The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world


Capítulo 22
Meu nome é Steve, Steve Jameson...


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que estou a fazer os capítulos pequenos, mas eu vou tentar aumentar os próximos ^^



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POV Kath

Acordei bem disposta e mais cedo do que o esperado.  Se fosse outro dia qualquer ficaria deitadinha na minha cama fofinha, mas agora estava demasiado nervosa, não dava para simplesmente deitar novamente e fechar os olhos.

Levantei-me e fui direita ao chuveiro, abri a torneira  e um barulho ensurdecedor ecoou pela divisão toda. O que seria aquilo? Provavelmente a diferença de temperatura fez os tubos mexerem-se um pouco. 

Deixei a água escorrer enquanto me despia e depois entrei lá para dentro. 

Tomei um banho demorado mas acolhedor, quente e relaxante. Tinha a certeza que o meu primeiro dia iria ser bastante cansativo. Quando acabei, enrrolei a toalha no meu corpo e dirigi-me ao quarto.

Mas quando abri a porta da casa-de-banho vi a figura conhecida de um  rapaz sentado na minha cama.

- Nathan?- falei um pouco chocada e envergonhada por estar de toalha, quando a figura se virou

- Desculpa, eu vinha aqui e....

- Espera, não precisas de te explicar. Podemos só fazer uma coisa?- perguntei interrompedo-o

- Diz

- Deixa-me vestir e já falamos ok?

Nathan  saiu  e eu vesti a farda militar.  A farda escolar seria usada apenas nas visitas de estudo. Amarrei o cabelo num rabo de cavalo  e calcei as longas botas. No final, olhei-me ao espelho. Estava tal e qual ás mulheres dos filmes que antes tanto me divirtira a ver. Possivelmente se a minha mãe estivesse ali, diria que estava orgulhosa de mim.

- Pois é mãe. A tua menina ficou uma mulher...- disse com um sorriso de orelha a orelha enquanto via a minha imagem no espelho.

Finalmente desci. Havia aquela pergunta inquietante: O que Nathan fazia no meu quarto ás seis da manhã? Tencionava descubrir. 

Nathan estava meio a dormir, meio acordado no sofá da sala e pelos meus cálculos Thomas e Nicole ainda deviam estar a fazer meia noite.

- Bem, aquela cena ali em cima foi bastante constragedora.- comentei sentando-me ao lado dele

- Desculpa, devia ter avisado de que te vinha desejar boa sorte.- respondeu  esfregando os olhos e ajeitando-se.

- Não achas que é muito cedo? A vossa escola começa daqui a três horas...

- E depois? Não é todos os dias que uma amiga vai para um escola militar....

- Sério que sou assim tão importante?

- Isso não sei, que te parece?- após um silêncio- Claro que és! Agora anda cá, quero ser o primeiro a dar-te um abraço de boa sorte.- falou abrançando-me já.

Confesso que ter Nath ali ao meu lado me acalmou. Pelo menos tinha alguém com quem matar tempo. Eram cerca de seis e meia da manhã e eu ainda tinha meia hora para gastar. Tendo Nathan ali seria mais fácil de o fazer.

****

- Bem, tenho de ir. - falei quando o motorista do autocarro buzinou

- Boa sorte Kath. Eu ficarei atento, alguma coisa grita que eu vou lá buscar-te!- falou bricando

- Obrigado Nathan, não em vou esquecer disso!

Deixei Nathan á porta, pois agora que estava acordado o mais certo era ficar á espera que o preguiçoso do Tom acordasse e "corri" até ao autocarro.

- Bom dia.- falei sorrindo para o motorista

- Bom dia. Meu nome é Steve, Steve Jameson e serei o teu motorista diário para a escola e também o teu padrinho.- falou ele, devia ter cerca de 24 ou 25 anos, pois não aparentava ser mais velho. 

Sentei-me atrás dele.

- Padrinho?- perguntei confusa

- Sim. Todos os "novatos" têm um padrinho, ou seja alguém que cuide deles e os ajude caso seja necessário. O teu serei eu. - exclareceu-me.

- Então eu serei considerada uma novata? Não gosto desse termo..- pensei alto

- Chamas-te Katherine não é mesmo?

- Sim.

- Posso chamar-te Katherine em vez de novata se quiseres...- falou divertido

- Prefiro Kath, obrigado.- respondi

- Então será Kath...- respondeu Steve- a mim podes chamar de Steve ou de Jameson

- Steve é mais bonito!

- Eu gosto.

Passei o resto do caminho em silêncio. Ainda não tinha totalmente desenvolvida a parte de me interligar com os outros por isso não era muito sociável.

Quando chegamos, o pátio estava deserto.

 - Oi.- falou uma rapariga mais ou menos da minha idade.

- Olá, Kath, prazer.- respondi esticando a mão.

- Sou a Filipa, o prazer é todo meu.- falou apertando-me a mão.

- È o teu primeiro ano, como eu?

- Não, eu já "faço parte da mobilia".

- Enão, porque é que ao contrário das escolas normais o patio esta vazio?- perguntei olhando em volta

- Aqui só ficam mesmo os populares. Ou seja eu e tu ainda não fazemos parte dos que se podem manter aqui.- falou ela desapontada.

- Desculpa?- fiquei do tipo: "Oi?"

- Sim, esta escola é muito dificil de viver...

No momento em que eu responder deu o toque, por isso não deu para eu falar aquilo que queria.

- Queres saber? Eu vou já dizer quem fica aqui ou quem não fica. Mas agora: aulas!- falei animada enquanto apontava com a cabeça para a porta.

- Vê lá o que vais fazer!

(...)

As aulas nunca mais passavam, até que o toque para o ultimo intervalo voltou a dar. Estava na hora de a Katherine bombar.

- Filipa, posso colocar a música no máximo, aqui no recinto escolar?- perguntei com um sorriso maroto

- Podes. Somos conhecidos como os marginais, por isso o comandante superior nem o tenente, nem ninguém se importam. O que tens em mente?

- Já vais ver.

Coloquei o meu mp4 em ligação com as colunas e coloquei a lista das músicas mais mexidas a dar. Claro que os meus gostos são totalmente diferentes dos gostos de todos aqueles piegas que estavam lá, e como esperado começaram a gritar coisas como: "de quem é a puta da música que está a tocar? " "quem é que ouve esta besteira?". Mas eu não liguei, estava na hora de mostrar o que é ser bem popular sem ter de humilhar os outros.

- Sabes, que não podes estar aqui?- falou  de uma forma bruta, um dos populares que se colocou bem á minha frente 

- Posso saber porquê?- respondi coma voz no mesmo tom.

- Porque aqui só ficam os populares, como nós, e não os fracos como vocês as duas.- respondeu apontando para mim e Filipa.

- Achas mesmo que metes medo?- perguntei

- Não sabes com quem estás a meter-te!Eu sou capaz de...

- Capaz de bater numa rapariga, menino Jonathan?- perguntou Steve que apareceu naquele momento.- Bem me pareceu que só estava aqui para tentar ser superior a raparigas como a menina Katherine.

- Desculpe, meu superior..- falou o popular, que pelos vistos tinha um nome mais piroso do que tudo.

- Que não se volte a repetir.

- Sim, senhor.

Jonathan virou costas e Steve colocou-se á minha frente, fez um sinal qualquer e Filipa afastou-se.

- Eu tinha tudo sobre controle.- falei furiosa

- Tinhas tudo controlado. menos a furia. Tens de aprender a controlar melhor os sentimentos que te podem colocar no meio de uma guerra.

- Como o faço?- perguntei mais calma

- Porque é que depois das aulas não vens até ao meu gabinete? Pode ser que eu te ajude...- respondeu enquanto se afastava, até se virar de costas. Mas depois voltou-se a virar- ah e a prepósito, foste corajosa miúda.

Aquele miúda saiu com um ar que não me agradou. Mas quem é que ele pensava que era? Aquele senhor todo convencido! Mas que raiva!

- Vamos para as aulas?- Filipa, esava mesmo a tentar mudar a minha cabeça de rumo

- Sim. Em que sala tens agora?

- sala 34, vou ter TPA.- respondeu

- Boa! Eu também.- sorri.- a prepósito TPA é técnicas para ataque certo?

- Sim. Vais aprender as melhores formas de andares "á pancada" mas também de te defenderes. E além do mais vai-te ajudar a descubrir certas técnicas com as quais puderás igualmente te  defender.

- Isso agrada-me.

Fomos animadas para a sala e quando entrámos o comandante- professor, ainda não tinha chegado. Logo um vasto numero de olhares me percorreu de alto a baixo. Decididamente não estava habituada a ser a  NOVATA.

- Podem sentar-se.- ouvi a voz do professor.

Mas que raio. Ele outra vez?


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