Sun Of Earth (Jacob+Renesmee) escrita por Cláudia Ray Lautner


Capítulo 22
Barrow


Notas iniciais do capítulo

Já estou até com vergonha de pedir desculpa pelos meus atrasos... mas estou com muitos compromissos que mal me sobra tempo para escrever! Então, gostaria que vocês tivessem paciência comigo, porque provavelmente, vou demorar na faixa de 2 a 3 semanas para as atualizações ...

Agradeço, mais uma vez quem continua comigo!

Beijos carinhosos à Gi, que recomendou a história e a Jenny que fez uma linda homenagem a Sun Of Earth em seu blog! ^.^

AMO VCS! =*



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*****

Abri os olhos, desorientado e isso era sinal que havia dormido demais. Olhei pela janela, mas uma luz pálida entrava por ela, não me ajudando em nada para saber que horas eram. Virei de lado e mesmo estando com sono me lembrei de onde estava.

Estava deitado em uma cama forrada de um edredom de algodão branquíssimo, provavelmente egípcio, que cheirava alvejante, na casa dos Cullens no Alasca.

– Já estava na hora! – ouvi Rosalie resmungando ao longe, em algum lugar da casa imensa. – Odeio quando ele resolve imitar um motor de trator...

Eu estava muito sonolento, mas ao mesmo tempo me sentia leve e descansado como há muito não sentia. Mas não resisti à vontade de me levantar e ir irritar um pouco a vampira loira. Já estava com saudades de vê-la sibilando de frustração.

Obriguei meus pés pesados a se arrastarem e passei a mão em meus olhos, sentindo um sorriso se espalhar em meu rosto, enquanto me lembrava, dos motivos que me trouxeram até aqui.

Renesmee. O gosto de seus lábios ainda estava em minha língua e seu cheiro suave ainda impregnava minha pele. Sua voz doce sussurrando meu nome, enquanto derretia em meus braços, ainda ecoava em meus ouvidos.

Mal podia esperar a chegada do dia em que ela acordaria do meu lado. Aí seria para sempre. Todas as manhãs ela me presentearia com seu sorriso doce e com voz sonolenta me daria bom dia.

Empurrei a porta do banheiro, descomunalmente grande e tateei a parede fria de azulejo procurando o interruptor de luz, mas não consegui encontrar. Dei de ombros e deixei a porta aberta para que claridade amena entrasse e eu conseguisse achar pelo menos o registro de água do chuveiro. Este foi mais fácil.

A água gelada caiu em minha cabeça e me despertou um pouco e também ajudou a acalmar o desejo que as lembranças do dia anterior me causaram.

Me enrolei em uma toalha branca enorme – Alice sempre exagerava – e sai do banheiro muito mais disposto.

Paralisei no meio do quarto, quando me deparei com uma Nessie em minha frente, ainda de pijamas, cabelo alvoroçado, com olhos sorridentes e sapecas, me fazendo sinal para ficar em silencio.

– Fique quieto! – ela ordenou em um sussurro quase inaudível, e se adiantou até mim.

A fitei incrédulo, apesar de que meu corpo reagiu de forma diferente, ao minúsculo short rosa de algodão que ela usava, e ao calor repentino de sua aproximação.

– Você ficou louca?! – perguntei com um sorriso.

– Shiu! – ela repetiu. – Quer que te ouçam?

– É, você ficou louca ... – confirmei num sussurro – E se Edward nos ouvir? Ele vai matar a mim e a não você!

– Ele não vai nos ouvir, porque ele não está em casa neste momento. Todos saíram para uma viagem de caça ... – ela disse em meu ouvido, enquanto apoiava as mãos em meu peito e começava a distribuir beijos em meu ombro úmido. – Estamos praticamente sozinhos exceto por Rosalie e Emmett, mas meu tio prometeu mantê-la ocupada. Se é que me entende...

Sorri e abracei sua cintura, puxando com força seu corpo contra o meu. Nessie gemeu e fechou os olhos.

– Então, seu tio concorda com esse seu comportamento pervertido? – perguntei, enquanto minhas mãos acariciavam a curva suave da sua cintura e desciam para alcançar seu quadril.

Ela riu baixinho e beijou meu queixo.

– Não exatamente. Eu disse que viria acordá-lo. – Nessie sorriu, maliciosamente. Seus olhos eram como duas chamas em meio à penumbra do quarto. – E missão cumprida. Você está bem acordado agora...

Retribui o sorriso, enquanto fitava seus lábios rosados e trêmulos. Será que ela tinha alguma ideia do quanto era tentadora?

Abracei seu corpo quente e a girei para que encostá-la na parede.

– Fique sabendo que você é muito boa em me manter acordado. ­– murmurei com voz rouca e rocei meus lábios nos dela.

Ela estremeceu e sua respiração ficou mais rápida. Nessie ergueu suas mãos para enlaçá-las em meu pescoço, enquanto as minhas passavam por seu quadril redondo para agarrar suas coxas macias.

A beijei com ímpeto, sentindo que a saudade ainda não havia se extinguido. Só descolei minha boca da dela quando precisei de ar.

Nessie estava ofegante. Ela acariciou meu rosto e disse:

– Acho que Rose está fazendo café...

Franzi a testa para a mudança brusca de assunto, mas logo em seguida, entendi o que ela quis dizer. Emmett não tinha conseguido mantê-la entretida por muito tempo. Tinha que me lembrar de tirar uma com a cara dele depois.

Beijei a ponta do nariz dela, apenas para vê-la abrir o sorriso que tanto queria. Nessie não me decepcionou e expos a fileira de dentes brancos, tão brancos quanto a neve do lado de fora da casa.

– E então? O que quer fazer hoje? – perguntou.

– Quanta honra eu poder escolher nosso itinerário, mas o que poderíamos fazer nessa geladeira gigante? – provoquei.

Ela soltou o meu riso de sinos preferido, se soltou de meus braços e se virou para a porta.

– Vista-se. – ela disse – Vou te mostrar que não ha só neve por aqui.

*****

Em tempo recorde estava vestido e faminto descendo as escadas. Dobrei o corredor, para chegar à cozinha, onde havia o barulho suave de pratos e panelas.

Senti o cheiro de café, omeletes de queijos e pão de calabresa, misturado ao odor extremante doce e irritante de vampiro. É, não era nada fácil me acostumar com o cheiro.

Escondi o sorriso antes de entrar.

Rosalie estava de costas para mim, a beira do fogão enorme e lustroso. É claro que ela tinha me ouvido chegar, mas me ignorou e continuou em sua tarefa.

– Uau! – eu disse mais alto que o necessário fingindo surpresa. – Uma loira na cozinha é um perigo!

Rosalie continuou me ignorando e começou a cantarolar uma música desconhecida.

– Cuidado dobrado! Uma loira nunca consegue fazer duas tarefas ao mesmo tempo, sem que algo queime ou exploda...

– Se quiser comer algo, ou continuar vivo, é melhor calar essa boca. – ela ameaçou, em um tom baixo e inocente, tentando fingir indiferença, mas seus ombros estavam retesados.

Eu ri. Nessie entrou na cozinha e bufou.

– Jake, deixe Rose em paz! – ela reclamou, e correu até a tia que parecia uma estatua grega, daquelas que vemos em museus e praças públicas, abraçando sua cintura fria.

Rosalie sorriu mostrando os dentes afiados, a expressão ainda serena.

– Está tudo bem Nessie, querida. Tome apenas cuidado com Esme. Sabe o que ela pensa sobre animais na cozinha.

Ambas riram e pude ouvir o riso gurutal de Emmett do lado de fora da casa. Eu estreitei os olhos.

Rosalie piscou pra mim e acabei rindo também.

– Desta vez você venceu! – declarei.

Ela deu de ombros, como quem diz “eu sempre venço”, e pegou um frasco sal na bancada.

Depositou o café da manha de Nessie em sua frente e jogou o outro prato para mim.

Eu enfie uma garfada de omelete escaldante na boca e mordi um pedaço de pão.

– Não se acostume com isto. Não sou sua empregada. – Rosalie sibilou.

– Que pena! – debochei. – Seu omelete com queijo é uma delicia.

– Eu sei. – ela respondeu virando e saindo do cômodo, enquanto Nessie me dava uma cotovelada no estomago e ria.

*****

Renesmee me obrigou a largar meu terceiro prato pela metade, para segui-la para fora da casa.

Uma fina névoa flutuava sobre o chão coberto de gelo. As nuvens estavam carregadas, mas não escuras. Não havia nem sinal de onde o sol poderia estar, só que apesar disso estava muito claro, a ponto de meus olhos doerem. A neve branca que cobria tudo refletia a luz difusa.

Nessie me puxou em direção as arvores pálidas e sem folhas, misturadas a pinheiros enormes. Ela vestia um casaco muito grande e me forçou a colocar um também para não chamar muita atenção dos cidadãos locais.

Após alguns minutos, chegamos em uma trilha estreita, mas bem definida, mostrando que era usada com frequência. Caminhamos em meio a mata e apesar de estarmos a quilômetros de distancia, o ambiente me lembrou de casa.

– Estou com tantas saudades de Forks! – ela disse, em dado momento, como se tivesse lido meus pensamentos, passando a mãos em um pinheiro coberto por uma camada fina de gelo. – Aqui é tudo muito gelado, e nunca chove. Dificilmente consigo ver algo verde, ou mesmo o marrom da terra...

Sorri, admirando os seus lindos olhos saudosos fitando a árvore e o fato de que eu sentia a mesma coisa. Também já estava com saudades.

– Como está Rachel? E Joshua? Espero que ela não esteja muito chateada comigo... – murmurou.

– Joshua está lindo como a mãe. E é claro que Rachel não está chateada. Ela esta com saudades suas. Todos estão, até mesmo a Leah.

Ela me encarou com ceticismo, estreitando os olhos.

– Tá bem. Talvez eu tenha exagerado. Leah não está exatamente saudosa, mas foi ela que me fez acordar e decidir vir atrás de você.

Nessie abriu a boca surpresa.

– Jura? Pensei que ela me odiasse...

– Ah, ela odeia sim! Só que mais do que ninguém, ela entende como me sinto em relação a você e não suportava mais me ver assim.

Ela abaixou olhos entristecida, e eu me arrependi de ter dito isto.

– Me desculpe por tudo isto. Não foi justo ter mentido pra você.

– Não precisa se desculpar. Eu entendo porque o fez. Mas não estou mais chateado, e sabe por quê? – perguntei puxando-a de encontro ao meu peito.

– Por quê? – ela sussurrou.

– Porque nunca mais se livrara de mim, a menos que me mate! – declarei mordicando seu pescoço.

Nessie riu, mas logo seus olhos estavam tristes novamente.

– O que foi? – perguntei acariciando seu rosto.

Ela suspirou, seu hálito doce formado pequenas espirais geladas no ar.

– Nada. – respondeu sem me olhar nos olhos e pegou minha mão para voltarmos a caminhar. – Temos que ir antes que resolva nevar.

Ela franziu o nariz lembrando-se da neve e eu franzi a testa para sua repentina melancolia e mudança de assunto nada sutil. Não gostava quando ela me escondia seus sentimentos, mas eu não estava em posição de fazer exigências, considerando o quanto Nessie sofrera nas ultimas semanas.

– Se está com tantas saudades da chuva, nós podemos voltar à hora que você quiser...

Como previ, um sorriso radiante surgiu em seu rosto.

– Quando eu quiser? – perguntou com um olhar maroto.

– A senhora manda, oh poderosa Renesmee! – brinquei fazendo reverencia.

Ela riu e me deu um tapa no ombro.

– Para! Eu não posso decidir tudo sozinha. Preciso saber o que Edward e Bella acham disso.

Eu ri.

– Acho que você esqueceu de um certo pedido que te fiz antes de você fugir de mim... um pedido que a isenta de certos compromissos com sua família.

Seus olhos brilharam e seu sorriso se alargou.

– Como poderia esquecer? – ela sussurrou e colocou ambas as mãos em rosto.

Imediatamente, lembranças do meu pedido de casamento, surgiram em minha mente. Nessie me mostrou o quanto esteve feliz naquele dia, tanto com minhas promessas quanto com a noite que tivemos.

A nitidez de suas memórias, me trouxeram um tremor pelo meu corpo, o desejo por ela ressurgindo.

Encurtei a distancia entre nos e beijei seus lábios rosados, interrompendo seus pensamentos. Abracei sua cintura colando as mãos por dentro de seu casaco gigante, repentinamente me sentido irritado pela quantidade de roupas que usávamos.

Encostei minha testa na dela.

– Você é incrível, sabia? – ela murmurou.

– Pois é. Eu faço o que posso... – respondi com um suspiro, fingindo resignação.

– Incrível e prepotente! – disse, rindo e tentando me empurrar.

Apertei mais os braços em torno dela e a beijei mais uma vez.

– Mas a algo que quero que façamos antes de ir. – Nessie disse quando nos separamos.

– O que?

Ela não respondeu. Apenas me puxou para voltarmos a caminhar até sairmos do pequeno bosque.

Passamos por casas quadradas em estilo simples, raras no começo, mas que se aglomeravam ao longo da rua simples e estreita. Apesar do clima horrível que estava, havia diversas pessoas nas ruas, passando apressadas com seus enormes casacos e sacolas de compras.

Recebi alguns olhares espantados, creio eu que pela minha altura. Afinal, todos os moradores possuíam estatura mediana e não deviam estar acostumados a ver alguém tão alto. Dei de ombros.

Após um tempo, paramos em frente a um prédio simples e amplo. A estrutura era quadrada e multicolorida. Pareciam aqueles brinquedos infantis de montar que se desbotam com o tempo.

A placa na frente dizia Barrow High School.

Olhei confuso para Nessie.

– Porque me trouxe a uma escola?

Ela abaixou os olhos para os próprios pés e sorriu timidamente.

– É que sabe, mesmo com saudades de casa, eu queria passar mais um tempo aqui e aproveitar de verdade, os benefícios de ter a eterna aparência de adolescente.

Franzi a testa por um momento. Ela queria continuar aqui apenas para ter o “privilégio” continuar indo ah escola? Não via qual a graça nisso, porque estudar era um saco. Mas algo no sorriso dela, fazia a ideia ser mais fascinante do que era.

– Podemos ficar o quanto você quiser! – repeti.

Nessie me encarou.

– Desde que você frequente o colégio comigo. – ela decretou.

Balancei a cabeça com veemência.

– Nem pensar! Nada me faz voltar ah uma sala de aula!

Ela fez beicinho.

– Mas não quero fazer isto sem você! Não teria a mínima graça! Aliais, nos passaríamos quase o dia todo separados... – disse, acariciando meu pescoço.

Balancei a cabeça de novo.

– Isso nunca iria funcionar! Eu pareço ser um adolescente? – perguntei, gesticulando em direção ao meu corpo.

Nessie bufou.

– Emmett também é alto e nunca tivemos problemas quanto a isto! Ora, vamos Jake? Por favor? – pediu juntando as mãos de forma teatral.

Suspirei, pois sabia que a batalha estava perdida. O que eu não faria para vê-la sorrir e ficar perto dela o máximo que conseguisse?

– Porque eu ainda insisto em discutir com você, se eu sei que no fim, farei o que quer?

Nessie revirou os olhos.

– Me faz parecer uma tirana sem coração, mimada e egoísta, só por querer estudar mais um pouco...

Abracei-a pela cintura e a ergui contra meu corpo, fazendo-a gritar e rir.

– Pois é a tirana sem coração, mimada e egoísta, mais charmosa que já conheci. – murmurei antes de provar seus lábios, mais uma vez.

Era uma coisa boba essa historia de escola, mas tinha que admitir que seria egoísta de minha parte priva-la desta experiência, mesmo que fosse a coisa mais chata já inventada pelo homem. Ela nunca teve a chance nem de tentar ser uma adolescente normal e o pequeno tempo que ela passou estudando, foi nublado com tristezas e sentimentos de culpa. Era justo que agora eu realizasse este pequeno desejo. Se a fazia feliz, me fazia feliz.

Além do mais, que mal poderia haver uma híbrida de vampiro, estudar numa escola cheia de humanos, em uma cidadezinha fria e remota do Alasca?

*****

Caçamos antes de voltar. Conseguimos encontrar uma família de ursos perdidos no meio da floresta.

Durante muitos anos de minha vida, me questionei de que tipo de aberrações da natureza ou escoria da humanidade, haveriam surgido os vampiros.

Mas olhar Nessie caçar, era a coisa mais natural do mundo. A forma que ela atacava o urso, eram tão suave que mais parecia uma carícia. Ela o abraçava para depois beija-lo em seu pescoço.

Este instinto fazia parte de quem ela era, e não tenho certeza se a amaria tanto, se ela não possuísse as características vampirescas. Pois parte de se apaixonar, é aprender a conviver com os defeitos e qualidades da pessoa amada.

Quando finalmente voltamos, havia dois carros estacionados em frente a casa. Os Cullens já haviam voltado de sua caçada e estavam reunidos na sala de estar.

Emmett, Jasper e Edward, assistiam futebol americano na TV de plasma, enquanto Alice mostrava as outras vampiras da família o conteúdo de suas dezenas de sacolas que trouxera. Carlisle deveria estar em seu escritório, pois sentia o cheiro dele vindo daquela direção.

Bella correu para abraçar Nessie, assim que cruzamos a porta, e eu ri com seu evidente alivio em fugir das aulas de moda de Alice.

– Pelo visto, decidimos ficar mais um tempo em Barrow. – Edward afirmou após ler os pensamentos da filha.

Como era irritante este dom dele! Obvio que em uma luta era extremamente útil para ele e para quem mais quisesse proteger. Mas na rotina do dia a dia, era enervante.

Ele deu um sorriso torto, confirmando minha tese. Eu bufei.

Bella revirou os olhos para nossa discução silenciosa e me estendeu seu telefone celular.

– Charlie ligou enquanto estávamos fora. Billy e Sam estão muito preocupados com você.

Fechei os olhos e suspirei.

Me esqueci completamente, que deveria ligar para eles, para que ficassem calmos. Já fazia mais de cinco dias que havia saído de casa e nem sequer dado noticias.

Peguei o telefone e disquei o numero de casa, enquanto me esparramava em um sofá livre e Nessie se sentava ao meu lado. Sorri quando Alice puxou Bella para voltar à conversa de roupas e ela fez um muxoxo.

Billy atendeu no primeiro toque.

– Jake?

– Sou eu, velho! – como era bom ouvir a voz de meu pai!

– Meu filho! Te agradeço por ter me ligado antes... – ele respondeu, sarcástico.

– Desculpe. Me esqueci completamente...

– Tudo bem, eu entendo. Como estão as coisas? Se acertou com menina?

– Não tenho muita certeza com relação a isto... – disse e aproximei o aparelho de Nessie.

– Oi Billy! Estou com saudades! – ela gritou para o telefone.

– Isso responde sua pergunta? – perguntei a ele, sorrindo.

Billy riu com sua voz de trovão.

– Responde, sim. Também estou com saudades. Todos nós estamos.

– Não se preocupe. Logo estaremos em casa. Só ainda não está decidido quando, porque queremos fazer uma coisa antes.

– Que ótimo! Que seja logo então! Vou desligar, agora que deu sinal de vida, por que Sam também quer falar com você. Ligue para ele assim que puder.

– Sabe o que ele quer comigo?

– Não, mas parecia ser sério...

– Tudo bem. Vou falar com ele. Até logo pai.

– Até logo, filho.

Fiquei alarmado imaginando que assunto Sam poderia querer falar. Talvez fosse a estranha loira quase-vampira, que cruzou nossas terras novamente.

O que me lembrou que ainda tinha que tratar deste assunto com os Cullens, sobre o fato dela ter procurado por eles.

– Eu conheço esse rosto. – Edward murmurou, interrompendo meus pensamentos.

E todos pararam de conversar para nos olhar. Nessie franziu a testa, confusa.

– Conhece? - perguntei.

– Sim. Ela é filha do Johan.


*****


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