Chris abre os olhos com dificuldade. Quando consegue focá-los, vê uma mulher loira dormindo numa cadeira ao seu lado. O que aconteceu? Onde ele está? Quem é essa mulher? Chris não se lembra de nada. Tenta descobrir algo, mas sua cabeça dói bastante. Depois de alguns minutos, a mulher ao seu lado acorda. Ela percebe que ele está acordado e sai do quarto. Logo depois, um médico vem o examinar.

_ Quem é você? Onde estou? – diz, o desespero crescendo dentro dele. – Quem é ela? – ninguém o responde. Chris fica com raiva, e o médico percebe isso, pois ele pega uma seringa e insere-a no braço dele. As coisas começam a girar e Chris cai no sono.

Quando acorda de novo, Chris vê que não há ninguém na cadeira ao seu lado. Onde está a mulher? Ele ainda está confuso. Ele levanta da cama com dificuldade, mas não consegue ficar de pé. Suas pernas ficam fracas e Chris cai no chão. Depois de alguns minutos, o médico chega à sala e o ajuda a sentar na cama. A mulher loira do lado de fora da sala está o olhando pela janela.

_ Você não se lembra de nada? – pergunta o médico.

_ Não. Nada. O que aconteceu?

_ Vou deixar ela te contar. – o médico olha para a janela e faz um sinal para a mulher loira. Ela entra, e ele logo depois ele sai.

Ela senta ao lado de Chris e o olha.

_ Quem é você? – diz ele, a encarando.

_ Eu não te conheço... É que quando o carro te atropelou...

_ O QUÊ? COMO ASSIM? EU FUI ATROPELADO?

_ Foi, e quando você estava inconsciente no chão, eu corri até você e liguei para a ambulância. Você ficou inconsciente por quatro dias.

_ Espera, hoje é que dia?

_ Quinta-feira. Já esta quase de noite.

_ Ah não... Meu show já é amanhã!

_ Sinto muito, mas você não pode sair daqui até segunda. Você acabou de operar e tem que ficar de repouso.

_ Eu operei? O que aconteceu no acidente?

_ Sim. Você quebrou a perna.

Chris olha para sua perna. Ele ainda não tinha percebido o gesso nela. Ele começa a entrar em desespero. Era a primeira apresentação da sua vida e já estava dando tudo errado.

_ Como você chama? – Chris pergunta.

_ Me chamo Ana. E você?

_ Chris. Ah, e obrigado por salvar minha vida.