_ De nada. – ela começa a ficar vermelha de vergonha.

Ana se aproxima de mim e nossos lábios se encontram. Foi um beijo longo, nunca tinha beijado alguém assim. Acho que estava me apaixonando mesmo sem conhecê-la, afinal, ela salvou minha vida e era muito bonita. Cabelos longos e loiros e olhos verdes.

Quando o beijo acaba, Ana fica vermelha de vergonha e sai da sala. Começo a pensar nela deitado na cama e adormeço sem perceber.

No outro dia, acordo com ela ao meu lado. Ela fica me olhando com um sorriso e eu começo a acariciar seu rosto. Depois de um tempo percebo que já é sexta-feira e meu rosto se fecha.

_ Meu show é hoje.

_ Eu sei... olha, Chris...

_ Não me diga que não posso sair daqui. Eu vou fazer o show e pronto. Tenho que arrumar um jeito de sair desse lugar. Me ajuda?

_ Ta bom... – ela responde depois de um tempo.

Ana passa para o outro lado da cama e pega uma cadeira de rodas que está do meu lado. Ela faz um gesto para que eu sente na cadeira. Com um pouco de dificuldade, consigo sentar. Ela começa a me empurrar para fora da sala e conseguimos sair do hospital.

Ana consegue me levar até meu prédio e subimos de elevador. Quando chegamos nele e entramos, pergunto a ela:

_ Que horas são?

_ 16:00

_ SÉRIO??? Faltam só 3 horas para o meu show e eu ainda não decorei minhas músicas novas.

_ Se você quiser, eu posso te ajudar....

_ Sim! Obrigado. – eu disse, puxando ela e a beijando – Pega o meu violão no meu quarto, por favor?

_ Claro.

Passamos passam duas horas vamos dizer.... “românticas”, Ana cantando junto comigo e eu tocando. Quando descobrimos que faltam 45 minutos, nos arrumamos para o “show”. Quando faltam apenas 30 minutos, estamos prontos.

_ Estou muito nervoso.

Ana dá um beijo em mim e diz:

_ Não fica assim, você é ótimo.

_ Ok... Obrigado. Vamos?

_ Vamos.