The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world
Acordei com a luz da janela, olhei para as horas e eram cerca de 7:00a.m, cedo de mais! Mas eu não quis deitar novamente. Hoje era o dia ideal para eu ir visitar a minha mãe e tinha uma hora até o horário de visitas começar.
Levantei-me e dirigi-me ao armário. Nada do que lá estava me agradava...fui então tomar banho e depois voltaria a procurar uma roupa para vestir.
Durante o banho quente, senti todos os musculos a relaxar á medida que a água escorria pelo meu corpo. Estava bastante fora de forma, tinha de começar a treinar novamente durante esta semana.
No final do banho voltei para o meu quarto, quando lá cheguei Cloe estava sentada na minha cama, que já estava feita.
– Isso são maneiras de sair para um quarto, menina Kath?- reprendeu-me ao ver que eu estava apenas de roupa interior
– - Depende! Quando não arranjas mais nada para vestir sim...- respondi
– Anda, eu ajudo-te...
Procuramos durante muito tempo, até que eu me cansei e enquanto ela procurava algo indicado para ir visitar a minha mãe e em seguida ir ás compras fui colocando tudo na bolsa, e arranjando os acessórios que queria usar. E depois de muita procura, chegamos a um resultado (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=61439047) . Depois foi só vestir e descer.
– Foste tu que fizeste a cama?- perguntei-lhe enquanto desciamos
– Não, o teu pai é que a fez...
– Ah bom...
Quando chegamos á cozinha o meu pai encontrava-se no meio de uma luta com uma panqueca. Aquela situação fez Cloe e eu rir.
– Ah já estão aí...- falou o meu pai meio envergonhado
– Não se envergonhe...lá em casa é tudo muito pior!.- comentou Cloe
– Ufa, sinto-me melhor, obrigado. Sentem-se, ou já comeste Cloe?
– Ainda não...
O pequeno almoço correu entre gargalhadas, conversas sérias e mais gargalhadas, eu adorava estar ao lado de Cloe. Para mim, ela era como uma irmã, eu era mais próxima a ela do que á própia Anne...
– Vamos?- perguntou Cloe interrompendo os meus pensamentos.
– Vamos, deixa só ir lá cima buscar a bolsa e as chaves...- respondi já correndo escadas acima.
Depois de descer despedi-me do meu pai e fomos rumo á esquadra. Quem conduziu fui eu..
– Estás pronta para contar á tua mãe que vais para a escola Naval?- perguntou-me quando estava a estacioanar.
– Sabes? Não sei...mas espero que ela tenha uma boa reação...
– Eu sei que vai ter. Adora-te..
– Sim...
Como faltavam 5 minutos para o horário começar tivemos de esperar. Cloe afastou-se de mim e foi-se sentar na soleira da porta e eu encostei-me á mala do carro, e coloquei-me de frente para ela.
– E tu? Que vais fazer dessa vida?- perguntei-lhe
– Em relação ao quê?
– Ao teu mais recente irmão....
– Ah isso! Não sei, tenho de o esquecer. Isso é uma certeza. Sabes? Já faltou mais para eu colocar no jornal: “Namorado Procura-se”
– “Tem de ser loiro, de olhos verdes, musculado e sobre tudo ser carinhoso e respeitar o sexo feminino”- completei
– Exactamente isso tudo..
– Ai Cloe...Cloe...tu matas-me!
Ela ía a falar, mas fomos interrompidas pela voz de um agente da esquadra que nos avisou que já podíamos entrar. Entramos então.
– A estas horas cá?- perguntou a minha mãe ao me ver
– È verdade, mas queres que eu me vá embora? Eu vou!- respondi brincando
– Não...não, isso não é necessário- entrou na brincadeira- olá cloe.
– Olá.
– E a que devo a honra da vossa visita?
– Mãe...eu tenho uma coisa para te contar...só não sei se....
– ela vai para a escola Naval- interrompeu Cloe
– Sabes mesmo como estragar as conversas!- reclamei amuada.
– Mas isso é fantástico! Parabéns filha...até que enfim que te decidiste...
Fiquei um bocado receosa, estaria ela a ser sincera? Eu esperava bem que sim, pois agora nâo havia volta a dar. Eu iria e pronto.
O resto da visita correu com normalidades, a minha mãe contou como era a vida dela lá, e afinal não era assim tão má, tinha direito a ir ao ginásio e tudo mais...
Por fim despedimo-nos e fomos almoçar, pois estava na hora. Para poupar tempo almoçamos lá no shopping e depois começamos a olhar atentamente todas as montras. Estavamos a olhar para uma mala toda maravilhosa, quando o meu telémovel vibrou, era Thomas:
“Olha, estou em casa sozinho, não queres sair? Isto está a ser uma seca.... xxThomas”
Perguntei a Cloe se ele podia vir ter connosco e visto que a resposta dela foi positiva respondi imediatamente.
“Olá, eu estou no shopping com a Cloe. Não queres cá vir ter? XxKath”
“Sim, eu vou. Obrigado mocinhas :). Beijo.”
– Esta e fantástica não é?- perguntou em frente a uma saia preta.
– A ti deve ficar maravilhosa, sinceramente não é muito o meu estilo...
– Oh, nada é o teu estilo e depois acabas por usar tudo!
– Pois..pois...
Ficamos ali um tempo até Thomas chegar, depois da sua chegada fomos lanchar.
Continuamos o resto da tarde á procura de malas e acessórios e tudo mais. No final voltamos para casa. Thomas levou Cloe no seu carro e eu conduzi de volta a casa. Não sei porquê mas algo me dizia que essa tarde ía ficar no pensamento desses dois durante muito tempo.
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