The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world


Capítulo 8
Counting everything for mother




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            Acordei com a luz da janela, olhei para as horas e eram cerca de 7:00a.m, cedo de mais! Mas eu não quis deitar novamente. Hoje era o dia ideal para eu ir visitar a minha mãe e tinha uma hora até o horário de visitas começar.

            Levantei-me e dirigi-me ao armário. Nada do que lá estava me agradava...fui então tomar banho e depois voltaria a procurar uma roupa para vestir.

            Durante o banho quente, senti todos os musculos a relaxar á medida que a água escorria pelo meu corpo. Estava bastante fora de forma, tinha de começar a treinar novamente durante esta semana.

            No final do banho voltei para o meu quarto, quando lá cheguei Cloe estava sentada na minha cama, que já estava feita.

–                    Isso são maneiras de sair para um quarto, menina Kath?- reprendeu-me ao ver que eu estava apenas de roupa interior

–                    - Depende! Quando não arranjas mais nada para vestir sim...- respondi

–                    Anda, eu ajudo-te...

            Procuramos durante muito tempo, até que eu me cansei e enquanto ela procurava algo indicado para ir visitar a minha mãe e em seguida ir ás compras fui colocando tudo na bolsa, e arranjando os acessórios que queria usar. E depois de muita procura, chegamos a um resultado (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=61439047) . Depois foi só vestir e descer.

–                    Foste tu que fizeste a cama?- perguntei-lhe enquanto desciamos

–                    Não, o teu pai é que a fez...

–                    Ah bom...

            Quando chegamos á cozinha o meu pai encontrava-se no meio de uma luta com uma panqueca. Aquela situação fez Cloe e eu rir.

–                    Ah já estão aí...- falou o meu pai meio envergonhado

–                    Não se envergonhe...lá em casa é tudo muito pior!.- comentou Cloe

–                    Ufa, sinto-me melhor, obrigado. Sentem-se, ou já comeste Cloe?

–                    Ainda não...

            O pequeno almoço correu entre gargalhadas, conversas sérias e mais gargalhadas, eu adorava estar ao lado de Cloe. Para mim, ela era como uma irmã, eu era mais próxima a ela do que á própia Anne...

–                    Vamos?- perguntou Cloe interrompendo os meus pensamentos.

–                    Vamos, deixa só ir lá cima buscar a bolsa e as chaves...- respondi já correndo escadas acima.

            Depois de descer despedi-me do meu pai e fomos rumo á esquadra. Quem conduziu fui eu..

–                    Estás pronta para contar á tua mãe que vais para a escola Naval?- perguntou-me quando estava a estacioanar.

–                    Sabes? Não sei...mas espero que ela tenha uma boa reação...

–                    Eu sei que vai ter. Adora-te..

–                    Sim...

            Como faltavam 5 minutos para o horário começar tivemos de esperar. Cloe afastou-se de mim e foi-se sentar na soleira da porta e eu encostei-me á mala do carro, e coloquei-me de frente para ela.

–                    E tu? Que vais fazer dessa vida?- perguntei-lhe

–                    Em relação ao quê?

–                    Ao teu mais recente irmão....

–                    Ah isso! Não sei, tenho de o esquecer. Isso é uma certeza. Sabes? Já faltou mais para eu colocar no jornal: “Namorado Procura-se”

–                    “Tem de ser loiro, de olhos verdes, musculado e sobre tudo ser carinhoso e respeitar o sexo feminino”- completei

–                    Exactamente isso tudo..

–                    Ai Cloe...Cloe...tu matas-me!

            Ela ía a falar, mas fomos interrompidas pela voz de um agente da esquadra que nos avisou que já podíamos entrar. Entramos então.

–                    A estas horas cá?- perguntou a minha mãe ao me ver

–                    È verdade, mas queres que eu me vá embora? Eu vou!- respondi brincando

–                    Não...não, isso não é necessário- entrou na brincadeira- olá cloe.

–                    Olá.

–                    E a que devo a honra da vossa visita?

–                    Mãe...eu tenho uma coisa para te contar...só não sei se....

–                    ela vai para a escola Naval- interrompeu Cloe

–                    Sabes mesmo como estragar as conversas!- reclamei amuada.

–                    Mas isso é fantástico! Parabéns filha...até que enfim que te decidiste...

           Fiquei um bocado receosa, estaria ela a ser sincera? Eu esperava bem que sim, pois agora nâo havia volta a dar. Eu iria e pronto.

            O resto da visita correu com normalidades, a minha mãe contou como era a vida dela lá, e afinal não era assim tão má, tinha direito a ir ao ginásio e tudo mais...

            Por fim despedimo-nos e fomos almoçar, pois estava na hora. Para poupar tempo almoçamos  lá no shopping e depois começamos a olhar atentamente todas as montras. Estavamos a olhar para uma mala toda maravilhosa, quando o meu telémovel vibrou, era Thomas:

“Olha, estou em casa sozinho, não queres sair? Isto está a ser uma seca.... xxThomas”

            Perguntei a Cloe se ele podia vir ter connosco e visto que a resposta dela foi positiva respondi imediatamente.

“Olá, eu estou no shopping com a Cloe. Não queres cá vir ter? XxKath”

“Sim, eu vou. Obrigado mocinhas :). Beijo.”

–                    Esta e fantástica não é?- perguntou em frente a uma saia preta.

–                    A ti deve ficar maravilhosa, sinceramente não é muito o meu estilo...

–                    Oh, nada é o teu estilo e depois acabas por usar tudo!

–                    Pois..pois...

 Ficamos ali um tempo até Thomas chegar, depois da sua chegada fomos lanchar.

            Continuamos o resto da tarde á procura de malas e acessórios e tudo mais. No final voltamos para casa. Thomas levou Cloe no seu carro e eu conduzi de volta a casa. Não sei porquê mas algo me dizia que essa tarde ía ficar no pensamento desses dois durante muito tempo.


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