Harry Potter O Guardião Dos Dois Mundos escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 1
Capítulo 1 - Duelo de Almas


Notas iniciais do capítulo

Continuação de "Harry Potter e a Varinha do Tempo".



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    Não era muito comum ver pessoas andando na rua em plena nevasca, como estava aquele Doze de Dezembro. Estava um frio de partir alma, então estava tranquilo para andar na rua. As aulas haviam sido suspensas e aqueles que tinham de trabalhar estavam no subsolo, na estação de metrô. Isso era perfeito para Dug.

    Dug não agira desde Janeiro, quando Harry descobrira o seu segredo sobre a Pedra Filosofal. Naturalmente, nevando ou não, havia alguns mendigos andando pela Tottenhan Court naquela manhã e todos olhavam curiosos para Dug; talvez fosse pelo motivo de que não viam muitas pessoas com aquelas vestes longas e tão estranhas para os mesmos. Mas Dug não ligava, não ligava mesmo.

    Estivera fazendo um plano enquanto fugia dos aurores que o cercava em alguns momentos. Liquidou todos. Em nenhuma das tropas fora escalado Harry, que corria risco mortal nas mãos de Dug. Harry Potter havia entrado em confusão, novamente não por escolha. Dug estivera atrás dele há muito tempo, mas somente quando Voldemort fora derrotado é que teve a chance de assumir o posto de assassino do Potter.

    Mas havia uma questão que intrigava Dug. A chave. Uma chave que fazia parte de seus planos e não sabia como consegui-la já que a vira na casa dos Potter quando fora a te lá para matá-lo. Um plano sem sucesso, a casa estava rodeada de aurores, como Dug já havia previsto. Sempre pensava nas possibilidades antes de executar um plano, mas aquele ali era especificamente importante para esperar. Mas não houve outra escolha.

    Agora estava prestes a conseguir, já que soubera por seu intermédio, informações de que os aurores haviam se retirado do recinto para investigar um acidente proposital que ele mesmo tinha causado para chamar atenção.

    Nunca a Rua Tottenhan Court estivera tão vazia, mas isso era perfeito para os planos. Ainda pensava em como obter a chave e como descobrir o local da porta para o segundo mundo.

    O que também o preocupava eram os Quatro Grandes que reapareceram do nada para infernizar sua vida, apesar de que parecia que Salazar estava do seu lado, mesmo que tenha sido da casa Corvinal quando estivera em Hogwarts. Eles haviam contado a Harry tudo sobre seu plano inicial, já que tentara arrombar o castelo dos Grandes para procurar a chave, mas esta mesma estava na posse de Draco Malfoy, que logo depois entregou a Harry.

    Mas seu plano era outro. Um bem mais elaborado, um novo, um plano cruel, um que ninguém imaginaria que ele havia feito; um plano que precisara ser feito em segredo, por isso não agira por muito tempo. 

    Andou mais um pouco até chegar a um casarão, invisível a trouxas. Haviam mendigos sentados na calçada, comendo, outros dormindo. Dug se perguntou o que veriam quando entrasse porta adentro. Sumiria? Ainda ficaria a vista? Não queria deixar nenhuma pontinha do plano escapar. Ele passou, os mendigos olharam para ele, mas ele passou reto e entrou na sala. Por dentro, tudo se via; era uma casa muito velha, com o telhado caindo e um pequeno abajur detonado, mas ainda funcionando, sobre um criado mudo com cupins. A tapeçaria já fora alvo das traças e estava gasta, deixando seus verdes e vermelhos com uma coloração meio marrom. A luz do abajur dava um aspecto assombroso, como naqueles filmes de terror que os trouxas inventavam sobre bruxas e fantasmas matando as pessoas.

    Pela janela, Dug viu um grande bando de mendigos reunidos em frente à casa. Resolveu sair para espanta-los quando na verdade, foi espantado. Os mendigos na verdade eram aurores disfarçados que começaram a atirar feitiços em Dug, que se desviou.

    Começara ali, um pequeno pandemônio, que não ia muito longe, pois Dug planejava revelar seu plano antes da hora. Distraído por seus devaneios, foi atingido na orelha e caiu. Os aurores o rodearam e quando estavam prontos para capturá-lo seu plano veio à tona. Borrões pretos voavam de um lado para outro atrapalhando as visões de qualquer um. Mas isso não era tudo.

    Dug conseguiu sair da confusão e correu para o lado, onde gritou para os borrões:

    - Podem levar.

    Os borrões entraram em cada um dos aurores, sugando suas energias, e os secando completamente. E assim, Dug conseguiu dizimar os aurores em questão de segundos. Sim. Agora o perigo estava pronto para acabar com tudo.

    Tiago apareceu ao seu lado, Dug o ensinara a aparatar.

    - Senhor, planeja matar todas as pessoas? – Perguntou

    - Não. Ainda preciso de servos na luta contra o outro mundo. – Respondeu Dug, friamente.

    - Como vai fazer?

    - Vou usar essas almas das trevas profundas para fazê-los se renderem a mim.

    - E se elas os matarem?

    - Elas obedecem a mim. Somente a mim. Eu não mandaria mata-los. Não por enquanto.

    E então saíram. O mundo agora corria sérios riscos na mão de Dug, e ele ficava feliz por isso. E então eles aparataram. Seus pés bateram na pequena sala de uma casa abandonada em Oxford, já que o seu refúgio antigo, a Casa dos Gritos fora destruída junto com Hogsmeade na última batalha. Hogwarts e Hogsmeade foram reconstruídas, mas evitaram construir a Casa dos Gritos para que Dug não voltasse pra lá.

    Isso não atrapalhava em nada. Os planos estavam concretos e nada poderia atrapalhar aquele. Seus verdadeiro mestre se levantaria novamente, já que estava em sua cabeça, em uma tumba, numa torre negra.

    O Reino dos Cavalleres já se tornara um truque falho desde que seu refém, Vito Estrupacabra escapara com a ajuda de Rodrigo Grifinória. 

    Antes de executar um plano padrão, Dug teria que arrumar um álibi. Nada que as almas das trevas não ajudassem. Havia um espião no mundo em que Dug queria conquistar. Rony Weasley entrou lá. Bruxos desaparecidos sempre reaparecem, mas enquanto não são encontrados, ficam no mundo perfeito, que é um lugar escondido de todos os outros.

    Dug o dominou e o fez refém, o que lhe permitia olhar para aquele mundo sempre que quisesse. Era um lugar perfeito. Bonito, tudo à vontade, perfeito para vilões também, mas nenhum vilão seria refém de um bruxo bom, então a árvore do mau, como era chamada uma árvore feia e desfolhada em uma parte escura daquela terra.

    - Faça o seguinte. – Disse Dug a Tiago – Utilize as almas das trevas e ache novas vítimas pra mim. O chefe precisa de energia.

    - Sim senhor – Respondeu Tiago.

..........................................................................

    Estava tudo tranquilo no sul da França. Não nevava, fazia um sol imenso. O centro da cidade estava lotado como sempre. Era sábado a tarde. Tiago aparatou lá, com sua magreza excessiva e estava mais macilento sob à luz do sol.

    Tudo corria normalmente quando os borrões apareceram. Sugaram a energia e a alma de todas as pessoas naquela rua, exceto duas. Dois caras, gêmeos, loiros, pele clara, poucas sardas. As almas das trevas entraram neles, mas não sugaram nada e sim os possuíram.

Seriam bruxos? Não importava, sendo Dug quem era. Poderia dar poder a eles em um piscar de olhos. Tiago foi embora antes que chegassem as autoridades trouxas. Somente os gêmeos ficaram. A polícia francesa apareceu, mas não demorou para ser dizimada também e a rua inteira destruída.

    Agora não havia escapatória se Dug quisesse matar. Era forte demais. Harry nem sabia o que estava acontecendo. Seus problemas iam muito além do outro mundo. Muito além.

      


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