She Will Be Loved escrita por blossomed


Capítulo 15
Vamos todos enrolar nossas mãos em panos!


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOIIIII gente eu não morri, sério! Como vocês sabem eu estava em semana de provas, mas FINALMENTE ALELUIA! Minhas aulas acabaram o que significa que vou ter mais tempo pra escrever e consequentemente pra postar! #todascomemora
Mil desculpas por não ter postado essa semana! E como recompensa escrevi um cap. grande! haha Espero que gostem :)
Obs: Talvez eu poste outro cap. mais tarde, se postar aviso pelo twitter ---------------> @juhh_goomes
xxJuhxx



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SIGLAS: M: Médico

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O café da manhã havia sido bem divertido, eu havia rido muito com os meninos, mas enquanto eu contava o que tinha acontecido na noite anterior, percebi certo desconforto nos olhos de John, como se ele estivesse lembrando ou pensando em algo que não queria, ou que não gostava. É aquele menino não consegui fingir, pelo menos para mim não, ele era... TRANSPARENTE isso sim! Decidi não comentar nada. Apenas observar cautelosamente, e virar o rosto quando ele percebia, tentando entrar na conversa.

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Logo que terminamos, os meninos – que ainda estavam com roupas sociais – foram embora, e eu... Eu fui lavar a louça, afinal, minha mãe não estava lá para lavar mais né? – Triste verdade – Coloquei os fones no ouvido, e tentei me concentrar ao máximo no que fazia, mas cada vez que me dispersava um pouco, milhares de perguntas – como sempre – vinham em minha cabeça, me fazendo procurar respostas, me fazendo afogar em outros pensamentos distintos.

K: Ai!

Percebi que enquanto perdida em meus pensamentos, havia batido o prato na pia e o mesmo havia se quebrado, cortando minha mão, que rapidamente começou a escorrer sangue, e arder, pois o sabão ainda se encontrava sobre ela. Coloquei a mão embaixo da água gelada que saía da pia, e pude vê-lo. Um longo, mas superficial corte havia se formado na palma da minha mão, tentei me controlar para que não vomitasse em cima de mim mesma, mas eu não podia ficar parada ali, esperando alguém vir, pois ninguém o faria. – Forever Alone – Não sei como minha mãe havia confiado em mim, uma pessoa desastrada que vomita só de ver sangue, para morar sozinha.

O sangue, vermelho escura ainda jorrava, e eu não sabia fazer curativo, muito menos queria ir ao hospital – Odiava esse lugar -. Ainda sem ideias e com o sangue jorrando, ouvi a campainha.

Argh quem será essa hora? – Entra! A porta está aberta!

Ouvi o som da porta se abrindo, e desejei em silêncio que fosse o John, não sei por que. Ainda não havia me virado pra ver quem era, ou tirado os fones do ouvido, tinha uma mão ensanguentada ali!

G: Kamilla?

K: Estou aqui!

G: A tá, eu estava passando por aqui e... – Ele parou de falar ao olhar para meus estado, e depois para minha mão, ainda dentro da pia. Ficou intercalando os olhares entre os mesmos então eu finalmente soltei –

K: Estava passando por aqui e... – Falei como se nada tivesse acontecido –

G: Kamilla!

K: Meu nome! – Ele me fuzilou com olhar , eu ri –

K: Que foi?

G: Você não percebeu que sua mão está toda ensanguentada dentro da pia?

K: A tá! Percebi isso a uns dez minutos quando cortei ela. – Dei um sorrisinho agindo ainda como se nada tivesse acontecido –

G: Temos que ir para o hospital! Vamos! – Ele disse colocando a mão no meu braço e me puxando levemente –

K: Não nada disso! Eu estou bem!

G: Aham, agora vamos logo!

Cedi a ele e tirei minha mão da pia, o que foi um erro, e dos grandes... Olhei para minha mão, que ainda jorrava sangue, e coloquei a outra embaixo da mesma, para que o sangue não caísse no chão.

K: Greg espera, eu acho que estou passando mal.

G: Para de drama Káh! Que foi? Tem medo de hospital?

K: É sér...

Não consegui terminar a frase, e então senti meu estômago se remexendo todo e se embrulhando até que... Cuspi todo o café da manhã pra fora, e o pior, em cima de Greg. Sorte minha que estava de cabelo preso. Fechei os olhos por um segundo, até voltar “ao normal”, então limpei minha boca com as costas da mão, e abri os mesmo, tentando analisar a situação. Tudo o que consegui dizer foi:

K: Ah meu Deus, me desculpa Greg! – Não consegui deixar de soltar uma risadinha, a cara dele estava muito engraçada –.

G: Não tem problema, ahm, eu acho. Agora estamos presos eu e você aqui, sem poder sair.

K: E a culpa é de quem? – Falei me encostando no balcão, pois ainda estava meio tonta –

G: Sua por ter vomitado em cima de mim!

K: Eu disse que estava passando mal, você que não quis acreditar! – Falei olhando para ele, que tentava limpar a camisa na pia –

K: Você sabe que isso não vai dar certo não é?

Ele bufou, e se virou para mim.

G: Você está pálida, ainda temos que te levar ao hospital.

K: Eu estou bem, confie em mim.

G: Há um minuto você estava passando mal, pelo que eu saiba. – Ele disse me olhando. E o pior é que eu sabia que tinha razão -.

K: Tá bem! Nós vamos! Mas eu preciso de um sapato, e você de uma blusa. – Disse olhando para ele e rindo –

G: E onde eu vou arrumar uma blusa na sua casa?

K: Vai lá em cima, no meu quarto, deve ter algum moletom largo. – Eu amava –

Ele se virou e foi na direção da escada.

K: Segunda porta a direita! – Gritei –

Sentei-me em um dos banquinhos, e tomei um antiácido, esperando que fizesse efeito, e como minha mão não parava de sangrar, a-enrolei em um pano, que estava em cima da mesa. Sobrevivemos com o que temos ué! Depois de uns cinco minutos ele desceu, vestindo um moletom que ficava um pouco apertado, azul marinho, com sua camisa em uma mão e o que eu mais temia. O único salto alto que eu tinha – e que fora usado no baile – na outra.

K: O que é isso? – Perguntei indignada por ele ter escolhido justo aquele sapato -.

Depois de ele me analisar por míseros segundo, disse:

G: Eu que te pergunto, você está com um pano de prato enrolado na mão sabia? – Bufei –

K: Sim eu sei, não tinha nem band-aids, muito menos aquela faixa branca que se pões nos machucados! – Nós rimos da minha pobreza –

K: Mas o que é isso na sua mão? – Falei ainda indignada apontando para o sapato –

G: É o sapato que você pediu para eu pegar ué! – Ele respondeu entregando-me os saltos –

K: Greg você acha que eu, passando mal ia conseguir subir em um salto, que eu não sei andar, ainda por cima para ir pro HOSPITAL!

G: É o que as meninas usam não é? Geralmente se elas têm, elas sabem andar com eles.

K: É, mas eu não sou uma menina normal, e a essa altura você já devia ter percebido isso.

G: Calça logo, e vamos!

K: Não!

G: Para de ser teimosa Kamilla!

K: Eu NÃO vou para o hospital de salto! E ponto final, vai me buscar outro sapato!

G: Tá! Só porque você tem que ir mesmo para lá! – Ele respondeu bufando e subindo as escadas novamente –

Então percebi que estava com um short tactel, azul marinho e uma regata pintada à mão, de várias cores. Eu parecia realmente uma mendiga!

K: De preferência um que combine com meu status de mendiga! – Gritei, e pude ouvir sua risada lá de cima -.

Então ele voltou com uma sandália de dedo, colorida e com um moletom vermelho.

K: Agora sim! Vamos! – Disse sorrindo e colocando o moletom e a sandália –

Ele deu seu braço para eu segurar, e entrei na brincadeira e o fiz. Descemos e entramos em seu carro, comecei a cantarolar a música, do rádio, o que provocou um sorrisinho em seu rosto, que eu pude perceber.

M: Então, pelo que eu entendi você se cortou com um prato?

K: Sim.

Eu respondi já sentada na sala do médico, que analisava minha mão enrolada no pano, e fazia uma careta estranha. Percebi que no fundo da sala Greg ria da situação, bobão.

Ele retirou o pano, sem tirar o sorriso falso do rosto. Ai como eu odiava médicos, sempre felizes e sorrindo.

“- Sua mãe morreu! – Eles dizem sorrindo. - Você está com câncer! – Eles dizem sorrindo.”

Parecem tão falsos, o tempo todo. Enquanto observava o movimento do corredor, senti um ardor, seguindo de um pequeno, que começou em minha mão e percorreu meu braço.

K: Ai!

M: É a sutura, dó um pouco, mas não se preocupe, vai ficar tudo bem depois disso. – Ele disse sorrindo, o que significa que vai doer pra caramba depois.

K: Sutura? – Perguntei ainda sem entender, o que o médico fazia em minha mão.

M: É o corte foi muito longo. – Quase comecei a gritar o mandando parar de sorrir!–

Olhei para minha mão e percebi que ele a costurava, levemente. Então aquilo era sutura, podia dizer que você estava costurando minha mão logo, né? Mas ai ele ia dizer isso sorrindo, então era melhor ficar calado.

M: Pronto, agora está tudo bem. Daqui a uns 15 dias você pode voltar para eu remover os pontos.

K: Sim, obrigada. – Disse imitando seu sorriso falso -. Vamos Greg!

G: Está com fome? – Ele disse enquanto saímos dali –

K: Morrendo! – Disse rindo, e respirando o ar puro, sem o cheiro estranho do hospital de detergente misturado com álcool gel. –

Fomos até um restaurante, e eu tenho de admitir que havia comido muitas asinhas de frango! A tarde fora divertida, adorava ficar com Greg, ele era um ótimo amigo. Mas enquanto eu comia percebi que ele me olhava.

K: O que foi? Estão percebendo minha aparência mendiga?

G: Não, só que tem um pouquinho de ketchup aqui. – Ele disse passando levemente o polegar no canto de minha boca -.

Percebi o jeito que ele me olhava, percebi que ele se aproximava, e percebi o que ele ia fazer. Levantei-me subitamente, tropeçando na cadeira, toda enrolada e disse:

K: Vou no banheiro! – Disse andando rapidamente, quase correndo –.

Passados cinco minutos, voltei à mesa e percebi que ele não estava lá, e a mesa se encontrava limpa. Será que ele tinha ido embora por causa do que eu tinha feito? É óbvio não é Kamilla?

Saí do restaurante e o encontrei conversando comum homem alto, do lado de fora. Reconheci o homem, era o mesmo do acidente do baile, de ontem, não me lembrava do nome dele. Só sei que quando meu viu, o mesmo saiu correndo.

K: O que ele queria? – Disse me aproximando de Greg –

G: Nada, só estava perdido.

K: Parecia que se conheciam. – Ele não respondeu –

K: Sabia que foi esse homem que bateu no carro de Austin?

G: Ahm, não, eu não sabia. – Ele disse parecendo não saber mesmo –

G: Então, vamos?

K: Claro.

Entrei no carro, e fiquei pensando sobre ocorrido. Será que Greg o conhecia ou não? Por que o homem fugiu quando me aproximei? Eu sabia que ele estava mentindo, mas por quê? Percebi que ele me observava em silêncio.

K: O farol abriu.

Seguimos ainda em silêncio, até que cheguei em casa.

K: Obrigada pela tarde Greg, depois eu quero meu moletom viu?

G: Sem problemas. – Ele disse dando um sorrisinho que nem o do médico. Argh! –

Desci do carro, ainda pensando no que havia acontecido. Parece que aqueles pensamentos iriam me render mais pratos quebrados e mais mãos enroladas em panos.

Unknown’s POV

Parece que aquela vadiazinha da Kamilla não ia desistir tão fácil assim do meu Greg. Quem iria se arrepender seria ela somente.

Estou dando-lhe muitas pistas, será que ainda não percebeu que é para ficar longe dele?

Será que ela não se cansa de se machucar?


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Notas finais do capítulo

Uiii suspense ainda no ar aushaush'
Como vcs ainda não devem saber eu fui denunciada pq no capítulo 2 da minha fic, eu falava que o John era o Niall Horan, mas ele NÃO É quero que entendam isso por favor, não quero ser denunciada novamente e correr o risco de perder a fic :)
Vou tentar arrumar outro link para o John, talvez eu poste no próx. capítulo :)
Bejitos
xxJuhxx



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