Uma Nova Chance escrita por Satine


Capítulo 24
Capitulo 24


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoal O/
Primeiro me desculpem por todo este tempo sem postar, sério, eu escrevia, escrevia, mas não conseguia gostar de nada do que saia x.x .. E finalmente consegui escrever algo decente eu acho kkkkkkkkkk, eu gostei bastante desse capitulo, eu espero que gostem *---*



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Luna fechou os olhos se obrigando a manter a calma, não poderia pensar em nada se estivesse nervosa, pensou em coisas boas e respirou fundo, depois olhou em volta, mas nada estava perto o suficiente para tentar quebrar as correntes, tentou puxar e quebrá-las com sua própria força, mas não era forte o suficiente e cada vez que tentava as correntes apertavam mais em seus pulsos e tornozelos machucando-a, por fim se deu por vencida, não teria como escapar dali, então apenas se deixou escorregar, se sentar no chão e tentar dormir um pouco, o que era difícil com suas preocupações e naquele chão duro e frio.

Não soube quanto tempo se passou até que ele voltasse, cantarolava baixinho esperando que o tempo passasse mais rápido. Voldemort mal a olhou quando entrou no porão indo direto para a prateleira com ingredientes de poções, Luna o observava receosa, mas ele parecia completamente indiferente a ela.

— Hm, com licença? Lorcan e Lysander, eles estão bem?

— Sim. – ele disse apenas, sem lhe dirigir o olhar, concentrado em sua poção, Luna tentou identificar qual poção era, mas não conseguiu, parecia ser complexa, observou-o enquanto ele realizava a poção com maestria, sem muita dificuldade e achou melhor não atrapalhá-lo.

Tom se concentrava em sua poção e tentava evitá-la, ela facilitou seu trabalho ficando calada, mas mesmo assim apenas sua presença já era o suficiente, lhe passava calma e ela estava tão tranqüila que ele não podia entender, ela cantarolava baixinho e batia os dedos no chão num toc toc toc irritante.

— Pare com isto.

— Desculpe. – disse a loira tentando não revirar os olhos.

A poção era complexa, afinal não era uma poção comum, demorava uma semana para ficar pronta e ele precisava dela para fazer uma nova horcrux, ele girou sete vezes em sentido anti horário, precisava fazer isto durante sete dias seguidos, voltaria na manhã seguinte para continuar a poção.

No terceiro dia de preparo da poção ele voltou ao porão e enquanto preparava a poção notou que Luna parecia a cada dia mais pálida, mas ainda se mostrava calma e indiferente, ele não poderia ignorá-la por muito mais tempo.

— Seu aventureiro, incrível e gentil Scamander não veio procurá-la, é patético você acreditar que ele realmente se importa com você. – provocou.

— Ele não vai vir, não estamos mais juntos. – disse sem emoção, Luna não viu o rosto inexpressivo e frio de Voldemort esboçar o que foi quase um sorriso.

— Parece que eu estava certo então. – Voldemort virou-se para deixar o porão e deixá-la novamente.

Não, estava errado. – pensou Luna. – Ele me deixou porque gosta de mim e porque achou que eu gostava de você, ele disse que esperaria por mim e quando você me machucasse, porque ele também sabia que você faria isto e estava certo, ele estaria lá.

— Amigos não prendem uns aos outros em correntes e os deixam em porões. – tentou Luna antes que ele saísse, era sua última alternativa.

— O que disse?

— É o 5º passo, não posso ser sua amiga se vai me deixar presa em correntes que me machucam, voltamos à estaca zero.

Dessa vez Tom riu com frieza, dizendo a si mesmo que ela era sua inimiga.

— Você é tão ingênua, eu nunca fui seu amigo de verdade, apenas a usei Srta. Lovegood. – diz ainda de costas para a loira e deixou o porão em passos rápidos.

Luna engoliu em seco e sentiu seus olhos marejarem, aquelas palavras tinham a atingido de alguma forma e ela realmente se sentiu ingênua, abraçou as próprias pernas e pensou que devia ter dado ouvidos a Hermione quando estavam em Hogwarts.

Tom deixou o porão em passos rápidos, mas que foram se tornando mais lentos a cada lembrança que ele tinha da loira, não, ele não a tinha usado, por que estava fazendo aquilo? Por que a estava machucando? Por ser sua inimiga e amiga de Harry Potter ou por ter ido embora com Ralf Scamander? Talvez os três. Ele voltou, não havia se passado nem um minuto que tinha saído, estava aborrecido por realmente se importar com a loira, mas ele poderia fazê-la entender seus propósitos, fazê-la entender o seu ódio por trouxas e sangues ruins e assim ela se uniria a ele.

Voltou para o porão e a encarou, Luna parecia chateada e sua voz era aborrecida quando perguntou:

— O que você está fazendo? – sua voz não tinha nada de sonhadora e gentil.

— Cumprindo o quinto passo idiota. – respondeu no mesmo tom e pegando a varinha, com um aceno fez as correntes se soltarem e viu a loira parecer inicialmente surpresa e passar as mãos pelas cicatrizes nos pulsos.

— Obrigada Tom. – ela o seguiu quando ele saiu do porão e a claridade machucou seus olhos. – Ainda não posso sair da mansão, não é?

— Não. – Tom parou de evitá-la e segurou seus pulsos examinando os machucados. – Vou pedir a Lyn que coloque algumas bandagens nisto.

— Não precisa. – disse a loira se distanciando, mas antes de subir as escadas voltou-se para ele. – Tom, tenta não ser tão cruel desta vez, você pode ser brilhante sem ser um monstro.

[...]

Alguns dias mais tarde, Tom voltou para a mansão Riddle tarde da noite, entrou e encontrou Luna na sala sendo vigiada por Lyn, brincando com os gêmeos tão parecidos com ela, os três sentados no carpete e ela sorria. Ele pendurou sua capa e não queria se fazer ser visto, mas ela notou sua presença, olhou para ele e ficou séria.

— Podem continuar. – ele deu de ombros e já ia subir as escadas para ir a seus aposentos.

— Tooom. – a voz infantil de um dos gêmeos se fez ouvir, Riddle não sabia se era L1 ou L2, mas o garoto riu e bateu palmas. – Tom, blinca, voa.

— Eu acho que ele quer que você brinque com ele. – disse Luna, embora ainda sustentasse um tom de voz magoado.

— Não é uma boa ideia.

— Blinca? – perguntou o outro pequeno de grandes olhos azuis olhando com expectativa para Riddle.

— O tio Tom não quer brincar Lysander, vem mamãe brinca com você, pega seu gnomo. – disse Luna pegando o boneco.

— Ele não quer isto. – resmungou Tom, tinha sido vencido por aquele garoto e suspirou revirando os olhos, pegou a varinha, Luna lhe lançou um olhar hesitante, mas se surpreendeu quando os gêmeos começaram a levitar para cima e para baixo e dar gargalhadas. Riddle sorriu de canto com o olhar admirado da loira.

Luna, no entanto, estava dividida, gostava de vê-lo brincando com seus filhos, mas ainda odiava Voldemort e sua língua coçava para perguntar de qual de suas vítimas ele tinha roubado aquela varinha, ainda assim, Lorcan e Lysander pareciam gostar dele. Alguns minutos mais tarde os garotos já estavam sonolentos, embora não quisessem parar.

— Eles precisam dormir. – disse a loira.

— Mas eles estão gostando, não precisam ir agora.

— Tom, olhe para eles, eles precisam dormir!

— Vocês viram é ela, não sou eu. – ele disse colocando-os no chão e ele também estava cansado, não sabia o quão difícil podia ser cuidar de duas crianças.

Luna sorriu e pegou as crianças, colocou-as para dormir e se ajeitou também para deitar, colocou sua camisola violeta e antes de se deitar desceu para beber um copo de água. Encontrou Tom na cozinha.

— Sem sono? – a loira perguntou.

— E você?

— Um pouco.

— Luna, eles não se importam com você, sumiu há quase um mês e Potter nem notou, ou sua amiguinha Weasley, não a vejo vindo te procurar, Scamander então, está mais preocupado com os bichinhos de estimação dele. Eu fui sua única companhia em Hogwarts no 7º ano.

— O que você quer dizer com tudo isto? – perguntou Luna, tensa e de costas para ele, apoiada no balcão.

— Quero dizer, que você é uma talentosa bruxa de puro sangue, não precisa me temer. – ele diz se aproximando e ficando atrás dela, afastou os longos fios loiros e beijou seu ombro, Luna prendeu a respiração. – Quando eu for ministro da magia não haverá mais lugar para sangues ruins entre nós, e trouxas, humpf são desprezíveis, não se assuste, você não precisa ficar do lado deles Luna, eles não merecem isto, sempre a deixam de lado.

— Eles são meus amigos. – Luna engoliu em seco e se desvencilhou dele, quase correu para seu quarto e fechou a porta se encostando a mesma, pensativa com o que ele havia lhe falado e ofegante por ter corrido, se repreendeu por estar sequer pensando no que ele havia falado e decidiu ir dormir, era o melhor que podia fazer.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Espero que tenham gostado
Até o próximo capitulo
Beijos ♥



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