The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world
Notas iniciais do capítulo
"O que aconteceu"
Eu sei...disse que ía tentar ser mais rápida mas não deu...Peço desculpa.
Bem, espero que gostem ;)
Comecei a ler, mas a questão de Thomas ter sido drogado não me saía da cabeça. Se eu pedisse ajuda a Steve ele ajudar-me-ia?
Ouvi chamar. Fechei os livros e dirigi-me á janela.
- Então sua louca? Achas que são horas de andares a gritar? Entra masé.- gritei da janela, quando vi que era Filipa.
- Até parece que não estás a fazer o mesmo!- ouvi-a gritar de resposta enquanto abria a porta.
Abri a porta do quarto e sentei-me novamente á secretária. Filipa se não soubesse perguntava a Tom onde ele era.
- Grande amiga tu...- falou quando entrou
- Eu? Porquê?
- Nem me vais buscar á porta nem nada...Foi um moço qualquer que me disse onde era o teu quarto.- respondeu meio corada
- Só se passou isso?- perguntei curiosa
- Só.
- A prepósito senhora mal educada, sou o Thomas!- disse ele enquanto espreitava pela esquadria da porta.
- Adeus!- gritou-lhe.
- O que se está a passar entre os dois?- perguntei maliciosa
- NADA!
Fiquei com Filipa mais algumas horas e depois Nicole, que entretanto tinha chegado, avisou que eram horas de jantar.
- Então eu vou indo.- disse Filipa levantando-se e dirigindo-se ao corredor.
- Nem penses! Agora jantas cá. Pode não pode?- perguntei a Nicole, enquanto segurava um pulso daquela idiota.
- Claro que pode.- sorriu
- Vês?- perguntei a Filipa deixando-a contorcer-se á vontade.
- Okay, agora não posso negar, não é sua vadia?- respondeu a rir-se.
- Vamos jantar agora, depois chamas-me de tudo e mais alguma coisa.- brinquei
- Depois? Depois levas-me ao quartel. Porque se eu dormir uma noite fora posso ser expulsa.
- Eu levo-te. Não te preocupes.
Descemos e todos já aguardavam a nossa presença. Depois, o jantar correu com normalidade, entre risos e brincadeiras entre ela e Thomas. Era de mim ou havia um clima entre aqueles dois? Hum....
Quando terminámos Filipa, ainda podia ficar mais algum tempo mas não quis, assim como eu também tinha de estudar o código binário.
- Obrigado por este final de tarde maravilhoso.- disse quando estrámos no portão das traseiras.
- De nada. É para isso que se querem os amigos...
Demos um abraço e deixei-a subir para a camarata dela. Virei costas e dirigi-me á saída. Mas quando atravessei o portão senti uma dor latejante na nuca. Passei a mão no local da dor, trouxe sangue. O que se estava a passar?
Naquele momento eu sabia que algo de estranho e perigoso estava a passar-se, mas o que era? Sentia-me fraca. Fraca demais para ouvir o que diziam. Eram dois homens, ou então não me teriam batido com tanta intensidade e logo na nuca. Mas não conseguia perceber uma palavra.
Um deles pegou em mim como quem pega num saco de batatas e meteu-me dentro de algo metálico, diria que a mala de uma carrinha em mau estado. Cheirava ao podre e terra molhada, se eu já me sentia fraca naquele lugar senti que não havia maneira de lutar. A minha vida estava a desaparecer, segundo a segundo ficava com mais dor e com menos sangue e força. Poderia ter fugido, mas não era capaz. Naquele lugar, naquele momento, a única coisa que eu sabia é que se estava a passar algo de errado, e que eu, sem preparação nenhuma teria de lutar para viver.
Seria morrer ou sobreviver.
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O que será que se passou? Hum....Logo verão ;)