Well Take Tomorrow, One Day At Time - Hiato escrita por Mad Hatter
Notas iniciais do capítulo
Desculpa pela demora gente! Sério, não me matem!
Eu comecei a ter provas e MUITA lição de casa, mas eu vou recompensar vcs com esse capítulo fofinho ( e meio triste :)... Mas eu jah tenho vários escritos aqui, só falta postar.
Vou tentar postar um por semana agora, ok?
Boa Leitura!!!
Ps: quero reviews nesse hein!!! MUITOS!!!
Nico:
Esmurrei a porta uma última vez, ciente do choro tímido de Thalia vindo do interior do banheiro. Burro! Estúpido! Idiota!
Com certeza ela ficou assustada com a nossa proximidade, porque até mesmo EU fiquei.
Me sento, vencido, de costas para a porta branca do banheiro, com a cabeça nas mãos e os cotovelos nos joelhos, me perguntando a mesma coisa que Thalia se perguntava agora: O que aconteceu? O que eu fiz?
Minha hiperatividade começa a atacar, e já não aguento ficar sentado. Me levanto e começo aandar em linha reta em frente aquela porta num movimento repetitivo e robótico demais. Pra frente, pra trás... Pra frente, pra trás...
Até que ela abre a porta com um estrondo, e finalmente me paro. Só tenho tempo de ver seu rosto vermelho e molhado antes dela caminhar nervosa até mim, e me abraçar soluçando.
-D...Desculpa, Nico...Desculpa... - ela volta a soluçar e eu finalmente retribuo o abraço, surpreso... E talvez um pouco triste opr ELA estar se desculpando.
-Tá tudo bem, Thals... Mas... Porque tudo isso?- pergunto com o tom mai calmo que consigo achar no momento. Ele é seguro pra nós dois.
- Porque Afrodite está me manipulando! E suspeito que a você também! - fala convicta.- E eu... Me sinto TÃO confusa e exausta... - soluçou de novo.- Não consigo pensar direito...
Por incrível que pareça, acho que sabia como ela se sentia.
Quando eu a achei presa na areia movediça, por exemplo... Eu tenho certeza de que estava indo pro meu chalé, as então... Foi como se meus pés tivessem criado vida própria, e simplesmente voltaram o caminho, como se uma força eletromagnética os puxassem para auqele lugar, e só me dei conta de onde estava e do que estava acontecendo quando vi Thalia afundando. Era como se Afrodite invadisse minha mente em alguns momentos e bagunçasse tudo.
Dirigi Thalia para a cama mais próxima.
-Tá tudo bem, Thals... Tudo bem... - Dizia para nós dois, enquanto abraçava seu ombro e colocava meu queixo sobre sua cabeça. Ficaos assim por alguns segundos, até ela levantar a cabeça e se afastar um pouco, esfregando os olhos com a manga de sua blusa azul-royal, que combinava perfeitamente com seus olhos eletrizantes.
- Isso nunca aconteceu, certo? - perguntou, me encarando.
- Certo...- respondi, e estiquei a mão para secar uma última lágrima em sua bochecha. Ela me olhou de um jeito estranho.
- Obrigada. - sussurrou.
Encarei sonhador aqueles lábios perfeitos, e olhei fundo em seus olhos.
- Não há de quê. - respondi, abaixando o braço, e depois de um siléncio um tanto quanto constrangedor, voltamos a nós, corados.
-Ham... Quer... Alguma coisa? - Que tipo de pergunta foi essa, di Angelo?
- Ér.. Hmm... Claro! - repondeu. - Que tal um almoço de chalé? - perguntou e sorriu brevemente, antes de sair do alojamento as pressas, e voltando com o monte de qranqueiras que comemos (lê-se ELA comeu) na noite passada, antes de dormir.
- Isso está virando um hábito... - resmunguei, imitando-a.
- Um hábito muito bom, espero... - ela respondeu, imitando a mim. Sorri.
- Veremos, Grace. - soltei, e ela jogou tudo o que trazia no chão, e se sentou de frente pra mim de pernas cruzadas.
Passamos o resto da tarde só comendo porcarias, não trocando nada além de olhares, até que eu lhe faço a pergunta que me intrigava desde que a achei afundada na areia movediça.
-Thals... Quem é esse tal de "Hipogrifo" afinal de contas?
- Hipólito. - corrigiu, enchendo a boca de doritos.
- Que seja. E então? - indaguei, curioso.
Ela engoliu o que tinha na boca e me encarou.
- Ártemis e eu tivemos uma conversinha... - começou - E ela sabe sobre você.
" Como assim, "sobre VOCÊ"?".
Calada, consciência.
- De nós? - corrigi sutilmente (arrã, sei).
-É, de nós. Que seja! - assentiu de má vontade. - Ela... Ela quer que eu decida logo... - suspirou. Pude notar que ela evitava meus olhos, mas eu já sabia sobre o quê Ártemis queria que Thalia se decidisse, então suspirei de volta e abracei os joelhos.
- Quando... Você se decidir... Pode pelo menos me avisar primeiro? - perguntei, amargurado.
Ela me encarou.
- Eu devo isso a você, não é? Pelo menos uma resposta descente.
Foi a minha vez de encará-la.
- Eu... Só quero sabeer se eu pelo menos tenho uma chance... E se eu posso parar de ... Sofrer... Por você. - lutei contra as palavras.
-Todo mundo tem uma chance, Nico... - ela suspirou. - Mas é mais difícil do que parece...
- Não, não é. - cortei-a. - Você está tornando isso tudo muito mais difícil do que era pra ser, Thalia. Eu só quero entender o porquê.
Ela voltou a abaixar a cabeça, envergonhada.
-Porque eu gosto de você. -ela foi direta. - Não quero que nenhum de nós saia machucado disso... Mas não posso simplesmente abandonar a caçada.- completou.
- E porquê não? - pressionei, e ela engoliu em seco, ameaçando voltar a chorar.
- Porque é a única coisa que eu sei fazer direito.
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E ENTÃO???
AINDA QUEREM ME MATAR NEH???
OKAY :