Uma Nova Chance escrita por Satine


Capítulo 29
Capitulo 29


Notas iniciais do capítulo

Depois de um super hiato, aí está mais um capitulo gente, eu espero que gostem e me desculpem por tanto tempo sem postar D:
Enjoy O//



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POV Luna

Os médicos vieram mesmo sendo tarde, deram alguns remédios e fizeram um feitiço, Lorcan começou a dormir profundamente. Agradeci aos médicos antes de eles irem embora, mas não vi mais Tom.

Tomei um banho relaxante e fui para meu quarto para descansar um pouco, mas não conseguia pregar os olhos. Eu me perguntei se Riddle ia sumir de novo e eu precisava agradecê-lo pelo que ele tinha feito, por se preocupar com Lorcan, então já que não estava conseguindo dormir, eu me levantei, coloquei as pantufas e o robe por cima da camisola púrpura e decidi ir lhe agradecer.

Saí do quarto e parei no corredor, em frente à porta do quarto dele que estava entreaberta, ergui a mão para bater na porta, mas não estava muito certa do que eu iria fazer, talvez eu pudesse simplesmente esperar até amanhã, mordi o lábio interior pensativa e me decidi, realmente seria mais apropriado lhe agradecer amanhã pela manhã, já ia dar as costas quando a porta do quarto foi aberta. Ele arqueou uma sobrancelha, já estava preparado para dormir também, usava uma calça de moletom e uma camiseta negra.

— Nikaia disse que você estava parada feito uma estátua na porta do meu quarto, o que quer? – ele perguntou não muito gentil, me deu as costas e se sentou em sua cama, eu entrei no quarto hesitante.

— Eu estava indecisa, sabe? – comentei observando a estante com livros e passando a mão nos livros de couro com os títulos em dourado, preferindo olhar para qualquer coisa e não para ele e os seus fios negros que não estavam perfeitamente arrumados como sempre, mas sim charmosamente bagunçados, para os olhos negros sombrios, os lábios convidativos ou os braços fortes, balancei a cabeça para evitar os pensamentos. – Se deveria esperar até amanhã, eu queria lhe agradecer por ter chamado os medibruxos, por se importar...

— Não me importo. – ele disse, mas eu sabia que era da boca para fora. – Bem, já agradeceu.

— Por que você quer tanto ser mau? – dessa vez eu me voltei para ele sorrindo, ele sustentou meu olhar por algum tempo, mas desviou.

— Você é pirada. – ele sussurrou irritado e eu sorri.

— É as pessoas dizem isso, Sr. Voldemort. – eu brinco me aproximando dele, descobrindo que realmente não tenho mais medo dele, nunca faria isto antes, eu toquei seu rosto para que ele olhasse para mim e fico hipnotizada por aqueles olhos negros, segurei na base de sua camiseta negra puxando-a para cima até livrar-me dela, minhas mãos tímidas desceram por seu peitoral, e quando voltou para sua nuca algo me fez parar e puxar o ar. – Não, isso está errado, eu... Bem, obrigada por Lorcan, eu vou...

— Não vai a lugar nenhum. – ele se levanta me segurando pela cintura, podia sentir suas mãos fortes por cima do tecido fino de minha camisola, ele beijou meu pescoço, de leve e roçou seus lábios em minha pele de modo que me arrepiei. – Eu quero você, minha Luna. – ele sussurrou abaixando uma alça de minha camisola e beijando meu ombro e fazendo o mesmo com a outra alça, a camisola deslizou para o chão, deixando-me nua na parte de cima, Tom beijou e brincou com meus seios parando algumas vezes para me olhar de forma maliciosa, minha cabeça tombou para trás, eu não conseguia pensar em mais nada, apenas sentir.

Riddle me deitou devagar em sua cama ficando por cima de mim, aproveitou disto para retirar sua calça e a boxer que usava, prendi a respiração, mas mesmo com os lábios entreabertos e as bochechas muito quentes eu não desviei meus olhos dos dele, o que o incomodou, Tom deitou-se sobre mim, um sorriso brincava no canto de seus lábios quando ele rasgou a calcinha que eu ainda vestia, ele puxou meu cabelo para trás para expor meu pescoço e beijar e morder ali me fazendo arrepiar, mas eu o parei, segurei seu rosto com carinho, eu queria seus lábios, eu queria beijá-lo, ele mal havia me beijado, aquilo era importante para mim, não apenas mais sexo como era para ele, como ele podia fazer com Pansy ou com qualquer outra mulher, ele se assustou com meu toque e eu o beijei, levemente, somente rocei meus lábios nos dele antes de aprofundar o beijo, seus lábios eram finos e macios e sabiam ser doces e gentis, eu não estava com Voldemort, mas sim com Tom Riddle.

Senti sua mão deslizar pelo meu corpo e parar em minha coxa abrindo-a para que eu pudesse recebe-lo, e o senti entrar em mim, mas seus olhos negros eram tudo o que via, Tom voltou a me beijar, daquele jeito terno como eu o havia mostrado, sua mão estava em minha cintura e a outra eu a segurei, entrelaçando nossos dedos, e desta vez fiz amor com ele e fora até mais especial do que a primeira noite que passamos juntos.

Acabamos quando ele chegou ao ápice dentro de mim, logo depois que eu havia chegado, e deitou-se ao meu lado olhando para o teto, ambos ofegantes, Tom tinha uma expressão que eu não conseguia identificar, mas não me preocupei, apenas sorri e me apoiei em meu cotovelo admirando-o como ele era lindo sendo apenas Tom Riddle.

— Eu te amo. – me permiti dizer e ele evitava olhar para mim. – Você não precisa dizer de volta, eu só queria que você soubesse, eu te amo. – digo antes de me virar, estava exausta e sentia meus olhos pesados.

[...]

Na manhã seguinte eu saí cedo com o Harry e fomos para a floresta proibida em Hogswats.

— Luna, o que exatamente estamos fazendo aqui? – Perguntou Harry confuso, enquanto eu adentrava a floresta na sua frente.

— Eu andei pensando Harry, o pai do Tom não amava a mãe dele, mas ela era bruxa, mesmo assim eles se casaram e tiveram o Tom, depois ele a abandonou dizendo que tinha sido enfeitiçado, ele me contou isto e foi por isto que ele matou o pai dele, por abandonar a mãe dele e claro por ser um trouxa. – Expliquei, mas Harry ainda parecia não entender.

— Certo Luna, mas por que estamos aqui?

— Você não entende, Harry? Ela era uma bruxa, ela realmente enfeitiçou ele ou deu uma poção. Eles nunca se amaram verdadeiramente e tiveram um filho, não é culpa do Tom que ele não possa amar, é culpa da poção, é como uma maldição.

— Uma poção pode fazer isso?

— Usada indevidamente Harry, uma poção pode ser um desastre. Você deixou a pedra da ressurreição cair por aqui, não foi? Você é o senhor da morte, pode senti-la?

— Eu não sei.

— Tenta Harry, por favor. Quero saber um meio de quebrar essa maldição, a mãe dele pode saber.

— Você é fantástica Luna, espere eu vou tentar.

Harry fechou os olhos e andou, eu o segui até que ele se curvou e pegou uma pedra que parecia como outra qualquer, só que mais bonita e com o símbolo dos Peverell. Ele me entregou.

— É toda sua, quer que eu te acompanhe até a mansão Riddle?

— Não, eu tenho algumas coisas para fazer antes. Pode me deixar sozinha Harry?

— Claro. A gente se vê Luna.

— Obrigada. – Eu o abracei e esperei que Harry partisse antes de virar a pedra três vezes em minha mão.

Uma mulher loira apareceu em minha frente, tão linda, como nas fotos. Senti os olhos marejarem e ergui a mão para tocá-la, mas não podia. Ela sorria para mim, mas não disse nada.

— Mamãe. – Sussurrei, mas não pude falar com ela, pois outra mulher apareceu.

— Luna. – Ela me chamou, tinha cabelos negros e escorridos.

— V-você é a mãe do Tom?

— Sim, eu sou Mérope, muito obrigada pelo que está fazendo pelo meu filho.

— Tem alguma forma de quebrar a maldição? Eu estou certa, não estou? Há uma maldição.

— Sim querida, está certa, um erro meu acarretou tudo e eu nem ao menos consegui ficar viva para cuidar do meu garoto. Ele precisa saber que é amado e que foi perdoado pelo pai dele e precisa perdoar também. – Explicou Mérope, a ultima parte seria a mais difícil.

— Vou dar a pedra a ele, e vocês poderão conversar.

Aparatei para Little Hangleton, ansiosa para entregar a pedra a Tom, mas bastou que eu aparatasse e fui atingida pelas costas, tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

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Beijoks



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