PAI TELEFONE PARA TI!!! É DA ESCOLA NAVAL!
Ligação OFF pela minha parte
Subi para o meu quarto e não esperei por saber o que o tal comandante Jameson estava a conversar com o meu pai. Aquela voz forte do outro lado da linha, fez-me pensar muito acerca de qual o rosto, o corpo e tudo mais o que se possa imaginar daquela pessoa, que unicamente conhecia a voz.
Estava a pensar seriamente e a inventar muitos rostos, mas comparando com a voz nada parecia certo.
Mas, fui interrompida pelo meu pai, que abriu a porta e me chamou para jantar.
Durante o jantar descubri que o meu pai tinha ido visitar a minha mãe e que ela lhe tinha contado sobre o que achava do assunto de eu ir para a escola Naval. Pelos vistos, a minha mãe estava orgulhosa da minha decisão, achava que eu era demasiado madura por ter conseguido decidir, com dificuldade mas ao mesmo tempo com facilidade.
Depois do jantar, convenci o meu pai a deixar-me arrumar a cozinha. Mais uma vez ele mostrava que não tinha dormido bem e eu ainda estava (tecnicamente) de férias, por isso podia perfeitamente ajudar nessas pequenas coisas.
Ele foi dormir e eu fiquei a arrumar a cozinha. E mais uma vez o telefone tocou, fui ver quem era, numero desconhecido, não tinha vontade nenhuma para atender parolos com vontade de vender coisas, mas por outro lado podia ser algo importante. Fiquei a olhar para aquele aparelho que piscava luzes amareladas e decidi que não iria atender.
Então, virei costas e fui arrumar a cozinha. Quando terminei subi para o quarto, preparei-me para dormir e deixei que o sono tomasse conta de mim...
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