Uma Nova Chance escrita por Satine


Capítulo 28
Capitulo 28


Notas iniciais do capítulo

Dois capitulos em um dia YAY O/
Eu espero que gostem meus amores *----*



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Luna o esperou sentada em uma poltrona na sala principal da mansão Riddle, tomando um pouco de chá, soube quando ele chegou embora a principio ele não tenha dito nada, foi o silvar da serpente que o denunciou.

— Eu vou embora. – Luna se pronunciou, podia sentir o olhar raivoso de Voldemort em cima dela. – Sei me cuidar sozinha.

— Contou ao Potter.

— Ele é meu melhor amigo.

— Eu confiei em você, eu a deixei sair.

— Você quer que eu te agradeça por não privar minha liberdade? Eu tenho direito a isso.

A voz de Luna estava longe de ser avoada e gentil, mas também não era furiosa ou fria como a de Tom. Ele atravessou a sala principal indo até a adega onde se serviu de uma dose de Whisky de fogo. Ele riu frio e Luna engoliu em seco.

— Eu sou Lord Voldemort, Luna, não brinque comigo.

— Eu fiz o que tinha que ser feito.

— E agora vai pagar por isto. – ele disse num tom de voz baixo e calmo, mas isso não há tranqüilizou nenhum pouco. Luna viu a serpente rastejar para perto dela e teve medo de que ele a mandasse lhe atacar.

Luna terminou seu chá o colocando na mesinha de centro, apoiou as mãos nos braços da poltrona e se levantou.

— Não quero vê-lo se tornar um monstro novamente. Fiz isto para o seu bem, amigos de verdade fazem isto Tom, pode não entender agora, mas...

— Você me traiu e vai pagar por isto Lovegood. – disse Riddle entre dentes, à mandíbula travada, ele se aproximou de Luna que não recuou e sustentou seu olhar.

— O que você vai fazer? Vai me torturar também? – ela perguntou, a voz um pouco mais alta que um sussurro.

Tom empunhou a varinha e a encostou no pescoço da loira, ele devia, devia torturá-la, ela merecia, mas ele simplesmente não conseguia realizar o feitiço, não queria machucá-la, por mais raiva que estivesse.

Luna arregalou os olhos, sabia que ele a torturaria, sentiu medo e resistiu à tentação de fechar os olhos com força, mas ele hesitou... E hesitou... E hesitou, e Luna viu em seus olhos que ele não estava demorando apenas para lhe torturar ainda mais, mas sim, por que não conseguia tortura-la. Então com raiva ele largou a varinha e a puxou para mais perto dele colocando seus lábios em um beijo furioso e ávido, invadindo-a e apertando-a contra ele e quebrando o beijo com uma mordida no lábio da loira, forte para machucá-la. Luna estremeceu e Merlin, ela não queria que ele parasse de beijá-la, pois quando ele estava a beijava tudo desaparecia, Voldemort, todo o passado dele, Alícia Montgomery. Ela só queria puxá-lo de volta e pedir por mais, mas ele se afastou e saiu da mansão batendo a porta.

Luna bufou e foi até a adega onde encontrou o copo de Whisky de Fogo pela metade que Riddle tinha deixado ali, Luna não era de beber, mas naquele momento ela virou todo o conteúdo e o engoliu sentindo- descer quente pela sua garganta.

Ela voltou a se sentar na poltrona e usou a própria capa como um cobertor, não sabia se ele demoraria muito e acabou adormecendo, acordou na manhã seguinte na mesma poltrona, com o corpo dolorido e Tom ainda não tinha aparecido.

[...]

Tom passou a noite no Caldeirão Furado, pediu o quarto mais distante possível do quarto 18 ou acabaria matando Ralf Scamander. E foi para o Ministério muito cedo. Entrou na sala do Ministro sem ser anunciado, não precisava mais disso e encontrou Potter e Weasley conversando com o Ministro.

— Ah Riddle é você, justo de quem estávamos falando, vamos mandar alguns aurores para fazer uma apuração em sua casa, está sendo acusado de assassinato e tortura. – disse Kingsley sério. – Tudo bem quanto a isto? – perguntou o ministro o avaliando.

Tom deu de ombros e se surpreendeu por de fato não se importar.

— Foi uma queixa anônima, não estamos o acusando, mas eu sei que você entende que temos que avaliar a situação. E por que apareceu tão cedo hoje?

— Veio bajular mais alguém? – perguntou o Weasley emburrado, ele sempre ficava em sua presença.

— Precisamos pegar Alícia Montgomery hoje. – disse afastando a capa negra e colocando as mãos nos bolsos.

— Também acho que já passou da hora da Montgomery voltar para Azkaban, no entanto, por que a pressa Riddle?

Tom suspirou, deu de ombros e achou melhor revelar a verdade.

— Luna Lovegood tem que sair de minha casa, anda me tirando do sério. – disse e de fato naquele dia estava com um humor péssimo, furioso, queria tirá-la de sua casa, de seus pensamentos, ela não lhe tinha nenhuma utilidade, por Merlin ele deveria ser capaz de lhe lançar pelo menos uma maldição, uma pequena tortura, tão simples para ele, mas ele não fora capaz de machucá-la, tinha de se livrar dela, se permitira se apaixonar pela loira, mas amá-la nunca, amor era para os fracos.

— Lembre-me de parabenizar a Luna, Harry. – disse Ronald Weasley, Tom o ignorou.

— Mande-a para o Caldeirão Furado para alugar um quarto, os aurores podem cuidar da segurança dela.

— Não. – disse com veemência. – Ela só sairá de lá com Montgomery presa.

— O que sugere que façamos Riddle? Ela tem sob seu poder vários dementadores e alguns bruxos das trevas, não temos ideia de seu paradeiro.

— Eu sei onde ela está, em Little Hangleton.

— E por que não disse antes?

— Estava esperando que os aurores de Potter fizessem alguma coisa e não fossem tão incompetentes. – mentiu, ele ainda não movera um dedo para pegar Montgomey, porque queria manter Luna na mansão, queria torna-la sua Comensal da Morte, sua Lady das Trevas, mas o coração da loira parecia ser incorruptível, a atraente e sedutora magia das trevas não lhe despertava interesse, pelo contrário, sua luz e afeição eram mais contagiantes do que as trevas.

— Assim que Potter tiver um plano de ataque, você os levará até lá.

— Certo. – assentiu Tom com desdém e saiu da sala.

Tom voltou para a mansão apenas uma semana mais tarde, estivera todos os dias no quartel general dos aurores trabalhando com Potter em um plano de ataque, o que fora na verdade entediante, é claro que estratégia era algo útil, mas achava que deviam agir logo, sem um plano bem elaborado, quanto mais tempo demoravam, mais Montgomery ficaria impaciente e poderia fazer algo desesperado.

Voltou para a mansão um pouco cansado, só queria um banho, uma dose de whisky de fogo e um bom livro. Pendurou a capa e chamou a elfo doméstico Lyn.

— Meu senhor. – a elfo se curvou exageradamente.

— Como está Luna Lovegood? – a elfo hesitou por um momento e engoliu em seco parecendo até um pouco triste.

— Lyn lamenta em dizer, meu senhor, mas a senhorita Lovegood está péssima, um dos pequenos garotos está doente, Lyn deu a ela algumas poções, mas o garoto não melhorou, o Sr. Scamander veio vê-los mais cedo e disse que se não melhorassem essa noite com as poções de Lyn, ele os levaria no médico pela manhã.

— Um dos garotos está... – Riddle não pensou antes de correr para o andar de cima e entrar no quarto de Luna sem bater, encontrou-a sentada na beirada da cama, cantando uma música para as crianças, mas a sua voz parecia embargada.

— Está tudo bem Lyn, eu não preciso de nada, você tem sido muito gentil. – ela diz sem olhar para a porta, mas após não ter nenhuma resposta, olhou por cima do ombro e o encontrou.

— Ah, você voltou. – disse sem entusiasmo.

Tom a observou, ela estava com a ponta do nariz vermelha, assim como os grandes olhos, mas não chorava.

— Como ele está? – perguntou tentando não parecer tão preocupado quanto estava, se um dos garotos morresse Luna ficaria devastada, e quer saber, ele não o queria morto, mesmo que odiasse saber que era filho dela com outro homem, era apenas um garoto, bruxo e de puro sangue.

— Mal, está ardendo em febre, não consegue comer direito, céus, estava chorando até agora pouco e eu não sabia como fazê-lo parar, eu devia saber, sou a mãe dele.

— Vou mandar os melhores médicos do St. Mungus virem para cá imediatamente.

— Tom, é muito tarde.

— Não importa.

Ela arregalou os olhos, surpresa, mas Tom saiu do quarto antes que ela pudesse sussurrar um ‘obrigada’.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews?
Até o próximo capitulo
Beijos ♥



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