Carpatos escrita por Senhorita Escritora
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura
~ me perdoem pela demora~
– Monstro!! Odeio você!!- gritei.
– Diga novamente se tiver coragem. – sussurrou com seus lábios bem próximos da minha orelha.
O encarei assustada, esperando sua violência, mas Nathan vendo meu estado se controlou e passou agressivamente seus dedos sobre seus cabelos tão negros como uma noite sombria.
– Você não faz idéia do quanto eu passei pra tentar achá-la, Rúbia... Seu pai está louco. – disse por fim e logo segurou minha cintura puxando-me contra seu corpo.
Lutei contra esse aperto, mas foi igualmente inútil. Debati-me enquanto ele me levava para o quarto e jogou-me na cama logo se sentando nela.
– Por que a matou? Ela não teve culpa. – perguntei enquanto ele enfaixava meus pulsos.
Ele sorriu mostrando seus dentes incrivelmente brancos. – Ela tentou tirar você de mim, te escondeu muito bem e isso me irritou muito. – disse ainda sorrindo, sem tirar os olhos dos meus pulsos. – eu não podia tolerar.
Eu chorava ouvindo aquelas palavras tão frias saindo de seus lábios... Será que ele não respeitava a vida humana? Obviamente que não.
Nathan estava tão calmo e concentrado enfaixando meus pulsos e isso me fez lembrar do quanto ele agia como um monstro quando queria.
– Eu poderia muito bem ter poupado a vida daquela velha, mas não me importei. – disse soltando meus pulsos e os colocando sobre minhas pernas. – Você é e sempre vai ser a única exceção.
Engoli em seco e senti quando seus dedos puxaram meu rosto de maneira suave e logo seu rosto se aproximou do meu, tentei desviar, mas logo senti garras de ferro mantendo meu rosto no lugar.
Seu rosto se aproximava mais e mais e senti desgraçadamente quando seus lábios tocaram os meus.
Seus lábios tocaram os meus com maestria. Clamando por alguma reação minha e logo me vi o abraçando com força.
O que estava acontecendo comigo?
Nathan envolveu minha cintura com seus braços e me colocou sobre seu colo.
Eu precisava retomar a consciência, ele tinha feito coisas horríveis e agora eu estava aqui, o querendo profundamente como uma masoquista.
– Minha. Somente minha. – sussurrou contra meus lábios.
Suas mãos agarraram com mais força minha cintura e meus dedos faziam suaves carinhos em seus cabelos sedosos.
O que eu estava fazendo?
O afastei e ele me encarou confuso.
– Isso é doentio. – sussurrei tentando me afastar, mas o mesmo não se moveu nenhum centímetro, seus braços permaneceram firmemente ao redor da minha cintura. – Me solte!
Bati em seu peito com força, mas assim que o fiz senti meus pulsos arderem, e a faixa que antes era branca se tingiu para o vermelho profundo.
Coloquei minhas mãos sobre meu rosto e chorei, desabando na tristeza de saber que a mulher que me acolheu tão ingenuinamente estava morta.
– Eu a amava, ela era como a mãe que eu nunca tive e você... E você... – não terminei, pois logo os soluços violentos vieram à tona e desabei novamente naquela agonia.
Nathan estava quieto, somente manteve seus braços firmemente presos em meu corpo, às vezes acariciando ou não.
– Vamos embora. – disse, me puxando quase violentamente.
Finquei meus pés no chão, mas Nathan nem ao menos percebeu e continuou com o seu trajeto até parar em seu carro.
– Solte-me, seu monstro. – gritei, tentando soltar do seu agarre. – Me deixe ao menos enterrá-la... – pedi com a humildade que me restara.
Ele me ignorou e jogou-me porta à dentro.
– Ouça bem. – sussurrei. – Nunca o perdoarei.
Ele riu alto enquanto dirigia em alta velocidade.
– Não acha que “nunca” é uma palavra muito forte?
– Espere até que eu fuja novamente. – afirmei imitando seu tom irônico.
Seus dedos apertaram o volante com tanta força que logo vi o desenho de seus dedos cravados no volante com perfeição.
– Espero que arque com as consequências se o fizer novamente, querida Rúbia. –ameaçou aumentando ainda mais a velocidade do carro.
– Porque fugiu, porque me deixou enlouquecer daquela maneira? – perguntou ainda raivoso. – A procurei em todo canto da cidade.
– Você me mordeu! Transou comigo mantendo-me sedada! – gritei com raiva. – Acha pouco?
Ele riu. – Eu só tomei o que livremente foi me dado.
Aquilo foi demais pra mim... Quando vi já estava soltando lágrimas novamente.
– Eu quase pensei que você sentia algo por mim... Mas agora vejo que tudo rege você é o ódio. – sussurrei baixo demais para um ouvido humano compreender, mas Nathan entendeu muito bem e parou abruptamente o carro na estrada.
Ele me puxou do banco do carona e me colocou sobre seu colo me apertando em seus braços enquanto eu lançava mais e mais lágrimas.
– Já disse e vou dizer novamente... Não duvide do meu amor por você. – sussurrou. – Sinto vontade de surrá-la quando começa a dizer essas idiotices que você mesmo cria.
Lancei uma risada ácida em meio ao meu pranto. – Eu mesmo crio? – perguntei ironicamente. – Você não sabe o que é o amor, você nunca sentiu e nunca vai sentir esse sentimento. Você é um monstro. – minha língua estava afiada como a de uma cobra e não pude arcar com as consequências quando elas vieram.
Nathan começou a rasgar minhas roupas, começando pela minha regata branca.
– Não! – lutei.
Ele riu. – Eu sou um monstro, certo? Então vou começar a agir como um. – sussurrou enquanto começava a despedaçar minha bermuda jeans.
Ele gargalhava enquanto eu chorava pedindo, clamando por alguma misericórdia.
Suas roupas já estavam fora de seu corpo e só pude sentir seu duro corpo tomar o meu com aquela violência maldita.
Seus dedos puxaram minhas pernas as abrindo á força. Seus dedos apertavam minhas pernas com força, deixando marcas roxas em toda a sua extensão.
– Minha. – sussurrou.
Seus lábios desceram até meu pescoço e senti algo afiado roçando suavemente a pele do meu pescoço.
– Não, por favor... Eu não queria ter... Ter dito aquilo. – me acovardei.
Ele riu e segurou meu rosto entre suas mãos e me encarou com zombaria enquanto eu o contemplava com terror.
– Arque com as consequências, meu amor. – sussurrou me beijando.
Seus lábios guerrearam com os meus.
Suas mãos apertavam as minhas. Entrelaçando meus dedos com os dele.
O desejo estava dando boas vindas, meu corpo começou a formigar com seus beijos suaves e intensos ao mesmo tempo.
Maldito corpo fraco!
Eu negava a todo custo, mas Nathan mexia comigo de uma maneira louca... Era insano.
Soltei minhas mãos de seu aperto e entrelacei meus dedos em seus cabelos negros sedosos, os puxando com certa força.
Nathan sorriu enquanto me beijava e segurou minha cintura, levantando-me para receber o que eu já esperava sentir.
Seu corpo entrou no meu se encaixando perfeitamente, seus movimentos eram brutos. Eu gemi alto quando o senti dentro de mim e ele se mostrou igualmente afetado.
– Eu te amo, Rúbia... Esse monstro no qual você me chama a ama louca e perdidamente. – sussurrou enquanto seu corpo se movia cada vez mais violentamente contra o meu.
Gritei quando senti seus dentes se cravarem na pele de meu pescoço.
Aquilo era insanamente maravilhoso.
POR NATHAN.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Malvadeza total da minha parte eu sei kk... Prometi que iria postar um capítulo totalmente dedicado á Nathan e vou fazer isso no próximo capítulo.
Espero sinceramente que tenham gostado e agradeço de coração a todas as leitoras que lêem e comentam minha estória, isso é realmente gratificante.
Então é isso meus amores...Obrigada por lerem as notas finais e pelo amor de Deus comentem, favoritem ou façam o caralho á quatro!
Beijinns!