The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world
Notas iniciais do capítulo
"Algumas surpresas juntas"
Desculpem, eu sei que demorei muito a postar este capitulo, mas espero tentar postar os próximos mais depressa. Beijos
Quando me levantei ouvi bater á porta.
- Sim?
- Posso entrar?- era Carl, tio de Thomas.
- Sim, a porta está aberta.- respondi sentando-me á secretária e abrindo o livro.
- Estás a estudar?
- Não. ìa só começar agora, mas isto pode esperar. O que te touxe aqui?- perguntei olhando para ele.
- Não temos um assunto pendente?- respondeu mostrando um envelope castanho.
- Os resultados?- perguntei meio nervosa
- Sim... não tive coragem de os ler. - respondeu esticando-me o envelope.
- Vamos lá ver que segredos pode desvendar um simples copo....- suspirei enquanto o abria.
Comecei a ler, ao inicio nada parecia interessante mas depois veio a parte que me deixou parada a olhar para Carl.
- O que foi? Deu positivo?- perguntou ele observando a minha expressão.
- Sim.... E não só com uma espécie de droga...Acho....acho...
- O quê?- exclamou vendo que eu estava meio em choque e tirando-me o papel das mãos.- 3 tipos de droga diferentes? Mas esta é uma quantidade para matar um cavalo!
- Carl...podemos...não sei...preciso de água com açucar.
Levantei-me e abri a porta do quarto. Nicole estava no corredor.
- Está tudo bem Kath? Estás muito pálida...
- Sim, só preciso mesmo de água com açucar.- respondi já no fundo das escadas.
Cheguei á cozinha. Tinha a cabeça a latejar e nada parecia certo. Olhei desorientada á minha volta á procura de um nada desconhecido.
- Pega, vai fazer-te bem...- ouvi Carl que me entregava um copo com água.
- Obrigado.- respondi mais calma.- Era suposto tentarmos descubrir quem lhe fez isto..
- E porquê...
- Mas agora nem Nicole nem Thomas podem saber de nada, pode ser?- perguntei séria
- Não tencionava contar nada á minha cunhada, agora o Tom acho que deveria saber.
- Estás louco? Se ele souber podes dizer adeus á descoberta. Nunca mais descubrimos quem lhe deu a bebida..
- Olha que isso deu-me uma ideia!
Ouvi Carl a sair. Que ideia seria aquela? Não interessa. Subi para o meu quarto, com o cuidado de não encontra ninguém. Missão completa, entrei no quarto em segurança.
Olhei para o telémovel. Quem neste momento me poderia ajudar, estava presa. E se eu lhe dissesse naquilo que andava metida não sei que loucura ela era capaz de fazer.
No entanto, as saudades foram mais fortes do que eu. Liguei-lhe.
Ligação On
- Olá Katherine. Tudo bem filha?- ouvi-a entre soluços do outro lado da linha.
- Olá mãe...digamos que vou andando...- respondi lenta
- Está tudo bem? Parece que tomaste vários calmantes.
- Mãe? Eu estou bem, não te preocupes. Deve ser só o cansaço.- menti-lhe.
- Espero que seja mesmo só isso.
- È. Não te preocupes. Bem, e essa história de puderes ir passar o Natal a casa?- perguntei mais animada
- Sério que já sabes disso?
- Claro, eu estou longe mas sei de tudo!
- Ora, estou completamente animada. Só o facto de saber que não sou a única suspeita já me alegra. Até porque se o outro é ou não culpado, eu não sei, mas eu sei bem que eu não o sou.
- Eu sei mãe. Eu vou provar ao mundo que os policias estão enganados.
- Eu sei que vais. Ès um orgulho.- falou novamente entre lágrimas.
- Òh mãe...vá lá, assim vou desligar!
- Pronto, pronto...estou mais calma.
- Mãe? I love you...
- I miss you...
- I miss you too.
- Ò filha, o que eu daria para estar ai contigo!
- Eu sei....eu sei...- suspirei.- bem mãe, desculpa mas eu tenho de desligar, ainda tenho de estudar umas coisas e tal. Tenho de o fazer antes do jantar.
- Já te disse que te amo?
- Já, eu também te amo.
- Adeus.
- Beijos.
Ligação OFF
Desliguei e sentei-me na cama. Onde raio está a sorte quando mais precisamos dela? Decidi ir tomar banho. O peso da farda aumentava o meu tédio.
O banho foi bastante prolongado mas relaxante. Arranjei-me e saí da divisão.
Sentei-me á secretária para começar a estudar, mas os pensamentos não mo deixavam fazer..
- Onde está essa cabecinha?- ouvi Nathan da porta
- Possivelmente lá para Marte.- respondi indo dar-lhe um abraço.
- Tanto carinho hoje...- respondeu colocando as mãos nas minhas coxas e elevando-me ao nivel da cintura.
- O que estás a fazer?- perguntei meio desimportada
- Nada de mais. Quero simplesmente pegar em ti ao colo.
- Okay..
Levou-me até meio do quarto e depois sentou-me em cima da secretária.
- O que se passa contigo hoje rapariga? Estás tão morta...- comentou
- É, houveram uns problemas e a minha vida hoje está estagnada.
- Está o quê?
- parada...
- Ahhh! Mas queres falar? Sou todo ouvidos.- respondeu deitando-se bem no meio da minha cama.
Levantei-me da secretária e fui fechar a porta. Contei-lhe tudo o que se tinha passado naquele dia, e ele também ficou confuso embora não tanto como eu.
- Deixa ver se eu percebi...quem drogou o Tom, tencionava fazer algo com ele. Daí deu-lhe várias doses de várias drogas e é por isso que ele não se lembra do que aconteceu depois de estar contigo. È isto?- falou calmo
- Mais coisa, menos coisa, sim.
- Merda! Temos que descubrir quem foi o imbecil que fez isso.
- Ou a imbecil, sabes bem que eu não confio naquela Clara.- argumentei
- Kath, não vás para tão longe. Isso é uma acusação enorme e não tens provas.- alertou-me
- Não tenho mas vou ter!
- Quando as tiveres então eu serei do teu lado. Ate lá, eu não me vou pôr a culpar ninguém...
- Eu sei...Tu és um querido.
Ficamos mais algumas horas a conversar. Ele lamentava o facto de Thomas só se meter em problemas. Mas enfim...
Quando ele se foi embora, colei na parte de fora da porta um bilhete. (Não incomodar a não ser que seja extremamente importante. Se for algo como Thomas morreu não quero saber! :P, estou a estudar), entrei e fechei a porta.
- Queres brincar tu...- ouvi Thomas berrar do lado de fora
- Vai-te embora! Deixa-me estudar!- gritei entre altas gargalhadas.
- Depois nós conversamos....
Ouvi os passos de Thomas afastarem-se e finalmente coloquei os olhos no livro para decorar o tal código binário. Mas será que conseguiria? iria descubrir.
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E aí? Gostaram?