The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world


Capítulo 11
a goodbye


Notas iniciais do capítulo

"Um adeus"
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Acordei com o meu pai aos berros. Queria que eu descesse e só se eu fosse surda é que não ouvia. 

Sai da cama e corri escadas abaixo.

— Que boa forma de dizer bom dia!- reclamei

— Ainda não fizeste as malas? Mas tu estás maluca? Partes amanhã bem cedo!- reclamou ele em resposta

— Não. ainda não fiz as malas, mas sei perfeitamente que parto amanhã, assim faria as malas quando acordasse. Mas obrigado por fazeres a parte mais dificil!- reclamei, subindo novamente as escadas.

Quando entrei novamente no quarto os meus olhos já não estavam habituados ao escuro e por isso tive de abrir as cortinas e deixar que o sol iluminasse todo os cantos daquela divisão.

Olhei para a cama e comecei por a fazer. No final coloquei as malas em cima dela e fui mexer no armário. Tirei a roupa que iria usar nesse dia e levei-a comigo para a casa-de-banho. Depois de tomar um bom banho e de estar vestida e maquiada (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=61950819) fui fazer as malas. Coloquei apenas o necessário, porque como é obvio andaria de farda a maior parte dos meus dias.

Quando finalmente acabei fui chamar o meu pai á cozinha para que me ajudasse  a levar as coisas para o carro, uma vez que não valia a pena adiar e já ficavam arrumadas.

 

(...)

 

— Kath?- ouvi Thomas quando ía a fechar a mala

— Olá, tudo bem?

— Sim, está tudo e contigo?

— Penso que também...desculpa a cena de ontem....- respondi encostando-me á mala

— Vou deixar-vos a sós,- falou o meu pai distanciando-se.

— Não tem mal isso...pronta para a Grande viagem?- perguntou ele encostando-se á mala, bem do meu lado.

— Acho que sim...há muita coisa que ainda me mete medo, muitas incertezas e inseguranças...

— Ainda vais viver comigo? Ou vais para as instala...

— Vou viver contigo..- interrompi

— Sério? Porquê?

— Porquê Thomas? Tens sido um querido comigo...tens estado sempre do meu lado, tens sido como um irmão.... eu quero estar junto de quem gosta de mim  e me respeita.

— Mas lá, terás entre companheiros de treino...- justificou-se Tom.

— Mas não será a mesma coisa...a não ser que queiras que eu não vá para tua casa!- brinquei levando a mão á boca fingindo admiração.

— Claro que não é isso! És sempre bem vinda.

— Agradecida. Queres entrar ou....?- perguntei

— Não, obrigado. Só vim mesmo ver como estavas e se já tinhas as coisas a meio caminho para a viajem. Partimos cedo, não é?

— Sim, obrigado pela preocupação...- agradeci dando-lhe um abraço

— Até logo então...

— Ate logo Tom.

 

Vi Tom a desaparecer no fim da rua e fiquei ali, encostada á mala, pensando em todas as mudanças que a minha vida tinha feito, em todas as oportunidades que de repente me apareceram no caminho, estava tão bem em certos aspectos...a minha vida estava a ir no caminho certo. O único "se não" era a prisão da minha mãe.

— Kath, vens almoçar?-os pensamentos foram interrompidos pelo meu pai.

— Vou já!- gritei levantando-me e encaminhando-me para o interior da casa.

 

O almoço foi passado em silêncio. Tanto eu como o meu estavamos bastante pensativos. 

Depois do almoço, enquanto o meu pai lavava a loiça eu fui me despedir de Anne, Cloe e de minha mãe. Comecei pela minha mãe, ela não pareceu muito mal, mas ela era forte, eu sabia disso. 

Depois foi a vez de Anne. Quando bati á porta, foi a minha tia que abriu.

— Olá tia- comprimentei com 2 beijos

— Olá Kath,tudo bem?Entra...- disse dando-me espaço para entrar.

— Sim e consigo?- respondi sentando-me num sofá ao lado dela

— Também se vai andando...sabes como é, coisas da idade!

— OH, não é assim tão velha!- sorri

— Pois...bem, e o que te trás por estes lados?- perguntou ela curiosa

— Venho me despedir. Julgo que o meu pai já lhe falou sobre a escola Naval...

— Já falou sim, e já vais?

— Sim, a minha mãe, o advogado dela e toda a gente, mesmo eu, achamos que é o melhor. Lá posso ter vários contactos e com eles ajudar a provar a inocência da minha mãe.

— Isso é bastante sensato...

— Katherine?- gritou a minha irmã da cozinha, fazendo-me rir perdidamente acompanhada da minha tia.

— Sim sou eu mesma, podes vir porque não é nenhuma miragem!

— Sempre engraçada tu...- disse ela com ironia me abraçando.

— Sabes como é, ser engraçada também é um desporto....

— Idiota!- brincou ela

— Bem meninas, vou deixarvos a sós, não te vás embora sem te despedires de mim Kath, pode ser?- falou a tia pondo-se a pé

— Pode, esteja descansada....- respondi

— Então, conta tudo. Que tens feito sozinha naquele casarão com o pai?

— Sabes Anne, tem sido uma seca. O pai quase sempre está fora de casa por causa do trabalho, e eu não tenho mais nada que fazer do que sair com o Thomas e com a Cloe. Por vezes ainda vou ver a mãe, mas sabes que nada é igual sem ti...

— Pois, o pai anda mesmo cansado. Nota-se muito...

— Pois é, eu vou ficar preocupada. Sabes como é, ele vai ficar sozinho apartir de amanhã...

— Não te preocupes, eu vou voltar para casa kath.- anunciou Anne.

— Assim fico mais descançada...

Ficamos mais de duas horas a falar e depois de eu olhar para as horas decidi que era hora de eu voltar, pois ainda tinha de me despedir de Cloe. Anne foi chamar a nossa tia para eu me despedir também dela e depois liguei ao me pai a avisar que possivelmente iria chegar um pouco tarde para jantar porque ainda faltava Cloe. Ele compreendeu.

Quando cheguei  á casa de Cloe, a mãe dela avisou-me de que ela estava a chorar no quarto, pois Tom já tinha ido se despedir e ela tinha ficado muito triste. Fiquei com pena, compaixão e tudo mais por ela. Desde á muitos anos que éramos amigas e agora não bastava o namorado dela ter de se ir embora, também tinha de ir a melhor amiga dela...isso é azar nas amizades...

— Posso?- disse ao bater na porta do quarto dela.

— Entra...- respondeu agarrando a almofada e depois deixando-a e vindo abraçar-me com força.

— Então?...então?...

— Vou sentir saudades tuas...

— Eu também , mas Cloe, quero que me prometas que não vais andar por aí triste, vamos ter skype, msn, facebook e tudo mais onde podemos matar saudades...Nunca, mas nunca mesmo, eu me vou esquecer que tu existes! Estás a ouvir?

— Estou...adoro-te mt...- disse Cloe soltando-me.

— Acho bem...

Ficamos muito tempo a falar, quase até ao dia seguinte, mas eu não me poderia esquecer que partia bem cedo e por isso controlei bem o tempo. Falámos até ás 11:30pm e dirigi-me para casa após uma longa e chorosa despedida. Afinal de contas, eu e Cloe éramos como irmãs..talvez mais do que isso é como se fossemos parte uma da outra...

Fui todo o caminho a pensar nas despedidas desse dia, e de como sentiria falta de toda a gente e quando cheguei a casa esse pensamento não se dissipou. Li uma folha onde o meu pai tinha escrito que eu tinha o jantar no forno, caso me apetecesse comer. Comi, ainda que sem apetite, mas comi.

Por fim, mais cansada do que tudo, subi para o meu quarto e fui dar uma olhadela no computador, coisa que eu andava a evitar, pois a noticia da prisão da minha mãe ainda circulava por todas as revistas daqueles que não tinham mais nada do que fazer. Curiosamente, a noticia já estava quase esquecida... Fui então ao twitter, tinha um de Thomas pela qual eu me interessei: 

< Será assim tão espétacular? Vamos ver se é...> respondi.

Por concidencia ele estava naquele momento tabém no computador e então começamos uma conversa por twiter.

< A menina não devia estar na cama já? Amanhã partimos cedo kath...>

< Eu sei Thomas, estava só a dar uma olhadela, e além do mais posso sempre dormir no avião>

< Se eu deixar...a prepósito, ainda é  á hora combinada que eu passo para te buscar?>

< Não, fico agradecida, mas quero dar uma ultima volta com o meu menino, então vou eu a conduzir até ao aeroporto e depois meu pai trá-lo>

< Parece-me bem...então até amanhã "miuda">

< Te manhã Thomas>

Depois desta conversa, um pouco, nada, estranha. Fui dormir.


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