Vida Em Família escrita por amazingLeek


Capítulo 5
A palavra com V


Notas iniciais do capítulo

Capitulo gigante. Espero que gostem
Desculpe qualquer erro



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Carlos e Anita: 12 anos

Lucas e Maria: 10 anos

Era uma tarde quente de verão, a família tinha viajado para Ohio para a reunião do Glee club e agora estavam todos em um churrasco na casa do senhor Schuester para comemorar a data. Também comemoravam o fato de que o New Directions tinha ganho sua primeira Nacional depois que o Glee club original tinha se formado.

Estavam quase todos lá. Santana e Brittany com os 4 filhos. Quin e Rachel com as duas filhas, Barbra e Jane. Mike e Tina com seus 2 filhos, Tom e James. Blaine e Kurt com seus três filhos, Patti, Tyler e Luna. Finn, com Bob, seu filho único. Mercedes e Sam, com Lizzy. Artie e a mulher com seus filhos, Julie e Jake. Faltavam Puck, que não poderá ir por causa de seu trabalho na empresa de limpeza de piscinas, e Rory e Sugar, que moravam na Irlanda.

Também estava lá o senhor e a senhora Schue ( ex senhorita Pillsbury) com seus dois filhos, Steve e Sandy, e (acredite se quiser) Sue com sua filha Jean.

Divertiam-se muito. Os mais velhos lembravam dos velhos tempos, cantavam e riam. Os mais novos brincavam e alguns dançavam, os que não se conheciam aproveitavam para se conhecer, os que não se viam a algum tempo, aproveitavam para falar sobre tudo e todos.

Em um canto, Lucas, que havia levado o violão, estava sentado em uma roda com seu tio Blaine (sentia-se muito confortável com a presença dele) e algumas outras pessoas. Cantavam musicas velhas e novas, todas muito bem acompanhadas com o violão do menino.

Em algum ponto da festa, alguém sugeriu que fossem jogar futebol. Todos os meninos ( com exceção de Lucas) foram, fazendo com que o numero de jogadores fosse 7, impedindo a formação de 2 times iguais. Foi nesse momento que o loiro ficou muito chateado com algo que Bob, que era uma ano mais velho que ele, cochichou:

-- Por que aquele viadinho não vira homem e vem completar o time – aquilo não fora mais que um sussurro que apenas Lucas conseguiu ouvir, mas mesmo assim fez com que os olhos azuis do menino se enchessem de lágrimas que ele não permitiria que ninguém visse. Ele sabia o significado daquelas palavras, pois as ouvias muito na escola, mas elas ainda o machucavam  muito.

A voz do seu tio Sam o tirou de seus pensamentos:

--Posso entrar? Eu completo o time que tiver faltando. – Lucas sentiu um alívio tremendo com a oferta do tio, daquela forma ele podia apenas assisitr de longe o jogo.

Os times ficaram: Carlos, Bob, James e Jake, contra, Sam, Tyler, Steve e Tom. Amobos os times tinham meninos de todas as idades, era só uma brincadeira, portanto, os mais velhos tomavam cuidados com os mais novos. Porém, para Carlos, aquilo era mais que isso. Ele queria impressionar Barbra, por quem era apaixonado desde pequeno.

No primeiro lance da partida, ele lançou a bola para Bob, que correu e fez o primeiro touchdown do jogo. Como comemoração, Carlos apontou para Barbra e piscou, fazendo a menina corar.

A partir de então, Quinn e Brittany decidiram se levantar e começaram a torcer improvisando passos de lideres de torcida e lembrando os tempos de Cherrios. Vendo aquilo, Sue tirou da bolsa o seu megafone (que aparentemente ela carregava para todo canto) e começou a gritar:

--VOCÊS SÃO RÍDICULAS!!! ERAM HORRIVEIS NO COLÉGIO, E AGORA SÓ PIORARAM PORQUE ESTÃO UMAS VELHAS CAQUÉTICAS – Quinn apenas revirou os olhos e continuou a torcer, Sue estava apenas sendo Sue e ela não deixaria que a treinadora estragasse aquele dia.

O jogo continuou até que Sam anunciar que estava cansado  e que pararia de jogar. Com isso, um dos times ficaria com um jogador a menos e não seira possível continuar jogando. Carlos achou que isso era uma coisa muito ruim, pois, ainda queria se mostrar para Barbra. Foi então que teve uma ideia que daria continuidade a partida. Correu até onde estava Lucas e falou:

-- Preciso de um favor seu.—mal terminou a frase e já recebeu a resposta.

--Nem pensar!!—o loiro negou com veemência

--Por favor maninho... – ele implorou fazendo a ara de gato de botas – ...por favor..

--Está bem! – o menor cedeu – mas você vai ter que fazer meu dever de asa por 2 semanas!

--Fechado! – o latino concordou alegremente

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Depois da pausa, os meninos se encaminhavam novamente em direção ao jogo, e o loirinho aproveitou para perguntar:

--Como é que se joga mesmo?—ele realmente não fazia a menor ideia.

--Corre com a bola e tenta não morrer. – foi a resposta que o latino deu ao irmão enquanto continuava caminhando em direção ao jogo.

Apesar de ter ficado um pouco assustado, o pequeno não achou que seria uma tarefa tão difícil. Ele corria de valentões todos os dias no colégio, e isso com certeza não seria assim tão diferente, mas então tirado novamente de suas divagações pelo irmão que chamava seu nome.

Já estavam todos em posição e o time de Lucas estava com a bola,  enquanto estavam abaixado Steve, avisou:

-- A gente bloqueia e você corre.

-- O que... – o menino não teve nem tempo de responder e a bola já tinha sido jogada  em suas mãos, ele ficou paralisado e só conseguiu ouvir alguém que ele não reconhecia gritando:

-- Corre, corre, corre!! – Netão ele fez a única coisa que podia e correu. Ele desviava das crianças menores e em um momento ele se deparou com o campo todo vazia à frente dele, e ele continuou correndo numa velocidade muito maior. “Até que isso não é tão ruim”, foi a ultima coisa que pensou antes de ser atingido por um corpo  pelo seu lado direito.

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Carlos assistia a tudo que acontecia, e a única coisa que conseguia pensar era em como seu irmão era se mostrava ser um  bom corredor. Mas então percebeu que Bob se aproximava do menor e que logo iria derrubá-lo. Bob era muito maior do que Lucas, apesar de ser apenas um ano  mais velho, e caso o atingisse, poderia machuca-lo seriamente.

Ele começou a correr para impedir o que o gigante, mas já era tarde demais. O loiro foi atingido em cheio pelo lado direito.A musica que tocava parou, suas mães e as meninas pararam com a torcida e todos pareciam prestar atenção no pequeno jogo. Aqueles segundo foram suficientes para encher Carlos de raiva, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, ele percebeu uma loirinha arrastar Bob de cima de seu irmão.

-- Você ficou maluco!?!?!?—Maria gritava enquanto Carlos ajudava Lucas a se levantar.– Responde idiota!!!—sua voz era aguda e cheia de raiva, ela era pequena mas estava conseguindo aterroriza o filho de Finn, que parecia assustado e nervoso.

-- NÃO É CULPA MINHA SE O VIADINHO NÃO AGUENTA JOGAR JOGO DE MACHO!!!—Bob tentando se defender.

Tudo ficou em silencio e o tempo pareceu congelar. Lucas se encolheu ainda mais, ficando menor do que já era. Blaine que assistia a cena com Kurt, pôs a mão no ombro do marido, pois sabia o quanto ele ficava machucado quando alguém falava algo assim. Bob se arrependeu na hora de ter falado aquilo. A loirinha olhava para ele com um olha mortal em seus gélidos olhos azul.

-- Seu.. – ela avançou para acertá-lo, mas foi impedia pelo irmão. Foi nesse momento que Finn resolveu que deveria intervir:

--Robert!! Para o carro AGORA

-- Mas... – o menino tentou protestar

-- Eu disse AGORA —Finn respondeu com uma voz áspera em seguida arrastando o menino para o carro. Bob ainda conseguiu trocar um ultimo olhar com o loirinho, que agora estava cercado pelos 3 irmãos.

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Após o incidente, o churrasco segui tranquilamente, tudo estava muito mais silencioso, mas nada de mais grave aconteceu durante o resto do dia. Lucas estava visivelmente abalado com o acontecido, mas quando perguntado sobre isso apenas respondia que estava bem, mas ele não estava, e apenas sua família sabia disso.

Ao final do dia enquanto todos se despediam, Finn se aproximou de Santana e tentou falar alguma coisa:

-- Santana, eu queria pedir desculpas pelo que aconteceu. Ele mora com a mãe e ela é muito religiosa e... – ele ia continuar mas foi cortado.

-- Corta o papinho Finnonce.— exasperada, ela interrompeu ele, e saiu caminhando para o mais longe possível dali. Em qualquer outra situação, Brittany teria a repreendido por falar daquela forma, mas naquele momento ela não podia ligar menos, pois tinha problemas muito maiores para resolver, e só esperava que esses problemas pudessem ser resolvidos.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

MUUUUITO obrigada pelos reviews, e eu prometo que vou responder todos eles quando eu tiver tempo.