So Cold - Armadilhas Do Amor escrita por Nadia


Capítulo 5
O salvador


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu deveria ter postado sexta, mas foi meu aniversário, e minhas amigas vieram aqui, e não me deixaram mexer no computador, então, desculpa mesmo pela demora, mas espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/270201/chapter/5

POV Damon

Eu a levei até o carro de Stefan, sim, eu estava roubando o carro do meu irmão, foda-se, era por uma boa causa.

A coloquei no banco da frente, pus o cinto nela e fui para o meu lugar. Stefan logo viria atrás de nós. Na verdade, ele nem tinha percebido que eu estava ali. Eu só entrei no porão, acho que nem Katherine me viu, mas a tal hora, já deveria ter avisado que alguém a nocauteou e levou Elena embora, e esse, certamente sou eu.

Dei a partida, Elena dormia. Eu dirigi durante umas duas horas ates dela acordar.

Ela estava bastante sonolenta e demorou a perceber que estava em um carro comigo.

- Onde estamos? – ela perguntou.

- Num lugarzinho que você nunca deve ter ouvido falar, estamos longe de Stefan. – disse feliz por conseguir salvá-la.

- Não! Damon, volte, isso é sequestro! – O QUE?

- Ham? Elena, eles estavam te torturando!- ela não pareceu acreditar, o que houve com ela? – Olheu seus braços! – eu disse prestando atenção na estrada.

Ela levantou a manga da camiseta e ficou abismada com o que viu, não sangrava mais, mas estava mesmo feio. Ela negou com a cabeça.

- Não, ele não faria... ele não... quem fez isso comigo, Damon? – eu explicaria tudo então

- Katherine fez isso. Presta bastante atenção. Elena, ele sabia, ele ouviu, ele estava lá. Ele te traiu com ela Elena, ele sabia muito bem o que estava acontecendo e estava feliz com isso. Ele não se importa. – eu falei com calma, ela teria perdido a memória?

- Eu não acredito nisso, ele não faria isso! Para o carro! – não dei ouvidos, a ignorei e continuei dirigindo.

- Elena, quando chegarmos onde devemos eu te explicarei tudo ok?

Uma lágrima rolou pelo rosto dela, mas ela logo enxugou, com a esperança de que eu não visse.

Dirigi com mais umas duas horas, eu virei na floresta por um caminhou invisível a quem passasse pela estrada, aquele lugar era meu. Eu costumava ficar lá por uns tempos.

Eu a ajudei a sair do carro e a levei até a sala do chalé. Era arrumado por dentro, tudo do mesmo jeito que eu havia deixado, só estava empoeirado.

- Não tem nada por perto, não se preocupe. – eu disse a Elena, que olhava tudo com uma certa curiosidade.

- Que lugar é esse? – ela perguntou me olhando, mas logo saiu para tirar alguns lençóis que cobriam alguns móveis e me deixou falando.

- Eu vim para cá depois da “morte” de Katherine, eu sempre ficava aqui, tive ajuda de uma bruxa, que enfeitiçou o local, só entra aqui quem eu quiser.

- Katherine já veio aqui? – ela perguntou meio que... com raiva?

- Não, mas foi aqui que eu descobri que eu não sentia nada mais por ela.

- Hum. – ela disse com descrença. – É parecido com o dos meus pais.

O chalé dos pais dela, onde havíamos ficado durante a chuva que interrompeu nosso piquenique. Era mesmo parecido, mas só agora que ela havia falado que eu tinha percebido.

- Damon... – ela disse me tirando das minhas lembranças.

- Que foi? – disse apressado, pensando que ela havia dito algo que eu não escutei.

- Por que eu não lembro das coisas que você me disse no carro? – ela perguntou inquieta, observando tudo, como se seu corpo estivesse com medo de tudo,  em defesa.

- Eu não sei. Mas primeiro vamos lavar esse braço e tentar arrumar umas roupas ok? – eu disse tentando sorrir e lhe passar segurança e, de algum modo funcionou, pois ela pareceu estar um pouco mais relaxada.

Ela assentiu e me esperou para guiá-la até o banheiro.

Eu andei pelo corredor lembrando de quantas vezes eu desperdicei meu tempo ficando triste pela “perda” de Katherine, agora eu vejo que ela poderia mesmo ter morrido, ela não valia tudo aquilo, mas Elena valia, e eu faria de tudo para ela se lembrar disso tão bem quanto eu.

A mandei sentar num banco que havia ali, peguei uma toalha, molhei na torneira do banheiro e depois voltei. Levantei a manga da camiseta dela e ela desviou rápido o olhar.

Eu passei a toalha com água gelada e a vi fazer uma careta de dor, devia estar andando.

- Já vai passar. Eu posso te dar meu san... – eu não terminei de falar. Ela me interrompeu.

- Não Damon, enquanto eu não lembrar, eu quero essas cicatrizes, vão me lembrar de quem Stefan realmente é. Se um dia eu encontrar com ele de novo. – ela disse decidida.

- Então ta bom. Não irei discutir contigo. – terminei de limpar e fui procurar algo para enfaixar aquilo, achei uma faixa na gaveta do banheiro, nem eu sabia por que aquilo estava lá, mas iria ajudar, então...

Fui de volta até onde ela estava e enfaixei o braço direito e depois o esquerdo, estava frio, então ela não sentiria calor nem nada.

- Você pode ir tomar um banho, não faz tanto tempo desde a ultima vez que vim aqui, tem toalhas em algum lugar, eu já volto. – ela assentiu quieta e entrou no banheiro.

Ela estava estranha, mas também, o que aconteceu deve tê-la deixado em choque. Fui procurar as toalhas, não tinha nenhuma roupa feminina ali, então peguei um moletom meu que eu geralmente colocava por baixo da jaqueta de coro quando estava muito frio.

Achei as toalhas e voltei ao banheiro, só quando entrei lembrei que não havia Box ali.

- Desculpa! – eu falei á uma Elena vermelha de vergonha. Deixei as roupas ali e sai.

Eu sei que o que eu fiz foi errado, mas não me arrependi, depois que sai, fiquei com muita vontade de votar lá e agarrar Elena daquele jeito mesmo. Mas é claro que eu não faria isso (não naquela hora), a menina nem se lembrava de que havia me dito que me amava, e que não sentia nada a mais por Stefan.

Fui limpar a casa, foi bem rápido com a minha velocidade de vampiro, hehe. Quando sentei no sofá, percebi que o barulho do chuveiro tinha parado e uma Elena descalça e só com o meu moletom saiu do banheiro com uma toalha da mão e os cabelos úmidos.

- Seria demais pedir um secador né? – ela disse com um meio sorriso, ainda vermelha.

- Desculpe por aquilo e desculpa, mas não tenho secador aqui. – eu disse sincero.

Ela sumiu e logo voltou sem nada em mãos.

- Você tem um cobertor aqui? Está frio. – ela disse, fazendo eu notar que ela estava SÓ como meu moletom e devia estar zero graus lá fora.

- Claro, eu disse andando até o único quarto do chalé, que não era tão grande assim, ela me seguiu.

Eu peguei o cobertor num baú que havia aos pés da cama e entreguei a ela.

- Eu não tenho roupas que não sejam minhas aqui, desculpe por isso também, daremos um jeito, eu posso sair e ir na cidade comprar amanhã. – ela assentiu enquanto de enrolava no cobertor. Voltamos a sala e eu sentei no sofá e ela sentou ao meu lado.

Ela começou a chorar, como no dia do piquenique. Eu a abracei e uma sensação de dejavu tomou conta de mim.

- Por que tudo de errado acontece comigo? – ela disse entre soluços.

- Eu não sei, vamos tentar melhorar isso tá? – ela continuou chorando por um tempo, mas acabou dormindo deitada em meu peito.

A levantei  no meu colo e a levei até o quatro com cuidado. A coloquei na cama e a cobri com mais um cobertor. Já que o primeiro basicamente servia de roupa para ela, me deitei ao lado dela, e logo eu estava dormindo junto. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? gostaram? e como eu não postei sexta, amanha eu vou postar outro, então comentem em!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "So Cold - Armadilhas Do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.