First Kiss - Meu primeiro Amor escrita por vannedr


Capítulo 23
Capítulo 21 - Minha história




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Capítulo 21 – Minha história

 

 

Nessie PDV

 

 

 

Bevy estava MESMO muito estranha. Nos últimos dias estava saindo em quase todos, de madrugada, roupa preta, maquiagem pesada.

 

 

 

Tentei descobrir algo no jantar, mas foi só ilusão. Mentiras esfarrapadas, faltas nas aulas... Tudo isso eu estava juntando só para depois cair em cima dela e descobrir tudo.

 

 

 

Hoje a noite, por exemplo. Levantou as três da manha de novo. Mas agora eu não ia deixar barato. ME levantei e, na verdade já estava com roupas apropriadas para sair, afinal, a esperta, CDF adiantada, que dormia no mesmo quarto que eu, coloca o despertador no volume máximo --‘

 

 

 

Tenho que confessar que fiquei com medin do início, porque ela pegou a chave da moto preta – que agora combinava com seu look novo. Ela só usava a moto em ocasiões especiais, já que a coisa era um monstro e ela tinha cara de “inocente”.

 

 

 

Rapidamente, liguei para Carmem que, mesmo com a depressão-pós-termino-de-namoro-com-Josh aceitou na hora em ir comigo (afinal, barraco é com ela mesmo :$).

 

 

 

Chegamos ao lugar em que Bevy estava em pouquíssimo tempo, Carmem acelerou geral!!

 

 

 

Ela estava conversando com um cara estranho, num estilo meio gótico; mas até que era gatinho...

 

A - aff, Ness, para de pensar bobagens, você já namora Jake!

 

6 – que isso, olhar (ou melhor, pensar) não tira pedaço!!

 

A – mas dá idéias nada desagradáveis. Tipo... OMG, agora faltam duas semanas pra minha segunda primeira vez... Espera aí! Esse é o lado bom ou ruim??!

 

6 – bom. Mas concordo com você. Foco Ness, Jake te espera!

 

A - [pensa no que Jake estava fazendo agora...] Hmmmm, não foi muita boa idéia... Imaginei Jake beij—não, deixa pra lá, foco, Ness!!

 

 

 

Aí, meu deus, conversar com o lado bom e ruim da minha cabeça não dá certo... Mas, eles estão certos, agora faltam duas semanas... Isso fez meio que as minhas pernas tremerem. Mas deixa pra láá!!

 

 

 

Eles estavam parados em frente a uma casa meio velha, abandonada talvez.

 

 

 

Eu me impressionei quando, mais ou menos uma hora depois, ele entrou naquela casa,  deixando Bevy no meio da rua falando sozinha.

 

 

 

Eles até discutiram, o que me deixou intrigada.

 

 

 

Cheguei em casa depois dela, que me esperava acordada em cima da cama.

 

 

 

- Confessa, você me segui – disse ela entre dentes.

 

 

 

- Sim, mas foi só porque você ta toda estranha aí! – me defendi.

 

 

 

- Ok, Ness... Vou te contar o que aconteceu, mas você não pode contar para ninguém! – assenti com a cabeça.

 

 

 

- Então... Bem, eu namorei Sam, aquele cara que estava comigo, quando tinha 15 anos. Mas depois vi que ele era um completo idiota. Depois me envolvi com Paul, mas descobri que ele era envolvido com drogas e logo me afastei. Ele se fingiu de morto, um acidente com lobos. Mas agora Sam, que se envolveu com drogas também e é organizador de rachas, veio me avisar que Paul está atrás de mim, na verdade ele nunca se conformou que eu tinha o largado. Mas agora ele está mais perigoso, até porque ficou mais velho, e talz. Pode me entender agora, Nessie? Preciso me vestir assim para Sam achar que eu ainda sou fiel a ele e ele me ajudar a escapar da morte. Pela segunda vez. – segunda? Dava para ver o desespero em seu olhar. Fiquei tão impressionada com a história dela que nem vi minha boca se abrir.

 

 

 

- Mas é claro, Bevy – disse, abraçando-a. – Eu te entendo agora, não contarei pra ninguém. Prometo. Mas que história é essa de “escapar da morte pela segunda vez”?

 

 

 

- Ahh, quando me envolvi com Paul, na época era traficante de drogas. Na verdade ele USAVA drogas, e cada vez isso ficou mais evidente. Cada vez ficou mais agressivo, as coisas até da minha casa começaram a sumir. Pra começar o meu mp4. No início até achei que tinha perdido, ou emprestado para alguém. Mas quando meu celular sumiu, comecei a suspeitar dele e segui-o até uma loja de revendas, com meu celular na mão. Fiquei com muita raiva, mas achei melhor estarmos sozinhos para brigar com ele.

 

 

 

“Segui ele até sua casa, e ele me viu quando virou para fechar a porta. No início ele pareceu fazer uma cara suspeita, mas me deixou entrar. Quando o acusei do meu celular, ele desmentiu, me chamou de louca, e chegou até a me bater. Disse, que se eu o denunciasse na  policia, ele me matava. Minha mãe disse que a policia ia cuidar disso, e que não era pra eu me preocupar.”

 

 

 

“Passou um mês e a policia ainda não tinha o encontrado. Até que eu, um dia, estava voltando da escola e fui interceptada por ele.”

 

 

 

“Ele colocou uma faca em meu pescoço, e disse que ia me matar, mas chegaram pessoas a volta e ele fugiu novamente. Então começou a perseguição.”

 

 

 

“Minha rotina era: casa – escola, escola – casa. E eu ia com um grupo de amigos sempre, pegava carona; mas eu sabia que na verdade, se fosse pra matar mais pessoas para se vingar de mim, ele mataria.”

 

 

 

“Até que um dia ele realmente atacou o meu grupo de amigos quando eles me buscavam em casa e feriu gravemente o meu melhor amigo. Com isso, me revoltei. Eu não podia fazer mais ninguém ficar me perigo por minha causa; nada mais importava a não ser a segurança de todos ao meu redor.”

 

 

 

“Pensei em me entregar. Mas eu sabia que, se eu simplesmente ligasse para ele, todos saberiam. Então resolvi ir aos bairros barra pesada que ele costumava freqüentar e encontrei-o em um bar.”

 

 

 

“Disse que me entregava, desde que ele deixasse todos a minha volta em paz. Ele aceitou, mas não me mataria tão fácil sem me fazer sofrer mais ainda do que eu já tinha sofrido.”

 

 

 

“Sem se importar se o bar todo nos olhava, ele começou a tirar minhas roupas. Como ia morrer de qualquer jeito, não me importei com isso. Ele me deixou de lingerie na frente de todos. Naquela hora eu já devia estar roxa de vergonha. Enquanto Paul fazia tudo isso, ele bebia muito, ria, esbaldava-se. Eu o olhava enojada cada vez que ele tocava em mim, ou bebia feito literalmente, um porco.”

 

 

 

“Quando vi que ele ia passar da “diversão” de tirar as minhas roupas, ia para algo mais, protestei. Ele rapidamente quebrou uma garrafa de cerveja na mesa e apontou o vidro pontiagudo para mim. Eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser “eu vou morrer”.”

 

 

 

“De repente, eu não via mais nada. Desmaiei, acho. A única coisa que eu ouvi foi um grito de Paul e a garrafa caindo no chão.”

 

 

 

“Acordei em uma casa velha, abandonada, com Sam cuidando de mim. Eu devo a minha vida por ele. Ele já fez tanto por mim...”.

 

 

 

“A minha vida começou a voltar ao normal aos poucos”.

 

 

 

“A policia dobrou o tempo e as pessoas que foram procurar Paul, mas não acharam nada. Um cara falou que viu ele correndo de lobos, que na época tinha muito onde eu morava.”

 

 

 

“De verdade? Eu nunca tinha acreditado nessa história, mas, como ele ficou três anos “morto” eu nem me preocupava mais. Esse foi um dos motivos para eu vir pra Forks. Acho que a minha segurança valia muito para a minha mãe para me deixar vir pra outra cidade sem ela. Mas, e algum infeliz jeito Paul me descobriu aqui. Agora Sam vai me ajudar a ficar longe dele novamente.”

 

 

 

- Por favor, não conte pra ninguém da minha triste história – a dor e a súplica nos seus olhos me fizeram ver o mundo de outra maneira.

 

 

 

- Claro Bevy, imagina se eu vou contar a alguém! – um misto de desespero e alívio passou por seus olhos agora.

 

 

 

Eu a entendia. De algum modo entendia. E ela era a minha prima; tinha que ajuda-la.

 

 

 

- Mas o que você espera fazer? – perguntei, curiosa.

 

 

 


- Nem faço idéia. Por enquanto, dê tempo ao tempo.


 

 

 

Bervely PDV

 

 

 

Esperamos três dias e ainda não tínhamos idéia do que fazer.

 

 

 

Foi quanto eu estava em uma boate, dançando com o meu lobinho, que ele apareceu.

 

 

 

Josh tinha ido até o banheiro, e o novo garoto veio até mim depois disso.

 

 

 

Seth era seu nome. Ele era primo de Josh. Dez vezes mais bonito, devo dizer. Tinha quinze anos.  Ele era o Wolf.

 

 

 

- Como? – sussurrei, sem entender.

 

 

 

- Eu sou o Wolf. Josh te enganou porque te achou gostosa, nas palavras dele.

 

 

 

- Hã? – a ficha ainda não tinha caído.

 

 

 

- Eu era o Wolf – repetiu. – Ele me enganou. E ele vai me pagar, ah se vai!!

 

 

 

Vendo que eu estava paralisada ali, no meio da pista, ele me arrastou até uma parede afastada de todos e me beijou. Esse beijo foi diferente de todos os outros, uma corrente elétrica passou por meu corpo. Diferente até de quando beijei Sam. Explodiu sensações em mim antes nunca sentidas, e me fez acreditar que ele era MESMO o Wolf. Josh ia ter uma vingança BEM merecida.

 

 

 

Quando dei por mim, estávamos no meio da rua, de mãos dadas, como o casal mais feliz no mundo! Isso me fez esquecer de todos os problemas, de Sam, Paul ou Josh. Éramos só eu e ele.

 

 

 

Foi quando ouvi alguém gritar meu novo atrás de mim.

 

 

 

Assim que reconheci aquela voz, sem pensar, comecei a correr desesperadamente pela rua, sem olhar para trás; Seth, confuso, me seguiu até o fim.

 

 

 

Nessie PDV

 

 

 

Acordei quando eram seis da manha, numa manha monótona de segunda feira. Aula. Oh, shit! Sério, quando eu ia entrar em férias?? Acho que na semana que vem... Por que a CDF adiantada ficou em férias antes de mim?? E por falar nela... Aonde ela está??

 

 

 

Olhei para o lado e nada na cama. Por favor, Bevy dormia normalmente até as nove; quando saia, até umas onze.

 

 

 

Fiquei meio preocupada, mas, whatever!, afinal, ela devia ter dormido na casa de Josh...

 

 

 

Troquei de roupa, tomei meu café da manhã e fui para a aula.

 

 

 

Chegando lá, tudo a mesma coisa: matéria chata, aula chata, escola monotonamente patética. Por que eu tinha que morar em Forks????????????

 

 

 

Então, algo inesperado aconteceu:

 

 

 

Brigaaaa...

 

 

 

(Sim, muito inesperado, como se eu não tivesse brigado umas dez vezes esse ano! --‘)

 

 

 

Ok, não agitou nada e ainda um saiu com o braço deslocado. Ninguém sabe o motivo da briga. [Acho que nem eles]

 

 

 

Então, a aula acabou e fui para casa.

 

 

 

Hmmm... Bevy ainda não chegou, celular desligado, minha mãe não ouviu falar dela...

 

 

 

Eu estava no meu quarto, mais ou menos quatro da tarde, meu celular toca de um número desconhecido.

 

 

 

- Alô – atendi, desconfiada.

 

 

 

- Ness, me ajuda – Bevy disse sussurrando.

 

 

 

- Bervely?? O que aconteceu?? Aonde você táá???? – OMG, o que aconteceu com a minha prima??

 

 

 

- Ness, me ajuda!! Casa abandon.. NÃO. NÃO! NÃO, POR FAVOR. SETH, NÃO! – e o barulho da linha interrompida.

 

 

 

NOTAS FINAIS:

 

 

 

Oi genteeee!!

 

 

 

Sacaneei vcs, néé???

 

 

 

Agora vamos ver o que a Sarah vai inventar, pke a fic ta cada vez mais louca!!

 

 

Tenho que admtir que a fic tomou outro rumo nda planejado...

 

 

 

Agora tudo pode acontecer.

 

 

 

Então até o meu próx. post

 

 

 

Beijos para todas e

 

 

 

MERECE COMENTS??

 

 

 

VanneRodrigues

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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