Harry Potter O Guardião Dos Dois Mundos escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 2
Capítulo 2 - Os Clones de Dug




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    E ela estava lá.

    Exatamente onde Dug disse que a vira. Na casa dos Potter, Largo Grimmauld, 12, invisível aos trouxas. A chave estava pendurada em um pequeno ganho na parede da cozinha, perto da porta, onde todos poderiam vê-la.

    Harry e Hermione passavam o dia inteiro olhando para ela e se perguntando o que teriam de fazer para resgatar a Pedra Filosofal, que agora estava em poder de Dug, que estava sumido, não aprontava há meses.

    Sim, isso preocupava Harry. Quanto mais tempo ele ficasse sem notícias de Dug significava que coisa ruim viria. Não deixavam Harry procurar Dug junto aos outros aurores porque temiam a morte de Harry. No dia seguinte Harry estava decidido a ir procurar junto de Hermione, até que uma informação chegou a sua casa.

     - Sim Potter – Disse Kingsley – Dug matou todos os aurores que estavam o rastreando.

    - Está brincando? – Perguntou Harry, incrédulo.

    - É verdade, Dug os matou em questão de segundos. Havia uma bruxa, que mora na Tottenhan Court e informou ao ministério.

    - E como foi?

    - Dug finalmente começou a soltá-las. As trevas profundas finalmente estão na terra.

    Harry não sabia muito bem do que se tratavam as tais trevas profundas, mas sabia que Dug estava usando elas para raptar vítimas e atrair quem ele mais queria enfrentar.

     - E como as trevas profundas os matam?

     - As trevas, Harry, são almas frias e temíveis que precisam de outras almas e da energia de outros corpos para se sustentaram. O que elas não compreendem é que nunca vão voltar ao estado sólido. Isso é a pena eterna pelo o que os corpos dela fizeram quando vivos.

     - A pena é ficar vagando, se alimentando de almas e energias para “continuar se iludindo” de que vai voltar a um corpo? – Perguntou Harry

    - Sim, é.

    Agora Harry tomara conta da gravidade do assunto. Nunca imaginara que houvesse algo pior do que os Dementadores no mundo, e agora que Dug assombrava o mundo trouxera com ele as Trevas Profundas, onde estava preso por quebrar um pacto com a morte.

    A morte...

    - E a morte? – Perguntou Harry

    - De quem? – Perguntou de volta, Kingsley.

    - Ah, é! Não te contei...

    E Harry contou à Kingsley toda a história que acontecera desde que entrara no Reino dos Cavalleres, fora atacado pelo monstro de penas na tumba fechada e quando descera para uma floresta no subsolo, puxado pelas raízes, e contou que vira uma tumba reservada para a morte e contou também que quando saíram fora conversar com a morte, que não acreditara em sua história e fora apanhada por Dug.

    - Não pensava que Dug tinha um universo inteiro dentro da cabeça dele. – Horrorizou - se Kingsley

    - E eu muito menos que existia um universo bruxo. – Disse Harry

    - Como sabe disso? Era para ser segredo... Ah! Se Dug descobrir isso...

    - Ele já sabe.

    - O QUE? COMO?

    - Não importa. Conte-me essa história de mundo bruxo.

    Kingsley sentou na cadeira mais próxima que havia, olhou fundo para Harry como se estivesse pensando se deveria ou não contar, mas enfim resolveu.

    - Nos tempos antigos, na época do tratado de Dug com a morte, antes de Dug criar o filho sem defeitos, Dug resolveu criar clones e mais clones, não idênticos de aparência, e sim de alma. Todos haviam poderes, mas eram minoria perto de toda a população trouxa.

    - Dug não conseguiu aumentar seu exército?

    - Não. A cada clone, um trouxa tinha que ser morto para que sua alma se convertesse. Nem mesmo a morte consegue agarrar todas as pessoas do mundo de uma só vez. Esses clones eram seus servos, então você até imagina o que faziam.

    - Deveria ser um pandemônio para os trouxas.

    - E era. Milhares de trouxas mortos, mas pelo motivo de Dug ter gasto quase todo seu poder para criar seus servos, a alma dos trouxas não se convertia mais. Então se irritou.

    - Se irritou? – Perguntou Harry, cético.

    - Sim, como você, seu poder chegou ao máximo, mas não evoluiu. Ele ainda não sabia disso, e então, resolveu matar trouxas para se divertir. Os trouxas viam e resolveram queimá-los. Os clones de Dug começaram a perceber que Dug não era um bom exemplo e então, uniram seu poder em um só, formando uma ampla dimensão, cuja entrada é escondida de nós, meros mortais perto deles.

    - E por que Dug quer entrar nesse mundo? – Perguntou Harry

    - Para destruí-lo e pegar seu poder e as almas de volta, para que possa dominar a todos nós.

    - E onde a Pedra Filosofal entra nisso?

    - Ela é uma das chaves, diz a lenda. Só existem duas chaves, pois só ficaram dois bruxos clones fora da dimensão, que preferiram enfrentar Dug. Morreram óbvio, mas essas duas chaves, A pedra e a chave, ficara para simbolizar a entrada.

    - Mas... Quem criou a pedra não foi Nicolau Flamel? – Perguntou Harry, lembrando-se de Hermione, no primeiro ano em Hogwarts procurando feito louca sobre a pedra filosofal e o Nicolau Flamel.

    - Naturalmente, foi quem deu poder á pedra. – Disse Kingsley/

    - E o falso rubi?

    - Um golpe de Dug. Bem planejado.

    - Como Flamel deu poder á uma pedra?

    - Andando e pesquisando pelo mundo, Flamel encontrou essa pedra, achou bonita e guardou em casa. Em alguns de seus teste com poções falhas, ele sem querer derrubou a pedra no caldeirão e essa pedra tomou o poder de transformar qualquer metal em ouro e a vida eterna.

    - Só por curiosidade, do que era feita essa poção?

    - Dizem que é de sangue de unicórnio e estanho. – Disse Kingsley, pensativo.

    Sangue de unicórnio, quando tomado, dava à pessoa a sustentação da alma, mas sua vida seria amaldiçoada. Voldemort tomara o sangue durante anos, e agora estava morto. A vida dele havia sido amaldiçoada sim, mas mesmo se não estivesse, ou era Harry ou era Voldemort.

    - E onde está a pedra agora? – Perguntou Harry.

    - Ninguém sabe. Harry, - Começou Kingsley com tom de cautela. – Tome cuidado com essa chave. Se Dug tem mesmo a Pedra Filosofal, essa chave nas mãos dele será um desastre.

    - Pode deixar. – Confirmou Harry, que por fora pareceu corajoso e por dentro estava chamando a mãe!

    Kingsley fitou o relógio. Eram cinco horas da tarde.

    - Tenho que voltar ao ministério Harry.

    - Não vai ficar para o chá?

    - Não. Tenho muito que fazer. Preciso arranjar novos aurores. Até mais, Harry.

    E desaparatou.

    Harry finalmente entendera a gravidade do caso. Queria fazer alguma coisa, queria ajudar, queria deter Dug. Queria que Rony e Hermione estivessem ali com ele, mas somente ele estava em casa, enquanto o resto da família estava n’A Toca.

    Harry pegou seu casaco de Tweed, se arrumou, saiu na neve e por fim, desaparatou em rumo á companhia. Nenhum lugar era melhor para conversar do que n’A Toca.


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