Carpatos escrita por Senhorita Escritora


Capítulo 23
Por Nathan


Notas iniciais do capítulo

Cárpatos chegou aos 100 comentários! Amém!

E como prometido fiz um Nathan Pov.

Boa leitura



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Gritei quando senti seus dentes se cravarem na pele de meu pescoço.

Aquilo era insanamente maravilhoso.



Por Nathan

Quando descobri que ela havia fugido enlouqueci.

Eu sabia que tinha exagerado quando a tomei como minha companheira,mas isso é o que ela é. Minha companheira...Talvez se eu não tivesse mordido seu pescoço, tirado seu sangue, transado com ela ou ter fraturado algumas de suas costelas, ela ainda estaria em meus braços.

Corri por todos os cantos da cidade a procura dela, mas quem disse que eu a encontrava? Enquanto isso, fui obrigado a receber a fúria violenta de seu pai.

– O que você fez com ela? - ele veio pra cima de mim, mas tudo que conseguiu fazer foi socar o ar. - O que você fez com a minha filha, seu assassino?! - Ele começou a chorar, ajoelhando-se na minha frente.

Se eu tivesse algum sentimentos pelos outros humanos talvez até o acalentasse, mas eu não tinha.

Tudo que pude fazer foi contemplar a maneira como ele se humilhava a minha frente. Chorando, clamando, implorando por sua filha... Ele acreditava que eu a havia sequestrado.

Ah, como eu queria que fosse verdade! Se não, eu não teria esse buraco sombrio em meu peito.

– Pare de chorar e haja com um homem. - o puxei com força do chão, fazendo-o se assustar com a minha atitude repentina. - não sequestrei sua filha,apesar de que me tentaria muito fazê-lo. - sorri zombeteiro.

Percebi que ele quis me bater novamente, mas se conteve.

Como se ele pudesse contra mim! Revirei os olhos e bufei impaciente.

– Vou buscá-la e peço encarecidamente que não faça nenhuma besteira. – peguei minha jaqueta de couro e sai daquela casa com passos firmes até o carro que se encontrava estacionado na garagem.

[...]

3 dias depois

Aquela procura já estava me estressando. Aquela garota soube se esconder muito bem.

Desgraçada... Quando eu a encontrasse ela iria aguentar a fúria do Carpato.

Estava cochilando no banco traseiro quando ouvi meu celular apitar. Era uma mensagem.

“ Sei onde sua garota está,

Se quiser mais informações venha nesse endereço as 18h:

R Corell Paul, nº466”

Mas que raio de merda era essa? Tentei ligar para o numero, mas só caia na caixa postal. Soquei a janela e acabei estourando o vidro, fazendo uma chuva de cacos voarem para dentro do carro.

Os vidros cortavam minha pele e vi meu sangue gotejando suavemente para fora de meu corpo.

Coloquei minhas mãos sobre meu rosto e chorei, pela segunda vez, por causa dela.

Porque raios eu tive que me apaixonar justamente por ela? Uma humana, uma fedelha sem noção alguma da vida.

E era nesse momento em que eu me torturava pensando nos momentos em que tive com ela, a maneira como seus olhos se focavam nos meus com aquele medo e inocência.

“Ela deu passadas lentas até ficar ao meu lado. Eu sorri e isso fez com que ela me encarasse com aquele medo irracional.

Comecei a me aproximar lentamente dela, e a cada passo que dava em sua direção, ela se afastava. Até que o tronco da arvore encontrou suas costas, a deixando a minha mercê.

'' Você não vai mais fugir de mim''

Sussurrei em sua mente e vi seus olhinhos se mostrarem mais aterrorizados

– Oh que você é? - perguntou com a voz danificada pelo medo. Ouvi seu coração batendo freneticamente contra seu peito.

Sorri e coloquei cada braço ao lado de seu corpo, impedindo qualquer fuga.

– Esse vai ser o nosso segredo agora. – sussurrei e logo me apossei daqueles lábios perfeitos que somente ela poderia ter. “

Aquelas lembranças me enlouqueciam de uma forma sobrenatural, eu precisava dela.

E para minha desgraça, eu sabia que essa paixão duraria pela eternidade. Infelizmente o amor para os Cárpatos era dessa maneira ... É doentio e ao mesmo tempo curador...É insano, mas as vezes é tão certo.

18:00 R Corell Paul

Esperei impacientemente o cara da mensagem chegar. Batia meu pé incessantemente contra o chão.

– Olha só quem está aqui.

Me virei abruptamente e deparei com um par de olhos vermelhos. Um vampiro.

– Continua o mesmo Cárpato de sempre, pena que se apaixonou. - disse ele se aproximando.

Ele era alto, beirava seus 35 anos.

– Onde ela está? - perguntei com raiva.

– E vejo que a insolência também permanece em você, garoto. - Ele riu.

Grunhi de ódio e o escorei contra a parede, fazendo a mesma rachar.

– Calminha, ai. - Ele se afastou e ajeitou sua camisa. - Você quer a sua garota, e eu vou dizer onde ela está. - Ele sorriu, mostrando seus caninos.

Grunhi novamente e deixei que meus caninos se revelassem.

– Ela está na Cidade do México, é mais ou menos 2 horas de viagem. - ele me jogou um envelope branco. - Tome.

Abri o envelope e encontrei uma passagem.

– Porque está me ajudando? - perguntei desconfiado.

– Digamos que eu goste de ser prestativo. - Ele sorriu, se afastando com passos lentos. - Ela trabalha no bar mais pobre da cidade.

E depois disso ele se foi.

Encarei aquela passagem abismado. Como ela conseguiu ir tão longe e sozinha?

[...]

– Rúbia!! - gritei quando cheguei naquele Bar.

Era noite quando cheguei naquele lugar. Arrombei a porta do Bar e subi as escadas seguindo a essência dela.

Eu sentia tanta falta daquele cheiro...

Me deparei com uma figura rechonchuda e cheia de tatuagens, eu poderia chamá-la de homem, mas vendo suas vestes deduzi que se tratava de uma mulher.

– Saia.Do.Meu.Caminho. - disse pausadamente.

Ela sorriu e arremessou algo em minha direção, era uma faca. A peguei no ar e encarei a mulher que agora estava mais que aterrorizada.

– Olha aqui, sua velha. Eu sei que você cuidou muito bem da minha garota, mas agora ela não irá precisar mais de seus serviços. Então, seja boazinha e saia do meu caminho. - Adverti.

– Ou? - Ela sorriu desafiando-me.

Ela só podia ser uma suicida.

Sorri, balançando a cabeça em desaprovação. - Sabia que você é a segunda humana que me desafia? - me aproximei lentamente dela, enquanto a mesma se afastava. - O primeiro que tentou me desafiar teve seu braço amputado. - sorri quando vi seus olhos se arregalarem.

– A deixe em paz. - pediu e vi o tremor em sua voz, indicando seu pavor.

Sorri amigavelmente. - Ultima chance.

Ela não se afastou, pelo contrário. Ficou na minha frente, bloqueando minha passagem.

A empurrei e ela se deixou cair ao chão, porém a mulher agarrou teimosamente minhas pernas, tentando inutilmente retardar minhas ações.

– A deixe em paz!! – ela gritou.

Segurei-a pelo pescoço, já com a paciência esgotada. Ela me encarou assustada e eu a contemplei com um sorriso. E por fim a joguei com força contra o chão e vi, quando seu sangue se espalhou furiosamente pelo chão.

Ela estava morta...Como se eu me importasse.

Corri e me deparei com uma porta trancada, era lá onde ela estava.

A chamei e ela sequer respondeu.

–Rúbia... Minha pequena Rúbia. Abra a porta

Silêncio.

– Consigo sentir seu perfume daqui. – caçoei. – Abra a porta.

Silêncio.

–Quer mesmo que eu use a violência, Rubi? –disse muito suavemente.

Comecei a arrombar a porta, mas havia algo muito pesado bloqueando meus ataques. Era um armário.

Garota esperta.

Eu estava doido para pega-la em meus braços e surrá-la, até que a mesma entendesse as consequências de uma fuga.

E de repente me deparei com um cheiro maravilhoso.

Era sangue, era seu sangue.

Que porra ela estava fazendo?

Um fresta da porta se abriu e vi seus lindos pulsos sangrarem e pintarem sua pele branca de vermelho puro.

Meus olhos ficaram vermelhos de ódio, se ela pensava que conseguiria se matar e livra-se de mim assim tão facilmente... Ela estava enganada.

Adentrei dando um enorme empurrão na porta, fazendo o armário cair violentamente, assim como a porta.

Ela me olhou de uma maneira assustada.

– Não faça isso. – me aproximei lentamente.

Vi a faca que ela segurava tão firmemente mirada em sua barriga. O sangue em seus pulsos banhava sua pele.

– Se aproxime mais e eu farei. – Ela disse com a voz falhada pelo choro.

Arqueei uma sobrancelha em tom de desafio. – Sou mais rápido que você.

– Então tente algo para ver o que acontece. – Ameaçou.

Sorri, ela se achava esperta...Coitadinha.

Ela caiu quando foi empurrada pelo vampiro e se encontrou desengonçadamente no chão.

Sorri alegremente e a segurei com força sem tentar machucá-la.

– Agora você é minha novamente. – sussurrei segurando seu queixo com força.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Achei que o Nathan Pov ficou uma merda em cima da outra, não tenho experiência com isso, mas prometo melhorar!

Obrigada por lerem a estória! E por favor não deixem de comentar!



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