Breath Of Life escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 16
Acordando


Notas iniciais do capítulo

Rapidinho o capítulo. Queria agradecer os reviews, e o amor que vocês tem pela minha fic. ME SIGAM NO TWITTER. @GiovannaGPG



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Eu estava em um completo desespero. Um frio dominava a minha barriga, muito diferente da primeira vez que eu beijei Nico. AQUELA era legal, essa nem um pouco. Minha respiração havia se tornado acelerada, e eu me agarrava na cadeira.

Olhei para o lado, e vi uma Ana em pânico, e completamente assustada. Ela usava a máscara de oxigênio, e eu me toquei e coloquei a minha. Olhei para o lado, e Beatrice parecia um reflexo meu. Ela se agarrava a cadeira como se sua vida dependesse dela. Alex e Charlie não deviam estar diferentes de todos que estavam no avião.

O avião caía pausadamente. O que fez um pensamento ocorrer em minha mente. Meu pai poderia ter feito o avião cair? Ele pode ter feito isso e depois se arrependido, e então estava tentando segurar o avião. Ou deve ter ocorrido uma pane no sistema, ou até mesmo nas turbinas.

O pior sentimento que superava tudo o que eu sentia, era o de que muitas pessoas morreriam alí e poderia ser minha culpa. Eu TINHA que fazer algo para ajudar.

Então, eu pensei que se eu pudesse criar um escudo de ar, talvez pudesse fazer uma plataforma de ar embaixo do avião.

Mas era mais difícil do que parecia. O avião era grande e pesado demais, e eu não conseguia me concentrar.

A minha missão não deveria acabar alí. Eu tinha que salvar Nico, tinha que tê-lo ao meu lado. Ver seus olhos negros me fitando, sentir seu perfume doce, ou até mesmo ouvir sua risada. Ele era mais para mim do que eu já imaginara. "Se concentre". A voz da minha mãe soou em meus ouvidos, e eu queria responder que eu não conseguia mas me concentrar se tornou bruscamente mais fácil depois de ela ter falado.

A queda do avião se tornou mais lenta, mas eu sentia minha energia indo pelo ralo. Não aguentaria mais do que dois minutos talvez. E então, eu desmaiaria. Ou até poderia morrer por gastar toda a minha energia. O piloto guiou o avião até uma parte plana do que deveria ser uma fazenda. Quando estavamos cerca de 100 metros do chão, eu não aguentava mais. A plataforma se desfez, e o avião caiu.


Todos fizeram a posição para esperar o impacto, e eu parcialmente consciente fiz o mesmo. Ana me deu a mão apesar de não dever. Meus olhos tentavam se fechar, mas eu simplesmente não podia deixar aquilo acontecer.

E.então, o impacto veio. As últimas coisas que eu pude sentir: Foi a pressão do impacto, uma pancada forte na cabeça, e algo esmagando e prendendo meus pés. Infelizmente eu não aguentei. Caí em um sono profundo, que eu poderia facilmente chamar de morrer.

A boa notícia foi que eu acordei inteira, e má foi que eu estava em um hospital.

Abri os olhos. De cara ouvi o apitar do aparelho de batimentos cardíacos, e o som de uma televisão ligada para ninguém. Olhei ao redor. Branco. Nada melhor para descrever aquele cômodo depressivo. A única coisa preta, era uma TV de tela plana. Na TV passava algum filme. Depois eu notei que havia um quadro triste e brega de cavalo na parede oposta. Virei a cabeça mais alguns graus para a esquerda, e vi uma cama. Nela estava uma Ana com um ralado leve no rosto, um mais fundo no cotovelo e no joelho. Ela também usava uma faixa em torno do pulso, e vestia uma daquelas roupas de hospital que se você fizesse um movimento errado, BOOM. Sua bunda era exposta pra todos que estiverem olhando pra você na hora. Seus cabelos ruivos estavam espalhados pelo travesseiro.


–Oi. - Falei, e ela virou o rosto pra mim bruscamente com uma cara assustada. Logo sua expressão se relaxou.
–Oi. - Ela disse. Sua voz estava rouca. - Como se sente?


Na verdade eu ainda não tinha pensado em dor desde que tinha acordado. Então, meus pés começaram a doer com a simples menção da dor. Pelo menos eles estavam lá.


–Apenas com um pouco de dor. - Respondi simplesmente.


Alguém pigarreou do meu lado, e eu virei a cabeça bruscamente assim como Ana fizera alguns segundos atrás. Beatrice estava lá. Seus cabelos loiros estavam presos em uma trança, e ela usavs roupas normais. O único ferimento que ela tinha era um tornozelo enfaixado. Ela estava sentada e assistia o filme que passava na TV.


–Ah, oi. - Falei um pouco surpresa.
–Oi. - Ela riu, e se voltou pra televisão.
–Onde estão Charlie e Alex? - Perguntei com um pouco de medo da resposta.
–No quarto do lado. - Ana respondeu, e eu suspirei aliviada.
–Alguém morreu no acidente? - Perguntei repentinamente.


Elas não responderam na hora. Depois de quase um minuto, Beatrice tomou a iniciativa.


–Duas crianças, e um idoso feriu a coluna. - Ótimo. Eu era culpada por duas mortes, e uma quase morte de um idoso.
–Você não foi a culpada Giovanna. - Ana falou como se lesse meus pensamentos.
–Como não? - Falei com lágrimas nos olhos. - Se eu não tivesse enfiado vocês em um avião talvez eles ainda estivessem vivos, e aquelas famílias não estariam sofrendo.
–Não FOI sua culpa. - Ana insistiu. - Se a queda do avião tivesse sido por causa da falta de visibilidade ou por causa de um pássaro você até poderia se culpar. Mas não foi. Então, cala a boca.


Ela virou para a TV, com uma cara um pouco brava. O silêncio reinou por alguns segundos, a não ser pela voz dos personagens do filme Diário da Princesa. E eu realmente não estava nem aí pra vida da personagem. Se ela era uma princesa e não queria assumir o problema era dela (N/A: Eu adoro esse filme).


–Nós temos que sair daqui, rápido. - Beatrice falou e nós três tivemos que concordar.
–Quanto tempo perdemos? - Perguntei tranquila.


Ambas não quiseram responder. Apenas esperei, encarando uma a cada 10 segundos. Depois de um tempo, Ana finalmente respondeu minha pergunta.


–Três dias.


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Notas finais do capítulo

Tem aí algum fã de Little Mix ou One Direction? Só perguntando. E lembrando: ME SIGAM NO TWITTER. @GiovannaGPG!1!1



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