P.s. I Love You escrita por Moony
Notas iniciais do capítulo
Olás, olás :3 então, eu demorei pra postar e tals porque tá difícil, não só por causa da escola, mas pelos bloqueios de criatividade constantes lskdçalk mas tá aí :3
No outro dia, Paul acordou terrívelmente cansado. Seu cabelo estava todo bagunçado e seu rosto parecia ter sido amassado contra uma superfície fofa, sem contar as olheiras embaixo dos olhos que manchavam praticamente todo o seu rosto.
O ponto é que ele não dormira nada na noite passada. Passara a noite toda escrevendo (ou tentando escrever) alguma coisa, mas no fim não saiu nada.
Já se passavam das dez da manhã de sábado. Enquanto Paul tomava café, o telefone tocou.
— Alô? — ele atendeu.
— Oi, Paul, aqui é o John. — disse John, do outro lado da linha. — Um trator passou em cima de você ou algo do tipo?
— Algo do tipo.
— Que bom. Então isso quer dizer que você vai na festa hoje à noite, né?
— Festa? Que festa? — Paul se apoiou na mesa da cozinha e esfregou o rosto, tentando se sentir menos sonolento.
— Ora, a que isso interessa? Você vai ou não?
— Ah, cara, não sei.
— Jane vai estar lá.
Isso fez Paul engasgar com o ar.
— Jane? Mas por que isso ajudaria com o fato de eu ir ou não nessa tal festa?
— POR QUÊ? Olha, eu tô tentando fazer vocês dois ficarem juntos desde que se conheceram, então NÃO menospreze meu esforço até agora. E nem adianta dizer que ele não valeu de nada, porque aquela música te contradiz.
As palavras fugiram da boca de Paul. É claro, John era seu melhor amigo, era distração da parte dele que não tivesse percebido. De todo jeito, o que adiantava esconder as coisas agora? Ele já escrevera uma música para Jane.
— Tudo bem, eu vou, seu filho da mãe. — Paul decidiu. — Mas nem vem, não tô com vontade de me divertir hoje.
— Ah, isso é um problema que nós podemos resolver. — John riu e eles desligaram o telefone.
--x--
À noite, os Beatles se reuniram na casa de George e foram para o pub. Houve alvoroço quando os Beatles chegaram (é claro), mas era uma festa privada.
Todos estavam tão animados que até Paul se esqueceu de sua depressão de mais cedo. Ele e George se sentaram com um grupo de pessoas para comer enquanto John e Ringo dançavam como dois palhaços no meio de todo mundo.
Até que, pelo movimento que houve na porta do pub, Paul percebeu que havia alguém chegou. Ele desviou a atenção da garota com quem conversava para ver quem era.
E então ela entrou: uma ruiva com cara de boneca vestida num vestido bege com estampa preta rendada sobreposta à saia. Ela carregava uma bolsinha de couro pendurada no ombro e, no seu rosto, havia apenas uma leve maquiagem.
Jane Asher.
O coração de Paul falhou ao vê-la tão linda. John a cumprimentou e mostrou onde George e Paul estavam sentados. O último tentou retomar a conversa com a garota ao seu lado, mas era difícil não olhar para Jane.
Ela tocou o ombro de Paul, fazendo um calafrio percorrer todo o seu corpo. Ao virar-se para vê-la, Paul tentou parecer surpreso.
— Jane! Que bom vê-la por aqui. — ele se levantou e abraçou-a e se apressou para apresentar a garota que estava com ele, Margareth — Essa é a-
— Eu sei quem ela é. — Jane cuspiu. — Hm, se importa se eu for buscar algo pra beber?
— Posso ir com você?
— Não precisa. — Jane lançou um olhar demorado em Margareth.
Ignorando essa última fala, Paul seguiu Jane até a mesa de coquetéis. Ao que parece, ela não notou que estava sendo seguida.
— Ei, qual é o problema? — Paul puxou Jane pelo braço.
— Não tem problema nenhum. — Jane tentou seguir seu caminho, mas Paul impediu. Ele puxou seu braço para que ela ficasse de frente para ele.
Jane estava chorando.
— Jane... — Paul limpou uma lágrima do olho dela com o polegar. — O que houve? — Paul abraçou Jane.
— Só... Só foi um dia difícil e... — ela soluçou.
— Quer que eu te leve para casa?
— Não, não quero atrapalhar sua diversão.
— Se você quer saber, eu só vim porque você vinha. Não estou me divertindo nem um pouco aqui, ainda por cima do jeito que você tá agora.
Jane hesitou. Paul a conduziu para o carro e dirigiu até a casa dela. Depois ele ligava para os amigos, quando chegasse em casa. Depois...
— Paul? — Jane chamou.
— Hm?
— Você se importa de ficar um pouco comigo?
Paul sorriu.
— É claro que não.
Jane não acendeu as luzes. Ela se aninhou nos cobertores em cima do sofá da sala e ligou a televisão. Paul se sentou ao seu lado e a abraçou, aconchegando-a em seus braços.
— Eu vou estar aqui sempre que precisar. — Ele murmurou sobre o cabelo ruivo da moça.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? O que acharam? Comentem, faz bem pra saúde ºwº