P.s. I Love You escrita por Moony


Capítulo 2
If I Needed Someone


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por ficar tanto tempo sem postar laskçlk. É porque minhas provas vão começar agora e eu tenho que estudar e tals (ou pelo menos fingir que estudo), além dos bloqueios de criatividade que eu tenho frequentemente. Enfim, é.



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Jane Asher era muito bonita. Paul se esforçava ao máximo para se concentrar durante a entrevista, mas era bastante difícil olhando para aqueles olhos azuis. Na maior parte do tempo, ele encarava as mãos, como fazia um menino que estava levando bronca da mãe.

Ela agia de forma graciosa, adulta, embora não aparentasse ter mais do que 20 anos. Paul tentava agir como sempre. Até o fim do programa, ninguém parecia ter reparado. Parecia.

— Sr. McCartney, você está bem? — perguntou ela, ao fim da entrevista. Ele estava voltando para o camarim do estúdio.

— Er, perfeitamente. — ele tentou disfarçar. Não estava mal, nem um pouco, mas completamente constrangido.

— Foi alguma coisa que eu disse? — ela insistiu.

— Não, pode ficar tranquila. Acordei assim hoje, nem eu mesmo sei o que houve. — ele deu de ombros. John, aproveitando a deixa, apareceu atrás dele.

— Srta. Asher, como vai? — ele perguntou, tranquilo, como se não quisesse nada. Mas Paul sabia que John Lennon nunca queria nada.

— Bem, obrigada. — Jane respondeu, sorrindo.

— Então, você vai sair mais tarde? — Jane balançou a cabeça. — Que tal se a gente tomasse um café agora? Quero dizer, nós cinco.

— Eu adoraria.

Os dois sorriram e, mesmo que aquilo não fizesse sentido nenhum, Paul se sentiu enciumado.

John foi dirigindo com George ao seu lado. Eles quase morreram ou se envolveram em um acidente mais ou menos umas cinco vezes até chegarem num café ali perto. 

Parlez-vous français? — Paul perguntou a Jane, enquanto abria a porta do carro para que ela descesse.

De rien. — ela respondeu. Os dois riram.

Os Beatles e Jane causaram certo alvoroço nas pessoas presentes no café. Eles tiveram de pedir uma mesa no local mais reservado possível se não quisessem ser perturbados e, mesmo que tivessem acabado de conhecer Jane, a garota recebeu mal olhares de algumas das meninas que estavam ali.

Entretando, já acostumados com essas coisas, os garotos nem ligaram. George pediu um sanduíche antes mesmo que a garçonete os desse boas vindas.

— E então, Jane, você já tinha vindo aqui? — ele perguntou, entre uma dentada e outra no sanduíche.

— Ah, já. Eu costumava vir aqui com os meus pais há um certo tempo. — ela respondeu.

— Então você já deve saber como o cappuccino daqui é bom — Paul comentou, sem olhá-la. Contudo, Jane o olhou. E ao sentir os olhos da ruiva nele, Paul a olhou de volta e engasgou com a beleza dos seus olhos. Os dois permaneceram em silêncio, se olhando, até que John pigarreou.

Jane desviou o rosto imediatamente, mas Paul continuou a examinando, até que sacodiu a cabeça e voltou completamente à realidade.

— Então, — Jane começou, tentando disfarçar o constrangimento. — como é fazer parte da banda mais famosa do mundo atual?

— Bem legal, se você quer saber — Ringo disse. — Tirando a parte de ter mais cuidado para não ser pisoteado por multidões.

— Ringo, você pode ficar tranquilo, não existe uma pessoa no mundo que não notaria seu nariz. — John caçoou. Todos riram.

— Todos vão notar quando verem sua cara toda machucada também — Ringo brincou.

— Ah, é? Então prove! — John desafiou.

— Ei, vocês dois, não vão brigar diante de uma dama, vão? — censurou George.

— George, George, George, você tem que levar todo esse cavalheirismo menos a sério — Paul ergueu uma sobrancelha.

— Continue falando como se você não fosse o mais cavalheiro de nós quatro, Paul., mesmo sendo um tremendo cara-de-pau. — retrucou George. 

— Ei! Eu tenho uma imagem a ser mantida.

Jane não parava de rir. Eles continuaram assim, tendo uma conversa divertida. Paul ficava cada vez mais encantado com a graciosidade da menina enquanto eles conversavam sobre tudo: família, vida pessoal e até comida.

Jane estava solteira, tinha duas irmãs e um irmão, morava com os pais e tinha 17 anos. Era atriz desde os cinco anos.

— Como o tempo passa rápido quando estamos nos divertindo — disse Ringo, olhando o relógio de pulso.

— Puxa, é verdade — Jane concordou. — Acho melhor eu ir.

— Precisa que nós a deixemos em casa? — Paul perguntou.

— Não, obrigada. — Jane sorriu.

— Eu insisto.

Jane concordou e, quando chegaram, Paul pediu o telefone dela. Não adiantava mais esconder que ele estava apaixonado por ela.


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Notas finais do capítulo

Yaaaay :~ desculpem se o capítulo ficou entediante, como eu falei antes, bloqueios de criatividade :B comentem aí, faz mal não.