Beverly

Nesses ultimos dias eu tenho me preocupado bastante... Sam tinha voltado, e nao foi a toa, era serio, porque ele mesmo tinha me dito que nunca
mais enconstava seus pés nessa cidade. Eu me produzi em um estilo meio sombrio, lapis preto nos olhos bem marcados, e roupas pretas, e fui me encontrar
com ele, ele nunca deixou o estilo dele pra tras e nunca deixaria... estava com medo, mas nao podia demonstrar isso, entao sem fraquejar fui ate ele
com a minha melhor cara.
- Olá Bevy – disse ele charmoso me olhando – você está ótima.

- Guarde suas cantadas pras suas putinhas, Uley – disse tentando me fazer de forte.

- Posso sonhar não posso? – disse ele e eu dei um soco de leve em seu ombro e nós dois rimos – igual da ultima vez

- É, mas garanto que você não me procurou pra um reencontro de amigos, estou certa? – falei calma.

- Estamos com problemas – disse ele.

- Em que merda você se meteu, Sam – falo suspirando.

- Foi... isso nao vem ao caso agora, mas eu preciso de sua ajuda - Eu olhei abismada.

- Sam, como vc quer que eu te ajude, sem saber do problema? - Perguntei cinica.

- Olha... tudo o que vc tem que fazer é arranjar um abrigo pra galera e fingir que vc nunca mais me viu - Ele disse como se fosse simples.

- Uley estou perdendo a paciencia... porque vc quer um abrigo? - Perguntei com medo de estar ajudando ele.

- Escuta Bevy - Ele disse chegando mais perto e tocando meu braco. - Se vc conseguir arranjar uma casinha, seja lá o que for pra gente,
eu te conto... pode ser? - Ele me perguntou esperancoso.

- Eu posso tentar Sam, mas nao te prometo nada... amanha vou ver com meus contatos pra ver se tem alguma coisa abandonada por aqui, e
amanha eu te encontro aqui no mesmo horario de sempre. - Disse botando ordem.

- Brigada Bevy... -  ele disse suspirando aliviado.

- De nada - Eu disse e voltei pra casa dormir, estava morta, precisava de uma boa noite de sono, Sam ja estava me dando olheiras.
Quando cheguei no quarto, tirei a maquiagem, coloquei minha camisola e fui direto pra cama... amanha eu nao ia pra escola, ia procurar a maldita
casa p Sam ficar. Pra falar a verdade seria muito facil, tem muitas casas abandonadas por perto, mas queria proporcionar o melhor pra ele,
mesmo nao tendo mais sentimentos por ele, ou mesmo por ele ser um canalha e idiota que nao pensa nas consequencias de suas decisoes, ele foi uma pessoa
muito especial pra mim... Minha primeira vez.

*Flash back ON*

Estava no maior amasso com ele no bar, e estava fora de mim fazia um tempo já, ele passava a mao em meu corpo onde nunca ngm passara, e onde eu nem sabia existir.

- Hey Bevy, vamos pra minha casa? - Ele perguntou sussurrando em meu ouvido dando leves beijos em meu pescoco.

- Claro sam... - Disse sem pensar duas vezes, e nao demorou muito para estarmos em seu quarto totalmente envolvidos um com o outro.

*Flash back OFF*

Nem percebi que dormi pensando na primeira vez que transei, e quando acordei o claro e fraco sol estava em meu rosto, missao de hoje? Me meter em encrenca
procurando uma casa pro Sam...lá vamos nós. Levantei-me e coloquei a roupa mais basica que tinha( ta, naot inha roupa basica, mais procurei a mais menos chique ahuah)
E sai de carro pelas ruas de forks, procurei o lugar mais longe da casa em que morava, pois nao queria encrenca pra perto de mim... ja passei dessa fase.
Vi algumas casas, mas pareciam povoadas por mendigos e coisas do tipo, mas achei uma em especial... depois de rodar forks inteira, ela era grande, e estava quase
inteira... era velha, muito antiga aquela casa, e procurei saber se alguem habitava ali.
- Hey minha senhora... voce poderia me informar se alguem mora naquela casa ali? - Disse apontando pra grande casa aos pedacos.

- Primeiro, senhora é a sua vózinha e segunda, nao, ninguem habita aquela casa. - Eu tive que segurar meu riso pelas primeiras palavras dela.

- E vc sabe me dizer porque? - Perguntei extremamente curiosa.

- Bom, a familia que estava construindo essa casa era do seculo passado, eles eram muito ricos, mas enquanto faziam um ajustes la dentro, afirmaram ter uma
coisa estranha la, como se fosse energias negativas, e tinha muitos espiritos malignos que ali residiam... por isso eles nao terminaram de construir. A cidade
inteira comentava do ocorrido, e desde entao as pessoas repassam essa história, e nunca ninguem teve coragem de comprar essa casa.

- Mas ja tiveram indicios de mortes ou de desaparecimentos repentinos ai? - Perguntei tentando me encaixar.

- Pelo que fiquei sabendo todos que dormiram ai, nunca mais retornaram a vida, e nunca mais foram vistos. E a policia nunca soube dizer o que ocorria ali,
e sempre que entravam la para investigar, eles eram mortos suspeitamente, mas era como se nunca tivessem pisado la.

- Muito obrigada pelas informacoes vovó. - Falei rindo, e ela olhou muito torto pra mim, quase me fuzilando com o olhar.

- Porque o interesse nessa casa querida? - Ela perguntou com um tom de interesse e preocupacao.

- Trabalho de escola... precisamos pesquisar sobre casas abandonadas e assombradas. - Disse pensativa.

- Voce n tem cara de quem ainda vai p escola. - Ela disse suspeitando de alguma coisa.

- Eu repeti de ano...- Disse me fazendo de triste.

- Ahm, tudo bem entao... tchau. - ela disse se virando pra ir embora.

- Tchau vovó brigada. - Sai correndo dali. Voltei para o carro pensativa, n ao queria que sam morresse, mas essa era a melhor casa. Ja sei o que vou fazer... nao
vou contar nada sobre os incidentes que ocorreram na casa. Perfeito. (http://farm4.static.flickr.com/3254/2385443314_b5f9d97a01_o.jpg) *Ai galera esse é o link
da casa abandonada*
Cheguei em casa a tempo da janta, mas primeiro fui tomar um banho e me trocar. Fiz questao de demorar no banho, estava um caco correndo pra la e pra ca
pela cidade toda, e a ultima casa que eu fui ver, era a bendita, era a certa, eu podia sentir. eu disse rindo comigo mesma. Ja trocada, desci as escadas e
me sentei na mesa. Tinha macarrao pra comer hoje, que delicia.
- Bevy, porque vc nao foi a escola hoje? - Nessie pergutou curiosa, ela ja estava suspeitando do meu comportamente estranho ultimamente.

- Ham...humm... e-eu fuii... encontrar com uns velhos amigos hoje.- Eu disse pensativa.

- Porque vc nao me falou nada?- Ela perguntou decepcionada.

- Porque nem eu mesma sabia, eles me ligaram ontem de madrugada para contar que viriam pra cidade e me perguntaram se eu podia pegar eles no aeroporto. - Disse simplesmente

-Ahhm, entendi- Ela disse terminando de comer. Nessa hora eu ja estava suando e quase engolindo a comida. Nao tive mais motivos para ficar na mesa, subi para o meu quarto,
coloquei meu celular para despertar, e fui me deitar.

                                                ****
Acordei num pulo com meu celular apitando... era o despertador, eu me levantei, e coloquei uma roupa preta, maquiagem preta e fui me encontrar com Sam.

- E ai? COmo foi hoje? - Ele me perguntou nervoso.

- Como sempre, eu consegui... venha comigo, no meu carro, que eu te levo até la, enquanto isso, vc vai me contar o que houve pra vc me pedir essas coisas. - Disse seria.

- Tudo bbem. - ele disse entrando no carro.

- Pode comecar a falar Uley... porque a casa abandonada? - Perguntei rispida.

- Bom... eu me meti em encrenca com a policia.- Ele disse olhando pra baixo, como quase num embaraco.

- E o que vc aprontou?- perguntei olhando p frente.

- Bom... trafico de droga. - Ele disse sem olhar pra mim. Eu parei o carro numa freada brusca... ele foi parar la na frente quase batendo a cabeca dele no vidro.

- SAM, EU N ACREDITO QUE VC SE ENVOLVEU COM DROGAS. - disse me arrependendo de ter ajudado ele.

- Eu... nao tive escolhas, minha mae estava doente, e eu precisava comprar remedios pra elaa, e eu sei como esses lances dao dinheiro... mas acabei me dando mal, a policia
descobriu tudo e esta me perseguindo.

- A policia só esta TE perseguindo? - Perguntei voltando a dirigir.

- Nao, a galera toda... eles entraram nisso p me ajudar agoram estao todos ferrados. Eu nao disse nada só parei o carro para indicar qual era a casa.

- Pronto... é aqui.- Disse seca.

- Voce nao vai entrar pra me mostrar a casa?- Ele perguntou com um ar safado.

- Nao Sam, agora é com vc, se vira... vc sabe que lugares assim me dao arrepios. - Disse fugindo do assunto.

- brigada Bevy... fico te devendo essa.- Ele disse saindo do carro.

-Oks Sam, tchau... se cuida.- Disse e disparei com o carro... nao queria mais saber dele, se ele fosse morrer por aqueles espiritos malignos, ele merecia,
ele podia ter feito de tudo, menos isso. Agora eu estava livre dele... bom pelo menos eu acho que estava. Voltei pra casa aliviada... tirei a maquiagem coloquei
meu pijama e fiquei pensando no meu lobinho fofo ate adormecer.