Ele É Um Gato! Literalmente... escrita por Femme


Capítulo 6
A feira se ciências


Notas iniciais do capítulo

Oieee! Mas que saudade de vcs! *---*
Então, se quiserem saber como fui na prova só saibam que... Eu dei o melhor de mim mas tô achando que não fui muito bem, não.
Após o quebra tempo ouça:
http://www.youtube.com/watch?v=sxoNCFQxH_k
E logo depois:
http://www.youtube.com/watch?v=Wmgg7zIDcwU



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Já era terça.

Eu sei que você deve estar pensando: “Ah, por que não narrou o domingo e a segunda? Devia ter narrado e blábláblá.” Olha, a história é minha e eu narro os dias que eu quero, certo? Sem contar que nesses dois dias não aconteceram nada, o Kujo-Koban ficou dormindo os dois dias inteiros na forma de gato, só levantava para comer.

Então, Já era terça. Acordei rapidinho para me arrumar pra feira de ciências. Cedinho numas, acordei às nove e meia sendo que a feira começava às dez.

Me vesti, do meu jeito normal: Jeans, camiseta listrada de azul e cinza, all star, e a minha inseparável bolsa carteiro. Tomei o meu café da manhã e fui dar os avisos iniciais ao Kujo.

‒ Acorda ô saco de pulgas.—Eu cutuquei seu pelo preto, e ele se virou—Hoje vou na feira de ciências, só volto lá pelas cinco. Trate de se comportar.

Deixei ele lá deitado confuso, e fui pentear o cabelo. Minha bolsa estava na cama, já prontinha, com celular e tudo. Não tinha o que me preocupar. Prendi o cabelo num rabo de cavalo e pegeui a minha bolsa.

Nossa que bolsa pesada, pô! Tenho que rever o que eu ando colocando nela.

Deixei as coisas do jeito que estavam e fui para o colégio, tranquila. Pela primeira vez, não atrasada! No caminho encontrei as minha amigas, ela estavam ansiosas e tal, depois de muito papear seguimos para a escola.

Nossa, eu achei que em dia de semana isso tinha uma alta densidade demográfica? É porque não tinha visto agora! Tinha pelo menos, o triplo de pessoas que normalmente tinha. Após me espremer bastante para entrar no colégio e me deparei com um turbilhão de banners e cartazes promovendo determinados projetos. Um que me chamou muito a atenção foi a da minha amiga, Isa, que só está fazendo parte dessa besteira pelo fato de estar com a corda no pescoço.

O cartaz dela era vermelho e tinha uma borda espessa de purpurina vermelha e preta, um grande vulcão pintado de canetinha e os diseres: “Venham ver a grande explosão do Monte Apolo Quente!! Às onze horas no estande 14! (Projeto feito pela esforçada aluna Isabella de Lagostin, 1º D)”

Afe, cada uma que eu vejo! Apolo Quente, NÃO NÃO ISA, APOLO NÃO É QUENTE, MAS ELE É DEUS DO SOL NÃO DOS VULCÕES!

Tenha a santa paciência. Peguei o meu celular para ligar logo pra dona do vulcão “quente”,  abri a bolsa e me deparei com um monte de pelo que tentava se arrumar no espaço mínimo dela. Kujo-Koban filho-duma-cadela!

Me separei das minhas amigas e corri para o banheiro; vendo que não havia ninguém lavando as mãos ou arrumando o cabelo tirei Koban de lá.

‒ Filho da mãe! Porque você veio junto?—Eu disse enquanto colocava-o no chão

Deu vontade ué. Parece ser um lugar bacana.— Ele abanou rapidamente o rabo. E eu ouvi discargas em alguns banheiros, desesperada, já ia mandar que Kujo-Koban entrasse na minha bolsa, mas em vez de achar um gatinho, vi algo muito maior.

Kujo me olhava com seus belos olhos, confuso. Já estava me perdendo no seu olhar penetrante quando uma porta abriu e uma menina deu um berro.

Depois de ouvirmos muitos berros e levarmos algumas bolsadas na cabeça, guiei Kujo para fora do banheiro feminino.

‒ Merda Kujo!—Eu falei, brava—não dava pra você se transformar fora do banheiro?!

‒ Eu já disse que eu não posso controlar! Não fica brava comigo!!

Começamos à discutir no meio do povo, que nos olhava com curiosidade. Eu começei à lançar insultos para ele, e ele me respondia no mesmo nível:

‒ Filho-duma-cadela!

‒ Irredutível!

‒ Idiota!

‒Ignorante!

‒ Pervertido!

‒ Louca desvairada!

‒ Indomável!

‒ Certinha!

‒ Gostoso!—Eu gritei o mais alto que pude, e ele se calou na hora. Ai meu Deus, onde eu enfio a minha cara agora?!  Felizmente, minhas amigas apareceram do fim do mundo para ver o barraco que estava acontecendo.

‒ Eliza?—Disse Helena, me olhando com uma cara de confusão—Quem é esse cara?

‒ Esse caboclo tá te enchendo?—Camila saiu do meio do nada e se entrepôs entre eu e o Kujo.

‒ Sai daqui, idiota!—Isa foi se metendo na minha discussão sendo a boa barraqueira que é.

Depois de desvencilhar de Camila e furar os lanos da Isa, me virei com a cara feia para Kujo. Já ia continuar a discussão, mas fui interrompida novamente.

‒ Conheço essa jaqueta...—Helena disse—Eeita! É a jaqueta que você estava usando Eliza! Esse é aquele menino!

Mas não deu outra, minhas amigas fizeram um bolinho em volta do Kujo, quase sufocando o pobre-coitado. Depois de recebar uma avalanche de perguntas pessoais (inclusive se já tinha dormido comigo) Kujo se afastou delas e começou a responde-las:

‒ Ok, Ok. Então, respondendo a vocês: Sou Kujo, tenho quinze anos; sim, não sou daqui; Nasci no dia 25/10, sou de escorpião.—Ele tomou ar, e prosseguiu—É, adoro preto; sim, me dizem que tenho umn olhar desconcentrante; Não pretendo estudar aqui; Não tenho facebook; meus hobbies são ler e tentar não ser morto do coração pela Eliza e... Sim, já dormi com ela.

MINHA CARA FOI PRO CHÃO! Não acredito que ele falou isso, minhas amigas me olharam com uma cara de “Dafuq” e depois “Not Bad”. Meu Senhor, vou acabar tendo um infarto aqui!

Pera aí... AI MEU... O Kujo está sem nada na cabeça para disfarçar as orelhas! Eu fuçei na minha bolsa e vi o boné do meu primo (era dele, até eu passar a mão), Coloquei o boné de aba reta na cabeça do Kujo antes que minhas amigas percebessem as orelhas. O pior é que o boné era preto com azul escuro e ficou lindo nele.

Depois de colocar o boné fui puxada pelas minhas amigas até o fim do mundo, e instantivamente agarrei o pulso de Kujo, o levando junto. Fomos até a quadra e paramos na frente de um estande.

‒ O que diabos estamos fazendo aqui?—Eu corri os olhos pelo estande, e reparei um grande vulcão vermelho escuro no meio de uma mesa, e nas paredes de madeira um monte de cartazes escritos:  “Viva ao vulcão”, “Vulcão é só susesso!, “Vulcão aí é top”, “Vulcão like a boss”, “Vulcão já”, “Vai que é sua Vulcão”, “Vulcão é nóis”, tinha até um “Vulcão para presidente!”

Pai amado! Eu não mereço. Isabella exibiu o estande orgulhosamente enquanto chamava mais gente para ver a explosão do vulcão dela. Os professores da feira se aproximaram para ver a exibição, curiosos.

‒ Senhoras e senhores! Meninos e meninas! Garotada e vente velha! Professores lindos do meu coração!—Já tá pegando mal, Isa...—Bem vindos, e se preparem para a explosão do Monte Apolo Quente!

‒ Mas Apolo era o deus do Sol...—Começou a professora Paula, de Biologia.

‒ Caham! Como eu ia dizendo... Se preparem!—Ela pegou dois tudos de vidro e despejou no seu vulcão. O vulcão começou a fazer um barulhão, como se fosse explodir mesmo, começou até a tremer a mesa. Isa fazia uma cara tão feliz que pareciam estrelas nos seus olhos.

O vulcão tremeu por um bom tempo e já dava para ver o conteúdo vermelho quase transbordando; o vulcão parou de tremer, como se fosse começar a explosão, e Isa colocou óculos de proteção, ansiosa. O vulcão ameaçou a explodir mas só saiu uma fumacinha preta.

Os professores olharam para o vulcão, decepicionados. Aliais, todos olharam. Isa quase desabou ali mesmo. Os professores se olharam por um momento e depois fizeram um belo e grande “X” na prancheta que carregavam. Logo saíram.

__oo__

‒ Não acredito!—Gritou Isa, decepicionada—Tirei 4,5!

Nós desciamos até a cantina, para fazer um lanche. Kujo não desgrudava de mim, meio que com medo das minhas amigas. Chegamos lá e tinha um tipo de barzinho, do professor de História, onde alunos cantavam e dançavam enquando as pessoas comiam.

‒ Calma maninha...— Júlia tentava acalmar a irmã gêmea (não idêntica)—Vamos tomar um refri pra ver se você melhora...

Uma música de Favo na cantina e um bando de alunos do primeiro começou à dançar e pegar pobres garotas para dançar com eles. Infelizmente, eu fui uma escolhida. O cara que me pegou para dançar usava um máscara nada a ver, e um chapéu tipo do Zorro, só que marrom.

‒ Cara, me solta!—Eu disse enquando o cara me girava frenéticamente pela cantina

‒ Sou eu Eliza!—Eu ouvi a irritante voz do Alexandre, meu colega de classe que insistia em tentar se inturmar comigo e minhas amigas; ô cara chato!

‒ Alexandre me solta, AGORA!—Eu tentei me desvencilhar dele enquanto ele me girava rapidamente entre as mesas. Ele piscou os olhos com uma cara de pidão que eu odeio e não pensei duas vezes em pisar o mais forte que posso no seu pé.

Enquanto ele pulava de um lado pro outro me afastei dele, e vi que minhas amigas tinham tirado o tempo que fiquei fora para começar a encher o Kujo de perguntas. Peguei no pulso dele e o puxei , guiei-o pelas as mesas e indiquei um mesa afastada, quase atrás de um pilar. Não sei como mas quando a música acabou o pessoal do bar regulou a luz da cantina e ligou uma luz cálida, imitando luz de velas.

Logo depois, Catch Me, da Demi Lovato começou à tocar e um aluna começou a cantar.

~P.O.V KUJO~

Sentei-me  na frente de Eliza, ela começou a olhar em volta confusa. E eu percebi que ela ficava ainda mais bonita à luz de velas.

Ela fechou os olhos e começou a se mexer conforme a música; fiquei tentado à sorrir, em ve-la tão calma. Quando o refrão começou novamente peguei sua mão, delicadamente. Ela parou de se balançar e me olhou, com seus olhos negros.

Eu sorri ao ver seu contato visual, e recebi outro sorriso como resposta. Quando a música começou à ficar mais rápida e alegre começamos a nos mexer juntos da música; às vezes, ela contava a música junto.

Como eu adoro sua companhia.

~P.O.V ELIZA~

Ficamos curtindo a música juntos, cmom se nada mais importasse no mundo, só eu e ele.

Antes da parte alegre da música, tinha um verso que  dizia: “Eu tenho pavor de que você faz; Meu estômago grita; Só quando eu olho para você”

Acho que nunca, nunca mesmo uma música pôde dizer tanto do que eu sentia naquele momento.

Será... Será que é isso que chamam de Amor?


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Notas finais do capítulo

E eu parei aí proque sou Troll!
KKKK não me matem.
Reviews?? o/



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